Poemas que Falam sobre Estrelas
Há estrelas que brilham,
Outras ofuscam,
As que brilham,
tem almas nobres,
são humildes,
simples...
Inteligentes,
interessantes.
As que ofuscam,
quem ser grandes,
mas, são frágeis,
quase opacas,
Cobertas por nuvens cinzas.
A estrela que brilha,
Não precisa de pedestal,
Nem ser central,
Exigentes de tantos olhos...
Não se fazem únicas,
mas, se destaca entre as demais...
É como uma mulher bela,
Que sua beleza se exterioriza,
No que belo se tem por dentro.
Ela é de dentro para fora,
Enquanto as outras,
Tentam levar para dentro,
O que não consegue ter por fora...
No seu mais íntimo desejo,
Ser humilde,
grandiosa ao mesmo tempo.
Não tenho olhos para estrelismos...
Aquelas que se acham únicas,
Superiores...
Acima do bem, e do mal,
Do belo e do feio,
Do amor e da dor...
Essas....
morrem silenciosas,
na escuridão das minhas noites,
E eu as apago do meu céu.
Meu motivo para sonhar estar entre as constelações.
Uma estrela quando brilha lembro seu rosto,sua beleza esta alem das dimensões.mesmo com todos os milhares de quilômetros de distancia não esqueço seu sorriso.
quando cai a noite olho para o céu e vejo tua imagem cobrindo todo universo.
quando lembro da palavra amor, vejo que a lua esta na mesma dimensão do amor que sinto por você.
Pisando Estrelas
O dia não tem estrelas no céu,
porque elas se refrescam no mar!
-- josecerejeirafontes
A LUZ DO POETA
Na silenciosa escuridão, resta solitária uma pálida lua vigiando os portões da noite. De longe um coração descontrolado chora aos soluços por uma desilusão, afogando o pranto em pensamentos que cheiram a álcool e nicotina.
Na velha janela, do mesmo quarto da pensão de quinta, a caneta e o papel são os velhos companheiros da agonia. Contadores da dor e do amor, deles nascem palavras chorosas que contam experiências de um platonismo de dar pena.
O poeta, então, recluso e trespassado pela realidade encontra forças sabe-se de onde e arde como uma estrela em plena revolução nuclear. Subitamente, a pena apaixona-se pelo papel envelhecido e tudo é luz. Anjos e Deuses sopram flores, sonhos e amores e no minuto seguinte colhem os mais belos versos.
A mágica se fez. A Luz interminável do poeta fecundou a realidade mais uma vez, transformando a poderosa escuridão na luz das estrelas.
Amo contemplar estrelas,
estão lá, sempre brilhando…
Mas eu sempre labutando,
quase nunca posso vê-las.
Quando o rio fizer a curva, levará consigo as tristezas do teu coração;
Quando a maré estiver agitada, são os anjos batalhando pela sua tranquilidade levando todas as energias ruim que te assolam;
Quando a chuva cair mansamente, são as lágrimas divinas que lavarão a tua alma, regando o solo e prosperando a vida na terra;
Quando o Sol se ausentar por muito tempo, não tenhas medo, ele voltará na manhã seguinte trazendo consigo de volta a felicidade irradiante;
Quando olhares para o céu estrelado e iluminado pela lua, perceba a grandiosidade da vida, note a presença daqueles que nos protegem todos os dias brilhando lá do alto;
Por fim, quando se sentires só nunca se esqueças que mesmo na companhia da solidão, haverá sempre um anjo ao seu lado te direcionado, e jamais se esqueça da fé que foi colocada cuidadosamente em teu coração, ela quem alimenta teus sonhos e desejos, tuas crenças e valores. Mas lembre-se, a fé precisa de alimento espiritual, fé com fome deixa alma doente.
Soneto à uma Deusa
Logo quando te vi comecei à transpirar
Seu sorriso era lindo e seu jeito encantador
Me senti como se estivesse nas nuvens: subindo para às estrelas
Eu tinha encontrado um lugar para descansar
Um ombro amigo que procurava por anos
Era uma meta para mim deixar o passado para trás, e viver o futuro
Vi em você o completo do incompleto,
o perfeito do imperfeito
Em você encontrei refugio
Não estou mais só
Pensamento e sentimento se harmonizam
Agora estou tranquilo, posso seguir meu caminho
O que era antes solidão virou sonho e desejo,
Agora posso voltar a caminhar, pois você está ao meu lado
Não estou mais só
Procurando-me nas estrelas?
Podes procurar-me nas estrelas, não me encontraras,
Ainda não, mas um dia qualquer partirei e não saberei avisar.
Talvez um raio seguido de um trovão na Avenida Brás de Pina...
Podes procurar-me onde quiser... Mas não se confundas!
Quem sabe na esquina da loja Quebra Galho, talvez não.
Se for um idoso comprando legumes, poderá ser eu!
Podes olhar na Barbearia Principal, não serei eu.
