Poemas para Levar ao Amor
Elifaz
Hoje de madrugada quando levanto-me para as costumeiras “letradas” no word, deparo-me com ele, usando a minha máquina, que atrevido, sento-me ao seu lado e a quatro mãos começamos a escrever. É meio complicado porque Elifaz quer saber demais, interrompe as minhas mãos fazendo com que tecle erroneamente. E ainda se diz meu guardião, meu anjo. Esse anjo torto que há muito me ajuda, me atrapalha, é um misto de evolutiva emoção literária. Metido, quando me faz errar, afirma que se trata de vírus de teclado, sugerindo-me a usar o teclado virtual, ora, ora...
Aí solta essa:
Letradas?
Que sujeito metido, pensa estar com essa bola toda...
Claro que... Acabo de assassinar um verbo “letrar”.
Comparo-o aos meus filhos e netos, talvez por essa comparação suporto-o, e até sinto a sua ausência.
Ai ressurge o sabichão, e atrevidamente vem logo corrigindo-me, ou a me corrigir; já vou redundando, porque ele pode se implicar com o gerúndio.
Pelo menos não me sinto tão só.
Oh... Meu, não é: pelo menos, é ao menos...
Mal sabendo que as duas formas são corretas.
Esse cara me persegue há mais de setenta janeiros...
Cada anjo que arrumam pra gente...
jbcampos
'COGITO, ERGO SUM'
Levanto os olhos ao alto
e só me vem lembranças.
o que vejo não está lá fora!
O que vejo é 'puro
antagônico'.
Das pedras, das brumas,
esperanças.
Está aqui! Vivo na mente,
solto no ar!
||||||||||||| Frases escritas por Daniel da Silva, Carlos Paiva e Risomar Silva. Publicado no Clube Asas da Leitura no dia 05/09/2015. |||||||||||||
AMO-TE
Tempos nebulosos esvaiam-se
Quando as nuvens da discórdia
Desaparecem levando as lágrimas
Exauridas com as dores
Vindas pelas gritantes madrugadas.
Cada uma das partes
Dividas com tamanho espanto e
Desamor.
Foi-se aquele tempo de estultice
No qual a estupidez embriagou
As nossas mentes e os nossos corações
Com o gosto amargo do desespero!
Nos tornamos seres cegos
Para o encontro harmônico das nossas almas
Onde a harmonia escondeu-se
Num lugar inacessível
Ao nosso entendimento.
Conscientemente sabíamos que o
Amor sempre esteve aqui
Que não havíamos
Lançado esse sentimento
Que nos uniu novamente
Na imensidão do esquecimento!
Estávamos encobertos
Pela cortina amarga do ¨não¨
Poder sentir
Pelo tempo acinzentado da cegueira
Pela máscara da insanidade que foi
Aceita por nossa própria consciência.
As vezes doce, feito mel,
me levando facilmente para o céu,
outras vezes amarga,
parecendo fel,
me deixando pinel,
sorri com olhos tão bonito,
apreciando fico e nao minto.
Menina tem um magia,
me
Não quero ninguém só para mim
É muito peso nas minhas costas
Nem vou conseguir levantar voo
Com todo essa responsa...
Eu sou aquela borboleta
Que passa os dias beijando as flores
Mas sempre a noite
Venho dormir com você, amor!
Eu sou aquela semente,
Que o vento não levou,
Que o pássaro não se interessou,
E mesmo assim...
Germinou entre as pedras
Somente para te
Amparar um dia!
Amor
Leva-me para onde vais,
Leva-me em teus voos,
Eu quero deitar sobre nuvens
Afagar teu pensamento
E contigo viajar...
(trecho do poema Leva-me...)
Quero lhe dar asas coloridas e te
levar para conhecer o lindo azul do céu.
Na volta te enfeitar de flores e
passear de mãos entrelaçadas e muito te beijar.
Depois caminhar na areia da mais bela praia para apreciarmos
o mar e esperando a lua chegar e finalmente te amar
até se Deus assim permitir um novo dia chegar!
Sergio fornasari
Sabe aquela lágrima fina e leve que escorre bem no cantinho do olho?! Pois é.
Lágrima de desabafo. De tormenta. De indecisões. De insegurança. Da pessoa se sentir um lixo por ser quem é.
Um descaso. Um grande descaso. O coração grita. A boca fala. Os olhos dizem. E as lágrimas revelam aquilo que ninguém pode dizer. O indecifrável. O sonho surreal.
As lágrimas, sim as lágrimas. São elas que gritam mais que o silêncio. São elas que dizem o que a boca não consegue dizer. São elas que sentem o que o coração não consegue sentir. Sim, sim. São elas.
Para a tristeza procure um pouco de leveza
Para o solidão busque amizade
Para a saudade nada melhor que ocupação
Para a injustiça, Deus em atitude e fé
Mas para o ódio, somente o amor.
"A TUA MÃO"
Dá-me tua mão
Vem simplesmente amar-me
Deixa-me levar-te para o meu sonho
Onde escrevo todos os meus sentimentos
Procuro nas palavras o que não descrevo.
