Poemas para quem Partiu dessa Vida
Um dos motivos pelo qual eu não acredito no casamento; é porque não acho que se deva sofrer voluntáriamente - sobretudo para o resto da vida.
Quando alguém errar, abra mais os braços do que a boca. Opine menos e acolha mais. Acolher não conserta o erro, mas melhora o ser.
Vou te contar um segredo
Um sentimento que não é só meu
Relata meu medo
De quem vive e já viveu
Medo da literal morte
De contar ou não com a sorte
Da morte em vida
De não ser a preferida
Medo de não saber fazer
De fazer acontecer
De nem ao menos tentar
Da derrota sem lutar
Medo dessa que chega: a idade
Da dor da saudade
De se adaptar ao novo
De começar tudo de novo
Medo de mim
Medo do fim
De não saber como vai ser
De não pagar pra ver
Medo de olhar pra trás
Invejar quem faz
De descobrir que morreu
Mais do que viveu
Medo do futuro
Das vezes em cima do muro
De tarde demais se arrepender
Do tempo que deixou de viver
Medo de falar
O que era pra calar
De magoar
Com palavras sem pensar
Medo de realizar os sonhos
Mesmo os mais medonhos
De cansar de esperar
Por mais uma chance de amar
Medo de confundir tudo
Com essa loucura que é o mundo
De me perder pelo caminho
Esquecer a importância de um carinho
Medo de viver sem razão
Magoar meu coração
De me ver perdida
De não curar minha ferida
Medo, medo, medo de toda essa loucura que é viver
CICLO DO PÓ
Do pó ao poder
Do poder ao pó
Não há para onde correr
Pois o ciclo termina no nó.
O rei e o mendigo
São tão iguais,
Calçada, castelo e abrigo
Futuro pó e nada mais.
Pó que vida se forma
Sonho que o sonho sonhou,
Vida que ao pó retorna
Pois termina onde começou.
Do pó à vida
Da vida ao pó,
Não há outra saída
Pois o ciclo termina no nó. (pó)
ontem eu fui feliz
sonhei demais
brinquei até mais tarde
hoje virei cicatriz
de um tempo
que não volta mais.
A magia da Vida!
⏳01/031956 - É o COMEÇO do meu tempo,
Pequenino e breve intervalo,
entre 🎛️ da Vida e O
início do fim.....🎚️
Ao cair, último Grão do Sopro do Vento.
Geilda Souza de Carvalho
02/07/2019
# D A.Reservados.
É PRECISO PERMITIR
É preciso permitir...
Que as coisas lindas aconteçam,
É preciso compreender,
Que a chuva lava a alma
E que é importante ela cair.
É preciso permitir...
Que a felicidade bata a sua porta.
É preciso compreender,
Que a felicidade não gira a maçaneta,
Quem decide se ela entre ou não, é você!
É preciso permitir...
Que tudo tenha o começo,
É preciso compreender,
Que os começos são todos lindos!
E que o verdadeiro encanto está
Em saber continuar...
É preciso permitir...
Que quando o tempo não for de sol,
Aproveitar a chuva pra lavar a alma:
É preciso compreender...
Que casa limpa renova esperança
Fortalece o amor e a paz gera felicidade!
Acontecimento da vida
Nunca vi
Nada tão escuro
Como hoje.
Talvez entrara
Em uma ilusão,
E os acontecimentos
Da vida
Ajudaram.
O Caos do (Meu) Mundo
Vejo, pela varanda da vida, o mundo transitar confusamente por mim. Eu sigo acumulando novos hábitos e com o pensamento obsessivo de um dia ser imutável. Porém, espero que as experiências me mostrem o valor da flexibilidade, que as fotos tiradas com o olhar não se desbotem e que a paz deixe de ser horizonte, porque não quero mais vê-la se afastar quando penso estar mais próximo. E assim, conseguir – por uma noite inteira – dormir tranquilamente aqui, nesta varanda, frente ao caos do mundo em minha volta, simplesmente por ter aprendido a controlar este caos do qual eu mesmo acabei criando.
Folha Morta
A manhã de outono, varrida pela ventania, anunciava o inverno que daqui a pouco chegaria, o salgueiro quase desfolhado, um estranho "Ser" parecia, já era tardinha e sua última folha caia.
Outrora verde, macia, agora, sem vida, sem cor, a última folha morta, do salgueiro se despedia, sem destino certo, levada pelos ventos, perdida entre prados e cercanias, uma nova história escreveria.
