Poemas para Reconquistar a Pessoa Amada
Eu só escrevo quando me calo para ouvir a voz da minha alma que me inspira.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
21 Janeiro 2025
Nem sempre eu escrevo na minha lucidez. Eu escrevo quando a loucura se aproxima e faz parceria comigo nos meus devaneios.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
17 Janeiro 2025
Tome sempre consciência do valor que você tem, porque as suas conquistas, não dependem de ninguém.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
22 Janeiro 2025
É preciso se perder nas curvas do pensamento para poder escrever em linha reta.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
21 Janeiro 2025
Quanto mais conhecimento
Que a gente consegue ter
É natural que mais dúvidas
Tendem a nos aparecer.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
25 Janeiro 2025
ADEUS...
ADEUS…
O navio vai partir, sufoco o pranto
Que na alma faz nascer cruel saudade;
Só me punge a lembrança que em breve há-de
Fugir ao meu olhar o teu encanto.
Não mais ao pé de ti, fruindo santo
Amor em sonho azul; nem a amizade
De amigos me dará felicidade
Igual à que gozei contigo tanto.
Dentro do peito frio meu coração
Ardendo está co'a força da paixão,
Qual mártir exilado em gelo russo...
Vai largando o navio p'ra largo giro:
Eu meu «adeus» lhe envio n'um suspiro,
Ela um adeus me envia n'um soluço.
É preciso ir com calma, não sabemos o dia de amanhã, porém não podemos deixar de viver a oportunidade de amar e ser amado. O amor está em lugares inusitados, pessoas desajustadas, às vezes elas são as mais cheias de amor e paixão.
Respire! Não se estresse, há sempre alguém orando e cuidando devocê, mesmo de longe... Continue percorrendo seu caminho,enquanto isso aventure-se nas boas lembranças.
O que foi? Já foi, porém chegará um caminhão cheio de coisas novas,novas ideias, pessoas e experiências.
Porquê se precipitar? Sorria! Quebre as regras do protocolo das suas dores, pule o muro das suas lamentações e se deixe ser abraçado pela simpleza da graça daquele que nos amou primeiro.
Vivemos em constante metamorfose, ora casulos ora borboletas, ora presos ora livres,estamos tão perto,estamos tão longe. A vida tem seus mistérios, por isso que ela é uma dádiva de Deus.
Há dias tristonhos, as vezes a saudade atormenta, as emoções sacode a nossa alma, os sentimentos balançam a nossa estrutura, faz parte da faculdade da vida, no final sempre fica tudo bem!
Ouça a melhor música, dance sobre a ramerrame, vá para o seu lugar preferido, fique ali na presença da grande obra do Criador: VOCÊ, e se AME.
Dieke
ULYSSES
O mytho é nada que é tudo.
É o mesmo sol que abre os céus.
É um mytho brilhante e mudo —
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.
(Mensagem)
Houve um dia em que subi esta rua pensando alegremente no futuro.
Pois Deus dá licença que o que não existe seja fortemente iluminado.
Hoje, descendo esta rua, nem no passado penso alegremente.
Quando muito, nem penso...
Tenho a impressão que as duas figuras se cruzaram na rua, nem então nem agora,
Mas aqui mesmo, sem tempo a perturbar o cruzamento.
Olhámos indiferentemente um para o outro.
E eu o antigo lá subi a rua imaginando um futuro girassol.
E eu o moderno lá desci a rua não imaginando nada.
Guardo ainda, como um pasmo
Em que a infância sobrevive,
Metade do entusiasmo
Que tenho porque já tive.
Quase às vezes me envergonho
De crer tanto em que não creio.
É uma espécie de sonho
Com a realidade ao meio.
Girassol do falso agrado
Em torno do centro mudo
Fala, amarelo, pasmado
Do negro centro que é tudo.
Eu sou o disfarçado, a máscara insuspeita.
Entre o trivial e o vil m[inha] alma insatisfeita
Indescoberta passa, e para eles tem
Um outro aspecto, porque, vendo-o, não a vêem,
Porque adopto o seu gesto, afim que […]
Julga o vil que sou vil, e, porque não me
No meandro interior por onde é vil quem é
Julga-me o inábil na vileza que me vê.
Assim postiço igual dos inferiores meus,
Passo, príncipe oculto, alheio aos próprios véus,
Porque os véus que me impõe a urgência de viver,
São outro modo, e outra (...), e outro ser:
Porque não tenho a veste e a púrpura visível
Como régio meu ser não é aceite ou crível;
Mas como qualquer em meu gesto se trai
Da grandeza nativa que irreprimível sai
Um momento de si e assoma ao meu ser falso,
Isso, porque desmancha a inferioridade a que me alço,
Em vez de grande, surge aos outros inferior.
