Poemas que falam do Silêncio
Um silêncio que às vezes entedia...
Meu casulo de defesa...
É Quando me escondo e me protejo...
Isolo-me no mundo dos pensamentos...
Quebrando o gelo real que se instala...
Resgato lembranças que me confortam e motivam...
A tal postura altiva e desejada...
De quem está pronto pra tudo...
Mas não sabe se tá forte pra nada...
E assim mesmo vai...
Nem sempre a ausência e o silêncio é descaso ou desprezo.
Ele também é proteção! Temos que aprender a conhecer todos os lados da moeda.
Como uma quimera. Temos que ter uma mente aberta para imaginar que essa moeda pode ter um meio. Aquele improvável, mas que pode ser o real.
Real presente de grego!
Todos precisamos, de quando em quando,
Recolhermo-nos no silêncio da Alma
e lá encontrarmos a serenidade
que nos protegerá do caos exterior
que, por vezes, teima em nos assombrar.
Cika Parolin
É Silêncio na Alma
Há dias em que estamos
só silêncio, nenhuma
brisa ousa passar
fazendo festa por
entre nossas
narinas, pois
despertaria
a alma que repousa
nos braços da vida
para acordar
ainda mais sábia
e mais bela para
o novo dia.
Insensível!
No meu silêncio te beijo...
Estás presente em minhas horas e ações!
És meu refúgio quando te vejo...
Tua voz é a melhor canção.
Dorme a fome no meu peito,
Acordo-me em brasas...
Queimo a solidão,
Meu coração está cheio de marcas!
Meu peito ferido à espera do tempo,
Tem melodia no ar de nós...
Laceando o eterno sentimento!
Meu doce era teu...
Carrego nos bolsos meu cheiro de flor!
E um coração que te amava que agora é meu.
07/2016
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Em meditação, começa um diálogo silencioso consigo mesmo.
O silêncio que experimenta traz a solitude. Na verdade,sempre esteve só, chegou neste planeta sozinho, mas se escondia desta realidade.
O silêncio lhe trará o sabor de sua liberdade, sua independência. Saboreará a sua verdadeira beleza que, até então, estava tentando mostrar aos outros para ter um feedback. Nem sequer tinha saboreado a sua beleza antes.
Arritmia
No silêncio da noite
Respiração ofegante
Arritmia constante
Som de ventania
Explode em teu peito
Angústia,
Agonia no leito
Lágrimas de tristeza
Banham o meu rosto
Beijo-te a testa
Abraço-te o corpo
Eterna melancolia
Medo de perder-lo
Ou que a mim percas
Meu Deus
Quanto sufoco
Cabeça tombada
Sobre tuas costas
Adormeço exausta
Busco na memória
Momento ímpar
De nossa história
Em que fomos
Tão unidos assim
Após tantos questionamentos
Tanto pesar
Quanto lamento
Em plena sintonia
Vivemos e morreremos
pra sempre, assim.
FUI
Eu sempre saio de fininho
em silêncio
fecho a porta e
vou embora .
Vou
Saio fora
de tudo que
me cansa
me fere
me incomoda
me apavora.
Saio e não volto mais .
Pego Ar !
Os tapas e as decepções me ensinaram
na marra a ser assim
A ir assim ... por mim
e sem me despedir .
E assim vou
Vou na sutileza ... sempre sorrindo
e já com olhos fitos em
novos horizontes.
Não me aprisiono mais a nada!
Aprendi:
Amor não se implora e nem deve
se submeter a sobras .
É preciso se auto valorizar .
É preciso se auto amar
E eu me amo.
Quem quiser que me dê por falta .
Tarde !
Já estou voando e florindo
por outros caminhos.
A noite chega
e com ela
meus sonhos aflorando
No quieto silêncio que me doma
Vou rabiscando paz e na pureza
de Deus me ancorando .
Não quero ver o vazio lá fora
Não quero enxergar a maldade no mundo
Não quero carregar desassossego no
meu profundo ...
Prefiro cantar ao som da minha
canção agora
Que nesse momento ...
Me leva na vastidão dos meus sonhos
Bordando a quietude e leveza
no céu da minha
Aurora .
Gosto do meu silêncio e da minha solidão .
Em mim é prece !
Em minh'alma habita uma
nave de sonhos
cheinha de colibris,
um oceano de anjos
domando
meus sentidos e
flores
lilases de pazes
na janela .
Pelos contos que eu não conto
Dá um desconto ao meu silencio
Não conto dos versos tristes
Não conto da estrela cadente,
Dos girassóis reluzentes
Que reluzem nos meus contos,
Não conto do meu silencio
Pois assim não o seria,
Não conto da minha alegria,
Que não valem nem um conto,
Pelos contos que eu não conto,
Conto pelos e apelos
Só não conto meus segredos
Pelos contos que eu não conto
POESIA A ITALIANA
Bambino, é hora de eu partir
Em silêncio, devagar,
você me convidou a ir
Até outro lugar, sem você
Veja, a mim dói,
A você, não acredito doer
É, o melhor, seu desprezo
Me dizendo adeus nesse silencio
Partir, acabar, desaparecer, meu
Ultimo verso cifrado em forma de
desafio me deixando partir, sem rir
Bambino, você sabe que é o melhor
Esse silencio será sempre a minha
Ultima lembrança de que diria triste
Eu estarei por ai, vivendo e aprendendo
Quem sabe encontre algum verso teu
Engaiolado, num relicário de museu
Bambino, partir dói, mas passa.
Assim que tudo passará.
Será que você vai sentir
Saudade e até chorar?
As coisas são assim mesmo,
Bambino, pessoas vem,
E trazem alegria...
Outras ficam , ou passam
e partem sem nada dizer,
E deixam lagrimas...
Bambino, sei que por ti passei
Não estou certa se deixei saudade,
Então, se um dia lembrar de mim,
Tomara que seja uma
Boa lembrança...
aquela saudade gostosa
tal qual a leitura de uma
poesia sua , a Italiana!
Bambino.....
_____________ Maria Izabel Sá Ribeiro
Eu nunca ando só
Levo sempre amor comigo
Silêncio como arma contra o mal
E abraços para aconchegar a alma...
O teu silêncio ...
Me mata por dentro
Me rasga os pulsos
Me vira do avesso
Me dilacera a alma.
Faz mais...
Me adormece os sentidos
Me fere intensamente
Me faz perder a noção do tempo
Me faz desacreditar que ainda exista amor
Me faz chorar
Me faz me perder
Me faz enlouquecer
O teu silêncio ...
Me machuca profundamente.
ANONIMATO
Grato ou ingrato seu anonimato?
Teu silêncio tem cor da sombra
Que propícia aos crimes, e aos amores,
Hoje seremos felizes...
longe, temores, paúra e lascívia
Longe, fantasmas, ilusões do medo.
Somente ilusões de terror por amor
Grato ao ingrato anonimato ....
_____________ Maria Izabel Sá Ribeiro