Poemas para Chegada da Filha
Durante as tempestades
da vida, o trovão sinaliza a chegada do choro,
mas após a tormenta,
surge a bonança.
Antecipação matinal
Antecipo- me a tua vinda, aguardo a sua chegada como a noiva aguarda o noivo, e na esperança apaixonada pelo Reino dos Céus, que caminho neste mundo de perversidades, na angústia diária aguardo a sua vinda, eis-me prostrado toda manhã, me renovando em oração e cantigos, é na alvorada que posso contemplar sua face, em minha mesa a comigo falar na sua palavra, a desfrutar do banquete divino o Rei Jesus Cristo, o amigo fiel.
Poesias Líricas ao Rei Jesus Cristo
Chegada e partida
Chegou querendo partir
Partiu querendo voltar
Voltou sem saber ficar
Ficou tentando pensar
Decidiu partir sem saber seu lugar
Voltou confuso deixando o tempo explicar
Agora
No infinito não se pode ter fim
Pensando já na chegada do trem,
E se todo dia fosse o começo?
Poder sonhar feliz no caminho.
Amanhã vai ter a grande promoção
Esquecer hoje do abraço,
E se todo dia fosse o começo?
Certo seria dizer o pra sempre te amei,
Pensar na chuva como se fosse desperdício
Esquecer de que existe imaginação.
E se todo dia fosse o começo?
A grandiosa tempestade seria a fé,
Não há tempo para chorar esta noite
Talvez amanhã quem sabe aprender a sentir,
E se todo dia fosse o começo?
jamais evitar o que se pode viver...
A caminhada é longa
A chegada é incerta
E o destino nos é ofertado
Para fazermos de nossas vidas
Uma grande e relevante cagada.
As bombas anunciavam a chegada dos anjos da escuridão,junto de tiros, o massacre ia sendo feito, e era certo que ia entrar pra história.
Os Alemães não sabiam o quanto o mundo chorou por justiça, mas a raça ariana não tinha piedade, só havia rancor, ódio e uma insegurança entre eles, esta é que não queria que outra raça fosse "melhor" que eles, que se diziam ser raça "pura", mesmo sabendo que todos os dias, manchavam o céu com sangue de inocentes, não... porque não encontraram o culpado, e sim porque não havia.
Ficando em silêncio, podia escutar as orações em uma nação inteira, suplicando por suas vidas e as de seus familiares.
No Campo a imagem que se via era de sofrimento, e de pessoas sem esperança, de sair de lá vivo, os choros de piedade, as lágrimas de certeza de que o fim estava próximo permaneciam entre aqueles que estavam lá, négros, judeus, pagavam por serem oque eram.
Mas os arianos contavam a historia errada, eles não queriam sujar suas mãos, dizendo que aquilo era certo e só os arianos ocupariam o céu.
Aquele sentimento de que não haveria amanhã, estava expresso em cada rosto, pessoas eram mutiladas, tiradas de suas famílias ou até mortas em frente delas. Para muitos a única forma de se libertar era o suicídio, acreditava-se que assim iriam poupa-los da dor, da tortura. Mas a dor física não chegava nem perto da dor interior que era constante e profundamente corroedora, que não tinha cura, iria pra sempre estar alí, no coração daqueles que um dia tiveram sonhos, mas foram destruídos, num lugar chamado "Campo de Concentração"
Encontro com a lua
A noite chegou primeiro
Eu atrasei-me na chegada mas não no momento
A lua apanhou-me na rua quando vinha deixar os restos de mais um dia
Ofereceu-me a sua face rosada para um beijo fugidio e tímido
O cão do vizinho passeava o dono pela trela
A lua tentou acariciá-lo mas este, ladino, escusou tal afecto
Subimos em direcção ao céu até à sua morada, eu e a lua
Esta convidou-me para um chá
Ela conhece-me bem: eu gosto de chá
Partilhámos este enquanto o mundo se nos discorria numa tela celestial
Muitas vezes os sonhos de infância regressam no zénite da vida
Porque não deixar tudo e segui-los incondicionalmente?
