Poemas para quem Partiu dessa Vida
Feliz família.
"O tempo passou...
E, agora procuro...
Cadê meu pai? - partiu!
Cadê minha mãe? - partiu!
Cadê meus irmãos? não sei!
Cadê os gozos de família?
- se foram...
-Oportunidades tidas e agora as percebo perdidas...
Fui! - cuidado você, prá não ser...
-Feliz família à todos!"
☆Haredita Angel
A última Pitombeira!
Rita Vieira Coutinho ( Tia Rita)
Hoje, partiu a última das irmãs Pitombeira.
A última das matriarcas desta família de mulheres fortes e dignas por tradição.
Diante dessa perda, todas as palavras
caem no vazio.
Nenhuma faz eco a' Rita Vieira Coutinho'.
Eu, como sobrinha agregada, recebi dela
muito carinho e um presente muito especial,
emoldurado na parede do meu quarto e na minha alma.
A saudade vai pintar bem sei...
Mas vou enquadrar sua lembrança na leveza deste poema :
"Mulher virtuosa, é essa uma semente rara de mulher.
Uma vez encontrada deve de ser replantada!"
E, a senhora com certeza terá replante, pois semeou, na firmeza dos seus Sim's; dos seus
Não's; e nas verdades dos seus valorosos princípios.
Siga em paz!
Haredita Angel
Socorro oliveira Vieira
Perdido nos meus pensamentos
Você partiu o meu coração, eu perdi você, mas dei o devido valor enquanto estivemos juntos, diz-me porquê?
Eu ofereci para te aquele lindo buquê.
Eu encontrei em ti, o que eu procurava sem direção, óh senhor porque...
Eu cantei aquele louvor para ela!
Sem pensar, tudo está nos meus planos em ti amar.
Que solidão é essa pai, amor e dor são irmãos ou casal magoaram a flora mais linda do jardim.
Eu queria valorizar enquanto regava e cuidava de si, meu amor foram dias e noites perdidos conversando e sem você saber estávamos a escrever a nossa história.
Eu sei que era puro aquele sorriso e único aquele momento por isso eu valorizei você até ao último dia, depois de perder-se nos seus pensamentos, manterei a esperança firme com fé de um dia voltar aos seus braços.
O fim não será o desprezo, mas a morte dura de saber que terei que colocar um ponto final nesta história tão pura, que continha um paladar incomum de vários na natureza, a essência era demais.
Quando perdemos alguém não seremos os mesmos jamais.
Eles querem que falem pouco e aga mais de ti.
Que loucura não teve esteve amor, sensacional ele nós apresentou tipo nos guiões da história romântica o amigo apresentando a amiga dele ao seu amigo, estava bom para ser verdade, e lá foram escrevendo suas histórias de paixão duradoura, estava cativante o clima, explenido os pensamentos, atitudes pouco sentida por ela, ele estava dedicado em manter firme o amor, estava bem consigo mesmo, mas algo afetou o clima, ela não achou surreal contar ao companheiro o que se passava...
Quês saber mais desta história aguarde um pouco mais, já já sairá o livro.
Um exemplar de uma poesia dentro de uma história.
Escritor: Cláudio Santos
HOMENS DE PIETRO
(Afredo Bochi Brum)
Pequeno Pietro
Grande nó
Partiu do Pó
Rio que só
Para outro rumo
Ai que dó
Não escolheu
Seguiu o Sol
Já noutro mundo
Foi pai e avô
Sangue forte
A pulsar no "core"
Não demore
Pois logo ali
De volta ao Pago Santo
Segue pulsando
Ao Pó voltaste
Em forma de amor
No reencontro Explendor
Sangue novo
Jovialidade no velho
Nesse evangelho
Peregrinas no mundo
Deixando recado
Que bem lá no fundo
O Grande Arquiteto
Está bem mais perto!
Somos havidos em acusar o outro, por decisões "nossas".
Ao escolher ir ou ficar, partiu do pressuposto absorvido do meio da convivência formacional como um todo.
Mas ainda sim fomos o escolhedor da ideia.
A decisão é única, é pessoal, é de cada um como resolvedor.
Porque veio de um fator chamado vontade.
Saiu de casa,
ainda escuro,
fechou sua porta,
saltou um muro
partiu para a lida,
cuidar de porcos
ossos do ofício
coisas da vida
cena impressionista,
natureza morta
sina do artista.
