Poemas Pássaro
Logo que Amanheci!!
E logo que amanheci , o passáro surgiu imponente , apresentando a boa nova, trazendo a paz, a serenidade e o encanto.
Com o seu mais lindo repertório destila sempre a leveza , me reconhece , e sabe que alegra o meu coração com a sua graciosidade.
Como já somos intimos , mais que amigos, sabia que seria acolhido, acarinhado, e que teria acomodação.
Com um simples sorriso , e o ciração aberto eu o acolhe, com um olhar terno ele suavimente agradeceu, e neste encontro de olhares eu lhes disse:
A casa é sua, ocupe o espaço que lhe convém , e rapidamente estendi o tapete vermelho pela sua honrosa passagem, ao se sentar, destilei suavemente petálas de rosas, que exalaram suas mais suaves e delicadas fragâncias, e mais uma vez lhe coroei, celando com uma medalha de honra ao merito.
Guardo o momento no coração, e exalo para o universo a minha gratidão.
Simone Vercosa
Ser como criança...
Ser como criança é ser como um pássaro que enxerga à sua frente milhões de possibilidades e que abraça o universo com suas asas.
O QUE É CONSEQUÊNCIA DE VIDAS PASSADAS?
Ser Pássaro ou Mosca ou Abelha ou Térmita ou Mangueira ou Roseira não é consequência de vidas passadas, contudo, é uma questão da diversidade de seres vivos, é contribuir para a Organização e Maravilha do Planeta Terra!
Consequência da atitude de um Homem no presente é o seu sofrimento ou a sua felicidade no futuro!
A situação de um Homem no presente é consequência das suas atitudes no passado!
Consequência de vidas passadas não é a diversidade de seres vivos!
Consequência de vidas passadas é a situação de um Homem!
Se existe Água para Peixe, Solo para Toupeira, Ar para Pássaro e Planeta Terra para Homens Ignorantes, então, deve existir Planeta para Homens Sábios!
Isto é, no Cosmo existem vários lugares e cada lugar é apropriado para uma determinada forma de existência!
É pássaro na minha janela
É flor no meu colchão
É letra e melodia
É festa no meu sertão
É do mar
Da areia
Da lua
Lua cheia
Em cantos te jogo rosas
Em músicas
Fantasias
É meu sol
É meu guia
Nos meus sonhos faz morada
Nos meus versos, poesia...
Tua boca tem mel
Tua voz é sinfonia
Meu sonho
Meu pecado,
Mora em mim...
Noite e dia !
16/06/2020
Dias...
Dias nubladas
Sem sol
Sem raios solares
Dias cinzas
Faz frio
O pássaro não canta
O vento assobia
A flor se contrai
É a pandemia
Que se vai
Eu prefiro dias
Rosas e laranjas
Pássaros cantando
Janelas com franjas
Eu quero ver
As vidraças coloridas
Flores desabrochando
Porcelanas no jardim
Com vasos de marfim
Eu quero
Me soltar
Nos braços
sempre abertos
Na leveza dos pássaros
Sempre certos
Na beleza do amor
Sempre por perto
Em ti
Que és tão puro
...tão terno
É em ti
Que o verão se faz eterno!
Eu vi um pássaro voar
Tentei perto chegar
Mas as correntes me prendiam
Quebrei a minha sentença
Mas restava a cela
E precisava quebrar ela
Vi o alto voo
Desejei o mesmo de novo
Mas não pude faze-lo
Vi a distância gritante
E senti as palavras falantes
É necessário seguir adiante
Nada pode ser
Como antes
Pássaro de Carvão
Em um só instante teu ser se inflamou,
Uma oração e o preto das asas ruborizou,
Deslizou pelo teu firmamento o pássaro de carvão
para encontrar no calor dos teus seios a combustão.
Volte para dentro pássaro de carvão,
Queime minha garganta e retorne a posição.
Que esta dor possa de novo despertar
as lágrimas que ao coração vão curar.
E o ópio que desta queima exala,
Minha mente possa enevoar
Para não mais teus castanhos olhos enxergar.
Não existe calor que compense esta dor
Pois mesmo o teu mais a ameno carinho
Em mim vai transfigurar o amor.
A vida é um pássaro na mão,
os sonhos são dois pássaros voando
e a morte pode ser
uma revoada de anjos
(ou de demônios);
vai depender daquilo
que tu fizeres
com o pássaro que agora
tens em mãos.
Beleza interior e exterior
No meu exterior faço alguém chorar, no interior ajudo um pássaro a voar; beleza física é bela, mas não adianta, se por dentro de si exista uma fera; sua aparência todos irão debater, no final é só seu caráter que vai valer.
aos meus olhos és
a frescura do vento
que nasce nas montanhas,
a canção dum pássaro
que se eleva em nostalgia,
a palavra azul com que escrevo AMOR..
