Poemas que Falam sobre Ilusão
Quadro
Construímos a ordem da mesa,
a folhagem da ilusão,
um festim de luzes e sombras,
a aparência da viagem na imobilidade.
Esticamos um branco campo
para que nele esplendam
as reverberações do pensamento
em torno do ícone nascente.
Então soltamos nossos cachorros,
incitamos a caçada,
a imagem sereníssima, virtual,
cai desgarrada.
Ilusão...
Doces ilusões...
Esperanças?
Talvez....
O erro de acreditar preencher
Quando nem ao menos se cabe
O que só amor, platônico, da sentido
Ciúmes desmedidos
Por alguém que nunca se teve
Errôneo...
Ilusão talvez...
Por esperanças cruas...
E ainda tuas.
VOCÊ
Olhem estes olhos
Cosmos da ilusão.
Vejam, estes olhos,
Encanta o coração.
Raio da manhã,
Estrela no luar.
O gosta do avelã,
Como sabe ama.
Quando aproximas
Ascende o frescor
A tudo extasias
Com o teu calor.
Nos poemas que fiz,
Tanto declamei
Apenas o que quis
No peito aguentei:
Este poema puro,
A beleza enaltece
Leve, limpo e mudo,
Um poema ao meu amor
Um coração dividido pelo amor, fantasia. Um olhar é composto de brilho e ilusão? Talvez!
O desejo é um segredo cheio de cobiças.
Sonhar é parte da história, o tempo passar, o espelho continua a refletir o que não é verdade, beleza de fatos! Uma foto armazena nosso passado nos deixando um presente sombrio inacreditável, mas em verdades beleza rara. A beleza é ouro, tributo rodeado de lobos gananciosos, a beleza é algo sufocante para os invejosos
Mas divino aos olhos do pai.
Era truque
Caí no truque da ilusão
Nem dei por conta que a capa
De propósito, cobria o ilusionista
Para confundir o espetáculo
Da platéia ao palco
Da confiança ao engano
Do que via,agora sendo visto
Do conforto da cadeira
Ao vexatório de um palco
Deu errado
Vaias...
O que o ilusionista fez?
Fui mero alvo
Na fumaça de meias verdades
Envolvi às cegas
Quando completamente crente de sua presença
A fumaça evapora
O corpo gira, buscando olhos abertos...
No inacreditável, um vapor que desce à mente
Revirando sombras em vultos
No coração, poeira de passos marcados
Dissolvendo-se pelo vento que sopra
Na descoordenada confusão
A fatal fumaça que cobria o ilusionista era farsa
Com um único intuito:
Fazer, de um espectador, palco de uma ilusão
Que devasta...
Márcia G de Oliveira
Quando perço a confiança
Não me venha com replay
Insistir deixo como uma ilusão na sua mente
Isso virá uma mero passado e faço o futuro na partir do presente
Poeta pensador.
Como Poeta brasileiro...
E Acoplado com a ilusão...
Fiz na minha poesia...
Um gabarito bem pensado...
Rara é a trama...
E dei a ela...
O dom da automatização...
As marchas fui trocando com a manopla da minha imaginação...
Promovi então...
A rasura que recomendei...
Dando luz em algumas fotos...
O perfil ficou relevante...
Recusei pinturas...
Recusei maquiagens...
Tinham cremes...
E aperfeiçoei com a modelagem
Entre meus poemas...
Muitos tiveram Erros e Acertos...
Levantei então a cabeça...
Superando a força do fracasso...
De repente....
Entre eu e o poema...
Tivemos um relacionamento sério...
Mas ao mesmo tempo...
Super abusivo....
E como mero poeta pensador...
Fica aqui esse tema...
Na trama automatizada....
Do gabarito que pensei...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Em busca da Paz
Uma viagem...
La fui eu...
Em um Cruzeiro da ilusão...
Passei pelo litoral...
Pacífico e o mar vermelho...
