Poemas que Falem de Destino ou de Vida
Nossa vida é construída por ciclos em espiral.
Já dizia o pregador: "Não há nada novo debaixo do Sol, o que foi, isso é o que há de ser".
Tudo se repete com diferentes níveis de conhecimento.
" Há tempo de derrubar e tempo de edificar".
Em outras palavras; tem fases que subimos pela escada da vida, em outras descemos. É um processo natural!
Para quem hoje está em baixo, já vem se aproximando o tempo de subir.
Com um coração humilde e ciente que; quem sobe desce, e quem desce um dia sobe.
Porque tudo isso também é vaidade!
Quando uma situação ruim acontecer na sua vida pessoal, profissional ou espiritual, ao invés de creditar este acontecimento ao seu destino, por que você não olha umpouco para trás e presta atenção em todos os seus atos?
Livro das virtudes para geração Z e Alpha.
Inventa-se e cria-se o que se pode..
Da Terra tudo se tira, se sufoca e se estoca.
Invadem o seio da mãe natureza,
virgem desguarnecida...
Eterno destino da água molhada...
Duas Rodas
Duas rodas é a liberdade da vida em seu rosto, sem tirar a vida do rosto de outrem.
Duas rodas é a alegria de fazer parte do percurso, sem tirar o percurso do destino de alguém.
Duas rodas é alguém com outro alguém sendo a alegria do percurso da vida de alguém, sem atrapalhar a vida de outro alguém.
Duas rodas, ahh duas rodas...
Edson Nosde
A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS INTERRUPTAS
Profª Lourdes Duarte
A vida é bem complicada. Mesmo que tentarmos levar a vida da maneira mais simples possível, é uma escolha difícil nos dias atuais. Tudo lá fora nos fascina de alguma forma.
Infelizmente ainda para muitos, só valemos consideravelmente pelo que temos e não pelo que somos. Tudo é muito difícil de entender ou talvez nós mesmo complicamos a vida que temos, achando que boa mesmo é a vida do outro.
Temos três escolhas: desistir, ceder ou dar o melhor de si para alcançar os nossos objetivos.
Cabe a nós fazermos escolhas certas e analisarmos bem qual o caminho que devemos seguir. errando ou acertando, tudo dependerá das nossas escolhas.
Cada um de nós estamos sujeitos a uma sucessão ininterrupta de escolhas. Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e automáticas, até as mais complexas. O
resultado dessas decisões cedo ou tarde aparece nas nossas vidas! Com vitórias ou fracassos. E quanto mais vivemos mais nos tornamos conscientes disso.
Muitas vezes de forma cruel a vida nos ensina. Não culpemos o destino ou até mesmo Deus por não sermos felizes como desejaríamos ser. Analisemos as nossas escolhas e o que temos hoje. Quem sabe aprendamos a dar mais valor a vida ,ao que temos e a nós mesmos.
PÂNTANO DA VIDA
Autora: Prof Lourdes Duarte
A beira do pântano da vida
E na obscura forma humana,
Entrelaçamos as mãos trêmulas
Na esperança de encontrar as almas gêmeas.
A realidade humana é de uma esfera opaca
Uma incógnita que só Deus desvenda...
Permitindo com que um e outro se encontre
Para alegria e sofrimento ou se amar eternamente.
No pântano da vida encontramos o sol que brilha
O vento que é o sopro do criador.
Corações pulsantes como os campos e vinhedos
Ou a palpitação leve e livre dos trigais.
Somente a Arte, esculpindo a alma humana,
Destruindo a sensação de perda oriunda das decepções
A luz mais uma vez se acende lá no horizonte,
Os dias tornam-se mais belos e felizes.
Seguimos adiante o traçado do destino
Corações sedentos de amor,
A beira do Pântano da vida...
Mas a Sombra de Deus!
Nada como acordar
e se embebedar
em uma nova paixão.
A vida é muito curta,
e olhar para frente
é a melhor solução.
O que tens feito da tua vida,
Pois só a uma dispõe,
E no futuro eterno,
Diante de tantos sermões,
Onde descansará tua alma,
Em qual das duas mansões?
E eu desejo...que em tudo que você por a mão dê certo, fique, transforme-se naquilo que você mais almeja, que seja positivo, que tenha a cor da tua alma, que tenha a luz do teu espírito, que tenha a força do teu querer.
Flávia Abib
No palco da vida, breve jornada,
Cada alma dança, uma balada.
Efêmero é o tempo que aqui se tem,
Mas na essência da existência, há um além.
Não são anos que contam a história,
É a intensidade que traz à memória.
Na dança efêmera do respirar,
Encontramos razões para amar.
Não importa o relógio que tic-taca,
Mas sim a alegria que em nós se destaca.
