Poemas que falam do Silêncio
Digo-te que: Mesmo que o silêncio tire de
mim a coragem de me revelar diante a ti,
saiba que haverá sempre jeito de dize-lo.
Nossos Sons
Silêncio, silêncio.
Deixa tudo assim,
quietinho, mudo,
que eu não mudo.
Shiuuu, Shiuuu.
Tem muita gente
querendo ouvir
o que eu ouvi.
Fala não, fala nada não.
Que há de permanecer
guardado nos nossos corações
marcado como calmas canções.
Conhecer em parte
julgar
pregos
vidros quebrados
arame farpado
Fico
com o silêncio
compreensão
perdão
tempo acolhe
me ensina
nem tudo é como imaginamos
mas será de acordo como escolhermos.
O Silêncio da Cidade
Quando essa chuva parar...
vou aí te visitar
vou aí dizer que te amo com
a barra da calça molhada
vou aí te avisar que esperei deitado o tempo acalmar, que
não estive em outras residências
vou aí te servir de cobertor contra o frio
vou aí levar seus doces prediletos
vou aí conversar sobre o clima
vou aí te fazer dançar
vou aí ouvir tuas lágrimas
vou aí planejar o amanhã (porque agora acredito no futuro)
vou aí saber como ficou tua solidão sem mim
vou aí para provar que a minha solidão não ficou bem sem ti
vou aí para esperar a próxima chuva
vou aí por gostar de estar aí
vou aí brincar com teu olhar água de rio
vou aí costurar algumas notícias em teu ouvido
vou aí na terceira intenção do desejo
vou aí porque me chama por aqui
vou aí até matar tua sede
vou aí até aliviar minha fome
vou aí sabendo do perigo
vou aí escrever mais uma carta em tua parede
vou aí para crer na tua fé
vou aí ouvir os sapos almejando mais chuva
vou aí sentir o gelo da tua mão
vou aí guardar o sol do teu abraço
vou aí provar de novo um dos teus beijos
vou aí pedindo tempestade
quando essa chuva parar, vou aí te visitar
como quem quer tudo do mundo!
porque o silêncio da cidade após uma chuva
é o que me faz querer te ter por perto.
...E chega a hora que voce cultiva o poder interno do silencio.
Sem forças nem controles.
Apenas a vontade de ser paz.
E nesses refúgios Deus me vista.
O anjo o observava em silêncio. Aproximou-se lentamente e o envolveu num abraço fraterno, sussurrando em seu ouvido:
– “Quem sou eu?”, tu perguntas, meu irmão! Sou o Arcanjo Gabriel,enviado do Reino Celestial para resgatar-te desta prisão terrena e libertar-te desta carcaça humana,
(Extraído do livro “O Anjo poeta.”)
Sobre uma bela manhã
O sol toca suavemente sobre a rocha
Cânticos de um silêncio natural
Flores em meio ao orvalho
E entre milhões de rosas tu és a minha
A mais bela de todas
E entre todas, como a música perfeita o coração
Meu Presente divino
Amo-te porque és minha Mãe!
Nos dias de silêncio.
O meu coração não tem voz.
A dor dos outros, são os meus olhos.
Que vê a profundidade da alma.
Os segundos passam.
Ficam as lembranças.
Na mente.
No corpo.
Elas só dizem que o tempo passou.
O resto é só saudade.
Triste das ondas, de uma voz calada.
Boca fechada.
Olhar ausente.
Hoje simplesmente.
Joguei o devaneio ao vento.
Num breve momento.
Sinto que a alma é livre.
Para toda a eternidade de uma vida vazia.
Murmurada ao vento.
Na sombra.
Cantada numa melodia triste.
Triste das ondas de uma voz calada.
Nos dias de silêncio, é só silêncio!
Faço do silêncio meu propósito
assim conheço mais,ou menos
reservo-me àquilo que é bom
sou afetivo,demonstro amor as pessoas
quando não correspondido
não repito o mesmo engano
orgulhoso,sou até o tutano
ninguém mais me ama
como eu me amo
e se não fosse assim
não poderia amar mais ninguém
não procuro ser agradável
procuro ser sincero
muitos sem me conhecerem
disseram tanta coisa que eu desprezo
sou inconfundível
aquele que está sempre sozinho
aquele que todos cercam
tenho poucos amigos
e fiz também alguns inimigos
tenho pecados pelos quais sou responsável
procuro reconciliar-me
ainda há tempo !
mas,o tempo é tão improvável !