No Rio Nilo na África quase morri de medo...
Rio Paraguai...
Rio Paraná e Araguaia...
Pelo Tietê...
Passei por cima e caí na Marginal...
Troquei de navio...
E reiniciei pelo Atlântico...
Cheguei no oceano Indico...
E nadei no mediterrâneo....
Dei meia volta...
Entrei no Rio Amazonas...
Rio Solimões...
Rio negro e adjacências...
Afluentes de águas turbolentas se misturavam junto as minhas lagrimas...
Velejei tanto...
Que consegui passar por onde desejei...
Por Ilhas tenebrosoas ia me ancorando...
Aos poucos...
Ia me despedindo de cada porto da vida...
Fui deixando perfumes e poesias...
E Nas escritas deixadas por mim...
Cada verso tinha uma flor...
E cada poesia tinha uma fragrância..
Queria eu...
Apenas deixar um odor pelo Ar...
Para quando alguém passar...
Saber que o Poeta navegador...
A procura da paz viajou...
As palavras eram as chuvas...
Cada letra grafada...
Ia pingando nas águas..
Mesmo sabendo que cada poema meu...
Poderia se extinguir afogando nas altas ondas...
Agora...
Estou aqui...
Em algum porto da vida....
Ancorado e ansioso....
Distribuindo poesias perfumadas....
Quem sabe...
A qualquer momento...
Alguém sente o cheiro dessa arte...
E chegue até mim....
Para que eu possa....
Entregar em mãos toda minha biografia...
E distribuir uma a uma...
Da tal prometida Paz...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Fui do outono a primavera uma doce ilusão.
2 estações.
Múltiplas incertezas.
Não sei ao certo se fui luz ou se fui sombra.
Sobretudo, eu fui verdade.
Sem fazer sentido, eu senti.
Sem permissão, me permiti sair.
Toda dor
Toda ilusão
Toda mágoa
Toda paixão
Toda tristeza
Toda frustração
São brincadeiras
Criadas pelo coração.
Acreditar, uma ilusão?
Estou soterrado
Em meio aos pensamentos
De ser ou não ser
A expressão de um sentimento
Uma voz sem palavras
Jogadas ao vento sem direção
Ditas para qualquer um
Que não valoriza o coração
Um perfil escanteado
Alguém sem importância
Uma paixão de momento
Algo sem substância
Palavras não valem nada
O silêncio ecoa no final
Como encontrar o amor?
Nesse mundo virtual
Será que existe verdade
Nesta rede de mentiras
De quem diz ser o que não é
Causa-me tantas intrigas
Acreditar talvez seja uma ilusão
Criada por quem deseja acreditar
Que existe alguém real neste mundo
Que vale a pena de se amar.
Amor não enxiste
Amor e uma farsa
Uma ilusão que dizem que enxiste no coração.
Porém não sabem que e tudo uma imaginação que isso tudo se passa de uma paixão,. Que e do meio da solidão que enxiste uma atração.
Coração ele pensa? Pra dizer eu amo de coração! Com oq você pensa e tudo sem noção esse negócio de amar de coração isso não enxiste não. LPG
LUCAS PONTES GOMES⌚🍃
ILUSÃO
Quando nova, acreditava em príncipes
Depois que cresci vi que não existe,
Se já existiu? Não sei.
Quando eu acreditei, me decepcionei,
Na inocência com os olhos vendados,
A gente se entrega a essa ilusão,
Achando tudo perfeito, mas o fim é só decepção.
Com um olhar apaixonante faz declaração,
Com a intenção de ser feliz, a gente entrega o coração.
Com um futuro não tão distante, a descoberta vem,
Que nunca foi amor, só atração tem.
Não quero um passa tempo, ser usada por alguém,
O meu pai me chama de princesa, casar com sapo não me convém.
No meu ramo.
No meu ramo...
A ilusão predomina...