Desvendando todos os teus segredos
Velas as minhas dolorosas noites de insônias
Soltas as amarras que nos prendem
Entras no meu sonho onde eu te invento
Entrego-te o beijo mais doce que tenho
Numa taça perfumada de desejos acesos
Dentro de nós dois, o êxtase do amor.
Quero ser para ti o clarão das manhãs
Carregadas de alegria para iluminar o teu olhar
Sol nos teus braços luminosos
Abrigo dos meus, dos teus sonhos.!
"VÉU"
Levanto o véu da ironia.
Que cobre a minha cama vazia.
Silencio de loucuras e momentos.
Feitos de poemas, de versos e orações.
Já sofri por antecipação.
E sombrio está este meu coração.
Os meus sonhos são regados de absinto e mel.
Dos ventos leves que balançam o meu véu.
Ninguém é alegre ou triste...
Afinal são os dois opostos da vida.
Lanço e escrevo a minha dor aos quatro ventos.
Até que o meu amado grite de amor...
As nossas almas visitam-se...
Sem sequer nos darmos conta.
Campo fértil de amor....onde floresce poesia.
Levanto o véu da ironia, que cobre a nossa cama.
Onde as nossas almas sempre se encontram.!
Não sei qual vantagem levo em viver em um passado, tentando reviver lembranças, as quais do seu peito foram apagadas.
Dos seus olhos ainda lembro quando se direcionavam aos meus, você dizia eu te amo,mas,soava como adeus.
Hoje eu ando, onde andamos de mãos dadas por aqui. Só eu sei o que me dói refazer esses caminhos sem ti.
Oh Cassiano, oh Cassiano!!! Onde encontro as pegadas do meu amor? Ela andou enquanto eu parei e de mim se afastou.
Cassiano o que faço pra reencontrar o meu amor? E dizer que eu a amo e demostra todo meu amor.
Nessa vida de campereada
vou seguindo o meu caminho
mas não trilho sozinho
levo comigo a minha amada,
minha parceira de estrada
fonte de amor e carinho.
Eu quero viver na tua paz
Viver no teu mundo
Ter a tua leveza
Poder sentir o que tu sentes
Saber como é ser tão maravilhoso
Olhando assim de longe
Parece que você não existe...
Quero repousar no teu olhar
Quero repousar na tua boca
Viver de te amar
Ah, se eu pudesse!
Inspiração
Sonhos são pedaços do céu.
Que invadem nossas mentes e nos levam.
A outra dimensão.
O auge da inspiração.
Da arte que atende por vida.
Vida que ilude o poeta e lhe faz pensar (ou melhor, escrever).
Tudo que tem pra ver naquele momento fútil.
Engano.
Não há momentos fúteis.
Há pedaços do destino.
Espalhado no caminho.
Esperando que alguém os molde.
Da forma que tem ser.
Ou ao menos acha que deve ser.
Escrita, traduzidas em gestos.
Em palavras.
Em canções.
Até mesmo em ações.
Que incentiva, que denomina a paz.
Atitudes que faz com que a vida seja exercida.
E que por sua vez delimita a paz e o amor.
Que completam um ao outro.
E que retorcem os bons pensamentos.
E que se expressão nesse momento.
Com um lápis e em papel.
A verdadeira forma da face atrevida do céu.
O resultado da paz com amor, a vida.
Sem saber o que fazer,
para finalmente te reconhecer.
Ele partiu,
logo que o dia surgiu.
Levando na bagagem,
apenas esperança nessa viagem.
Em seu coração,
levava muita esperança,
em encontrar aquele amor,
que colocaria fim a dor.
Com um sorriso no rosto,
sem destino certo,
ele se foi a procura do incerto.
Mas um certeza ele tinha,
um dia a encontraria!
Sergio Fornasari
Eu sobrevivo
com essa vaga recordação
do seu lábio.
Você costumava ter
um leve gosto de morango
e era linda e gelada
como um floco de neve.
Roney Rodrigues em "Snow White Queen"
Me leva na sua bolsa,
perto do teu kit de maquiagem,
perto das chaves do teu coração.
Me guarda no calor no teu colo,
enriquece minha presença
com memórias suas.
Me leva pra onde você for.
É só você chamar
que eu vou tropeçando.
Faz mais frio aqui nessa mesa
do que no bolso daquele teu
jeans preto rasgado.
Me alegra ser um chaveiro,
pois de vez em quando,
eu fico grudado em você.
Roney Rodrigues em "Chaveiro"
Faltou algo no meu céu,
o brilho de estrelas mortas
levando anos luz para me acertar.
Eu fico vagando por aí,
sendo golpeado por meteoritos,
cometas e
olhares apaixonantes.
Em uma noite de céu turvo,
olhei no fundo da sua galáxia,
na profundeza que é você,
eu soube nesse instante:
Seu abraço seria meu:
Seu corpo, minha morada;
Seu carinho, a chave dessa jaula.
Eu vou chegar perto da sua pele,
vou me encostar, vou me perder.
você sempre soube,
estive doente aguardando
a cura cair do céu.
Me tornei dependente desde que
me mudei para o seu sorriso.
Em dor eu sempre ofereço:
Meu corpo ao seu lazer;
Minha poesia à sua memória.
Roney Rodrigues em "Lágrima Láctea"