Poemas que falam do Silêncio

Cerca de 15071 poemas que falam do Silêncio

Para que o silêncio
se ele é apenas um pobre inaudível
um espectador das batidas dos corações
um ser abstrato e sofrido das tristezas da respiração
para que
se o barulho da existência é seu eterno retorno
almas fugidias do pulsar ensurdecedor dos globulos
por veias, por vezes maculadas e solitárias.

É que chega um momento que o silêncio
é a melhor resposta e que a única voz
a se permitir é o pulsar do coração...

A alma precisa de reflexão e silêncio
assim como o corpo precisa
de alimento e repouso.

Meu silencio está falando mais alto
Meus sentimentos estão falando por mim
Minhas lagrimas estão falando por meu coração
Minha voz já não diz mais nada
Apenas minhas atitudes

Sou a ambiguidade em pessoa.
Posso ser a calmaria e o silêncio, de um templo budista...
Ou a inquietação e explosão de uma escola de samba...
Só não espere de mim a imparcialidade, sempre saberá o que estou sentindo ou querendo.

Enquanto Seus Lábios Ainda Estão Vermelhos

Doces pequenas palavras feitas para o silêncio, não para serem faladas
Coração jovem para o amor, não para mágoas

O choro

Hoje chorei, e percebi que não se pode nunca, sofrer calada;
Quando no silêncio meu coração grita;
As lágrimas rolam, revelando meu sentimento.
Ao olhar ao redor percebi que não estou só;
O mundo inteiro chora à sua maneira...
Lágrimas de uma árvore decepcionada por não dar frutos, são as folhas amarelas espalhadas pelo chão;
Lágrimas de um compositor decepcionado por faltar-lhe a inspiração, são notas e frases incompletas deixadas sobre um papel;
Lágrimas de uma floresta invadida pelas chamas, são as cinzas que cobrem o céu em sinal de protesto;
Lágrimas de um útero decepcionado e infecundo, é o sangue que verte das tuas entranhas;
Lágrimas e mais lágrimas...
Lágrimas que rolam, lágrimas que vertem, lágrimas que se espalham;
Não importa de onde elas surgem ou para onde elas vão, serão sempre lágrimas
E lágrimas apenas pedem respeito, nada mais !

CORPO OCO...

Pensamento estagnado no vazio…
Sinto uma inquietude nesse silêncio…
Fico dolente e de repente vem o arrepio…
E ele chega…
Quem?
- Um anjo trazendo minha alma que fugiu…

A evolução do medo
No hospital
O choro quebrou o silêncio,
O início de uma nova vida
E dos seus medos.
Medo de começar a andar,
Medo do cão,
Medo do escuro,
Medo do bicho papão,
O tempo passa
Amadurecemos
Junto com nossos temores.
Medo de ser você,
Medo de não ter amigos,
Medo de reprovar na escola,
Medo de decepcionar que você ama,
Medo do “não”
Medo de não entender.
Então vem a primeira paixão
O sentimento que mais excita medo
Medo do primeiro beijo,
Medo de amar,
Medo de enlouquecer por uma pessoa,
Me do relacionamento acabar.
Vem a época doce da vida
E cesso o poema nessa parte
Sou ainda muito jovem
Para conhecer os medos
Que aparecerão a seguir
E encerro o poema com o último medo
Medo de não terminar
Com as palavras da vida
O poema que comecei.
(V.H.S.C.)

Não existiria som se não houvesse silencio...
Não a veria força se a fraqueza não existisse...
De que forma escolheria o melhor, se o pior não
se revelasse, e como seria a virtude se não existisse
defeitos...
É necessário que existir concordância para se estabelecer
liberdade...

Amparado por Deus


Cercado em silêncio de fidelidade pelo amparo de Deus,
Protegido e consolado maravilhosamente,
Assim eu quero viver estes dias com vocês,

E, juntos, adentrarmos neste novo ano.
As coisas passadas ainda querem torturar nossos corações,
As cargas pesadas dos dias maus nos oprimem,
Ah, Senhor, dá às nossas almas feridas a salvação para qual nos preparastes.
”Se Tu nos ofereceres, cheio até a borda", o pesado e amargo cálice do sofrimento, nós o queremos aceitar agradecidos, sem tremer, da tua boa e amada mão".
Mas, se mais uma vez nesse mundo, quiseres Nos dar alegrias no brilho de seu sol, Então queremos relembrar o que passou
E saber que a nossa vida pertence inteiramente a Ti.
Deixe as velas, que tu colocaste em nossa escuridão,
Iluminarem com seu silêncio e calor, Dirija-nos, se assim puder ser, para nos encontrarmos novamente.
Nós sabemos que a tua luz brilha na noite.
E se agora em profundidade o silêncio se estende em nosso redor,
Deixe-nos, ouvir aquele som pleno,
Do mundo, que invisivelmente nos cerca,
O canto de louvor de todos os teus filhos.
Maravilhosamente amparado por Ti,
Esperamos confortados, o que ainda está por vir.
Deus está conosco ao anoitecer e pela manhã
E certamente a cada novo dia. *

Menina Moça Mulher ou M de Fêmea

Dorme noite em luz divina
O silêncio vem da esquina
Cara meiga e cristalina
Si acorda é tal MENINA.

