Poemas para Deixa a Amada Apaixonada
Sua boca
fala coisas
que eu quero ouvir
Seu sorriso impulsiona o meu
E logo me
faz sorrir
Seu olhar
Seu olhar...
Arranca minha roupa
Desnuda minha alma
Eu eu só quero te amar
Me deixa aquecer
Seu corpo com meu
Teu rosto em meu peito
deve sempre sempre sempre estar.
Contigo aqui
Aí estou feliz
Faça do meu
logo o seu lar
Dorme aqui
Diga que sim
Que dessa vez veio pra ficar.
O tempo é uma aliado imbatível, com poder de regeneração incomparável!
Ele cura as feridas expostas e estanca a dor insuportável de situações que fere até a alma.
Mas ele deixa a cicatriz lá, porque depois da experiência nunca mais somos o mesmo, o processo fica lá, intacto, para lembrarmos como foi passar pelo funil e chegar ainda mais forte onde chegamos.
Insta:@elidajeronimo
Deixa Deus te guiar... o caminho não será perfeito, mas Ele no controle basta!
Insta: @elidajeronimo
A dor
Qual o tamanho da dor?
A dor é como um buraco,
não tem tamanho.
É sempre um buraco,
por mais que você queira
encontrar uma parte dele
não a encontrará, pois
será sempre um buraco.
A dor, igualmente, não tem
como mensurar.
Embora seja, aparentemente,
menor que outra,
não deixa de ser uma dor.
A dor deixa suas marcas,
a dor deixa a saudade,
por quem não veremos mais.
A dor deixa o arrepedimento,
por não termos feito um
pouquinho mais.
A dor deixa um enorme buraco.
Razões deixa de lado
O ultimo adeus, não tem aviso
Orgulho alimenta a minha ignorância e fortaleci meu ego
Errado não acho, amar a se próprio as vezes e preciso
O dito, não dito que com palavas são retorcidos
Um velho novo amor!
De tanto amor vou falar
Pulsando sinceridade
No frio, calor, claridade
Partindo do limiar
Não quero me habituar
À devastação da flor
Ao invés de viver dor
Doce de mel, de ameixa
Amor em trança, madeixa
Deixa-me falar de amor.
Amor em linhas gerais
Amor, fazer cafuné
Amor na paz e na fé
Amor em sonhos reais
Amor, amor, muito mais
Amor a todo vapor
Amor, a força motor
Amor assim, quem se queixa?
Amor em trança, madeixa
Deixa-me falar de amor.
Expressar suavidade
Cumplicidade e leveza
Amor intenso, agudeza
Mansuetude, unidade
Quietude, amenidade
Girassol libertador
Pôr do sol, que resplendor
Meada em fio, não me deixa
Amor em trança, madeixa
Deixa-me falar de amor!
DEIXA... (soneto)
Deixa que a poesia a dor devasse
A dor de amor que não é segredo
Pois, a todos tem o mesmo enredo
Mais cedo, ou tarde, se mostrasse
De todo o afeto, não tenhas medo
Tenhas no esperar que tudo passe
Aos desenganos encare a tua face
Nas perdas nem tudo é só degredo
Basta de pranto! enxugue a emoção
Deste amor que o poetar consome
Melhor o sofrer sobejo que ter ilusão
Ouça o poetar do coração, imerso
Que vocifera pelo certo sem nome
No tempo, se revela, o exato verso
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A vida é um viajante que deixa a sua capa arrastar atrás de si, para que lhe apague o sinal dos passos.
A variedade é a fonte de todos os nossos prazeres, e o prazer deixa de sê-lo quando se torna hábito.
A bondade é uma reserva de felicidade, porque deixa gozar a ventura dos outros depois de havermos perdido a própria.
Raramente podemos descobrir um homem que diga que viveu feliz e que quando termina o seu tempo deixa a vida como um conviva satisfeito.
Uma mulher de Madagáscar deixa ver sem pensar nisso o que mais se esconde aqui, mas morreria de vergonha antes de mostrar o braço. É claro que três quartos do pudor são uma coisa aprendida.
Diz-se facilmente mal dos ausentes; deixa-se, ainda mais facilmente, os outros dizê-lo, para não parecermos disso responsáveis.
O melhor amigo é aquele com quem sentamos por longas horas, sem dizer uma palavra e ao deixá-lo temos a impressão de que foi a melhor conversa que já tivemos.
O tempo deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas, mas, acima de tudo, o tempo traz verdades.
Algumas histórias de amor não são romances épicos. São contos. Mas isso não as deixa menos repletas de amor.