Poemas para Pessoas Tristes

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Quando me abandonasse, fiquei chocado, muito triste, mas ao mesmo tempo conformado pois esse alguém tinha muito dinheiro e podia tudo.
Depois de alguns anos te encontrei e pude ver que tua aparência era diferente, então reduzi que a riqueza e o dinheiro te fizeram mal. Fiquei sabendo que o amor que eu te dava era diferente. Carinho era precário. Respeito não existia. Fidelidade era desastrosa. Diversões confusas, enfim
não eras feliz. Certa vez nos cruzamos em um mesmo evento, e ao me reconhecer tu baixou a cabeça, e nesse momento senti muita pena fe ti. O dinheiro é tudo, quem o tem compra o que quer, a riqueza é excepcional, fantástica, mas a liberdade, dignidade e a felicidade de alguém não há fortuna capaz de comprar.

Inserida por sergiocancioneiro

Meu novo sol

A noite é triste e longa,
mas em mim a certeza, que amanhã
um novo sol vai raiar;

tenho me sentido tão sozinho
e penso em gritar mas não tenho voz,
eu queria te encontrar
mas há uma barreira entre nós.

e me sinto perdido ...
entre lagrimas e devaneios
e eu esperava a alva cair,
mas o meu novo sol já veio.

e o dia vai ser melhor
e a dor e a tristeza terá fim
pois um novo sol brilhará
a cada manhã sobre mim.

Inserida por samuelmoreiradelana

Na linha do tempo:

Sem seu amor, sou como o poeta triste na vaga madrugada.
Sem a sintonia, sou o poema sem a rima.
Mas com você, sou o verso, sou verbo do amar, só por te querer cada dia muito mais.

Cada verso contado, exponho o meu desejo.
São sentimentos da minh'alma, que saem em desespero.
Pois não posso nem sussurrar ao vento,
para não espalhar meu segredo.

Que eu nasci para te amar e você nasceu para brilhar, dentro do meu peito.
Um amor eternizado no olhar, nem mesmo o tempo, é capaz de apagar.
Poema de autoria #Andrea_Domingues

Todos os direitos autorais reservados 22/10/2019 às 14:00 horas

Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues

Inserida por AndreaDomingues

SONETO TRISTE

Hoje acordei com meu verso triste
Escorrendo pelo papel só inclinação
Cabisbaixa a inspiração e, pelo chão
Querendo lira na sorte que não existe

Pois, cada cisma, na cisma consiste
E o prazenteiro é em vão, e assim são:
Desferrolha fagulhas infeliz do coração
Petrechando a consternação em riste

As minhas angústias querem expansão
Minha dor, está ali sozinha, é imensidão
Tão calada, não entenderão o que sente

Aí quem me dera, não a ter! Pois então?
A tenho!... E pouco cabe na solidão...
Quando caberia aqui: - verso contente!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017, 05'55"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Acorde três vezes de madrugada. Na primeira, de triste, depois de alegria e, finalmente, de solidão. As lágrimas de um profunda perda acordaram-me devagar, banhando meu rosto como o toque reconfortante de um pano úmido em mãos tranquilizadoras. Virei o rosto no travesseiro molhado e naveguei por um rio salgado para dentro das cavernas da dor relembrada, para as profundezas subterrâneas do sono.
Despeitei, então, de pura alegria, o corpo arqueado nos espasmos da união física, sentindo o toque de seu ainda na minha pele, morrendo ao longo dos caminho dos meus nervos como as ondulações da consumação espalhando-se a partir do cerne do meu ser. Repeli a consciência, virando-me outra vez, buscando o cheiro pungente e penetrante do desejo satisfeito de um homem e, nos braços reconfortantes do meu amado, adormeci.
Na terceira vez, acordei sozinha, além do alcance do amor ou do sofrimento. A visão das rochas estava nítida em minha mente. Um pequeno círculo, pedras verticais no topo de uma colina verde e íngreme. O nome da colina é Craigh na Dun; a colina das fadas. Alguns dizem que a colina é encantada, outros, que é amaldiçoada. Todos têm rezão. Mas ninguém conhece a função ou o propósito das pedras.
Exceto eu.


A libélula no âmbar, Outlander

Inserida por iamvivianlira

Ir-se

Escandalizo a tal sorte
Afetação cruel e triste
Espera, alma e morte
Do gabo nada existe

Mesmice reescrevo
E o passo aí, passa
Na saudade relevo
Nos olhos fumaça

Nasci pra renascer
Das cinzas ressurgir
Morro e tento viver
Afeito. Outro partir!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Estou muito triste, mas vou cumprir o que prometi!
Não quero só perder peso, quero ter saúde, ser e me sentir uma atleta mesmo sem competir!
Aliás...Vou competir sim .. com meus limites!