Com o sol ela aparece
Se tá frio logo me aquece
Quando esquenta, vira prece
E a MOÇA brilha e acontece.

Entardecer é o que se quer
Enlouquecer no que vier
Soltar os nós e o fecho-ecler
Pra ter inteira esta Mulher.

Ser
"O silêncio
A ausêcia
O medo
A escuridão
Tudo parece um só
Naquilo que só eu sou"

...há um ar de silêncio entre
a promessa e o sonho.
Fecho os olhos e sonho distante.
Ele ainda é paixão presente e sonhada a vida toda,
parece que agora tudo acabou - mas deve ter sido amor.

O silêncio é perturbador e traz consigo a dor como nem um grande amor consegue alcançar.
A vontade de olhar nos olhos e dizer, face a face, tudo o que o coração manda e que a razão teima em calar.
Mas o silêncio se faz necessário em meio à tantos pensamentos frios, aguniantes e verdadeiros.
Se torna o cálice do mais nobre vinho, acalmando o coração, amolecendo a razão e fazendo de tudo isso apenas mais um página daquilo que parecia eterno e como num piscar de olhos virou uma sombra do passαdo.
E novamente o silêncio, mas agora como a brisa de um final de tarde, batendo em meu corpo e levando consigo a levesa de meus pensamento e deixando o sorriso de quem errou, aprendeu e faz disso uma lição para o coração.

Maldito Silêncio.

Maldito silêncio!
Parece-me que és,
demoníaco, infeliz, desgraçado e vil
Sempre causas uma tempestade de pensamentos podres
em minh'alma doente.
Não temo a solidão,
mas sim o silêncio que vem à tua companhia
Maldito silêncio!
Fazes com que eu sofra
dores, lembranças, saudades.
Pensamentos "daquela que comanda meu coração"
Fazes com que eu reflita.
Frustações, traições.
Mais dores.
Maldito silêncio!
Não temo a solidão,
mas sim o silêncio que vem à tua companhia.

Preciso de silêncio...


um cobertor quente ....


e um Nescau Gelado.


Preciso de um canto pra me ausentar...


me tornar invísivel e imune a tudo isso ...


Eu quero ser uma borboleta no seu casulo ....


e ter a mesma sabedoria dos elefantes.


Vou sair pra me esconder....


invadir o escuro e criar o meu mundo perfeito...


com novas cores, formas e sons...


Porque no mundo real as pessoas só enxergam em preto e branco.

Há algo imóvel,
que move tudo.

Há o vazio
em todas as coisas.

Há o silêncio
por trás de todos os ruídos.

Há uma essência
comum a todos os seres.

Há o imortal escondido
em todas as mortes.

Há o eterno disfarçado
em todas as aparências
do transitório.

Vivo no silêncio rondando meu quarto pra calar meu coração
No cair de mais uma noite estou sentindo solidão
Pensando que parece que teve seu fim
Incerteza é o que resta aqui dentro de mim
Deixe eu ir contigo para onde for
Sabes quanto eu amo posso até morrer
Uso a minha espada pra te proteger
Mas minhas forças eram nulas, tento lutar, lutar pra quê?

Quanto tempo caminhei ao seu lado e aprendi
Mas te neguei no coração e com palavras me escondi
Perdido antes do canto do amanhecer
Com medo do que ainda ia acontecer

Ele te ciranda pra roubar sua fé
Sou Eu que te protejo, não há o que temer
Tu entenderás que Eu sou o teu Senhor
Quando se converteres ao plano de amor.

Seus mistérios, três formas, três atos pra me entender
Neguei quando vi que Você ia ser levado à cruz
Na incerteza, surpreendido no terceiro dia ressurgiu
Mesmo sabendo que Te amava Você me perguntou três vezes
Respondi : Tu sabes na verdade que eu te amo oh Deus
Pelo amor da obra que em mim Você confiou.

Se meu silêncio te incomoda
Tenta ver nos meus olhos a angústia latente
Um mão invisível que me amordaça fortemente
Esse pedaço de mim não sou eu
De verdade
Esse silêncio é forçado
Talvez uma defesa inútil
De muitos sonhos amargurados
Se meu silêncio te incomoda
Tenta ver nos meus olhos um brilho opaco
E se ainda assim não vires nada
Para que hei de dizer alguma coisa?