E aí no que me cerca o desconhecedor
Que me sente diferente e não me pode ver
Superior, julga-me abaixo do seu ser.
Mas eu guardo secreto e indiferente o vulto
Do meu régio futuro, o meu destino oculto
Aos olhos do Presente, o Futuro o escreveu
No Destino Essencial que fez meu ser ser eu.
Por isso indiferente entre os triviais e os vis
Passo, guardado em mim. Os olhares subtis
Apenas decompõem em postiças verdades
O que de mim se vê nas exterioridades.
Os que mais me conhecem ignoram-me de todo.
E hoje, querida vida...
Meu coração esperou ansioso por uma mensagem.
Das mais reais e sinceras, até ilusões e miragens.
Carta ou notificação.
Uma palavra ou um sinal!
De tristeza ou compaixão.
Reticências ou ponto final!
Apenas pra ver se confortava o meu coração.
Se aliviaria a dor no meu peito.
Ou se daria logo um jeito
Nessa minha desilusão!
Certa vez, me perguntaram o motivo de minhas poesias.
O engraçado, é que me peguei fazendo essa mesma pergunta há dias.
Contudo, respondi que não havia uma certa razão.
Que a poesia era meu melhor meio de expressão!
E com aquela pergunta na cabeça, pus-me a pensar.
Quais os motivos que me faziam passar horas escrevendo alguma coisa que pudesse rimar?
Cheguei a conclusão que o que escrevia, nada mais era, do que meus próprios sentimentos. E que as rimas muitas vezes, já estavam prontas em meus pensamentos.
Escrevia na maioria das vezes, quando estava deprimido.
Quando estava mal.
Quando estava abatido.
Este era meu sinal.
Uma melancolia contínua.
Sem final.
Escrevia, quando depois de chorar, nada mais me restava a fazer.
Foi aí que me dei conta...
Eu não parava de escrever!
- Samuel Pessoa
(Moça) - Samuel Pessoa
Em um mundo só seu...
Ela vive sonhando acordada.
Depois que o encanto perdeu
Criou seu próprio conto de fada!
Viveu muitos casos
Criou vários laços
Em amores rasos
E hoje em dia é frustrada.
Cheia de esperança
Cria vários cenários de amor.
Inocente como criança
Não é de guardar rancor
Desligou-se do mundo
Mas passa cada segundo
Lembrando daquela dor!
Moça...
É comum querer fugir da realidade.
Ter medo é normal.
Evitar qualquer tipo de afetividade.
E sonhar não faz mal.
Mas quando o sonho acabar
E você finalmente acordar
Como vai viver a vida real?
Talvez eu não tenha sido feito para experimentos.
Talvez eu tenha de viver somente
o que muitos chamam de "presente".
Talvez, eu deva me negar a desfrutar de certos momentos.
ㅤㅤ
Estou quase certo de que minha vida
não é como deveria ser, mas assim tem sido;
de que, a cada frase expelida, menos tenho crido
em uma - ao meu ver, real - expectativa.
ㅤㅤ
Estou quase certo de que não há
o que fazer, senão permanecer parado;
de que já não tenho mais reparado
em que o tão pouco amado presente tem a me dar.
ㅤㅤ
Disso, estou certo: não,
não há mais o que fazer;
não há para onde correr,
a não ser para si.
ㅤㅤ
Não,
não me resta, do meu coração, o arder;
não há mais, em mim, um bem querer
que seja recebido por ti.
ㅤㅤ
ㅤㅤ
Talvez eu não tenha sido feito para os seus experimentos.
Quando te vi, amei-te já muito antes.
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há coisa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que não o fosse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro,
E com essas alegrias e esse prazer
Eu viria depois a amar-te.
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E vivemos vadios da nossa realidade.
E estamos sempre fora dela porque estamos aqui.
Somos pessoas com nossas preferências, com nossas diversões
Nossos preconceitos, temos nossos gostos
Levamos o que há de ruim e o que há de bom, para qualquer pessoa que passa por nossas vidas
E essas pessoas que entram em nossas vidas trazem o que há de bom e de ruim nelas
Deixamos sorrisos e lágrimas nelas e ela nos trazem sorriso e lágrimas para nossas vidas também
Às vezes somos o que levam mais sofrimento e dor ou somos os que levam sorriso e felicidade
E às vezes as pessoas que entram em nossas vidas trazem sorrisos por virarem boas lembranças ou trazem lágrimas por serem uma má lembrança
De Yago para Millena
O fracasso é uma fábrica de conhecimento.
Vai nos ensinar de forma dura como não deve ser feito.
Os grandes profissionais lembram certamente de cada fracasso superado para evitar que o próximo aconteça.
Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.