A última estrela apagou-se e a casa ficou na penumbra
A lua acariciou-me subtilmente por entre as nuvens que nos aqueciam
O seu rosto aproximou-se exitante
Lábios nos lábios, aconteceu, a lua brilhou
Afagou-me a escuridão com a sua doce luz
Senti-me iluminar por dentro
Vislumbrei o reflexo do meu brilho no seu rosto
No seu inspirar profundo consegui ver para lá dos seus olhos fechados
Fechei os meus também e, por momentos, perdi-me no vácuo colorido da noite
Assim ficámos até que o sono nos invadiu
Separámo-nos no sono restaurador e velado
Eu, embalado pelo ósculo carinhoso, adormeci
A aurora despontou silenciosa
Através da vidraça de ar puro saudei-a comovido
A lua reapareceu pela porta entreaberta
Sentou-se a meu lado, discreta
Ficámos a olhar a aurora, calados entre sorrisos
Por fim, serviu-me uma leve refeição e despediu-me
O último beijo, breve, apressou a minha descida à terra
Um novo dia nascia
CHEGADA
Apeio do caminhão de paixões e sonhos
Possivelmente conduzido por Deus.
Senti uma tristeza cobrindo os telhados
As cigarras tecendo a tarde murada
O trovão quietou as cordas do piano.
Aparece repentinamente o arco-íris
Pacto aleatório entre Deus e os homens
Sem a confirmação da benzedura divina
Paira sobre os apenados, mendigos, marginais
Sobre os desenganados tristonhos..
De todos os cantos de mim
Rebenta um dedo terribilíssimo a me apontar
Porque sem os notar não faço conta
Das sobras terminais do mundo.
O céu agora se transfigura, em branco puro.
Céu pintado, que escorria tinta.
Céu sempre futuro e desesperançoso
E como são necessários
Estes sofrimentos de planos desiguais.
E do que mesmo eu me lembre?
Só destes puxados caranguejos da vida.
Naeno
É chegada a Lua Cheia...
Três peregrinos colocam-se a dançar...
Dançando a lua...
Movimentos serenos, sob o céu estrelar...
Amantes da música começam a cantar...
Cantando a lua...
Cajon, pandeiro, mão e pés...toque lunar!
Vozes como canto da sereia a ecoar...
Atraindo milhares ao espetáculo do luar!
Éden.
Eu não entendo o cinza, as pessoas, a minha chegada.
Existe uma necessidade vital de recuperação, é chegado o momento de entender, que preciso de abnegação para que sejam abençoadas as tentativas sem êxito.
Eu, de verdade, agradeço o que cada uma me ensina.
Estou sempre a procura de me refazer, e acabo encontrando pedaços doloridos.
Eu gosto de sentir-me protegido, gosto de estar em harmonia- mesmo, que raramente.
Eu não gosto do escuro- tenho medo! Mas, algumas vezes, sinto-me perdido em mata serrada, como se a Alma, não se importasse em apontar minhas fraquezas.
Incrível como fui drama, como estive quieto. Hoje, parece que vivo esperando um olhar, um abraço, uma chance de falar.
Sentia-me tão cansado, cansado até- para entender-me. Hoje, consegui ouvir a mim...
falei das minhas fraquezas, fiz-me queixas. Acho, que finalmente me ouvi.
Eu queria poder abraçar-me, queria saber como é tocar-me, sentir-me.
Olho para mim com mais amor, com olhos de cura- de modo pio, devoto de mim e das minhas certezas.
Estou louco para viver uma outra frequência, um outro bem- vindo, depois de dias tão sisudos.
Eu quero a intimidade, quero relaxar, quero espalhar os meus brinquedos, quero compor instantes.
Eu adoraria meu amor, bordar os nossos encontros- enquanto criamos novos caminhos.
Eu só quero morrer devagarinho- baixinho, como morrem as tardes.
Eu quero saber qual foi o meu recado e transformar-me. Fazer de mim, um jeito novo de lindeza.
Sinto como se passasse a minha vida descalço, sentindo cada seixo. Mas, não reclamo- pois seria o mesmo que amordaçar o vento. Inútil.
Com medo e coragem, passo a limpo alguns rascunhos, faço as pases com Deus, só, para me flagrar feliz.
Eu te amo hoje e para sempre!
“Algumas vezes escrevo por nós. Mesmo, quando falo de mim, essa é uma delas e você sabe.”
