Poemas que Falem de Destino ou de Vida

Cerca de 1855 poemas que Falem de Destino ou de Vida

[dia qualquer]

Um dia,
sei lá,
na vida.
te encontro num bar,
sei lá,
pra conversar.
sei lá
o que se passa.
sei lá
onde iria dar

Inserida por carlos_lopes_4

Eu sigo.
pra onde vou?
qualquer acidente
tente
de repente é só estrada

Inserida por carlos_lopes_4

[Vales do silêncio]

nos vales do silêncio há um rio que corre - o rio sempre seguem seu curso. Sem barulho ou ruído, um ensurdecedor caminho a percorrer. nos vales do silêncio, muitas coisas são ditas sem palavras.Gritos internos. Dores pra alma.nos vales do silêncio ouve-se gritos

Inserida por carlos_lopes_4

quando vejo o tempo passar
quando o tempo passa e não vejo
e quando tento a todo o tempo
e quando suga, arde, inunda
vai e vens da vida
que o tempo anuncia em seu tempo

Inserida por carlos_lopes_4

Que eu tenha sabedoria capaz de descobrir quem sou, onde hoje estou, qual caminho devo andar e onde quero chegar.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

Viajante
Eu nem sei o que seria
Se acaso fosse diferente
O meu passado dia-a-dia
Com aura de viajante
Rebelde e determinado
A conhecer cada lado.

Quando é preciso
Uma ponte se constrói
Seja do agora ao paraíso
Ou do vilão ao herói.

Falar é tão fácil
Discutir a teoria também
Há de ser forte e dócil
Para ir mais além.

A vida ensina todo tempo
Basta aquele melhor olhar
Até mesmo um contratempo
Tem algo a revelar
Assim fui descobrindo
Depois de atravessar...

Romper as fronteiras,
Esquecer alguns limites
Faz com que a gente
Veja novos horizontes
Repletos de outras verdades
E consequentes possibilidades.

Eu seguirei como os viajantes
Enquanto houverem caminhos restantes

Inserida por GabrieldaLuz

NO TEMPO

Sou o eu que marcha, que andeja
Princípio, sou fim, poesia agarrida
Levo o plural: a tristura e a peleja
As vaidades, e os alardes da vida

O tempo passa, repassa, ou seja
Corre, e nesta ventura, a medida
Pra cada hora: a fé, assim esteja
Os anos no muito na sua torcida

Vou levando acertos e os danos
Vou levando o tudo e o instante
O amanhã a extensão dos anos

Ninguém pode evitar o talvez
Assim, que tudo seja vibrante
E o amor, o primordial da vez!!!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Ela é a galáxia na terra.
É mais bela
Do que a Galáxia do Girassol.
Ela tem seu próprio brilho,
É aquele que carregas contigo no sorriso.
Ela é grande demais para ser só uma pessoa.
É daquelas que carregas gentileza
Por onde quer que passe.
Ela é o sol na vida das pessoas.
Ela é o destino que qualquer perdido
Deveria esbarrar um dia.
Ela desperta interesse infinito.
Ela é Fromer,
Galáxia Allice Fromer.

Inserida por ShandyCrispim

Estou a pensar, o que da vida esperar
Que o amor surja com a paixão
Que eu seja tomado pela emoção
E que ainda assim tenha razão

Espero o melhor amor chegar
E meu coração mais forte baterá
Que eu só tenha o trabalho de amar
Aquele que acredito que o destino trará

É, esse desejo é mais um devaneio
Deixar o trabalho para a vida é ilusão
Esperar chegar a pessoa certa será em vão

Aquele que anseia pelo amor pronto
Até se dar conta viverá na solidão
Perdido em sua rasa imensidão

Inserida por erickpaixao

Suas prioridades revelam seu coração.
Seu coração diz onde está seu tesouro.
Seu tesouro declara quem te governa.

Inserida por RogersEstevam

Agora que está em minha vida

As escolhas que tomamos definem nosso futuro,
Nossos objetivos ditam o caminho a ser seguido,
Não se deve fechar os olhos e correr no escuro,
Trace um rumo e siga firme no trajeto escolhido.

Foi exatamente isso que vc me mostrou,
E é nisso que agora acredito,
Meu coração já te aceitou,
Penso que no destino já estava escrito.

Que você seria minha,
E eu seria seu,
Vou te tratar como uma rainha,
Será um prazer só meu.

Você terá comigo tudo o que sempre mereceu.
Aquilo que de todos os anteriores nunca conheceu.
Aquilo que a vida a lhe proporcionar esqueceu.
Um amor que acolhe seu sofrido coração ao meu.

