Poemas para Jovens
Os televisores deveriam oferecer duas opções de controle remoto. Uma para os jovens e outra para os sessentões. Pois, para nós que estamos descendo a ladeira da vida, apenas poucos botões são necessários.
liga, desliga, aumenta e abaixa volume e troca de canal. O Resto só serve de aporrinhação...
Os velhos continuam vivendo como se não houvesse coronavírus. A recessão, os jovens a usam apenas para o lazer. Porém, nem a covid-19 os tira do senso comum, com seu arsenal de informação e em velocidade incrível, ainda Impera a iniciativa da ignorância. Todavia, Cada um tem seu destino, no qual todos morrem no final. A vida é um filme ruim! Este mundo desgraçado pode tirar de mim tudo que o amor construiu, já que me desclassifica por critérios egoístas. Além do mais, não me empolgo em sua companhia. NA POBREZA MORA O DESCUIDO, NA JUVENTUDE A FALTA DE EXPERIÊNCIA, NA DOENÇA OS MAUS TRAÇOS DA VELHICE. (Cifa
Os Jovens devem apostar no desenvolvimento do País, usando primeiro o seu intelecto para gerar riqueza que contribuam para os cofres do Estado e, somente depois, devem socorrer-se do Estado para exigir os seus direitos, fundamentados no cumprimento dos seus deveres.
Os jovens têm de aprender a viver a sua juventude de forma idosa, pautados na responsabilidade e comprometimento, de modo a poderem ter e viver a sua velhice de forma jovem.
O caminho certo para o desenvolvimento de uma Nação, passa necessariamente pelos jovens, mas, é preciso que os jovens desarmem as suas mentes consumidas pelo álcool e se deixem envolver pela proactividade intelectual e criativa.
Por mais que se busque maneiras de empregar todos os jovens desempregados de uma Nação, estes jovens só serão fundamento para o desenvolvimento do seu País, se admitirem o emprego com sentido de Estado, retirando da sua consciência a ganância, que os leva a CORRUPÇÃO.
Os jovens devem aprender a buscar a sua auto-satisfação com trabalho e autonomia; pois, enquanto dependerem dos financiamentos para se afirmarem como seres úteis para sociedade, viverão aprisionados aos bancos e/ou aos seus financiadores.
A triste canção cantada pelos jovens da minha geração, conservam já o seu disco e, quiçá cassetes riscadas, pois, a única melodia mais sonante e desagradável que se ouve é “QUEREMOS EMPREGO”, mas, não se lembram, que enquanto capital humano intelectualizados somos o emprego encarnado em nós mesmos.
Se a agricultura é a base do progresso de um Estado, porque não atribuirmos aos jovens parcelas de terras férteis, para que possam usar de forma mais eficaz a sua energia, trabalhando a terra, gerando emprego e fomentando a agro-industria, ao invés dos Governos permitirem que estes gastem a sua energia em manifestações.
O desejo de mudarmos o rumo do nosso País, deve ser a tônica da mente dos jovens, mas, temos de olhar para o progresso sócio-econômico como base e garantia de equilíbrio dos nossos actos, pois, quebrar para depois perder tempo a procurar reparar, é o que tem imperrado a nossa bela NAÇÃO.
Quando os jovens de um Estado, não se assumem como elementos fundamentais para o desenvolvimento social, cultural, político e econômico do seu País, estes jovens são meros espetadores do declínio da sua Nação.
Formar jovens em Universidades onde os docentes há muito deixaram de conhecer o valor da ciência para o progresso de uma Nação, é o mesmo que ver o sol nascer, mas, não conseguirmos concentrar o olhar na intensidade dos seus raios durante muito tempo.
Muitos jovens clamam por um emprego, mas, na verdade, muitos não querem sequer trabalhar, querem apenas ganhar um salário no final de cada mês, sem sequer saber justificar o motivo por que ganham tal remuneração.
Para se alavancar a economia de uma País, tendo em conta o futuro, é preciso incutir nos jovens, a responsabilidade de aprenderem a conservar o espírito do progresso a longo prazo; pois, os nossos jovens hoje, são mais imediatistas, do que futuristas.
Como educador, é doloroso continuar assistindo ao longo de décadas nossos jovens cometendo verdadeiros "assassinatos" nas expressões verbais mais básicas do cotidiano, sem que evoluamos para um estágio em que adquiram, ao mínimo, consciência de suas necessidades educacionais mais elementares.
É assustadora a crise de valores dos dias atuais, amplamente disseminada entre os mais jovens e cristalizada nos mais velhos de formação desvirtuada. As pessoas confundem conceitos que antes tinham fronteiras bem claras, como amor e desejo, liberdade e libertinagem, e colocam coisas superficiais e essenciais, temporárias e permanentes no mesmo saco. Nunca os estados de ser e de estar estiveram tão misturados nas cabeças e nos sentimentos de tão significativa parcela da população, o que leva os mais conscientes a reavaliar, com cada vez mais freqüência, os próprios referenciais de vida para saber se não estamos perdendo os parâmetros de posicionamento perante tais conceitos.