Poemas para Conquistar um Garoto
O amor é algo complexo, ele começa assim... um raio atinge o coração, e dispara como um rifle, e brilha, brilha mais que uma estrela.
Isso, vai lá correr atrás de quem não te merece, que mal tem ficar quebrando a cara trocentas vezes?
; Na biografia me embaso, desembaso. Despir-se de mim para construir um eu sobre o outro alguém: publicado, citado, a1. Não satisfeito, me reelejo, visto-me sobre moldes. Quero ser visto como saúde médica, humanas ou ABNT? Não se satisfazem, exigem.. mas provavelmente não aprovam. Sou qualitativo ou quantitativo? Hoje tenho que estar feliz, posso ser misto. Se não bastasse... Me escrevo, me moldo, assumo as característica do que não sou, preciso estar no padrão, publicação. Quem sou eu, capa ou contracapa? Me torno aquele na terceira pessoa, os advérbios de ligação, o das entrelinhas, o que separa, assemelha ou contrapõe. Na minha opinião não existe, isso é lá quando se tem opinião, ou em outras palavras, no doutorado. Porque, talvez, nem como mestre eu seria suficiente. Capaz me torno quando sou o segundo tal ou de acordo com, se não serei, ouso a dizer no final (Fulano, 2008.) E assim sigo, me despindo.. bebo das fontes e os chamo de tios. De tanto aprender pretendo brincar com as regras.. mas, infelizmente, elas ainda só brincam comigo. Aprovado? Se eu for aquele tamanho 12, justificado, 1,25 de recuo. Talvez sim. Mas, o que ganhamos com isso? Lattes. Eu sou meu Lattes?
Estava cá com minhas premissas, pensando aqui, novamente, sobre o amor. Não só amor no mais ato amável, mas também naquele desamor que talvez paire por ai: com rumo ou sem rumo, ou quem sabe do verbo esquecido que me esqueceu. Minha cabeça psicanalítica tão criticada logo pensa: se tens um problema logo soluciona. Todavia, vai para além do que eu amo. É o amar desamando mesmo. É possível amar tudo? Odiar tudo deve ser tarefa muito fácil. E o que fazer, se talvez, o amor desamado não espera. Lutar? E quem me garante que é da luta que preciso. E o que preciso? Como saber do que preciso? As respostas não veem completas, e sim complexas. Estude seu mundo de possibilidades e faça o impossível dentro do possível. Talvez assim você des-solucione tais problemáticas do amor.
. Estava cá me sentindo culpado por alguma atitudes transgressoras, que para alguns não seriam nada transgressas mas para outros a pior defama do mundo. Cheguei até o ponto de perder e não me reconhecer nos universos de possibilidades que a universidade me oferece, cá bom, cá ruim. Fui para o lado bom, o lado do sucesso. E o insucesso? É cruel demais se julgar demasiado em utopias construções que constituiram-se da sua infância. E o agora? Qual o sentido? Busque-buscar. É sofrido essas morais que o constituem mas que dar-te-ão bases para também que não se percas no poço dos morros uivantes. Morro esses que demandam gotas de suor a todos instantes e fazem não saber quem sou. E eu? Que sou u? Tava lá pulsionante escrevendo cá sobre identidade, mas perpassa, não aplicável ao viver. Mas, demanda, pergunta essa que angustia no calabouço mental de incertezas.
E não termino, porque nada termina.. é incessante... é constante
O tudo, na verdade, não é nada. Somos símbolos. Somos criações simbólicas que construímos como nossas verdades. Mas, que na verdade não são verdades concretas. Somos transitórios porque não determinamos mesmo tentando determinar. Somos um ser simbólico com linguagens, onde construímos o símbolo como representação do nosso eu. Por que, senão, não teríamos referência do nosso próprio eu e isso acarretaria na irracionalidade.
Consegue ouvir os passarinhos cantando?
É um canto lindo... Que a nossa avó nunca mais vai escutar. Que Deus nos perdoe.
— Então, poderia me contar tudo o que aconteceu durante aqueles dias?
— Não. Mas, eles nos caçaram e tentaram nos pegar. Eu vou sempre me orgulhar das minhas ações, foram atitudes radicais e cruéis, mas por elas eu pude chegar vivo até aqui. Eu estou pronto para conhecer o Criador e responder por tudo isso.
É tudo sobre a minha mãe. Vocês caçaram a minha mãe, ofenderam sua dignidade em público. Ela passou mal por isso. Pois é...Mas, hoje é dia de perdoar, não é?
Eles nos caçaram e tentaram nos pegar. Eu vou sempre me orgulhar das minhas ações. Tomei atitudes radicais e cruéis e por elas, eu consegui chegar aqui vivo. Quando eu for conhecer o Criador, responderei por tudo isso. Mas saiba que a minha morte chegará sem pedidos de perdão.
Você poderia ter aceitado sua morte naquela manhã, mas não aceitou. Agora um parente teve que morrer no seu lugar e você vai ter que conviver com isso.
Sabe por que eu não consigo dormir? Quando eu durmo, eu sonho... E quando eu sonho, vejo alguém tentando roubar tudo o que eu conquistei. Ele já conseguiu isso antes
Lembra quando você perguntou sobre a vovó na noite passada? Ela se foi... E nós temos que resolver algumas coisas.
— No meio da nossa briga, havia uma senhora. Ela tinha 82 anos. É curioso, não é? Como as coisas funcionam? Ela tinha 82 anos... Se eu tivesse a maturidade que tenho hoje, ela estaria na casa dela, viva. Isso é curioso...
É tudo sobre a minha mãe. Vocês caçaram a minha mãe, com cachorros, na neve... Pois é. Mas, hoje é dia de perdoar, não é?
É de mim que eu tenho medo. As vezes questiono a racionalidade das minhas ações. Tenho medo de voltar para o meu passado, para a escuridão solitária, e sentir que estou em casa.