Poemas que falam do Silêncio
Izadora sorri
No barulho repousa o silêncio...
Na alegria o descontentamento de chamar por ele.
Izadora sorri,
se assenta no chão ao seu lado,
e diz oi...
Feito como quem diz obrigado,
conforta-o!
Levanta-se novamente,
caminha em direção ao sol
e desaparece na escuridão do dia.
Ele sorri!
Estava triste, agora, não mais.
Caminha sozinho pelo mundo
de cabeça erguida,
cheio de esperança,
faz planos para o futuro.
Não está mais sozinho,
o seu vazio lhe preenche por completo.
No se olvide ...
y,
Recuerda siempre: que tus palabras sean más importantes que el
silencio que rompes!
..
sonia solange da silveira ssolsevilha poetisa do cerrado
O seu silencio não me machuca
talvez no passado ele tenha me ferido
mas nada disso mais emporta.
Depois que a ferida curou eu fiz do
vendo o ouro,e da pedra a àgua
fiz do seu silencio uma conversação eterna.
Compreendi que não tens a capacidade e força
para dar marteladas no tempo,quebrar o silencio,traçar um novo caminho uma nova vida
presentiar a si mesmo com um novo tempo,uma nova era
um outro começo de vida,a decisão não é minha ela estar em suas mãos,talvez suas mãos sejam grandes demais,não poderão passar na luz que se encontra ao final do túnel.
O silêncio de um Estranho
Por todos os venenos e infernos que passei lembranças amargas é oque me resta.
Entre o sangue e a dor minha história se revela
Entre a bala que perfura o meu peito e a ultima lágrima que rola(...)
Por toda escuridão que andei,por todo grito que por mim não foi dado
Pela alma que gela,pelo coração destroçado...
Por toda agonia sentida,pela saudade mal acabada,por não te ter do meu lado...
Pelo silêncio mantido,por toda ausência causada
Pelos sonhos que fiz de minha companhia,pelos vacilos que foram dados...
Pelo perdão não recebido,pelo ''NÃO'' que lhe foi dado
Entre rosetas e espinhos não encontrei oque dizer permaneço calado...
A alma que não se encontra, vive em busca e em enquietação...
O silêncio é o refugio,o cadeado com todos os segredos e sem chaves...
Na desordem do impaciênte e ensistente tic tac,o pensamento se corrompe entre noites mal dormidas e dias entediantes,te deixando com o peso maior que você pode suportar...
O mundo lá,fora é um despertador,é barulhento e assustador
Trancado num quarto frio e sombrio em busca de uma resposta que nunca virá,à espera de compreenção daqueles que o cerca,mas não se tem,trancado,silenciado na frustração de não ter com oque se apegar,dividido entre o agora e o amanhã...
O agora é confuso e paranoico,o manhã é uma utopia que nela tentamos nos sustentarmos diariamente pra nos sobresairmos do carcere que nos camanda dentro dessa imensa aldeia onde todos estão distantes de si mesmo...
Quer realmente algo? Lute!
Ainda que, as piores e maiores batalhas sejam travadas
No silêncio de nossas próprias consciências.
Lute! Pois...
"Lamento, é tempo em desperdício!"
É no silêncio que ocorrem as grandes mudanças
No espaço, uma estrela nasce e morre, sem jamais propagar seu som
Na primeira vez que te abracei, meu coração não ouviu o bater do seu
Mas neste encontro silencioso dos dois
Ele soube que o silencio jamais seria mesmo...
Atriz - Jhoon Alexo
Olhos que gritam
Na boca, silêncio
Seu corpo
Refúgio
O absoluto sentimento
Do não sentir
Do não querer
Do querer
Ter
De seus beijos
Escapar não tento
Não tê-los
Em minh'alma tormento
Atriz
Em meus braços
Diretriz
Nos fins de tarde, flor-de-lis
Saudades
Minha pele em contato com a sua
Será que me queres bem?
Ou apenas nessa cena atua?
Esculpo palavras,
dou-te o meu silêncio.