Nessa viagem que a vida é, nas breves paradas, transformada, muitas coisas viveu, a folha morta, da chuva o besouro protegeu, um casulo em sí, a lagarta teceu, com outras se juntou, o ninho da coruja se formou.
Folha morta largada ao léu, entre a terra e o céu, se fez leito pro viajante errante que sua amante deixou, amanheceu o dia, o vento que nada sabia, pra longe a levou, a folha morta, do salgueiro lembrou.
Nessas andanças, arrastada de lá pra cá, a folha morta seus pedaços, aos poucos perdia, não reclamava, ela sabia que outras vidas servia, lá no fim da tardinha, solitaria, em algum lugar se escondia.
Ela mesmo morta vivia, levada pelos ventos pra casa voltou, debaixo do salgueiro, em mil pedaços se deixou, adubando a terra, o salgueiro alimentou, na sombra frondosa sua história terminou.
Autor
Ademir de O. Lima
OFFLINE
Virtualmente esbanja sutileza
E gratidão em uma vida repleta
De artimanhas superficiais na
Tentativa falha de alimentar
O bom espírito. O ego.
Online para o status que acredita
Futilmente em ser o ápice da sua
Fortuna. Offline para a sua
realidade e aquela que acerca.
Offline de sorrisos sinceros,
olhares memoráveis e sentimentos
Que acalentam a alma. Infelizmente
Estão preferindo a luz artificial ao alvorecer, e talvez seja tarde demais
Para recarregar a sua autêntica bateria...
Amor e Vida
Esconde-me a alma, no íntimo, oprimida,
Este amor infeliz, como se fora
Um crime aos olhos dessa, que ela adora,
Dessa, que crendo-o, crera-se ofendida.
A crua e rija lâmina homicida
Do seu desdém vara-me o peito; embora,
Que o amor que cresce nele, e nele mora,
Só findará quando findar-me a vida!
Ó meu amor! como num mar profundo,
Achaste em mim teu álgido, teu fundo,
Teu derradeiro, teu feral abrigo!
E qual do rei de Tule a taça de ouro,
Ó meu sacro, ó meu único tesouro!
Ó meu amor! tu morrerás comigo!
Alguns erros são irreparáveis.
Alguns momentos são passageiros.
Algumas ações têm reações trágicas.
Enfim, tudo está sujeito a possibilidades e responsabilidades do seu próprio caráter.
Hoje me falaram você está frio.
É, eu não sei exatamente o que está acontecendo.
Ao mesmo tempo que sinto minha mente em plena expansão, meu corpo para.
É inacreditável, porque não existe bem palavras. Não existe sono, nem vontade de fica parado.
Penso no isolamento como solução, no entanto estou errado. E nem quero,
porque suas necessidades mudam com o tempo. Se antes gostava de ficar imerso no silêncio, hoje é desgastante. Porém, pode ser que tenha criando um laço de dependência emocional com pessoas. Preciso romper com isso, mas apenas tenho vaga noção de como fazer.
"Foque no lado doce da vida,
aproveite o que é belo e simples.
A felicidade é feita de detalhes,
nao de consumo ou ostentaçoes"
Uma vírgula
Ponto
Um ponto e vírgula
Pronto
A vida toma acento
Entre símbolos ( ... )
Entre amores. Ponto?
Uma vírgula! Segue...
Entre reticentes reticências...
Até a morte...
O ponto final.
Eu sinto que a vida me zoa.
Ela sempre acha algo para me botar para baixo.
Tenho medo de que ela me destroa.
Sinto-me prisioneiro do diabo, cujo qual seu servo é o carrasco.
Tenho ódio dela às vezes, pois a acho muito injusta.
Os espíritos ruins que vivem dentro de mim são os que a desfruta.
Mesmo assim continuo na luta.
Para que um dia meus anjos os destrua.
Uma coisa é certa, tem pessoas que não merecem
a nossa atenção em fim, o nosso amor.
Não sei o porquê disso, mas com relação
a mim, eu posso dizer que umas que mereciam de algum modo,
partiram mesmo não querendo ir.
Essa é a ironia da vida!
24 de julho de 2019
Dizem que 21 é a maioridade
A era das vaidades
Onde a autonomia se torna realidade
A coleção de amizades cae pela metade
Ideologias sem efemeridade
Respirando novos ares
Testando novas tonalidades
Eu busco pela autenticidade
E que se diga de passagem
Amor é minha única verdade!
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