Inserida por Roberto_Galindo

O Recomeço De Um Novo Término

Porque é sempre assim,
Já perdi tanto nessa vida,
Quem eu amo se afasta de mim,
Só pode ser essa a minha sina.

Ficar pra sempre sozinho,
Achar que tenho alguma chance,
Deixar de ser um grãozinho,
Nesse vasto mundo abundante.

Mas é mesmo culpa minha,
Por alguma expectativa criar,
Quanto mais esperanças eu tinha,
De mais alto eu viria a despencar.

Mas cego de paixão eu pulei,
Entrar de cabeça é como dizem,
Do mais alto morro me joguei,
Queria que todos me vissem.

Foi tão real, foi tão intenso,
Estava tudo se curando,
Ao amor eu estava propenso,
Era uma festa que eu estava celebrando.

Mas ai a vida fez sua jogada,
Foi rápida e certeira,
Mostrou que era ela quem mandava,
Recebi então uma rasteira.

Sozinho novamente fiquei,
Sem rumo, no escuro,
Se afastou aquela que amei,
Perdi pra sempre o meu futuro.

Inserida por Roberto_Galindo

Dos Medos

Meus medos me dão medo
Me dão vontade de chorar
Remetem medo no enredo
Põe temor no meu olhar
Os medos me apontam o dedo
Me acusam sem se explicar
Os medos do medo fazem arremedo
Deixando a ousadia se calar
Os medos criam muros, segredos
Engaiolando a valentia no lugar
Os medos nos põem em degredos
E nós acovardam na hora de amar
Tenho medo dos meus medos

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27/1/2015, 16'10"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

gangorra

a vida é
um vai e vem [ ... ]
habitue-se

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

pena

o bom é que seja leve,
se não poder ser, releve...
e em nossa vida seja breve.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

bula

a vida não tem ponteiro
marcando o andamento
nem letreiro,
guiando o sentimento

divirta-se!
tudo é momento!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Bagagem

Não sei quantos chãos tenho
Cada instante um sob os pés
Continuamente não me retenho
Nunca me achei, sempre revés
De tanto ser, só sou um lenho
Em borralho de alma, ao invés
De só vê que ruim é ser inhenho
Vejo o que sinto não é o que és
Uma vontade de ter empenho

Atento a cada tal lugarejo
Me torno eles e não a mim
Metamorfoseado no desejo
Sou eu, outro, neste jardim
E assim tão distinto cenário
O meu ser piorra sem fim
Diversos, só e questionário
Julguei o que sinto, enfim
Os chãos são o meu plenário

Deles levo um bocado, deixo
Um bocado, enfim, vou indo
Pois o que segue não queixo
Nem prevendo, nem provindo
Vou assistindo à passagem
Nesta de chegando e partindo
Vou lendo, escrevendo a paragem
Sem rever o conteúdo advindo
Em cada estória faço a bagagem

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Inspiração

Uso a poesia para falar de meus silêncios
Para a magia das palavras ter companhia
Em cada rima o hospício de meus suplícios
Assim, falo e ouço, escrevo o real e fantasia
Dou importância na simplicidade do fictício
Vivendo na levitação da imaginação, do só
Que possa vir e me trazer algum auspício
Assim, somos fadados, na matéria e no pó
Tudo na sorte com os seus diversos vestígios
E nos desperdícios das palavras dou um nó
Me perco no desenrolar de cada emoção
Pois cada trova no meu poetar é um cipó
Onde eu gangorro solitário na inspiração

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

TUDO MUDA (soneto)

Muda tudo, o tempo passa, quereres mudam
O ser mutante, metamorfosea a confiança
Virtudes, vontades compostas de vil dança
Tudo é variante, que as virtudes nos acudam

Nas novidades, sempre se tem esperança
Continuamente o moderno nos saúdam
A felicidade, se tiver, sempre nos ajudam
Pois, do danoso, pouco é a lembrança

Os desejos são de transparente manto
Nos cobrem de prazer e de bonança
Que comuta n'alma em choro e canto

E, no alterar-se o ter é ser abastança
Que se convertem em mor espanto
Se, não para o "ás", evite a mudança

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SORTE (soneto)

Na minha má sorte, a boa é pendente
Eu nunca inferi por que. Não entendia
Nos prados do fado estava ausente
Indaguei a vida por que era. Não sabia

Na quimera do meu dia, fui inocente
De uma tal timidez íntima e correntia
Que o passar do tempo foi em frente
E as venturas pouco tiveram cortesia

E assim, o sonho se fez bem distante
O vario momento me foi um instante
E por eles pouco soube dessuar valor

Sinto, sem, no entanto, ser dissonante
Que se fiquei ou se eu passei avante
O importante é que fui e serei amor...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol