Poemas que falam do Silêncio
Esperança.
No silêncio da noite vida de um homem;
No quarto de sua vida, onde se inclina;
Não houve nada, além do vento que sopra...
O dia não amanhece...
O homem mesmo forte,
Se enfraquece!
No limite fechado entre quatro paredes de sua vida, ainda espera...
O dia há de amanhecer...
O sol entrará pela janela,
E então...
Abrirá a porta para viver.
Paulo Sérgio Krajewski 15 de Agosto de 1998.
"...e no silêncio do meu quarto, choro as lágrimas mais dolorosas
Lágrimas de um amor que nunca aconteceu
Que talvez nunca venha a acontecer."
O Silencio
Mais alto que o silencia a o que é soa mais alto que o silencia?
Ah, não consigo ouvir nada, não posso ouvir nada
Nada me faz bem agora, apena me escute.
Ah escute no meu silencio, pode escutar tudo no meu silencio.
Ah dor tremenda, nem as lagrimas conseguem ser mais suave que o silencio que me invade, ao mesmo tempo que é suave é negativo e aterrorizante
O silencio, o silencia ?
Não escuto nada!
Me percebo em meu silêncio esperando que me descubram para que me entendam e acalentem o meu choro;
Pois quem deveria me entender me abandonou com ironia sem confiar em minhas capacidades;
Me puseram no alento sem me darem as mãos para conseguir me situar e não cair, mas em meu choro nasceu os meus sorrisos que não me deixaram desistir de lutar pelo que eu acho certo;
Vida...
Silêncio sem som e nem tom...
Não alardeia a displicência das palavras, nem as extravagâncias das músicas...
Silêncio...
Quem pode desvendar seu mistério?...
O tempo?...
O pensamento?...
Bem que eles tentam...
Silêncio...
Teu valor em ouro é taxado...
Na vida apreciado...
Silêncio...
Pai da tranqüilidade...
Perfeito...
Tedioso também...
Silêncio resposta sem palavra...
Palavra olhar...
Palavra verdade...
Verdade vida...
Silêncio
Sou, apenas, assim me basta.
Tenho a certeza de existir, o que é tudo.
Por que devo dizer? São inúmeras e tão vastas.
Palavras! Se são pobres, prefiro ser muda.
Meu corpo também foi feito para dormir.
Mesmo o amor tem lá seus segredos.
Se estou com alguém, quero apenas existir...
Há sempre algo em mim que não escapa à prisão do pensamento.
Meu silêncio não fere a quem eu respeito.
Eu tenho a mesma calma de um ancião.
Sou silenciosa como um monge em meditação,
Como a bênção de mãe sobre o filho.
Fecho os olhos e eles ficam sem saber o que ver!
Ao abri-los vejo meu coração em silêncio a sua espera!
Ele já bradou em versos poemas frases o que sente,
Ele agora está aprendendo que o silêncio diz muito!
Que o silêncio é arma, que o silêncio é razão!
A razão que o silêncio me trás
não faz com que eu feche meus olhos,
E se fecho são piscadelas, estou com eles abertos
vislumbrando nosso futuro juntos!
Se meu coração tivesse olhos
eles estariam olhando para o futuro
a sua espera!
Solidão
A solidão não me entristece
Muito pelo contrário, eu bem que gosto.
Gosto do silêncio de meus pensamentos, do cheiro do meu humor e de assistir a briga que trava minha mente quando ninguém além de mim existe comigo.
Eu me suporto muito bem, obrigada.
Ao não escutar meus conselhos e contrariar minha intuição sangro a alma, porém quando abraço meus instintos mesmo sangrando tenho forças para recomeçar.
Quando a dor é lancinante sou eu quem me consola, me sustenta e me apóia. Mas o inverso é real, se decidir sofrer a valer, será minha mente quem me levara ao caos.
Sou o melhor e o pior que tenho comigo.
Nunca me senti completa com a presença do outro.
Muito pelo contrário, o outro sempre me limita.
Não porque eu me baste, ou quem sabe me baste sim, mas pelo fato do outro ser outro e não ser eu, ele sempre será diferente.
Difere de gostos, de modos, de atos. E isso tudo me entristece.
Não que eu não aceite as diferenças, são elas que não me aceitam como eu sou.
Não vou mudar e nem pretendo mudar ninguém.
Por estas e outras pra ser feliz continuo comigo.
Mesmo cercada por multidão não deixo de me notar, de me sentir e de me amar.
Admiro-me como ninguém.
Sou o que sou, e não preciso que o que sou seja aceito pra continuar sendo eu mesma.
Queria olhar em teus olhos, mas teria medo
que quando o silencio batesse pudesse ouvir meu coração bater
Minhas penas ficarão tremulas minha mente desnorteada
E em um sussurro diria
Que me apaixonei.