Só fale quando as palavras forem mais
fortes do que o silêncio. Ao contrário, é
melhor permanecer calado...
Escrevi o tempo.
Escrevi para ti
Desenhei o silêncio.
Desenhei para ti.
Escutei o silêncio.
Que acalmou o mar.
Rasguei o silêncio.
Em tempo para ti
Para que o silêncio.
Se faça escutar.
Desenhei o tempo.
Feito em silêncio.
Escutei a melodia.
Desejando o silêncio.
Desenhei o tempo.
Numa folha em silêncio.
Joguei ao vento.
No silencio do tempo!
❝ ...Muitas das vezes eu respondo apenas com meu silêncio.
nem tudo precisa ser dito em palavras, muitas das vezes
palavras apenas traz dor, magoa e tristeza. Quando me sinto
triste e ofendida, por palavras mal faladas, apenas me silencio,
e peço a Deus que me de a graça do de perdoar. Se soubesses
compreender meu silêncio, ouvirias mas minha vós...❞
-------------------------------------Eliana Angel Wolf
minha angustia infinita mesmo,
tenho pequenas gotas de alivio mas;
deixou como está no silencio vejo suas mentiras,
não compreendo porque tanta coisas,
para chegar no mesmo lugar,
senti era para rir nas minhas costas mesmo,
rir do meu sentimento agora se senti como...
um cemitério sem importância...
pois deixei minha humanidade a muito tempo.
então tudo que disse são apenas fagulhas entre as cinzas
de uma fogueira olho a distância de tuas palavras,
e respondo com mesmo tipo frieza...assim me encontro...
dentro de sarcófago sem sentimentos no gelo atroz.
SÓ DEUS SABE
A luz do sol cega-me os olhos
O silêncio torna-me numa voz rouca
Só Deus sabe da porta entreaberta
Do relâmpago de ansiedade no silêncio
Viagem selvagem do retorno amargo
Enigma do mundo de uma privacidade
Bajulada escondida num paraíso de aparência.
Prisioneiros da ignorância oculta imperfeita
Doentes desencantados na alma, no corpo
Cada vez mais perto do abismo da mediocridade
Subjugados por voos de uma estranha nostalgia
Das palavras deixadas num espelho sem ausência
Confinadas as fantasias fora da realidade em pedaços
De uma luta que interrompe um vazio, de uma dor do passado
A luz cega-me os olhos, o silêncio torna-me, só Deus sabe.
VÍSCERAS MISTURADAS
Exponho as vísceras
No meu desespero
Que grita teu nome
No meu silêncio
Dentro de mim
Se fez tsunami
Sacolejando meus órgãos
Misturados e sem lugar
Esvaindo o sangue
Jorrado em lágrimas
Salgadas e adocicadas
Com cheiro nauseabundo
O pulmão enegrecido
Comprimindo o coração
Perdidos no fog da fumaça
Do cigarro companheiro
Bate nas costas e cabeça
Não sei se cérebro ou coração
Só sinto o pulsar insano
Da saudade do teu corpo
Rasgo com minhas unhas a minha pele
Na esperança de ver aliviar
A pressão dessa dor que me consome
E fugir da tua opressão
O peito já não sangra mais
Na cirurgia da triste poesia
Só não sei o que deve ser extirpado
Pra tirar você de mim
Onde está meu coração
Nessa arritmia dos meus órgãos
Atrás da penumbra dos pulmões
Ou no cérebro ensandecido
Pouco importa isso agora
Sou retalho do que fui
Exposta e a venda na xepa
Dos mortos vivos por amor
(Nane-11/05/2015)
Azul Ciano.
Apreciava o som do silêncio,
não me diga onde
eu vou, eu sei que estou
morto por dentro,
vazio, eu invento
sentido em versos
inversos que um incerto
homem escreve calado.
O som do cabelo no rosto
deslisava a seu gosto
como a visão do olho
que via só você.
Entendia que podia
mudar o que queria,
insistia que veveria
sozinho, matara a si.
No carderno de versos,
confesso, é onde rezo,
não é pra deuses, aberto
o peito onde bate o sentimento
de que estar é inútil.
Anoitecendo....
É o sol se despedindo
bem além da invernada...
É o dia virando noite
em silêncio...sem dizer nada...
mel - ((*_*))
Boa noite queridos amigos!!!