Poemas que falam do Silêncio
Identificar o que te machucar é Decisão sua e de mais ninguém. Entender que somos responsáveis Não é fácil preso nas dores.
Trazer mente e corpo para luz ou Iluminar a vida com um passado lamentável
Faz a gente muitas vezes fugir. Importante querer de verdade aceitar ajudar.
Quando estamos em paz conseguimos
Uma conexão melhor com o divino.
Evoluir é um processo interior e infinito.
Silenciou
E DE REPENTE TUDO MUDOU
O Silêncio...
Em meio ao caos e a multidão, na bagunça do dia a dia, no barulho de toda ocasião, me deparei com o silêncio, o silêncio do meu coração.
Tão alegre e determinada. Simplesmente tão agitada, foi parada por essa situação, pela qual nunca vivida ou ao menos experimentada, pois sempre viveu em meio ao barulho e suas risadas.
E todo esse alvoroço gostoso deu espaço ao silêncio tortuoso desse meu pobre coração.
Entre lágrimas e soluços, esse era o único ruído desses dias tão em vão...
E De Repente Silenciou...
Sim, o mundo silenciou... com lágrimas, aquele belo sorriso cessou, a voz alta e espontânea se calou, e aquelas danças do nada, por estar animada em lágrimas se transformou... o abraço apertado com o sorriso dobrado não mais vingou...
Silenciou ... todo o encantamento e todos os seus talentos murchou e o que restou??
Nada!!! Porque dessa vez ela apenas silenciou!!!
Nos murmúrios do vento, domino o silêncio,
Ecoa a brisa da saudade no meu peito. Trago comigo das eras a missão do poema, a urgência grávida de erguer pirâmides no teu ventre.
Anseio salivar a tua doce presença,
Entre ruínas de versos e desejos insatisfeitos.
Ninguém me ensinou a ser tolo, a girar como uma roda de um moinho, mas espreito pelas costuras da vida, à procura dos peixes, dos arco-íris que brilham nas tuas pálpebras, como uma criança abandonada.
Tenho asas e não voo, guelras e só respiro por meio das palavras, dos verbos.
Nos teus peitos cravei estacas para marcar os campos da fome, os limites das baías tristes dos teus cabelos, onde naufrago como um cacto no deserto.
E nas falésias, uno-me às marés e aos ventos, como as antigas caravelas extintas do meu país.
Nem sereias, nem canções, nem moradas, nem lamentações.
Ser poeta é definhar a cada dia, envenenado como um gato vadio que se espuma pelas ondas.
Quem nunca...
As emoções devem ser gerenciadas
Tenha fé, não seja escravo das suas
Inseguranças, pare de servir ao passado.
Viva o presente, acredite em você
Agradeça mais e reclame menos
Reinicie se necessário, faça-o com sabedoria.
Ao apontar o dedo recebemos
Logo três para lembrar que somos
Usança de crenças e paradigmas.
Desarmonias não podem tirar sua atenção
Invista em você com sabedoria emocional.
Respeite suas frequências e vibrações.
Movimentos,
palavras e ausências.
E a melhor parte da história
é a que não se fala.
(Cadência Imaginária)
- Fome
A fome é uma chaga aberta que corrói o peito,
Esvaziando a alma e consumindo o espírito,
Deixando o corpo minguado, fraco e sem vontade.
Nas entranhas do povo, ela se alastra como um mal sem cura,
Sufocando a esperança e a alegria de viver,
E deixando o mundo num tom de cinza,
Mas mesmo nas noites mais escuras,
O coração resiste e encontra formas de lutar,
Achando em cada esquina um pedaço de solidariedade,
Uma razão para seguir em frente.
E assim, com coragem e amor,
Nos momentos mais difíceis,
Unimos nossas forças e lutamos juntos,
Para saciar essa fome que nos abate.
Porque a fome é uma chaga aberta,
Mas a solidariedade é uma chama que arde,
E mesmo quando a noite é mais sombria,
Ilumina a trajetória de quem nunca perde a fé.
- Periferia Favela
Nas vielas e ruas da favela,
a vida continua a todo vapor.
Entre os barracos e a poeira,
há uma força que vence a dor.
A cada dia, um novo desafio,
a cada esquina, uma nova história.
Os sorrisos são mais fortes que o frio,
e a esperança alimenta a memória.
Nas periferias, a vida é forte,
a vontade é maior que a realidade.
Os sonhos se tornam fonte,
de coragem e persistência na luta diária.
Aqui, a vida é uma obra prima,
desenhada com o lápis da resistência.
Cada casa é um monumento à sobrevivência,
cada rua é uma teia de solidariedade.
Nas favelas e nas periferias,
há mais que pobreza e desigualdade.
Há uma comunidade que enfrenta a realidade,
e tece a própria identidade.
