Poemas que falam quem eu sou
Quem sou?
As vezes me pergunto, quem sou?
Não sei responder.
Para melhor saber, acho que necessário seria aos caminhos
já feitos voltar, às ruas por eu andadas, lugares que não
lembro mais.
As pessoas que amei, e as que esqueci e que deixei de
gostar.
Tudo o que fiz, bem ou mal feito, na memória guardado
está.
O bem que fiz e faço, é o que de útil deixarei.
Em uma análise fria, tenho mais prós, do que contras.
Vivo e deixo viver, amo a todos, se todos me amam, não sei.
Sou alguém que vive a vida, que dá de si para valer.
Sem ser modesto, mas honesto, sou alguém que não vale a pena esquecer!
Roldão Aires
São Paulo
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo – RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.Epergunto
Reflexão diária 20/04/2017
Não preciso mais provar quem sou, e mostrar as ações que pratico, procurando aprovação e glória para eu mesmo.
Quem sou eu que trago no olhar a autoridade do mar.
Nos atos a ousadia de quem sabe amar.
Sou brisa mansa. Sou tempestade que assola.
Sou fogo que consome a neve de sua alma.
Tenho o encanto das aves. A habilidade dos selvagens.
Sou realidade. Sou miragem.
E no mesmo instante te faço conhecer o sabor da vida.
Curando dores. Sarando feridas. E arrasto para a morte.
Te levo ao abismo. E num simples voo te resgato de lá.
Me estabeleço em sua fantasia.
A tal mistura entre a razão e a magia.
Sou metáfora que entre parábolas tentas desvendar.
Sou enigma que a inteligência humana jamais entenderá.
Sou lenda que queres desmistificar.
Sou mistério. Pegadas sem rastro. Perfume no ar.
Sou contradição em quase tudo que existe.
SOU MEIO. SOU FIM. SOU INÍCIO.
Decocção de areia
Não sei o que sou, só sei quem sou
Pulo em um mar, navego
Seco o mar esta e dentro dele uma planta morta tem
Para o fundo da areia a planta vai
Aquece e se torna uma rocha
Que com o tempo se desgasta e vira pó
Em meio aos pós há um brilho
Se desfaz feito fogo ateado na folha
E o pó com um vento se desfaz como cinzas da folha
O mar seco com areia se torna rochoso
Tudo o que tinha de vivo morreu
No céu não tem nem azul nem nuvens
No céu que reflete o mar vejo meu reflexo
Em um piscar de olhos desapareceu, junto com o sol que se esfria e cai
Suas cinzas desaparecem nas rochas que já foram água
Já sei o que sou, não sei quem sou.
Eu tenho que aceitar ser quem sou.
Mas isso não é de vez em quando.
É sempre, é hoje, é amanhã, é eternamente.
Pouco importa o que a vida me reserve.
Eu preciso aceitar ser quem sou.
Aceitar a minha história, os meus fracassos e as minhas glórias.
O que me acontece é tudo meu e de mais ninguém.
É muita responsabilidade ser quem somos.
E eu seguro firme essa barra.
Eu não me largo por nada, eu não me abandono.
Posso até viver na rua, ou num castelo.
Quero e preciso aceitar ser quem sou .
Sim, eu preciso e quero!
Um passante me olha,
retorno a visão
e de repente já não sei aonde estou
quem sou ou quem fui.
Sei de tudo, e sei também que nada sei
Quem sou?
Hoje só quero ser eu, vivendo cada segundo
Não quero mudar o mundo, mas sim viver o meu
Ter personalidade, saber me aceitar e obedecer
Viver minha realidade, ouvir os outros e aprender
Acho que vivi uma personagem
Preciso me encontrar e apagar essa imagem.
Incertezas
''Quem sou eu '' ?
A incrível busca de algo (...) que não sabemos diretamente o que seria este algo ou o que seria Eu.
Buscamos tantas coisas, grandes e pequenas, altas e baixas, abstratas e nítidas, mais de onde será que vem esse sentimentos ''de busca '' existencial? buscamos construir algo ou tentamos nos auto- construir?
Creio que ... a vida seja uma grande construção que pode ser interrompida a qualquer momento, desencadeando uma angústia e ao mesmo tempo um prazer (...) talvez, esse seria o sabor da vida ... INSÍPIDA (sem gosto) , tão intensa e angustiante, ao ponto de não identificarmos o seu sabor.
Quem sou eu,
para, na minha insignificância,
julgar quem quer que seja?
Apenas, tenho o direito me entristecer
quando os ferimentos causados à minha alma
ainda sangram...
Cika Parolin
Quem sou Eu
Sou á agua que dá a vida
Sou a esperança sou amor
Sou seu porto mais seguro
Sou o alivio para a dor.
Eu sou a ave que voa
No infinito azul do céu
Sou a fria e densa neblina
Cobrindo a terra com um véu.
Eu sou o calor do sol
Que brilha aquece e queima
Sou a noite enluarada
Que reflete sobre a mata
A mão do senhor que reina.
