Poemas que falam quem eu sou
Na minha frágil existência imersa no imenso universo...
Quem sou eu?
Um grão de areia...
Pó estelar...
Uma centelha de vida a vagar o infinito...
Quem sou eu?
Quem é você?
MISTÉRIO
Quem sou eu?
Toda manhã diante do espelho
Eu me pergunto isso
E o espelho me mostra pelo avesso,
Minhas palavras se multiplicam
No vazio deste universo;
Quem sou eu; isso é perverso, penso,
Mas saber-me exato seria o inverso?
Eu gostaria de dizer
Eu amo você
Mas algo mudou meus planos
É porque sou quem sou
E como poderia ser algo bom
Se todas as vezes, me encontro
Assim, sem explicação
Apenas caído no chão
Controlado por uma emoção
Me desculpe por nada falar
É que eu não pude
É sério, palavras encontrar
Procurei centenas de vezes
Mas nada encontrei
Mas saiba de algo
Isso não quer dizer
... que eu nunca gostei de você
É da natureza humana sofrer mutação
É da minha natureza questionar os porquês
Quem sou ?
Não sei...
Um dia sou apenas o vazio que resta
Em outro brinco de felicidade e a roda da vida gira
Sou um transeunte a procura de algo
Quem sou e quem és
Sou mesmo assim, um começo meio e fim, penso que também sejas assim, ou não, nada disso, um rodeio, produto do meio, de toda constelação e toda imensidão do que existe em você e do que está em mim, tecer elogios é fácil, posso fazer assim, se sentes bem por bonita, carinhosa e forte, nobre e sensata, prudente e exata que seja a ti, mas minha verdade que sou passivo, pois o que ativo é uma admiração enfim, que os dias e as atitudes criam,, que as experiências giram e nesse contexto a própria vida conta a história, uma redação cheia de glória, sonho que sonhei pra mim, mas Ina a mulher é esse universo único, é a mulher o mistério mais oculto a se desvendar, e eu esse bobo a vagar, não sei encontrar, mas também sei que cada cenário se constrói um mundo, que o seu não seja fajuto e que saiba compartilhar, amar, doar, pois cada desejo seu seja uma oportunidade ao outro realizar, e na mais bela melodia, dança se na fantasia de uma realidade viver e amar.
Giovane Silva Santos
Quem sou eu nessa merda
Que lugar é o meu
O que eu quero para mim
Onde estou
Eu não sei
Essa angustia que machuca
O medo de machucar as pessoas
Um medo que não tenho para mim
Parece que não ligo
Parece que não amo
Que não vejo
Esse sentimento
Medo
Não sei, está mais para perdido
Está aqui o peito aperta
Forte
Muito forte
Droga me aceita
Não sei onde estou
Não me joga fora
#POEIRA
Fim de noite...
De quem sou eu...
Um cigarro...a saideira...
Nem tão tonto...
Sem zueira...
Uma última catuaba...
Subir costurando...
Pela calçada...
Quando eu for...
Poeira no vento da madrugada...
De tudo serei um pouco...
E de pouco serei nada...
Sono chega de mansinho...
Saindo à francesa...
Devagarinho...
O tempo se encarrega de me cobrir...
Partirei só com a minha alma...
Tal qual como nasci...
Conversa demais...
Chega...
Não posso mais...
Que perfume é esse?
Que sinto agora...
Não condiz...
Com essa hora...
Homem cheiroso ...
Na madrugada...
Na hora vazia...
Balança tarda...
Já tô chato...
Melhor seguir um rastro...
Minha aldeia está morta..
Não se vê...
Nada nas sombras das casas...
Janela fechada não me protege da vida...
Em meu destino...
Esperança triste...
Me resta a saudade...
Linda assim...
Me entrego...
Menino sem medo...
Tudo vai ficar bem...
Seguir adiante...
Ave Maria...
Amém...
Sou quem sou.
Diria, quem sou ?
Mundo do incerto.
Poderia dizer quem somos
Convicção de incerteza
Escura eu sou
Sem claridade na fala
Explicação indefinida
Diz quem és ?
Eu, não sei o que sou eu
Ou o que serei eu?
Quem quer que pensem que sou
Apenas busco ser quem sou
Para quê? Saber quem sou
Se sou tudo ou não sou nada
Se sou o que queres que seja?
É apenas o início
Para saber quem sou,
Ou aquilo que todos desejam
💎sina💎
Cheguei no hospital
Vou até a recepção
Pergunto sobre o Stuart
Querem saber quem sou
O que sou para o Stuart
Ah sou sua amiga
E o Stuart o que é para mim
Um completo estranho
Estranho...não ..não é
Já pesquisei sobre sua vida
Mas tem muitos pontos
Desconhecido
Boa notícia foi para o quarto
Vou até elevador
Meu coração salta
Ansiosa
Abro a porta do seu quarto
Está na penumbra
Olho para ele deitado
Parece sereno
Me aproximo
Sento e fico olhando
Passa muitas coisas
Na minha cabeça
Ele se mexe
Abre os olhos
Pisca até firmar a vista
Eu começo contando bem
Baixinho tudo
Desde o início
Ele ouve
Só consente com o olhar
Pego sua mão
Ele também segura a minha
Fala pela primeira vez
Me desculpe por todo
Esse transtorno
Não funcionou meu plano
Digo para ele
Seu plano pode ter dado errado
Mas o plano de Deus deve ser
Outro para você.
