Poemas Quem Sou Eu
Nem sei mais quem sou realmente... Nem para onde devo me direcionar
Sem esperança de mudanças ou crédulo no que faço para me reconhecer;
Sinto dores em sintomas que desvirtua a minha coragem...
Minha consciência me perturba como em um copo d’ água
Que transborda pela ânsia de suportar o melhor;
Às vezes quero gritar me livrar do que nem sei
Do sonho real... Talvez ou do que anseio;
Estou vivendo em partes desiguais
Não mais quero ser quem sou
Ou pensei em ser
Mais sim apenas
Viver e aprender
Ser um pouco melhor...
Evoluir para um dia entender
Que amar também é viver
E nada sou sem você;
ENCRUZILHADA
Da vida estou na encruzilhada.
Fico a me perguntar: quem sou?
- e vendo que o que sou é nada,
queria saber onde meu sonho ficou.
Como encontrá-lo?... Onde errei?
Será que escolhi a estrada errada?
De onde vim, o que sonhei, já nem sei!
- De não o saber, fico sozinha e calada.
Se pudesse ao menos atingir este lugar
onde a gente sonha ser muito feliz enfim,
na Pasárgada de Bandeira tentar chegar!
E dos meus sonhos fico triste a relembrar
vendo que a almejada felicidade existe sim,
- apenas não a colocamos onde deveria estar!
®Verluci Almeida
140606
Meu fardo pesa... eu sinto desânimo
E algo abstrato me sufoca tanto;
Quem sou... Um anônimo?
Às vezes creio que sou um sonho.
Não me pergunte o motivo disso!
Não sinta pena, não me acolha!
Tudo passa, tudo é omisso;
A vida corre e o tempo voa.
Por fim, lúcido e ausente
Recolho-me para o leito amigo.
Cansado e descontente,
Durmo, o meu sono ambíguo.
Você não me conhece,
não desconfia de quem sou,
e digo com toda propriedade,
também não faço a menor ideia.
A esplêndida cruzada para o futuro
Não afirma em suas entrelinhas quem sou
Promulgo as pérolas do meu desejo e o ritmo da minha carne...
A perspectiva luta com a melancolia
Entre o amor e o ódio dividido nas emoções
Entre momentos de filósofos e ira de bárbaros...
Em meus lábios consenti tristes beijos
Diante de uma fascinação doce e invencível.
As pálpebras cerradas promovem uma convulsão de imagens
É sempre uma agitação cheia de prelúdios, borboletas, flores e amores desencontrados...
Tais Martins
Orus
Te incluo em minhas rezas
Recluso em preces verso
Todo meu tom de quem sou som
Me levo
E agora que não virei Deus
e adoro contrario de qualquer desejo
Maligno-ro me
E a cada cerimônia
Que um poema cria
Faço me de um pequena oferenda
Compondo me em liturgias
Renascer,
não como
a fenix,
quem sou eu,
mas como eu mesma,
esse é o lema que
tento levar a cada dia.
Quem sou eu?
Parte do universo?
Parte do nada?
Mas, o que é o nada?
Como o nada existe?
Por que estou vivo?
Qual o sentido da vida?
Quem disse que estou vivo?
Por que sou submetido a tantas torturas?
Qual o sentido do eu?
Quem sabe eu ainda nem sei quem sou
Esperando um momento certo de acordar e não ter medo
de mais nada, correr o risco de me perder
nessa estrada,
viajar sem sono de madrugada.
Colar sua foto no meu coração
Ganhar a gerra com minha espada
Matando dentro de min um dragão!
Jovens cada vez mais apostam menos no amor
Flores não nascem sem cor
Espero que um dia me fale quem sou.
Quem sou "Eu"
2 de junho de 2014 às 22:46
Sou uma mistura de sons, credos e cores; um mundo de diversos sabores e delicias sensoriais.
Sou meu próprio acorde “acorde”, afinado em diversos tons...
Sinto-me, toco-me e desperto, aperto... Procurando pela música interna do meu pensamento.
Meu corpo é composto de magia e misticismo; histórias divertidas em passados remotos.
Átomo, matéria e luz...
Vivo dentro de um universo vivo, narrando meu presente e futuro... Verbo infinito, um ser vislumbrado pela beleza simples das coisas e apaixonado pelo seu ninho.
Partida e Chegada...
Um abraço sem hora marcada...
Sou a constante mudança, o barulho da revolução em sua mente, sou o encantamento trazido pelas forças do vento.
Sigo cantando, observando e criando...
Poeta de natureza, de origem pobre e ações transformadoras.
“Eu” muitas vezes sou “nós” a ruptura e quebra da quarta parede pelos excluídos... eu sou você, sou nós... “Tudo” junto e misturado “simples” como receita de bolo.
Cheiro da mãe e colo de pai...