- Silêncio e Solidão
O silêncio e a solidão são como dois amigos,
que nos acompanham em momentos de quietude. Eles nos convidam a olhar para dentro de nós, e encontrar a paz e a luz que existe em nossa plenitude.
No silêncio, podemos ouvir a voz do nosso ser,
que muitas vezes se perde no ruído do mundo.
Podemos sentir o bater do nosso coração e encontrar respostas para as perguntas mais profundas.
Na solidão, mergulhamos em nosso próprio mundo, podemos encontrar a tranquilidade que precisamos. Somos livres para viajar por nossos pensamentos, e descobrir novas maneiras de nos expressarmos.
O silêncio e a solidão são dois amigos que jamais falham, que sempre estarão ao nosso lado quando precisarmos.
Eles nos dão a coragem para enfrentar nossos medos, e a sabedoria para seguir em frente com paz e amor no coração.
Concordar, aceitar ou admitir
Os nossos erros e mudanças levam tempo
Não podemos desistir de evoluir.
Viva o seu presente de forma inteligente
Isso é muito importante para sua tranquilidade
Reoriente suas prioridades e seja feliz.
Tantas distrações que
Esquecemos de alimentar
Nosso corpo e nossa mente.
Tenha fé e coragem na vida
Ame-se com muito amor.
Depois não culpe o tempo
Ou os outros por suas escolhas.
Propriedades diversas também esta
Em seu ORGANISMO sinta o PLANETA.
Deixe sua MENTE e CORPO serem leves e
Receberá frequências e vibrações
A favor de VOCÊ e não contra, acalme-se.
Viva a VIDA com mais GRATIDÃO
Agradeça tudo que VOCÊ aprendeu.
Lembre-se não seja muito anacrônico
Importante respeitar o seu TEMPO.
Ame-se, cuide de VOCÊ com muito AMOR.
Padrões de pensamentos
Resulta em abalos emocionais.
O poderoso diligente que temos é a mente
Bondade tenha com você primeiro.
O poder e a força, multiplicamos em paz.
Isole palavrões
Não guarde isso para VOCÊ.
Com os antagonistas devemos
Ignorar suas atitudes.
VOCÊ sabe o seu VALOR
Invista na sua SAÚDE emocional.
Livre é aquele que está em PAZ.
Vivemos tempos de sombras densas, onde o silêncio se faz refúgio e a palavra, um risco. A polarização ergue muros invisíveis, transformando o espaço comum num campo minado, onde cada sílaba pode desencadear tempestades. A liberdade de dizer torna-se miragem, ofuscada pela luz cortante da ofensa fácil.
Já não se pode abrir a boca sem que o ar se torne pesado, sem que as palavras sejam distorcidas, mal entendidas, censuradas. O diálogo, esse fio frágil que nos liga, estica-se até quase romper, ameaçado pela intolerância travestida de zelo. A palavra "tolerância" soa como uma piada amarga, dissipada no vento.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
A revolução necessária não brotará dos campos férteis; precisa de um terreno mais árido, onde as mentalidades sejam forçadas a mudar. Promessas de liberdade, por vezes, tornam-se prisões de benevolência, incapazes de curar as feridas que se agravam nas sombras do ressentimento.
No entanto, é preciso lembrar: a verdadeira mudança exige sacrifícios além das escolhas fáceis. É preciso confrontar a feiura que evitamos, a dureza das verdades que recusamos. Precisamos de uma revolução de mentalidades, um despertar que não virá sem dor, sem ruptura.
Nas fissuras da polarização, o ódio e a vitimização germinam, sufocando a esperança. Mas talvez, nas ruínas do diálogo, possamos encontrar a semente de uma nova compreensão, forjada no fogo da necessidade.
A liberdade, essa ave ferida, não alçará voo sem luta. E nós, perdidos entre sombras, devemos decidir: permanecer na escuridão confortável ou enfrentar a revolução que os tempos exigem.
A ajuda é como a luz do sol que não escolhe onde brilhar. Há um silêncio profundo que pulsa em cada gesto, uma mão estendida sem esperar outra. Na alma do vento há um sussurro antigo que fala de quem planta tâmaras, sabendo que nunca colherá os frutos. Na dádiva, encontra-se a essência, mesmo sabendo que o eco pode ser silêncio.
Mas a sabedoria murmura suavemente: a bondade não deve ser cega; deve ser iluminada pelo entendimento das circunstâncias. A verdadeira compaixão não se resume a atender cegamente cada pedido, mas a encontrar maneiras de ser útil sem causar dano a si mesmo.
Neste caminho de sombras e luz, o coração faz-se terra fértil, e cada ato de bondade é uma estrela que nasce, mesmo que só para iluminar a escuridão de um instante. Porque a grandeza reside na simplicidade de fazer o bem, sem perguntar o porquê, e na sabedoria de proteger-se para continuar a ajudar.