Inserida por flavialeticiaoficial

Não podemos mudar a história, não podemos mudar o passado, o que já passou... E sim, isso é triste.

Só podemos mudar a forma como lidamos com os sentimentos que ficaram.

Inserida por antonio_alves_5

Canto triste
melodia chorosa
lágrimas ardentes
entristecem face:
pesarosa!

Inserida por claudialundgren

hei , VOCÊ se estiver triste em situações ruim , nunca entre no casulo sozinho,
Leve sua amada contigo , só pra não correr o risco de sua borboleta voar primeiro
em rumo diferente onde o vento de outro amor a chamar ...
Não importa o que aconteça, apenas não entristeça deixando doer a alma de quem te ama.

Inserida por mariafrancisca50leit

Sandro Paschoal Nogueira





#Ah...#triste #jacú...


Jacú tão triste...

Sob garoa...



Sob chuva...



Indolente...



Hoje não canta...



Hoje nem pia...



Não procura suas frutas...



Tristeza é sua companhia...



Triste jacú...



Por que tamanha tristeza?



Sozinho...



Assustado...



Calado...



Com frio...



Molhado...



Não quer voar...



Para onde iria?



Tão triste jacú...



Jacú tão triste...



O céu o compreende...



O firmamento chora...



Vendo a grande tristeza de coração...



Aumentando mais sua solidão...





O vento frio sopra...



Convidando o jacú para brincar...



Mais ele não quer...



Não quer voar...



Só quer ficar assim...



Aguardando...



Esperando...



Sabe-se lá o por quê...





Ah... jacú triste...



Tão triste jacú...



Que fez o jardim...



Também triste chorar...



Deixem assim o jacú triste ficar...



Quem sabe amanhã...



Quando o sol voltar a brilhar...



Faz a tristeza do jacú ir embora...



E ele feliz...



Volte a voar...



Sandro Paschoal Nogueira

O meu quarto vai de piscina há poço
Quando estou triste mergulho
Quando estou magoada me afogo
Cada gota de lágrima é lembrada
Sempre me preocupo com o barulho
Más ninguém me ouve,então é tranquilo.

Um dia um senhor me parou na esquina de casa
E me perguntou o que eu acho da vida e o porquê de tanta tristeza
E eu não consegui responder pois naquele segundo,passou mil coisas na minha cabeça
E são coisas que até hoje não sei explicar .

Sabe...tudo que sai de mim é frieza
é rancor e eu não queria ser assim,
eu não sei perdoar,não sei amar,e as vezes até duvido que possa existir (O amor).

Queria poder estar escrevendo um texto sobre a paixão
Ou amizades,quem sabe sobre um grande romance melancólico,más meu peito e minha mente só absorvem dor e solidão,talvez eu nem tenha esse tal coração que segura as coisas boas e as prende para sempre.

Inserida por Nathamaia

Quando eu estiver mais triste
mas triste de não ter jeito,
quando atormentados morcegos
— um no cérebro outro no peito —
me apunhalarem de asas
e me cobrirem de cinza,
vem ensaiando de leve
leve linguagem de flores.
Traze-me a cor arroxeada
daquela montanha — lembra?
que cantaste num poema.
Traze-me um pouco de mar
ensaiando-se em acalanto
na líquida ternura
que tanto já me embalou.

Meu velho poeta, canta
um canto que me adormeça
nem que seja de mentira.

Inserida por pensador

Encontrei Deus...

Na escuridão...


Triste e calado...

Diante de muitos que o viam...


Muitos perdidos...

Olhares sem brilho...

Que nada viam...

Vazios...

Opacos...

Não tinham brio...


Sorrisos disfarçados...

Enganos...

Fadados...


A esperança inquieta...

Tremia...

Agonizante...

Sofria...


O amor há muito jazia...

Degolado em esquina...

De noites frias...


A amizade tirou sua vestimenta púrpura...

Vendeu-se por qualquer ninharia...


Blasfemar...

Ofender...

Quem diria...

Falsa modéstia....

Grande hipocrisia...

Forma de mostrar a supremacia...

Aonde não existe sabedoria...


Um cálice tombado...

Vertendo o fel...

Notei...


Nem de todo tomado...

Restava ainda...

A grande agonia...

Do dia que iniciava...

Que não clareava...

Do tempo que parou...

No grito que saiu...

Que ninguém escutou...


Silêncio maior...

Tudo abafou...


Lágrimas não tinha...

Tudo girava...

Sombra avançava...

Garras estendidas...


A verdade que num dia foi proclamada...

A tudo ouvia...