Vou me deslizando como se estivesse brincando como criança...
Entre as rimas..
Sou alérgico á certas proteínas...
Entre os arbustos...
Sou de beber água de coco e ralo sem mastigar...
Entre o verão e o inverno...
Sou acessível em todos os sentidos...
Como onça na mata...
Ela segue na virgem densa selva intocada....
Entre as árvores...
Sou a copa de um jequitibá...
Caule e raiz....
Numa rara métrica sentida...
Onde a poesia se funde com o poema...
Palavras que vem...
Vocabulário eficaz...
Erro até demais...
Porque perfeito eu não sou...
Mas tento dar a perfeição...
Sem esconder o sentido que faz...
Na sugestão...
Aceito sim....
Porque não...?
Guardo comigo...
Um abrigo debaixo de uma rocha...
Onde a janela tem uma dimensão que não se mede...
Dela eu vejo...
Tanto o nascer e o por do Sol....
Essa planta que há em mim...
Ela só sabe crescer...
Derivada de uma semente...
Pura e sem contaminações...
No trêmulo do meu pensamento...
Ele sacode até derramar....
Parece até que é uma peneira...
Filtrando e separando...
O que vem em mim...
Ao filtrar o melhor das milhas ilusões...
Algo me completa e me satisfaz...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Rara ilusão.
Minha inspiração...
Doce beleza de uma rara ilusão..
Vou beijar o solo...
Vou abraçar o Ar....
Vou me afogar no mar...
Vou andar nas salinas....
Vou ultrapassar as fronteiras....
Vestindo uma imaginação sem fim...
Misterioso é esse meu pensamento....
Infinita é a distância...
Entre a terra e as estrelas....
O azul celestial....
Uma realeza que me seduz....
Fascinante é viver...
Ofegante é sentir....
O Sol que me reluz se expande....
A chuva que cai me atordoa....
Orvalho nas folhas....
De uma madrugada que não eram garoas....
Majestosa terra...
Fértil e rebelde...
Oh mar...
Como és imenso...
Rios doces esverdeados...
Rios doces escuros...
Propósito único...
Sobem a vapor...
E descem com temor..
Bate no solo que fura...
Cria correntezas que rasgam a terra...
Fenômeno...
Natural...
Sem igual...
Não há quem faça...
Uma cópia...
Assim...
Tão genial...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Vida, meu chão
Assoalho meu, brilhante
Preciso de ilusão por onde eu piso
Energia renovada
Excetuada essa alegria
Escondida atrás das cortinas do tempo
Termina que resulta em nada
É só pura realidade
É preciso ter coragem
Pra atirar tantos duendes à lareira
E enxergar que atravessou a vida inteira
Pisando sobre um chão feito de estrelas
Iguais àquelas lá do céu
Eram tudo, a vida inteira, folhas
E tempos e ventos e telhados
Velhas telhas
Nada que nos faça diferentes, nem melhores
Que as folhas e as abelhas
O chão de estrelas
Tinha o mesmo formato das calhas
Por onde escoa a chuva, que carrega as folhas
Parecia ser bonito
Parecia haver escolhas
Parecia até ser boa
Mas estava desde sempre tudo escrito
Era tudo uma ilusão sem chão que se cumpria à toa e bem
Iludir-nos
Era a parte que nos cabia.
Edson Ricardo Paiva.
"Estava desde sempre tudo escrito
era tudo uma ilusão sem chão que se cumpria à toa e bem
Iludir-nos
era a parte que nos cabia. "
Edson Ricardo Paiva.
Te amo;
Sim, te amo;
Talvez isto seja apenas uma ilusão;
Se for uma ilusão, que seja;
A realidade é que eu sei disso;
Sou realista;
Sou realista;
Deixe tomar meu coração;
Deixe acabar comigo
Sugue meu aroma;
Fortaleça, ou acabe com o que resta;
É a verdade total;
Venha, venha, venha comigo.