Fiz-me açúcar,
mais doce que o mel...
vou-me
diferente de tudo quanto imaginei...
deixo-te
diferente... de sempre... de quando cheguei.
Levo-te na lembrança,
na mente e no coração...
eras pra ser meu,
mas isso foi em outras eras...
Agora estou distante,
há anos-luz
de nosso melhor instante.
Confesso, tu ainda me seduz...
Imploro:
faz-me de novo açúcar,
transforma-me em mais doce que o mel...
Muda estas minhas palavras
que agora têm gosto de fel.
Há uma paz infinita no coração do ruído...
silêncio,
inércia,
falta de movimento,
nenhum momento...
e ele só quer dormir,
fugir pra longe,
pra um lugar
onde
seus pensamentos não alcancem
o amor perdido,
não vivido,
desperdiçado...
como era bom tê-la ao seu lado.
Vou enchendo a casa para não ouvir o silêncio.
Pobre Miss Dalloway!
Todos nós, no fundo, fazemos isso sem perceber.
(ideia - texto V. Wolf)
Pressuponho que o teu coração me quer em silêncio, mas que de tão dinâmico não se permite render-se a mim;
Mas com minha tese exequível de conquistar-te de modo que não sejas leviano ao teu coração...
Entendo necessário a resolução dos sentimentos nascente em nossa alma e desviando das palavras levianas em questão;
E, você cada vez mais distante,
Embora o seu silêncio,
me cala..
Embora as tua lembrança...
me faz senti-lo tão perto.
Que os teus beijos me digam o que as tuas palavras não pedem!!
..
Sonia Solange da Silveira ssolsevilha poetisa do cerrado
Quando eu estiver quieto
me deixe
porque é um silêncio pacifico
sem guerra
apenas me deixe.
Tô pensando um pouco
nos planos
e como realiza-los
na paz
pensando um pouco.
O teu silêncio fala mais alto que qual quer distorção em barulho destemperado que venha conjugar a intensidade de um sentimento;
O teu silêncio é a arma mais complexa que uma mulher possa usar para se defender...
O teu silêncio tens a força que desconhece julgamento prático que causa medo ao coração alheio;
È o silêncio do pensar, olhar e sentir buscando o melhor para si...
O amor não voa com o vento
não e coisa de momento
preenche e transborda o espaço do silêncio
está além das medidas e do tempo.
Este silêncio
Ah, este silêncio!
Aflora minha solidão.
Mas, confesso
Que há um gosto de sol da tarde:
Perto do amanhecer noturno
Que me agrada a alma
Que me ilumina à luz ao ser renascente
Do que leve se torna opaca
Ao que foi instaneamente
Meu.
E de instante e distante,
Neste exato momento, nada me importa;
Talvez a saudade me consola num violão
Em tons de lágrimas de notas ausentes.
27092013
Eduardo Pinter
JANELA ACESA
A moça se inclina sobre o parapeito,
silêncio, flor branca guardada.
Perdida de mim, a moça ausente me olha.
É a minha alma que ela espreme entre os dedos ferozes.
A moça habita o azul,
entre nuvens, anjos e pássaros, seu rosto sem sol.
Suspensa nos olha, atrás da vidraça, seu nicho de santa,
sua vida que eu não conheço.
De longe eu a vejo, princesa do céu,
enquanto estou preso em mim.
AO CAIR DA TARDE
Agora nada mais. Tudo silêncio. Tudo.
Esses claros jardins com flores de giesta,
Esse parque real, esse palácio em festa,
Dormindo à sombra de um silêncio surdo e mudo…
Nem rosas, nem luar, nem damas… Não me iludo,
A mocidade aí vem, que ruge e que protesta,
Invasora brutal. E a nós que mais nos resta,
Senão ceder-lhe a espada e o manto de veludo?
Sim, que nos resta mais? Já não fulge e não arde
O sol! E no covil negro desse abandono,
Eu sinto o coração tremer como um covarde!
Para que mais viver, folhas tristes de outono?
Cerra-me os olhos, pois, Senhor. É muito tarde.
São horas de dormir o derradeiro sono.