Eu sou o perfume da flor
Que a abelha atrai
Sou criança mulher menina
Sou mãe sou filha sou pai.
Juce Helena.
Quem sou eu?
Eu sou aquele que olha e disfarça,
Quando você passa e finge não ver.
Que sonha em ter um momento á dois,
Pra depois despertar e tocar em você.
Mas que não sonha tão alto,
Pois sabe a dor de querer e não ter.
Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre a florestas e sombras de ilusão
Guiado apenas pelo meu amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo apenas pelas mãos do meu Senhor
Reerguido, mais forte, redimido e
consagrado
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei
Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”
Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.
Tão longe,mas tão perto.
Cada dia mais incerto.
Quem sou eu? Quem são vocês?
Posso tentar descobrir isso mais uma vez?
Tão longe,mas tão perto.
A confusão dentro de mim me deixa encoberto.
Pra que mudar? Pra que sentir?
Será que o fato de amar em mim ainda vai existir?
Tão longe,mas tão perto.
Tenho medo de mudar e em mim ficar um deserto.
Deserto de sentimentos falecidos.
Sentimentos que um dia foram a alguém remetidos.
Quem sou eu ?
Sou aquele perdido na multidão
que vive desatento a procura de uma explição
Aquele que anda pra lá e pra cá
sem destino , sem saber onde chegar
caminhando sozinho as vezes a voar
as vezes a viajar
Distraído eu caio , eu levanto , eu continuo
sou novo nesse mundo
a viver , eu vivo A desvendar
procuro o conhecer onde jamais alguém ia procurar
Sem saber onde parar, eu nunca paro
eu vivo a andar
Eu conquisto sozinho o que poucos irão conquistar
Quem sou eu ?
Sou um mistério a entender
o menino quieto em busca do saber
...E eu, quem sou?
Pra onde vou, porque restou de um grande amor, tamanho horror?
Sim meu senhor, não sou ninguém, sou nada além, de um perdedor.
Por onde vou, porque sangrou meu coração, por tal lembrança, por esta herança de solidão?
Não sei dizer, se sou o amor, quem sabe a dor, de maquinar, a ilusão.
E eu, quem sou?
Deitado aqui, nas folhas secas, em frente o lago, sentindo frio.
Serpente escura, anjo de luz, fagulha e cruz, um arrepio.
Por quantos sou, se sou por quem, sou nada além, do ar sem som.
Planejo ver, me ouço ler, começo a ir, convoco o dom.
A brisa grita, meu olho irrita, me faz chorar, meu céu se esconde, a alma invade,
meu caminhar.
E eu, quem sou?
Sou vida e morte, a sina, o corte, ferida aberta, a maldição.
Conciso e seco, repleto e oco, refém do medo, do coração.
Refaço o mapa, revejo as falas, a conclusão!
Foi planejado! Fui rabiscado, e não nascido, fui iludido pensando ser... Sofreguidão.
Sinto que me falta algo...
Algo que realmente mostre quem sou
Algo que me permita ser
Algo que me complete
Algo que me liberte dessa angustia
Algo que me motive a mostrar o que ainda não consegui
Algo que somente eu sei que precisa ser mostrado, visto e admirado...
Sinto que me falta algo...
Sinto que me falta!
Não sou nenhuma poeta para falar de amor. Quem sou eu para guardar rancor? Magoas não são bem vinda na minha vida. Ei, tristeza! Pode saindo pela porta, pela aquela saída.
Não adianta se esconder num mundo que não é seu. Das minhas dores, sabe eu. Mas eu pedi para ficar, o meu coração talvez seja o seu lugar. Motivos já é meu lar, entro e fecho a hora que eu quiser. Da lua, do mar, das estrelas e das constelações, eu ei de lembrar. O dia que eu olhei para além do céu, naquele exato momento, no horário do tique e taque, do tempo precioso, e é, finalmente vi que te esqueci.
Não é poema e muito menos poesia, é apenas mais uma de amor de alguém que não me queria. E se pensas que to mal, tá muito enganado, pelo ao contrário, to bem feliz sem você do meu lado.
QUEM SOU EU?
Antes de amanhecer,
Eu encontrei a rosalinda,
Perguntei a ela:
Quem sou eu?
Ela respondeu:
Uma mulher:
Eu não entendi o que ela me falou,
Então disse assim:
Sou uma mulher, Mas aquela que menti muitas veses por dia,:
Sem a rosainda me dizer nada,
Continuei caminhando a procurar alguem para me pergunta isso,
Encontrei um palhaço,
E penguintei a ele:
Quem sou eu?
o palhaço disse:
Uma mulher:,
Não entendi o que ele disse,
Disse para ele:
Sou uma mulher,Mas aquela que mente muitas veses ao dia,:
CONTINUEI ANDANDO,
Passou 2 horas e não encontrei niguem,
Então eu disse assim:
Sou inútil e mentirosa,
E muito curiosa,Sem saber o que estou dizendo.
Voltei para casa e disse:
De volta para casa.