"Ah! Se Deus me ouvisse e mandasse pra mim
Aquela(e) que eu amo e um dia partiu
Deixando a tristeza junto de mim
Ah! Voltaria pra mim toda a felicidade
Sairia do peito a dor da saudade
Renascia uma vida a caminho do fim
Ah! Eu lhe peço, Senhor
Ah! Traz de volta esse amor
Senhor, está perto o meu fim
Eu lhe peço, meu Deus
Tenha pena de mim." (Para mi hijo)
Música de Chitãozinho e Chororó
Daniel
Você partiu e levou um pedaço de mim,
Deixando nos amigos a dor a se estender.
O sal da saudade molha o rosto, sem cessar,
A dor é um aperto, difícil de suportar.
Perder um amigo é um vazio sem fim,
Alguém que alegrava, iluminava nosso caminho,
Com um sorriso genuíno, olhos a brilhar,
Com um jeito único, sempre a nos encantar.
Saudade, quanto tempo sem te ver,
E agora sei que não vou mais te ter.
Talvez, quem sabe, em algum lugar distante,
Nos encontraremos novamente, se Deus assim permitir.
O mar te levou, traiçoeiro e cruel,
O mar que tanto amavas, companheiro fiel,
Te abraçou com tanto amor e calor,
E agora nos deixa com um vazio de dor.
Ficamos aqui, sem saber o que fazer,
Sabendo que não voltarás, mas sempre a existir.
Descanse em paz, amigo, onde a vida continua,
Em um lugar de amor, onde a paz jamais se perderá.
Que Deus te receba com ternura e zelo,
Onde quer que estejas, serás sempre um elo,
Na memória e no coração, serás luz a brilhar,
Te amaremos eternamente, sem jamais te esquecer.
Descanse em paz, alma pura e serena,
Com o amor à vida, sempre nos guiando,
Aqui, na terra, te manteremos vivo,
Com amor, em nossos corações, te guardaremos, imortal e querido.
Você partiu sem despedida,
feito vento a mudar de estação.
Deixou em mim terra ferida,
um deserto no coração.
Reaprendi a caminhar sozinho,
sem pegadas para seguir.
Ergui muralhas no caminho,
pra ninguém mais invadir.
DEPOIS QUE MARIA PARTIU...
... partiram a alegria, os sorrisos, os louvores, os cochilos no sofá.
Aquele terço de pedras azuis e brancas esteve com ela até o fim. Certamente escutaram cada dor, ouviram em silêncio cada prece, sentiram o arder dos joelhos de uma fé inviolável.
O cheiro do café não é o mesmo, já não se acorda cedinho na rede, ouvindo a TV alta sintonizada na reza do terço ou na celebração da missa.
E as 18h não se vê mais o mesmo encanto nem a mesma dedicação para ligar o rádio ou mudar a frequência para ouvir o programa Jesus te ama.
O cuidado com os de fora e com os da família era invejável. Uma preocupação, um querer perto e querer bem. Coisas de Maria...
O quintal já não ouve as mesmas gargalhadas das reuniões em família.
Olhar os quadros na parede de sua casa ou observar as fotografias dos álbuns que ela guardava com maior primor causa no peito uma emoção tamanha de memórias impagáveis.
O pé de cajueiro chora, pois, a espera todo ano para, ali em sua sombra, Maria quebrar castanha.
O fogão a lenha já não queima com a mesma simpatia.
A comida não tem o mesmo cheiro e nem o mesmo sabor.
A égua velha caducou em solidão, chorando noite e dia com saudades de Maria. As demais criações, como seu cachorro Surubim, ficaram desoladas, impotentes com tamanha perda.
Quem dera pudessem assinar um contrato de esperança, ficando, além da lembrança, a certeza de que Maria iria voltar.
E, como no ato ligeiro de balançar a rede ou fechar uma janela, tudo se modifica... tudo se modificou.
As frechas da janela verde relembram um ambiente onde, apesar das dores e desarmonias de um lar, o amor de Maria sobrepôs tudo.
E se a saudade tivesse outro nome, sem dúvidas seria Maria.
Quem partiu da terrinha deixou a saudade nos olhos úmidos de que ficou
E ao partir com despedida levou na bagagem
A promessa de um dia retornar novamente pra sua terrenha amada que espera com saudade nos braços de quem ama...
Essa carta é para você, que partiu.
Talvez nem perceba, mas deixou muito mais do que silêncio: deixou ferida.
E por um tempo, eu tentei segurar tudo o que éramos, o que fomos, e até o que nunca chegamos a ser.
Mas hoje eu entendi:
a vida não espera.
Os ciclos mudam.
E eu não posso me adiar por quem não ficou.
Você foi embora…
e eu fiquei aqui, tentando me costurar, ponto por ponto,
tentando entender onde foi que deixei de me escolher.