Ele me olha descrente mas não retruca
Então começo a contar para ele
Meu nome é Susy
Sou professora de Educação Física
Dou aulas em várias academias
Sonho com a minha própria
Minha família é do interior
Sou solteira
E o dia foi passando
Ele adormece, acorda
Preciso ir embora
Tento soltar minha mão
Ele esta firme segurando
Ligo na academia
Cancelo minhas aulas
O médico passa instruções
Para sua alta dentro de alguns dias
Ligo para seu advogado
Diz que vai pensar em uma
Solução
Olho novamente para o Stuart
Não está com febre
Bom sinal
Qual é minha sina !!!???
Quem sou eu?
O que eu sou?
A tempo venho tentando responder essas e demais perguntas...
Posso ser o bem, posso ser o mal
Posso ser aquele que te faz rir, ou aquele que te faz chorar
Talvez eu seja um ogro, cujo qual não mereça ter um final feliz...
Um monstruoso monstro, asqueroso e solitário, sem o direito de errar
Felicidade? Onde se encontra? A tempo não à vejo.
Tristeza? Andando sempre lado-a-lado
Lágrimas? Estão presentes a todo instante, o único problema é que se encontram impossibilitadas de cair, afinal, vivem presas na garganta.
Refletindo durante a madrugada
Perdendo noites de sono, para chegar em raciocínios teóricos...
Será que sou realmente merecedor de toda essa dor?
Realmente mereço ter uma mente perturbadora, onde tudo que se aproxima de "felicidade" é o suicídio?
Tentar, tentar e tentar, para acabar tendo o coração novamente partido?
Isso vale realmente a pena?
As memórias deixadas estão me corroendo
Não há como esconder
Sua voz é tudo que recordo
Dizendo que recebo o que mereço
Em toda perda, em toda mentira
Em toda verdade que você nega
E cada arrependimento? E cada adeus?
Foi um erro grande demais para esconder?
Me dê um motivo!
Apenas um motivo para preencher esse buraco que se emancipa a cada dia em meu peito.
Me dê uma razão!
Uma razão para provar que estou errado
Uma razão para mostrar que minha morte não é a solução.
Eu SIM
Quem sou eu
Senão um Não
Mas principalmente um Sim!
Quando me entendo sem razão
Sem emoção, sem identificação
Posso dizer que sou Não. Nada.
Um Com o Todo. Anulada.
E a anulação traz a presença.
Verdadeira, inteira, certeira
De que existo nesse corpo
que me encapsula, me cerceia,
Mas ao mesmo tempo faz agir,
Chicoteia, dá forças e permeia
O meu Ser nessa Vida
Que me reflete, ilumina assim!
Para com Amor eu dizer SIM!
Não quero me enquadrar aos padrões da sociedade
Quero e preciso ser quem sou
Não gosto de tudo que vocês gostam
Não quero tudo que vocês querem
Me livrem do peso da superficialidade
Permitam-me viver exercendo a arte de ser
Quero amar e ser amado
viver sem ser submetido a algo ou alguém
Não quero "quer que" fazer algo
Nos livrem do peso da superficialidade
da eterna obrigatoriedade
Quem pergunta quem sou eu
Eu nem sei lhe arresponder
Eu sou um pobre matuto,
Que nasceu só pro nascer
Vivo num mundo sem crença
Desafiando as sabença
Dos dr. bem estudado,,
Sou coroné sem patente
Na estrela do sol quente,
Meu pensamento é forjado
QUEM SOU?
Não sou artista
Nem sou poeta.
Sou uma mulher completa
Que se injeta
(Todo dia,
Na hora certa)
De muita euforia
E de muita alegria,
Do desejo e da magia
De ser inteira,
De ser faceira
E de me realizar
Sendo plena poesia.
Nara Minervino.
Às vezes estou na rua,
No campo em qualquer lugar
E paro pra perguntar,
A mim mesmo: quem sou eu?
De onde vim? Pra onde vou?
Porque é que aqui estou,
Qual é o meu paradeiro?
Sufocado neste esmo,
Eu respondo pra mim mesmo:
Ah! Eu sou um BRASILEIRO.
Quem sou eu?
Em um poço de incerteza
Não vejo clareza
Em revelar quem eu sou
Ninguém me conhece
Nem eu mesmo me atrevo
Pois da porcentagem que sei
Parece suficiente para esse mundo
Descobrir quem sou é difícil
Quando acho que estou bem
Tudo muda derrepente
A uma luta
Entre a razão e a emoção
As vezes a morte é a melhor opção