Poemas para Homens

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Se há homens cujo ridículo nunca se tornou evidente, é porque nunca procurámos bem.

Os homens trabalhadores, de negócios e responsabilidades, no estado de repouso, numa praia, por exemplo, parecem aquelas feras em cativeiro dos jardins zoológicos.

As desgraças que vigoram os homens probos e virtuosos, enervam e desalentam os maus e viciosos.

Quando o interesse é o avaliador dos homens, das coisas e dos eventos, a avaliação é quase sempre imperfeita e pouco exata.

Os homens envergonham-se não das injúrias que cometem, mas daquelas que recebem. Porém, para fazer com que os ofensores se envergonhem, não há outro caminho senão o de devolver-lhes a ofensa.

E por esta arte de conhecer os homens, digo-vos, meu filho, que se pode aprender, mas que não se pode ensinar.

Enquanto os homens estiverem sujeitos a morrer, gostando de viver, os médicos serão metidos a ridículo e bem pagos.

As uniões dos homens, as suas razões, são determinadas por um único objetivo: conquistar o direito dos homens a serem diferentes.

Há três categorias de homens: a) os que contam a sua história; b) os que não a contam; c) os que não a têm.

A maior parte dos homens só fazem grandes males por causa dos escrúpulos que lhes provocam os pequenos.

Sempre o afirmei: os homens são iguais. A única verdadeira distinção é a diferença que pode existir entre eles.

Os homens têm querido dar razão de tudo, para dissimular ou encobrir o seu pouco saber.

Somos tão avaros em louvar os outros homens, que cada um deles se crê autorizado a louvar-se a si próprio.

Desempenhar bem os grandes empregos depende muitas vezes mais das circunstâncias que dos homens.

Os homens nos parecerão sempre injustos enquanto o forem as pretensões do nosso amor-próprio.

As riquezas, qualquer nume as pode conceder até mesmo a um malvado, / ó Quirno, mas a poucos homens cabe a virtude.

É nas grandes assembleias deliberantes que melhor se conhece a disparidade das opiniões dos homens, e o jogo das paixões e interesses individuais.

Bem curta seria a felicidade dos homens se fosse limitada aos prazeres da razão; os da imaginação ocupam os maiores espaços da vida humana.

Como todos os homens, ele era muito mais eloquente para pedir que para agradecer.

Evitai fazer aos homens aqueles favores que não podem ser feitos sem provocar iguais desfavores a outros: pois quem é ofendido não esquece, ou melhor, considera a ofensa maior; quem é beneficiado não se lembra ou pensa ter sido beneficiado menos do que realmente foi.