Poemas para uma Pessoa Querida

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Eu já sofri muito com os desamores. Me apaixonei por pessoas erradas, me perdi de mim, culpei pessoas por uma infelicidade que morava no meu peito. Que bobagem, o que é nosso é nosso, é maldade jogar nas costas do outro uma coisa que te pertence.

A rotina é sempre a mesma: uma pessoa entra na minha vida como quem não quer nada e quando ela se torna vital para mim, decide ir embora.

Qualquer pessoa pode ser boa no campo. Ali não há tentações. Eis por que as populações rurais são tão pouco civilizadas. Civilizar-se não é fácil. só se consegue por dois meios: cultivando-se, ou pervertendo-se.

Amor é quando você acha que a pessoa com quem você se relacionava era egoísta, possessiva e infantilóide e isso não reduz em nada a sua saudade, não impede que a coisa que você mais gostaria neste instante é de estar tocando os cabelos daquela egoísta, possessiva e infantilóide. Amor é quando você sabe tintim por tintim as razões que impedem o seu relacionamento de dar certo, é quando você tem certeza de que seriam muito infelizes juntos, é quando você não tem a menor esperança de um milagre acontecer, e essa sensatez toda não impede de fazê-lo chorar escondido quando ouve uma música careta que lembra os seus 14 anos, quando você acreditava em milagres.

Não falarei mal de nenhum homem e falarei tudo de bom que souber de cada pessoa.

"Porque amor é justamente isso. É ficar inseguro, é ter aquele medo de perder a pessoa todo dia, é ter medo de se perder todo dia. É você se ver mergulhado, enredado, em algo que você não tem mais controle."

Não, Monroe não faria assim" (Ela constatemente se referia si mesma na terceira pessoa).

Eu amo as pessoas que me fazem rir. É provavelmente a coisa mais importante em uma pessoa.

Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum: é uma lucidez vazia, como explicar? assim como um cálculo matemático perfeito do qual, no entanto, não se precise.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica A lucidez perigosa.

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Estilo é uma coisa que nasce quando a pessoa morre. Não seja estilista de si mesmo, varie na sua criação

Há sempre uma pessoa na sua vida, a qual, não importa o que ela faça com você, você apenas não pode deixá-la ir.

Ando diferente, agindo diferente, pensando diferente. Não que não seja mais a mesma pessoa, não que deixe de fazer as mesmas coisas. É, talvez deixe, mas isso eu vejo depois. A diferença está na maneira de ver as coisas e de ver a mim mesma. A diferença é que agora não sei o que quero, ao contrário de antes. Quero fazer coisas que nunca fiz antes, só não sei bem que coisas são essas, ou sei, mas é complicado citar. Mudar faz parte do ciclo, não é mesmo? Só não sei até que ponto pode ser bom ou ruim, pra mim, pros outros. Não sei se é o certo, e no momento, nem estou querendo saber.

"Não se apaixonará pela pessoa ideal, mas por aquela que não conseguirá se separar. A convivência é apenas o fracasso da despedida. O beijo é apenas a incompetência do aceno."

É, eu só lamento, sabe? Lamento ter visto muita coisa numa pessoa que não viu nada em mim.

Toda pessoa traz em si uma dose de ópio natural incessantemente secretada e renovada...

Eu esqueci você como deveria, claro que sim. Exceto quando escuto seu nome ou o riso de outra pessoa quando é igual ao seu.

Coloque um bilhete no seu espelho: "Você esta cara a cara com a pessoa responsável pela sua felicidade no dia de hoje."

Um grande erro que uma pessoa ingrata comete é esquecer que um dia poderá precisar de você novamente.

Eu tenho essa coisa de olhar para a pessoa, e saber de cara, se eu confio ou não.

Por detrás de uma pessoa que fere há sempre uma pessoa ferida. Ninguém agride os outros sem primeiro se auto-agredir. Ninguém faz os outros infelizes, se primeiro não for infeliz.