Poemas que Falam sobre Ilusão
Pensamento do dia 17/04/2017
Já não tenho mais duvidas que o medo seja uma ilusão que eu mesmo crio.
ILUSÃO MOMENTÂNEA
A noite acabou....
Ressaca, ressaca de cachaça
foi o que ficou na lembrança
do nosso amor.
Agora, com a casa vazia...
e na sensação de liberdade,
a solidão abraçou o tempo
e ébrio... Eu me enterro
no sol dos meus sentimentos.
Antonio Montes
Uma grande ilusão
Foi esse nosso amor
E aquele adeus inexistente
Causou uma grande dor
Você querendo curtição
Eu querendo te amar
Você era como um passarinho
Ficou, mas precisava voar
Você se foi
E contigo levou meu coração
Pensava que era paixão
Mas era sonho, pura ilusão
Voe meu passarinho
Foi pra longe e me deixou
Que tu encontre um novo ninho
E me deixe aqui com minha dor
O AMOR COM VOCÊ
O amor por viver
Num sentir de ilusão
Tudo é triste
O amor sem sofrer
Num sentimento profundo
É o que tanto busquei
Com você
Nesse mundo.
Meu amor, que esta paz
Não nos deixe mais
E que nos possa querer
Para sempre assim
Sem solidão pra viver
O amor, dentro de mim
Com você.
Ilusão abusiva!
O amor que eu sentia
era forte e eu não sabia
que um dia me traria tanta
desilusão. Más enfim eu
reconheço que não mereço
tanta humilhação.
Um amor tão bandido
que não é correspondido
coberto de ilusão. Eu uma
garota tão ingênua e pequena
nesse mundo grandão.
Não sei más o que fazer
tento esquecer, e logo me
vejo pensando em você.
Em frases te descrevo,
más não chega á ser
um terço o que sinto
por você.
DO POETA (soneto)
Do poeta o encanto aproxima manso
Cochicha suspiros na ádvena ilusão
Mergulha no ventre frágil do coração
Lastrando a inventiva num balanço
Do senso transbordam pulsátil rojão
Rematando a inspiração num lanço
Dando à alma asas e um remanso
Para com as mãos tocar a emoção
Torna à alma, e volta a navegar
Adentra com as formas de amar
Solitário, nos portais da criação
No silêncio, põe a vida a balançar
Balança com a vida a silenciar
E tem vida, na vida com paixão...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano
De ilusão.........
Melhor é calar, deixar as coisas como estão.
Pouco importa as saudades, as coisas sem razão.
Usando a sinceridade, é bom ter guardado um amor
dentro do coração.
Mesmo que nada venha a acontecer,que esse sentimento
permaneça.
Melhor saber que temos o coração pelo amor ocupado.
Assim passamos a vida amando esse alguém, é bom ter
um sentimento nobre, dentro de nós guardado.
Forte pulsa o coração, alegre por esse alguém, que nunca,
venha a ficar ao seu lado.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Lumiar
Já vaguei em desertos
Mergulhei em lugares
inquietos
Vivi a ilusão de um
amor incerto
Já anoiteci e
amanheci sem ver
a beleza das flores
O luar das primaveras
Num divagar de lágrimas e dores
Já passei dias escuros dentro de mim
aprisionada
abandonada
amargurada
desamparada...
Hoje...
Hoje não!
Sinto o lumiar dos meus olhos
Respiro os girassóis dos meus sonhos
Beijo meu amanhecer
Abro as portas do meu bem querer!
Aprendi...
Libertei-me de me esquecer
E vivo em prol da calmaria
da poesia e
da minha vida alvorecer .
As vezes me pego lembrando de tudo o que você me disse e penso, será que era tudo ilusão que eu nunca deveria ter acreditado? ou, será que era realmente verdade e algo de ruim estragou tudo?
As vezes me sinto bem por ter vivido tudo isso.As vezes me sinto uma boba por ter me deixado enganar por tudo isso.
Se queria por que na lutou, haaaa já sei por que talvez não fosse importante pra você, e eu estava certa a todo tempo.
Como fui boba
Não acredito que cheguei tão perto.
Não acredito que te perdi.
Não acredito que foi tudo ilusão.
Não acredito que enganei meu coração.
Você me deixa assim sem razão,
brincou comigo e a minha emoção.
Não acredito que já se esqueceu de mim.
ilusão !!!!!!!!!!!
Perplexo...
Enganado...
Sou apenas mais um na sua agenda...
Aquele que diria sou teu amor eterno, hoje diz valeu a pena...
Você dizia que seria teu amor...
Houve um engano descobri que não resta nada alem da dor...
Dizia você sempre, era eu o teu coração...
Hoje sou apenas um pano de chão...
Seria eu o outro enganado...
Aquele amor fantasiado de alegria, por sua vida e a minha fui esmagado...
Verdade e mentiras...
Mentirá ao dizer te amo, verdade eu digo amo te tanto, e faria mil vezes mais...
Amor louco...
Durou tempo o suficiente para me recolher e pensar eu fui tão pouco...