Amor e paz!
Quem sou eu afinal?
Olhe no fundo dos meus olhos e vai perceber onde “Eu” habito de verdade.
Autoconhecimento
kadu Costa
Quem eu era no passado?
nem mesmo sei o que sou no presente.
Na verdade quem sou eu.
isso ja é demais
olhando para o espaço,
procusando saber quem eu era no passado,
isso ja é demais.Sou como voçê me vê passar,leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Sou para cada pessoa aquilo que ela acha que sou,
Nao nao vivo num mundo que nao merece nha lucidez.....
De saco cheio dessa vida mesmo... Mas quem sou eu pra reclamar!
Passarinho preso numa gaiola...
Mesmo a porta estando aberta não consegue voar
pois podaram suas asas...
Quem és tu ? quem sou eu?
Um caminhante com medo de se perder
Um ser imperfeito de carne, a quem chamam louco
Anda por caminhos sem bússola, sem mastro, sem mapa
Vive nos trilhos da vida , onde o caminhante
respira, ama, pensa, não foge, pára, reza,
respeita e não fala, fica em silêncio.
Sente o cheiro das frutas, das flores, da natureza,
atravessa oceanos, mares e quer ser feliz.!
Biografia
Quem sou eu?!
Não sei... será que alguém pode me responder?
Também não sei.
Eu pensava que não era ninguém, mas entendi que para mim eu sou um pouco de tudo, ah! sou sim;
Um pouco complicada, impaciente ou inconsequente;
Pensativa, curiosa ou teimosa;
Carinhosa, querida ou intrometida;
Vaidosa, não tão bonita, mas...Aparecida;
Não tão convencida, mas convencida de que amo a mim mesma;
Protegida pelo amor de Deus, cortejada pela família e querida pelas boas amizades;
Muitas vezes machucada ou rejeitada, isso já não importa, porque mesmo assim, reina a felicidade, pois outra como eu, com a minha essência não existe, isso sim eu sei; De muita fé eu sou, e um pouco de sabedoria, para poder falar, ouvir, pensar, reconhecer os próprios erros;
Sei... também não sou perfeita, cometo erros, sinto tristezas que me fazem chorar, mas também sinto alegrias que fazem viver, sonhos que me fazem sonhar, gosto de viver pois não tenho medo de morrer.
(15.04.1996)
QUEM SOU EU?
Quem sou eu?
Não sei quem sou.
Às vezes sou um,
Às vezes, sou outro.
E não raramente;
Não sou um nem outro.
Afinal, quem sou eu?
Ele tem ciúmes de mim
Amor furioso, de quem sou refém
Feito dependente de Sua misericórdia
Quando de repente eu não percebo as dores por causa da glória
Eu vejo então a beleza em Ti e o afeto que Sentes por mim
Então entendi que não será pelas minhas palavras que te convencerei de quem sou. Enganosas são, não as minhas palavras, as interpretações.
Alessandra Gonçalves
Gosto da loucura de ser quem sou,
Entardecer atrasado,
trânsito engarrafado,
E uma bela certeza de sorrir a dois.
A simplicidade rende bons sorrisos,
Desencadeia múltiplos sentidos,
Descarrega sensações
que a pouco era apenas pensamentos bons.
Nuca será, aquilo que em dúvida se planejou,
Timidez dando lugar ao sorriso,
conversa distante deixando o abraço agir
o beijo instigando o que na mente acabara de explodir.
Vontade, desejo, um segredo aberto
momento certo, reciprocidade elevada
Química, física e filosofia retorcida
mãos, nuca, sem vontade da despedida,
Apenas de querer ficar,
vontade de querer estar.
Evidenciando o que a pouco o frio pode proporcionar.
de ondulações e olhos fechados
o passado rendeu breves histórias
e o presente rendendo sorrisos a mil.
Olhar sedutor da pele macia,
Toque intenso arrepiando a fantasia
o gosto do beijo, mão no cabelo,
arranhando o desejo sendo toda minha.
Da partida a chegada, de mais uma madrugada
arrancando-me os suspiros,
corpos desconhecidos,
que aos poucos se revelam
e fazem dos caminhos tortos o farol
morrendo em intensidades
revivendo a insanidade
fazendo do verbo
a principal fonte de excitação.
Framboesa
Quando me perguntam quem sou eu.
Eu não respondo.
Não sei quem sou.
Sou apenas pedaço.
Que foi salvo pela sorte.
Ou quem sabe serei vida
Amparado pela morte.
Posso ser teu azar
Ou tua sorte.
Faça-me ser o que sou.
Serei o que queres que eu seja.
Posso ser amargura
Ou o doce da framboesa.
Posso correr pelo mundo
Com as rédeas do destino.
Posso ser homem formado e cruel
Ou um frágil e sensível menino.