Já não falava...

Pela iniquidade...

Teve sua boca...

Costurada...

Sandro Paschoal Nogueira

#Vida #triste #é #a #minha...


Que hoje vou contar...

Desde quando aurora anuncia...

O dia a começar...

Passam os minutos...

Seguem as horas...

Sob céu azul anil...

Olho as nuvens e me ponho a sonhar...

Em tardes douradas...

A primeira estrela que vejo...

Sonho mais alto ainda...

E faço um desejo...

A rotina tão maçante...

Das flores do jardim cuidar...

Alimentar as aves...

Que gorjeiam em toda minha casa...

Em todo lugar...

O perfume de manjericão me inebria...

Disputa com o alecrim...

As orquídeas se abrindo...

Também se comportam assim...

O girassol despeitado...

Meu brilho quer roubar...

Sempre é ele o primeiro...

O sol a cumprimentar...

As rosas soberbas...

Acreditam serem rainhas...

Coitadas delas...

Vaidosas aos extremos...

Acho que vou cortar...

Só escolher um vaso...

E minha mesa enfeitar...

Se deito na rede e me ponho a balançar...

Logo aparece um sabiá...

Fazendo-se de louco...

Começa a cantar...

Quer atrapalhar meu sono...

Até meu meditar...

Beia-flores me importunan o tempo inteiro...

De lá para cá...

Não se cansam eles de tanto voar?

Quero ler um pouco...

Bem sossegado na sombra...

Sento debaixo da jabuticabeira...

E dezenas de pássaros põe-se a reclamar...

Gorjeios, trinados irritantes...

Ah se pego só uma fruta do meu quintal...

Revolução se instaura...

Até o jacú feio...

De mim vem reclamar...

Não sei mais o que fazer ...

Como devo proceder...

Vou comer um pouquinho...

E disso tudo me esconder...

Trancar portão...

Campainha desligar...

Tirar fone do gancho...

Celular "não pertubar".



Sandro Paschoal Nogueira

— em Conservatória, Rio De Janeiro, Brazil.

Triste semblante

Quando o olho perde o brilho e a luz das estrelas já não é o bastante para iluminar
Quando a vida perde a graça e até a música mais alegre já não faz a gente dançar
Quando o silêncio é insuportável
E tudo fica tão frio e cinzento ao ponto de fazer a alma gritar

É quando se descobre que se está padecendo
Não porque a vida está se esvaindo, mas só por que já não exiate razão para nadar até a superfície para poder respirar
O mergulho
da frustração é tão profundo, que a gente perde a capacidade de acreditar.
Acreditar que existe um mundo diferente
Onde ainda vale a pena sonhar
Que na vida até na dor existe beleza
Que é preciso destreza para encarar a máscara que se esconde por trás de cada olhar.

Inserida por RafaelaPortilho

Triste será se um dia você lembrar
que deixou escapar
alguém legal por medo de tentar.
O medo deve nos fortalecer e nos mostrar que a coragem faz dar certo quando nos abrimos à arriscar.
Viver é aprender e não temer.

Inserida por quesleijonas

Anjo triste

De repente ele chegou novamente,
Trazendo aquela tristeza sem fim.
Um aperto que dói o peito,
Anjo, tire suas asas de mim!

Anjo triste que fica pedidor aqui,
Saia de perto de mim,
Voe para longe, voe para às alturas.
Perca-se pela imensidão do céu.

A tua tristeza me contagia
Entra em minha alma
E não sinto mais alegria

Voe para onde eu não o veja,
Voe para longe de mim,
Deixe-me ver o sol
Feche suas asas.

Inserida por Shef

Se estiveres triste, escreva!
Se estiveres alegre, escreva!
Se não quiseres escrever, escreva também!
A inspiração da escrita vem quando ela sente o tocar da caneta num papel!

Inserida por Farias

Tapuia

As florestas ergueram braços peludos para esconder-te
A tua carne triste se desabotoa nos seios
recém-chegados do fundo das selvas.
Pararam no teu olhar as noites do Amazonas
mornas e imensas
E no teu corpo longo.
ficou dormindo a sombra das cinco estrelas do Cruzeiro.
O mato acorda no teu sangue
sonhos de tribos desaparecidas
- filha de raças anônimas
que se misturam em grandes adultérios!
E erras sem rumo assim pelas beiras do rio
que os teus antepassados te deixaram de herança
O vento desarruma os teus cabelos soltos
e modela o vestido na intimidade do teu corpo exato.
À noite o rio te chama.
Chamam-te vozes do fundo do mato.
Então entregas à água
demoradamente
como uma flor selvagem
ante a curiosidade das estrelas.

Inserida por pensador