Poemas que Falam de Verdade
As meias verdades não convencem nem quem às profere!
Saem da boca e caem direto ao chão,
Penetram os olhos, mas não tocam o coração...
Palavras ditas ao vento, jogadas como quem joga o fôlego ao ar,
Nem verdades inteiras, nem mentiras completas...
De nada servem!
Aqueles que se apegam à elas: Se igualam, equiparam, e servem menos ainda!
VERDADES MANCAS
Nada é para sempre
E sempre não serve para nada
Não faz sentido
Procurar o sentido da existência
Há um deus vazio e ilógico
Na lógica da ciência
Que me leva a demência
Que me leva a minha incompetência
Como crer na primeira verdade
Se as mentiras são tantas?
Se a paz é sagrada
Mas se as guerras são tantas
Como acreditar, crer
Na premissa divina
Se todas as verdades
São mancas, coxas...?
Os meus maiores sentimentos de verdades
E amores estão nas minhas palavras
Inspiradas pelo o meu coração
Demonstrada pela minha paixão;
Valorizar quem te ama...
É valorizar em verdades
A si mesmo
Para que adiante
O resto perceba
Que para ser feliz
Não é necessário
O resto!
Ah! Se os ditados só deixassem as verdades
Se águas passadas não movessem moinhos
Mas deságuam no presente futuro
Meu coração, um moinho de cordas
lançado aos moinhos de vento!
Vai longe meu pensamento!
Um origami de uma ave que nem sei o nome
Vai arfando enquanto cai o lenço.
O lençol sobre um corpo.
Por um momento
Eu pensei que o pensamento fosse o sonho
E o sono fosse à noite e o tempo.
São as marcas do passado
Que escalam as escadas do meu quarto,
Sem escadas, sem escalas, como um astro,
Que surgiu pela janela sonolenta.
Foi um vulto, mas meu corpo não esquece
Que sentiu o vento, o vulto e a prece.
Eu esqueci da prece.
A pressa toma conta da nossa vida.
Eu tomei conta disso um dia,
Mas de repente a conclusão desaparece,
Como uma promessa esquecida,
Um raciocínio que se perde...
O que serão das promessas não cumpridas?
Das palavras não ditas, não ouvidas?
Mas sentidas, em cada pedaço da alma
E das almas esquecidas ainda em vida?
Serão almas congeladas?
Há um pedaço do mundo, alto e fundo
Para onde tudo vai.
Vai um sopro que Deus manda,
vai o sonho que se esqueceu
o pensamento que se perdeu
nas voltas que o mundo dá.
As paredes do seu quarto,
O primeiro amor sentido,
Todo o medo resumido,
Todo sorriso amargo.
Um morcego apavorado
Mora ainda aí contigo.
Não se assombre se um dia
Lendo... encontrá-lo ao seu lado.
É um limbro... diga assim.
Mas não está acabado.
É o limbro que habita em ti.
É um embrulho, é um sopro,
É o futuro do passado,
É o moinho do moinho,
Esquecido há tanto tempo,
Inerente a ti e tudo.
Você capricha
Tanto nas palavras, mais na pratica
Faltam...
Verdades que as palavras disseram
Tão bem!
O silêncio às vezes
É sábio mais também omite muitas verdades
Que falam...
Gritam...
E querem se libertar!
Mais ele recua...
Quando as palavras insensatas almejam ecoar...
Magoando o coração de alguém!
Há umas verdades em certas mentiras.
Os verdadeiros fatos podem não ter sido como relatados, mas quase sempre há um fundo de verdade nos boatos.
Onde há fumaça, quase sempre há fogo.
"O Tempo Se Encarrega De Trazer Verdades", Quase Sempre São As Verdades Ocultas Que Optamos a Não Enxergar .
"O Tempo Curar"
Quanto Antes Remediar Menos Dolorosa Será a Infecção .
Somos todos filhos do Caos!
Como um deus da ciência, objetivamos o tempo.
Suas parcas verdades fixamos ao mundo.
Mas aos corpos celestes... elas inexistem. Sentido só há em relação ao espaço.
Verdades e Mentiras
Verdades são mentiras,
Quando enganamos a nós mesmos,
O beijo não dado, a frase não dita, o amor não vivido.
Verdades são mentiras,
Quando nos esquecemos do sim, e falamos o não,
Quando gritamos o não, mas a alma diz sim.
Mentiras são verdades,
Quando o que vive é a ilusão,
Quando deixamos de lado a paixão,
Quando simplesmente somos feitos de um falso ser.
Eu agora nego a mentira,
Mesmo que doa, mesmo que sangre,
Eu quero a renúncia ao que fui, e o sonho de ser o que sou de verdade.
BUSCO VERDADES
Diga-me se chegou o fim do dia?
Fechei os olhos para não ver o dia passar...
Nada importar, nem o nascer do sol,
o pino e tampouco o entardecer.
Diga-me se a noite chegou?
Se já posso abrir os olhos?
Quero ver tudo ao luar;
Vejo-me mais belo...
E mais lindo o mundo.
Não vejo gente apressada,
Nem ouço os burburinhos da rua.
Negociadores vendendo a própria alma,
querendo vantagens.
O dia acabou? Fechei meus olhos...
Fechei-os para imaginar o brilho do sol;
O verde das matas;
O amarelo do ouro;
O azul do céu,
O bronze das faces das pessoas...
E o branco dos dentes nos sorrisos.
A realidade não tem mais graça...
Não se ver mais a verdade;
Pouco se tem de si mesmo...
Tudo é copiado, comprado e emprestado, vendido.
Fecho meus olhos de dia para ser eu mesmo.
Abro-os a noite...
Anseio enxergar pelo menos
em vultos a realidade na gente, no mundo.
Pra quem se dá por inteiro, eu me dou por inteiro.
Pra quem vive de meias verdades então serei meio verdade.
E assim vou aprendendo o verdadeiro significado de Reciprocidade.
Não confunda o amor falado com o amor sentido
Pois hoje em dia as pessoas se perderam nas verdades
E se encontraram com os interesses que desequilibram.
As pessoas emitem som que acham que é de amor verdadeiro
Quando na verdade são apenas ruídos falsos...
Já o sentido se tornou raro, mas de alguma forma ainda existi
São tímidos, mas sinceros! Guardados só esperam
Esperam por um coração que os mereçam;
Quando transformam sinceridade em hipocrisia
Verdades em mentiras, um eu te amo sem validade
Inocência atrevida;
Só no amor há confiança
Há verdades, há demanda
Sinceridade, empatia
Responsabilidade de quem ama;
Há fidelidade, lealdade
Compaixão, veracidade
Adoração, exatidão
No amor há dedicação;
O amor não tem validade
Mas sim igualdade
E quem ama tem esperança e um pouco de paridade;
Julga-me por calúnias, dizendo meias-verdades
Mas não invente mentiras sinceras
à custa de tranquilidade.