Pouco foi meu tempo...
Mas meu amor por você é diferente não tem esse tempo...
É o tempo que dura eternizado...
Fiel meu amor serei eu o teu amado...
Perdoa te a si mesmo...
Mau ou mal fez a mim, mas a você eu amei e amaria assim mesmo...
Perdoei e perdoarei...
Você não sabe o que fez e não saberia o que faria...
Declarado...
Hoje fui roubado...
Leva me...
Refém, o meu coração é a sua única lembrança, pegue me...
Amo e amarei...
Não importa o que fez, não irei sofrer por que os melhores momentos eu lembrarei...
Assim és tu, deixou-me sofrer a pior dor...
Meu verdadeiro amor faz eu dizer dor essa que sinto é por amor...
havia eu pensado...
Seria eu o amor de alguém, hoje não sou mais de ninguém...
Errei novamente...
Erraria novamente...
O coração, o meu, não tem mais espaço. Agora eu não amarei tão cedo...
Procuro alguém que me ame. tenho medo novamente, esse é meu segredo, use abuse e jogue fora o meu amor, mas não me faça sentir mais essa dor...
ILUSÃO E CAPIM
Celso Corrêa de Freitas
Ele era sim uma grande esperança
De um País bem assim
Onde todos iguais
Viveriam felizes em fim!
Agora está muito claro para nós
O papel dele na matilha
Que se tornou maior com aqueles
Que se juntaram a quadrilha
Virou então um fato
Que o tempo consagrou
Todos roubaram como roubaram Um bando de picaretas
Vestindo a máscara da mutreta
Que do País se apropriou.
Roubaram, como roubaram
E esta roubalheira
O fim de cada um determinou.
Fim da era da mortadela
Dentro do pão e cinquentim
Encabestrando parte do povo
Com ilusão e capim
Mas acabou a rapina
Agora nós vamos ver
Todos entrando em cana
Vamos lá Brasil
Vamos ver o fim
Desses sacanas.
MELANCÓLICA
(A Poeta de Rio Claro)
Rogas!... aos fantasmas que eleva à vida
Da sua ilusão! E entorpeces as magias
Do medo, que aos versos fazias
Indagando, gélida, de alma que não lida!
Pelos teus prazeres! De voz entorpecida
Nas trevas, que outrora, às melancolias
Postou o teu corpo, vil, que não lias
Dentre os teus mistérios, flor ensandecida!
Rogas!... ao teu Deus, o seu engano de dor
Sem lágrimas... no saber exaltar
Os teus passos, presos, sem tanto amor!
E rústica, cantas os teus sons em desfalecer
O seu temor, descrendo, seu vozear
Nas verdades, e nas crenças do teu viver!
Viagem da solidão!
A viagem de um Sonho...
Nada mais é que uma ilusão...
Vaga e remota... viagem no coração...
Quando. Alma chora a decepção...
Sonhar e viajar no tempo da solidão...
Funjindo do sonhos das desilusão...
Real convicta na esperança de encontrar uma paixão... Não deixe essa viagem corroer seu coração...
Na volta da viagem cuide das ilusões...Que acaba machucando e destruindo o sonho...
Viagem na segurança do paixão sem ferir o coração... Leve a partida da alma segura...
O vazio que fica e mais forte que um furação...
A nossa inspiração é a vida
Não vivemos de sonhos
Tentamos cumprir nossa lida
Não é de ilusão
Que vivemos a vida
A vida nos inspira
A vida deve ser cumprida
Com muito esmero
Mesmo na batalha destemida
Já apanhamos dela
As dificuldades se repetem
Apesar de tudo
Alegrias no semblante se refletem
Somos melhores ou piores
Depende de nossa recepção
Da reação às pancadas
E às dores que mexem nosso coração
Ilusão
Pensei que entendesse a relação
Banho, cama, chão, pura atração
Pensei que estava satisfeita
Você plantou sua colheita
O que você quer,
Eu não quero te dar
Muito esforço requer
Não sei te aturar
Por favor, compreenda
Minha vida cuido eu
Por obséquio, entenda
Meu corpo não é seu
Existe algum encanto
Mas não o da paixão
Não sou nenhum santo
Sou apenas uma ilusão
Meias,
Meias verdades,
Meias vontades,
Meias saudades,
Viver pela metade é ilusão
Tire suas meias
Ponha o pé no chão
Élcio José Martins
A ILUSÃO DOS SONHOS
Na madrugada
Despertei pra vida
No novo amanhecer
Um novo nascer
A alvorada
Canta entusiasmada
Na manhã com certa manha
Entrego-me à façanha.
Ao meio dia da vida
Sem receio e atrevida
Embaralha nas cartas da incerteza
Cheiros e sabores relembra a mesa
À tarde o cansaço
Na rédea do baião
Na fita com laço doce
Embrulha o presente
A noite pede passagem
O sol já está distante
É a calma em calmaria
Descansar do ardo dia
No escuro o sono chega
A alma que benfazejas
São rios de belezas
Dos tropeços e proezas
Élcio José Martins