Poemas que falam do Silêncio

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"É extasiante estar na presença do silêncio e gratificante deixar de ver e ouvir os excessos humanos."

Às vezes o silêncio é a melhor das opções!
Instantes estes que a voz do coração lentamente se refaz!

O silêncio do deserto não é comparável a nenhum outro silêncio porque é absoluto.

" O silêncio é o antídoto para a alma abatida; a paz para o espírito inquieto e o consolo para o coração sofrido."

O Silêncio pode muitas vezes representar uma forma de inteligência, mesmo que seja para ocultar o mau, a corrupção, as crueldades testemunhadas, mas neste caso o melhor nome é cumplicidade.

quando minha mão cessar e só lembrar meu esquecimento, e se ensombre o olhar, da minha boca sairão palavras frias, matando o silêncio, ainda que tudo seja surdo ao meu redor...

Quando o silêncio faz calar o amor, o amor se curva. Porque ele sabe que, para puder senti-lo em plenitude, é necessário silenciar-se por inteiro.

- Já gritei minhas verdades ao mundo, mas hoje percebo que há mais sabedoria no silêncio. Enfim descobri, silenciar também é dizer!

Tenho me afastado de muitas pessoas e o bom nisso é que muitos são ingênuos a ponto de dar dó. Gosto de amizades que adicionam algo e não que façam eu me sentir vazio. Odeio quem é indeciso e te procura somente quando está perdido nessas crises de solidão. Amigos não são somente para finais de semana. São tristezas, apoios e sorrisos diários que permanecem sinceros, até o dia que der. Já fiz tantos testes com essas amizades, que eu poderia criar uma bomba de verdades. Mas em vez disso eu fico só, fico calado. Silêncio é o pior tipo de desapego que se pode dar a alguém. Não confie em quem te procura de vez em quando, é carregar cisco nos olhos sem precisão. Se for assim, prefiro me agachar num canto do meu quarto e chamar isso de lar. Tenho muitas amizades por aí, mas estou começando a chamá-las de engano.

Eu já aceitei teus silêncios e até estou me acostumando. No começo, toda essa saudade parecia ser uma arma de autodestruição, pronta para me reduzir a migalhas. Mas veja bem, não me espere ver deitado com a cara nos trilhos, as notas e os rabiscos que eu deixei afirmavam claramente que quem estava descarrilhando era você.

A solidão é amiga do poeta. No centro do silêncio está seu mundo de fantasias e sonhos.

Vejo citações e mais citações, agregando uma pessoa sábia ao silêncio. Perai. Se o cabra iluminado não abre a boca pra nada, como podemos saber que ele é sábio? Telepatia? Defensores já vão dizer que o sábio basta saber que é sábio, mas que bem ele realmente trouxe para a humanidade? Seu silêncio? Na minha infeliz ideia sobre isso, quem não dá opinião e não ajuda outros seres humanos, ou é um farsante ou rematado idiota. Sabedoria nunca foi para ser retida e sim ajudar a tornar os outros seres humanos mais humanos.

Falarei de amor enquanto respirar a fragrância do mundo, porque mesmo na poluição há filtro na alma.

Cicatrizes são marcas que só um autentico lutador supera e transforma em tatuagem.

E meu silêncio é trilha sonora, sem disfarce.
Cabe tanta coisa que, te assustaria se eu te contasse.

A solidão não machuca, o que realmente machuca é ter que suportar a si próprio no silêncio eloquente das noites escuras e dos dias chuvosos.

O silêncio como resposta fala muitas vezes mais do que as palavras pronunciadas.

o amor é um secreto altar onde se reza em silêncio............................................

E o que é que eu faço? Que faço da felicidade? Que faço dessa paz estranha e aguda, que já está começando a me doer como uma angústia, como um grande silêncio de espaços? A quem dou minha felicidade, que já está começando a me rasgar um pouco e me assusta.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

No meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como uma coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheirá-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de perfume. (...) Até chegar à rosa foi um século de coração batendo. (...)
O que é que fazia eu com a rosa? Fazia isso: ela era minha.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Cem anos de perdão.

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