Em um jogo de futebol torcendo pelo Vasco da Gama, também não.
Mas se olhar na Praça Toba e cercado por crianças, quem sabe!
Pode ser que me encontres, pois lá poderei estar contando historinhas.
Se não se conformas e continuas procurando nas estrelas...
Nada posso fazer já te contei toda verdade, e insistes em não acreditar,
Mas não desista, continue, estou mais perto do que imaginas. Gosto de galeto!
Não se confunda, serei sempre uma procura ou quem sabe... Nada mais!
Brincando no céu.
Como é bom sonhar
e acreditar neste sonho!
Deixar o poema falar
Embalando o sono
Sonhar com as estrelas
Leva-las de encontro ao mar
Brincar toda faceira
E no meu céu poder ficar
24/01/14
Procuro um caminho
procuro sem saber que estou perdido
sou a inexistência existente
assim como os astros, preciso da minha estrela
nascido para obedecer
destinado a morrer.
E então parte.
Fragmenta. Se dirige.
Deixa rastros de estirpe
que a alma lhe aflige.
Feito pólvora que estoura
uma vida duradoura de um jovem utopista.
Rudeza irreal, és apenas um visionista
que com alma de artista se faz espectral.
Quem diria um dia,
que o menino que partia,
na verdade fracionava
sua historia mal contada que agora se rendia
feito um pavão dourado,
magnólia de ocum,
ironia do destino,
odisséia nas estrelas.
Eu posso não te amar pra sempre,mas tanto tempo, enquanto houver estrelas sobre você,
Voce não precisa duvidar disso
Eu vou fazer você ter certeza disso
Um sopro divino acalenta o coração:
E se a lua serena, imensa não se mostrar
e se as estrelas tímidas esquecerem de brilhar
E se a escuridão da noite ocultar teu sorriso,
Eu ainda estarei aqui a te iluminar.
Serei a luz que dissipa as trevas
Serei o amor que te sustentará
Serei a verdade dita pelos teus olhos
Serei o afago que te faz respirar.
És amor, és vida!
Estás aqui, estás em todo lugar.
A noite tão escura encobre o azul,
onde estrelas brilham,
longa será a noite,
me dá a percepção
de não haver nela
caminhos até você...
Elas dizem muito
as estrelas dizem
dizem que não, não!
"Não somos felizes"
Que o amor, amor.
Ah, O amor as deixam tristes, e ele?
ele rouba suas vidas e seu brilho
Mas mesmo assim
Estrelas querendo virar humanos para amar
E humanos querendo virar estrelas para não sofrer.
O poeta
Esculpi palavras no entardecer,
Para que o anoitecer seja poético.
Duvido que as estrelas não ouçam,
O canto solto dos meus versos.
Duvido que a alma não sinta,
O brilho lírico que eu desperto.
Esculpi olhares distantes, suspiros...
Suspiros instantes de amor.
Frescor de brisa quente,
Em cálida mente, sente.
Duvido que a noite escura não brancura.
Duvido que d’alma livre não flutua.
Esculpi amor em letras de inverno,
Para aquecer as palavras que profiro.
Duvido que a chuva não varra,
As pálidas gotas vazias de emoção.
Duvido que o poeta não tenha,
A esperança viva pro coração.
E de tanto esculpir sentimentos,
Vejo que ganho leveza ao tocar,
Em cada gesto que vem me abraçar,
Em cada paixão que se faz revelar.
Duvido que o poeta não faça do amor rima.
Duvido que a rima não seja do poeta a amar.
Era literalmente um amor de outro mundo,
nosso mundo.
O dia a começar a pela noite,
noite de encontros sagrados,
totalmente imaginados,
mas ainda sim tão verdadeiros quanto os reais.
A razão que se esfria de longe quer caminhar,
aos passos curtos e longos tomar,
querendo o amor tropeçar.
Mas a noite de estrelas,
que vestida do infinito reflete a imensidão do universo,
não é grande o suficiente para esse sentimento explicar,
o porque das lágrimas rolar,
junto ao sorriso se misturar,
criando a confusão que é amar.
Se meus pés te alcançassem,
juro que não estaria longe,
estaria perto, tão perto que a distância desistiria de existir entre nós,
e nós desistiríamos de existir nela.
Esse amor de outro mundo que tento descrever,
Se sente uma vez,
e se levanta rápido.
Se houve falar,
mas não se escuta vê-lo.
Se ama aqui,
amor de lá.
Pintou estrelas nas paredes do quarto
adormeceu sobre nuvens de algodão
sonhou anjinhos tocando harpa
acordou ao som de uma serenata.
Queria tanto dar-te algo quando amanhã chegardes para me ver.
Estive tentando encontrar um sol
Que não fosse de todos,
Pois não queria privar ninguém de nada.
Não encontrei!!!
Depois quis encontrar uma lua ou algumas estrelas,
Mas todas tinham muitos donos.
Queria algo que só você pudesse ter...
E só encontrei a mim.
Enide Santos 23.07.17