Poemas que falam do Silêncio
Esperar na condolência do Silencio Inexorável, ate que a nobre voz de teu coração, fale mais alto que o grito das mais atrozes Duvidas do seu ser !!
Estou sozinha de novo perdida dentro da minha solidão, mergulhada no trágico silêncio da noite, sozinha com meus pensamentos loucos, com minha saudade imensa... Penso nos momentos que foram nossos e já não existem mais. Não consigo esquecer seu olhar, sua voz, seu sorriso... Tudo ao meu redor me lembra você... Lembro de quando você veio para a minha vida, parecia um sonho que se tornava realidade, eu nem acreditava no que via.. Então você sorriu para mim, e como se soubesse do sentimento que me envolvia, me enlaçou em seus braços fortes e sem dizer uma palavra me fez sua... Nós nos amamos como se não ouvesse amanhã, como se nada mais no mundo importasse... E então você se foi, e me deixou aqui sozinha a lamentar, me deixou aqui nesse mundo solitário cheio de tristeza e saudade... Pobre de mim, como pude me iludir com suas promessas de amor eterno, enquanto em te amava você me enganava... Você não volta, mas eu continuo sonhando com o seu possível retorno... Dizem que sou tola. Que eu devia pelo menos tentar esquecer, que nada do que vivemos sobreviveu... Mas não posso nem pensar nisso, só de pensar em te esquecer meu coração se dilacera, libera um sentimento de culpa e dor por não poder te ter e tentar te esquecer... Hoje vivo em função do passado, meu presente já não tem sentido, e não posso ter um futuro sem você... Prefiro ficar perdida na saudade e na história de uma passado de amor, onde caminhavamos juntos e felizes... Mas enquanto esse dia não volta eu fico a te esperar, jamais deixarei de te amar, e só desistirei de aguardar quando te ter de novo aqui !
Então descobri como é o silêncio da morte. Assisti ao desencanto dos sobreviventes que não sabiam ao certo o motivo da celebração. Arrastam-se com um orgulho mentiroso por não terem conhecido o lado onde me encontro agora. Conto os dias para a minha ressurreição, mas temo por nascer de novo. Pretendo permanecer onde a mudez é regra. Tento traduzir o que minha alma canta. Não entendo mais seu idioma. Muito menos o que escrevo. E a solidão é faca sem gume. Cega, sádica, violenta. Corto meus cabelos, corto meus pulsos, corto relações com a luz do dia. Releio meus textos de trás pra frente. Até que um dos três morra...
Olhos que tudo veem, me responda; o que fiz para merecer essa dor inconsequente, este silêncio ensurdecedor e este olhar descontente? O que sinto por ti palavra nenhuma pode descrever, consequentemente estas não podem me fazer sofrer, mas o vazio incoerente, infinito sem igual, percorre sobre minhas veias me fazendo muito mal, por ti mudo o mundo, mudo eu, mudo tudo. Admito, a chama que acendeu este vasto sentimento veio de uma paixão, porém este estopim já aconteceu, no mesmo dia que você me conheceu e enfim não completou, transbordou. Não te peço palavras, somente um olhar, a palavra Amor é muito pequena e superficial para explicar o que sinto, por você eu esqueço de ti...
Às vezes me pergunto se o silêncio não seria uma espécie de luto pelos encantos que se quebraram. Pelos sorrisos que, de repente, pararam.
Não faz do coração um apito, ele não funciona no grito,
ele gosta de silêncio... abraço tenro, beijo escondido.
Sabendo que te amo, confio no silêncio que me rodeia. Ele alimenta meus dias, através do teu belo olhar.
Ocultar a verdade com o silêncio pode minimizar gradativamente as chances de se utilizar da mentira em distintas ocasiões.
Há momentos que não sei o que fazer e nem como agir...então, fico em silêncio, fecho os olhos e respiro fundo! Ouço as batidas de meu coração e o que elas querem me dizer...sei que assim, encontrarei as respostas para a minha aflição!
“O silêncio da morte, o grito da vida... O grito da morte, o silêncio da vida. Eis o paradoxo da existência.”
É muito choro aglomerado que teimei em não chorar. Muito silêncio transcrito. Muita dor em forma de poeminhas ou contos.
E aquele silêncio falou mais alto que qualquer pessoa, qualquer grito. Aquele silêncio gritou em meu ouvido que já não queria mais que eu me apaixonasse por ele. E eu não me apaixonei mesmo. Fiquei livre de novo, mas tentei ser o que não era para que ele voltasse.