Falo com o meu silêncio ou do que de fato eu escrevo para entender o que nunca fora dito, entrelinhas sucederam-se o amor perdido;
Mas honestamente nem me sinto procedente do que realmente crio, sou flor, sou espinho, tempestade incendeia a força da perfeição;
Sou força, sou fraqueza, sem asas, mas com muletas distintas pelo o que não há, sou guerra e sou paz para nunca mais voltar;
Acalento os seus dias e lamentos para desfazer os anseios que te guardam em qual quer lugar;
"No silencio da noite' nas ondas de varias canções ..
vivo no mundo chamado
"eu&você"
Onde eu tenho o direito de pensar em "nos dois!
Um mundo onde eu vivo ao teu lado' ..
Feliz e te fazendo feliz.
Onde parece tudo real' só parece :'(
Oque mais doi é sair dele e ver
que tudo não passava de uma imaginação .."
É nessas horas
Na escuridão do teu quarto
E no silêncio da madrugada
Sentindo falta da sua amada
Que você percebe que és apenas um mortal
Que ama, sofre e senti dor
Que pena e vive por um amor.
Camisa Azul
.
Aquele silêncio brotou de seus olhos. Eu esperava que fosse ser de curto momento, mas quando percebi no meu pulso já eram 19:45. Fiquei assustado, me senti errado sobre a pressa do tempo. Aquilo fugia das minhas mãos, desliza de seus cabelos. A fome roeu todas as unhas, e uma dor nas pontas dos dedos começava a ficar cada vez mais forte.
Notei que a lâmpada acendia de dois em dois minutos, me assustava mais um pouco com um medo desnecessário.
Eu estava protegido na luz de dois minutos.
Algumas latas estavam no meio do caminho, tropecei, caí e cortei meus dedos roídos. Agora a dor ficara insuportável.
Olhei seus olhos e disse: chega, vamos embora!
O corte se misturou no sal do suor.
Pergunto-me porque escolhi o silêncio, sendo que em toda minha vida fugi dele... Hoje me calo para tudo aquilo que me aflige, Não escuto mais as velhas musicas, nem quero lembrar-me das palavras que sairá de nossas bocas equivocadamente.
Quero sair correndo para bem longe, Pois a chuva não cansa de perseguir meus passos em todos os lugares que estou. Quero ver o sol brilhar novamente, longe daqui... Hoje não volto para casa... para não escutar o eco dos gritos do meu subconsciente, clamando por uma solução ou apenas um abraço apertado e uma simples frase “Tudo vai dar certo!”
Nestes dias a solidão já não mais visita ela mora, e traz a tona todo o medo, receio e uma insegurança fora do normal. Mas estou sem abrigo, sem aconchego, sem seu olhar que sempre fugia dos meus olhos, Mas estou de partida porque aqui a chuva já me encontrará
" (...) Talvez esta dor,
não seja mais do que um certo silêncio.
O silêncio, de alguns capítulos,
que no decorrer de nossas vidas,
a saudade sublinhou. "
SILÊNCIO, QUE AGORA VOU REFLETIR
De que vale teu ouvido
Se não consegues me ouvir?
Para que serve teu falar
Se das supérfluas palavras que emites
De na nada tenho a aproveitar?
Queria saber eu para onde foi tua educação
Em que situação ela te deixou?
Será se ficou difícil, complicado?
O que te faz ser assim?
Tens medo de ficar calado?
Conviver não é tão difícil
Não pode ser
Viver em sociedade é regra
Ou vive, ou vive
“Ossos do ofício”
"Algumas coisas não cabem em palavras,
mas ainda assim, quebram qualquer silêncio,
como um sorriso de felicidade..."
Eu tinha tanta coisa para falar.
Mas hoje eu resolvi me calar.
Reservei meu silêncio e minha cama.
Não quis ser previsível.
E sei que você já anda por aí
aprendendo a me decifrar.
Entre as luzes
Eu fui aquela lágrima caindo,
Silêncio esvaindo
Cálida solidão...
Eu fui o grito forte, que ninguém ouviu
Eu não tive sorte, nem anjo da guarda
Pra cuidar de mim...
Cultivei o medo de voltar pra casa,
Pelo meu receio de não ter abrigo...
Sempre fui do mundo, eu corri de tudo
Pra sobreviver...
Me virei de lado, do outro, e do lado errado
Sou gato escaldado,
Sou esperta assim...
No balancear dessa malandragem
Vou um pé cá, e o outro segue
Eu não sei pra onde...
Ela –(part. II)– semifinal.
“A presença irradia, o silêncio ilumina, enfim e seus significados”
... E vício é o infinito, e seu fim.
O fim é o começo de outro alguém.
E lá se encontrava Ela em mim.
E eu, porém, nunca a via.
Assemelhava-se a um ar noturno.
Uma coisa de sentimento profundo,
Amargo e estreito.
Ela se perdia ao abismo perfeito.
Queria tira-la daquilo.
Mas a noite traiçoeira se calava novamente.
E lá estava, Ela, no chão de sua própria cama, ao relento.
O relento a consumia,
Naquela noite vazia,
Escura e Fria.
Seus monstros a atormentava.
Estava a espera de sua alma amada.
O semi fim e seus quase final.