Não seja como pássaro de gaiola...
O céu é grande demais para ficar preso a paradigmas e opiniões alheias de quem nunca lhe ajudará se perder suas asas.
Seja corajoso e experimente vôos cada vez mais altos. Aprecie o perfume das flores, o frescor da sombra das árvores e o gosto da liberdade... Apenas seja prudente e tenha cuidado com os "estilingues" que ainda existem. E caso você não saiba como fazer, fique tranquilo. Sempre haverá outro pássaro enviado por Deus que pousará em sua janela, para lhe ensinar como é bom aprender a voar e ser livre!
A felicidade é aquele pássaro exuberante e lindo, com grandes asas, que te permite aproximar, mas voa antes que suas mãos o alcance.
Porque a felicidade é isso, não pode ser aprisionada.
Ela e o amor, debocham liricamente da nossa ânsia por encontrá-los
Afinidade perfeita é aquela onde a alma repousa
Como um pássaro desprendido
Viaja, explora e devido esta conexão
Sempre volta.
Andarilha
Chegou como um pássaro noturno
Em plena sombra da escuridão
A princípio uma andarilha
Vestia preto com cabelos desalinhados
Olhar perdido preso ao passado
Disse-me que era voluntária
Trabalhava com os filhos da ilusão
Seu nome era Ana como a avó de Jesus
Morava num bairro afastado da cidade
Tinha um crucifixo preso entre as mãos
E não se preocupava com a solidão
Sentia-se amparada por abençoadas mãos
Pediu licença, puxou a cadeira
E sentou-se ao lado do meu coração
Contou-me muitas histórias antigas
E libertou a criança da infância reprimida
Falou de fé, cura e libertação
Do poder da chave de Davi
Para expulsar dores e cicatrizar feridas
Transmutar mágoas de um passado infeliz
Hoje, sozinha, caminha na noite sem destino
E agradece quem ouve o seu lamento
Seu sorriso indecifrável é mais uma súplica
De quem perdeu a memória e segue sem direção
Do livro:Extasiada de Infinitos
Vida Cigana
Encaixotei as dores e fui viver uma vida cigana de amores,
Como um pássaro, vasculhei flores, pousei em galhos firmes, espalhei frutos pela floresta e continuei a voar atrás de novos horizontes,
Vejo um rio correndo solto, levando as minhas memorias e a minha inocência na mesma direção, sigo em frente com o meu caiaque desviando do curso do rio para não cair em uma cachoeira profunda de emoções,
A chuva cai, a minha alma esta limpa, o frenesi e as experiências da vida são uma construção sem fim.
O pássaro voando numa gaiola, por maior que seja a gaiola, mesmo livre de seu predador.
Ele esta preso!
Um pássaro voando no céu, mesmo que possa ser presa para o seu predador.
Ele esta livre!
Meu amor
Vou lhe dizer
Quero você
Com a alegria de um pássaro
Em busca de outro verão
Há um pássaro negro empoeirado na minha janela eu ouço ele chamando...
O sol queima com seus olhos flamejantes ele lê a minha alma
Espero o dia ruí... a tarde baunilha aveludada, apresado o laranjado alimenta dela derretendo o breu do céu
A noite cai de alturas impossíveis...
Os corvos voar com a escuridão... e sussurram nós te daremos Assas (liberdade)
Planta nas minhas asas sementes de uma ideia você tocará as mãos de dele...
Sobre uma manta feita de sombras tecidas sob o véu da noite
Queria voar ate o paraíso e planar
Estes anjos transformaram minhas asas em cera... com a asas tecidas pela escuridão; as asas que foram quebradas por que não deixei eles entrar...
Sinto o gosto de metal na boca o cheiro de maça verde e a relva do campo
O sol nascer sem eu querê...
Escondo minha face sobre facetas neutras as sombras ainda é minha compassar predileta
Por muito tempo havia segredos em minha mente, a escuridão cambaleando nebulosos fantasmas ate parece o medos da infância
A pressão em alta não consigo me afastar
O mar libera ondas negras lágrimas de dragão eu tinha asas que não conseguiam voar
lágrimas congeladas senti-las paredes se movendo estou sendo arrastado para longe onde o tempo ainda não existe
By Charlanes Oliveira Santos
O pássaro de barro da saudade
Revoando no aro dos meus olhos
Repousou nos meus dedos de silêncio
Partindo para as terras ignotas.
Divaguei nos roteiros do amanhã
(Quilhas cortando o ventre do espaço
Rasparam os recifes das quimeras
Encalhando nas rochas das lembranças).
E aquela argila diluída em sombras
Incensando o meu templo de memórias
Nas alvoradas dos meus sofrimentos.
Na grande solidão do inatingível
Ancorei o coração num mar de lágrimas
E adormeci num inferno entre dois céus.