Revirando memórias, relendo conversas, buscando sinais.
Como quem procura em vão por um motivo que alivie a dor de não ter sido o suficiente.
Hoje, entendo que cada escolha é um reflexo do que acreditamos merecer.
E eu mereço mais do que migalhas.
Mais do que presenças ausentes.
Mais do que metades.
A dor me moldou, mas não me destruiu.
Caminhei com o coração remendado, mas com a cabeça erguida.
E agora sei:
não se deve adiar a cura por ninguém.
Nem se diminuir para caber no vazio de outra pessoa.
Você foi…
e eu renasci.
Firme, inteiro e com coragem.
Com marcas que agora contam minha força.
Com uma nova versão de mim, mais consciente, mais seletiva, mais forte.
Porque eu sou o recomeço mais bonito que já fiz.
Quando você partiu desse mundo, eu nem sequer pude me despedir...
uma parte da minha história se foi com você!
Nós perdemos o contato, o tempo e a correria do dia a dia fizeram com que nossos caminhos não fossem os mesmos...mas eu não esqueci de você.
Uma saudade forte, um adeus que não pude dar...
eu estava tão longe quando você partiu,e quando voltei, já era tarde demais.
Depois de todos esses anos, seu legado permanece.
Espero que esteja em paz!
A extorsão de prazeres infelizes
A dor partiu o meu ser em nada,
Deixando-o paralisado em tramas várias.
A extorsão entrou pelas janelas sem pedir licença.
Esmurrou as portas.
Penetrou os cômodos.
Deitou-se calmamente em minha cama.
Foi mais fundo...
Estagnou os corpos, as mentes e as almas.
Permaneceu fincada no vazio
Para instalar-se no meio de todos os presentes.
Ditadora barata que sabe o que fazer e onde quer chegar...
Vieram mais dores,
Maiores ainda que as do primeiro "round".
Com elas, prazeres delirantes
Por suposta síndrome aparentemente sem fim!
A dor escorria pelos braços,
Percorria pelas pernas,
Afundava o coração nas sombras.
Palpitando, este voava sem destino,
Asas quebradas e sem razão.
Dia a dia, puxando cada fio,
A teia toda revelou-se inteira.
Clarão nos olhos:
__ Iluminaram-se a razão, a mente e todo o ser!
Enfim, uma decisão poderia ser tomada!
2021
🔹️️História de um Pescador🔹️
"Um dia partiu para o Mar,
Para pescar Saudade,
Roubar a prata ao Luar,
E sonhar com Liberdade...
Ouviu cantares de Sereia,
Viu Gaivotas a voar
E a bela Lua cheia,
No seu barco a navegar...
Pescador de marés mansas,
E de praias de algodão,
Na proa, um leme de tranças
E cheiro a sal no porão...
Lança a rede no Azul,
Quando sopra o Vento Norte,
Depois remará para o Sul
Com uma estrela na Sorte...
No regresso trouxera a Esperânça,
E pedaços de Sol-posto
Mais um sonho de Criança
Com um sorriso no rosto...
Pescador da Madrugada
Com aromas de hortelã,
Buscará um novo rumo
No raiar de um Amanhã!"
In: Ruas Do Meu Destino
Sapienciais 3:1
Quem salvará o filho da viúva, se a sabedoria partiu com o pai? Mulher virtuosa, sê sábia e prudente, pois em ti repousa a força do futuro. Busca constantemente o saber, desenvolve novas habilidades e, acima de tudo, clama pela sabedoria divina, que é luz em tempos de escuridão e alento em dias de aflição.
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
PERSEVERANÇA
Se na tua dura vida a felicidade
Parece estar em distante lugar,
Maior precisa ser a tua vontade
De persegui-la até a encontrar.
E nunca temas uma tempestade,
Não deixes nada te desanimar,
Quanto maior for a dificuldade,
Com mais empenho deves lutar.
Sigas em frente com humildade,
Buscando o próximo respeitar,
Propagues a justiça e a verdade
E assim farás o mundo melhorar.
Aos princípios tenhas fidelidade,
O amor e a fé podem tudo mudar,
O teu sonho se tornará realidade
Se nele não deixares de acreditar.
A vida me ensinou a nunca desistir
Nem ganhar, nem perder mas procurar evoluir
Podem me tirar tudo que tenho,
Só não podem me tirar as coisas boas que eu já fiz pra quem eu amo
E eu sou feliz e canto, e o universo é uma canção, e eu vou que vou
História, nossas histórias
Dias de luta, dias de glória.
Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.