Cada batida do coração, um compasso,
A vida, um poema que escrevemos em abraços.
Morreremos todos, destino comum,
Mas como vivemos é o nosso cartum.
No caderno do tempo, o que gravamos,
São os sorrisos, os amores que deixamos.
Que a melodia da vida seja intensa,
Que o amor seja a essência.
Na efemeridade do nosso viver,
A beleza está em aprender a florescer.
Quanto tempo passara ali, entre idas e vindas de pessoas aguardando o momento de partir, ruminando pensamentos do que se foi e do que há de vir.
Envolta numa maré de rostos esperançosos, entristecidos, cansados... A rotina nos alcança todos os dias.
Encontramos durante as horas, porém, pequenas doses de alegria, motivação e encanto que tornam a batalha diária menos exaustiva. Que bom!
Esses pequenos momentos entre o embarque e desembarque, até durante a jornada, não são desperdiçados
Tudo pode acontecer, assim como o seu oposto é verdadeiro. Todo tempo é momento de reconhecer a vida.
Seja grato pelas pessoas que já passaram pela sua vida quanto pelas quais ainda virão.
Seja ciente, algumas pessoas vêm para fazer parte da sua história, mas não do seu destino.
A meta é clara: liberta-se seja livre, ama-se, ame o próximo, conhecesse e conheça novas tribos.
Reivindique o seu direito de esculpir o seu próprio caminho, aprendendo a explorar o mundo ao seu redor.
O trajeto pode trazer uma sensação de novo e de enriquecimento para a sua vida, e quem sabe o que pode descobrir pelo caminho.
A vida tem muitas trilhas
que temos que percorrer...
é como andar no escuro
sem saber o que vai haver.
Se pisar em um espinho,
mantenha o seu caminho
até a sorte aparecer!
Essa vida é uma viagem
Num avião de passageiros
É um passeio de navio
É o zarpar de um cruzeiro
É um carro na estrada
Numa rota já traçada
Com um destino certeiro
Nas estradas da vida, muitas encruzilhadas se faz obstáculos,
pois em meio a tantos caminhos percorridos, a placa de aviso...
logo da indícios de que nem tudo está errado!
ALMA INQUIETA
Quem o cerrado dirá à alma inquieta no vazio?
De tortos em tortos galhos queixas soltas no ar
De estrelas em estrelas o pensamento a voar
Num calafrio, recolhido e só, eu, aqui sombrio...
Ergo os sonhos do chão seco, do pó a jorrar
Jorro angústias murchas do peito sem feitio
Cheio de desagrado, de pecado. E mal gentio
Que saudade doída! - Recordação sem paladar.
Pra purificar a sensação, um coração piegas
Livre da ingratidão, livre da trava indiferença
Onde, em perpétua quimera, devaneio cativo
Não posso então ter na ilusão as tais regras
E tão pouco nas lembranças cética crença
Amor e esperança vivem no cárcere que vivo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
SONETO EM MARCHA
O tempo lá se vai, em debandada
Por um tropel veloz e, tão diverso
Os segundos no minuto submerso
E a hora em tanta década passada
E no que parece um conto de fada
O destino, tão acirrado e perverso
Com o seu bronco verso e reverso
Avança... com a inexorável jornada
Sobra a saudade, de um momento
Aquele que é o hercúleo ao poeta
A quimera, lembrança, o contento
Mas dentre tantas, varia é a meta
No amor, e o amor um juramento
Versando vida, e o saber profeta...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 03, de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
NO TEMPO
Sou o eu que marcha, que andeja
Princípio, sou fim, poesia agarrida
Levo o plural: a tristura e a peleja
As vaidades, e os alardes da vida
O tempo passa, repassa, ou seja
Corre, e nesta ventura, a medida
Pra cada hora: a fé, assim esteja
Os anos no muito na sua torcida
Vou levando acertos e os danos
Vou levando o tudo e o instante
O amanhã a extensão dos anos
Ninguém pode evitar o talvez
Assim, que tudo seja vibrante
E o amor, o primordial da vez!!!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
LITERATO
Como quisesse erudito ser, poetando
As brancas paginas da imaginação
As quimeras, vestidas de inspiração
Inventaram asas e partiram voando
Forasteiros rumos, dores, nefando
Cores e sabores, o amor e a paixão
Choros, risos, escoados do coração
Criando, o tempo vário ortografando
Estranhos os nomeio da serventia
Os desígnios com os seus caminhos
Compungido, vi que distinto é o dia
Assim, por longo tempo fui perdido
Nos versos nem sempre os carinhos
A poesia, da vida, nem tudo é vivido!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25/08/2019, 05'55"
Cerrado goiano
Olavibilaquiando