Poemas Pequenos de Beleza
Ao se tirar um alicerce defeituoso de um edifício, devemos primeiro colocar um bom suporte para que todo o prédio não caia.
Quando lembro de meu passado, não sei se me sinto feliz por poder relembra-lo, ou se me sinto triste por não poder revive-lo
Não sei dizer exatamente o que me faz te querer por perto, seu lindo sorriso, sua voz, seu toque, seu beijo, seu humor, seu cheiro ...pensando bem é simplesmente você.
Quando comecei a trabalhar, tinha muito capital para investir: minha cabeça, meus braços e minha vontade de trabalhar!
Estou sem sentir meu corpo,minha alma,e meu cérebro paralisou desde o som do seu último adeus chorando.
A dor do parto é também de quem nasce. Todo parto decreta um pesaroso abandono. Nascer é afastar-se - em lágrimas - do paraíso, é condenar-se a liberdade.
Vejo a palavra enquanto ela se nega a me ver. A mesma palavra que me desvela, me esconde. Toda palavra é espelho onde o refletido me interroga.
Colher rosa, uma tarefa perigosa e não valia a pena, ou valia tantas penas. Na rosa, a vida é breve, e, nas feridas, a vida é longa. Melhor deixá-la murchar em seu ramo e apreciá-la à distancia. Continuamente, eu sofria pelo medo de sofrer.
Ao amar, desvendei a serventia do corpo para além de guardar a alma imortal. (...) No amor, meu corpo delatou a presença da alma que veio morar na superfície de minha pele
De cinza se vestiu a manha, relutando em despertar.
De melancolia, se vestiram meus versos, vendo a chuva passar...Longa e triste.
"Os semelhantes se atraem. Limita-te a ser quem és. Quando irradiamos o que somos, quando só fazemos o que desejamos fazer, isto afasta automaticamente quem nada tem a ver conosco e atrai, sim, quem tem algo a aprender e também algo a nos ensinar".
Temos aprendido, a duras penas, que o bom da vida não está em chegar às respostas, mas sim em aprender a conviver com as perguntas.
Na maioria das vitórias de Ayrton Senna, ele não começou na frente. E sim com sua convicção e força de vontade.
Com cinco ou seis termos de arte, e nada mais, dá-se ares de conhecedor de música, quadros, construções e manjares: pensa-se ter mais prazer do que os outros em ouvir, ver, comer; impõe-se aos seus semelhantes, e engana-se a si mesmo.