Pixando a imaginação
Encontrei-me na flor, num botão
O ponto de partida é chegada
Na hora do clarão na escuridão
Aí no seu tom, no seu relógio
O tempo se escondeu da confusão
Nas cores sua voz já clareava
Era o toque do meu violão
Ou então do seu coração…
Meu filho
Meu filho tua chegada
Foi como o nascer do sol
Tu veio irradiante, caloroso
Como uma chamar ardente
Pra alegrar e abrilhantar a gente
Como um coração que sente
Meu filho nasceu de uma semente
Plantada e germinada em corpo quente
Pai , mãe, formando um coração somente
Tu és fruto do amor
Seu corpo é só calor
Meu filho tão genial
Amor maior não tem igual.
Chegada
Um meigo amante do amor,
Simples humano vivente,
Um simples energúmeno pecador,
Mera pessoa errante.
Se tu amas, sofre.
Sofrer dói.
Doer, machuca.
Tudo faz parte do ser que ama.
Não se tranque pro amor,
Ele quer que você ame.
Mas que ame com vontade de amar.
Não fique por amor a lamentar.
Não deixe que ele vá embora,
Agarre-o com todas as forças.
E se ele por você passar,
Mais adiante se arrependerá,
Por com ele não ficar.
Sinta o amor que lhe tenho,
Não a nada mais gostoso nessa vida que o amor puro!
Aquele amor cheio de carinho.
Poucos recebem algo assim,
Pena que nem todos o aceitam.
Lamento se você sofre.
Não existe culpado pra tal sofrimento.
Talvez exista!
O AMOR!
Se em você tudo ta diferente,
Reflita: O amor chegou a sua vida!
Falta pouco, eis que e quase chegada a hora, o fim de uma batalha.
Para mim veio com muita tribulação, para outros como uma mera diversão.
Para mim uma dor imensa no coração, para outros euforia sem precisar pedir perdão.
Para mim cada partida dilacerava, para outros independência conquistada.
Para mim cada noite era o afogar em lagrimas, mas para outros uma nova balada.
Para mim o termino de uma trilha percorrida, para outros apenas o começo da caminhada.
É! eis o fim da minha jornada, ou simplesmente o inicio de uma nova Batalha...
Então que termine logo essa jornada, ou que simplesmente chegue logo essa nova batalha.
Já é chegada a noite fria , o escuro que podemos ver lá fora,
e com a mesma intensidade por dentro de mim,
o silencio profundo atormenta-me por completo,
nenhum brilho, nenhuma luz , nenhuma estrela para poder olhar,
só enxergo a solidão porque está ao meu redor, bramando com leão feroz
buscando uma pequena fraqueza minha para que ela possa me tragar,
já ouço o som da chuva, nesse momento a LEMBRANÇA vem a mim
como uma espada de dois gumes, cortando meu vazio , me fazendo sangrar,
e hoje aprendi que solidão não é estar em um quarto escuro ,
é pensar que ninguém nos percebe,
mas solidão e voçe estar em meio a uma multidão,
e sentir a falta de uma só pessoa , > VOÇE <
"Noite fria"
Já é chegada a noite fria , o escuro que podemos ver lá fora,
e com a mesma intensidade por dentro de mim,
o silencio profundo atormenta-me por completo,
nenhum brilho, nenhuma luz , nenhuma estrela para poder olhar,
só enxergo a solidão porque está ao meu redor, bramando com leão feroz
buscando uma pequena fraqueza minha para que ela possa me tragar,
já ouço o som da chuva, nesse momento a LEMBRANÇA vem a mim
como uma espada de dois gumes, cortando meu vazio , me fazendo sangrar,
e hoje aprendi que solidão não é estar em um quarto escuro ,
é pensar que ninguém nos percebe,
mas solidão e voçe estar em meio a uma multidão,
e sentir a falta de uma só pessoa , > VOÇE <
A CBF DIZ: "CALA A BOCA DUNGA"; EU NÃO CALARIA.
Aclamado na chegada,
Ele disse que ficava.
Não pensou que a cachorrada,
A espada lhe fincava.
Precisavam de um bode
Pra derrota espiar,
Assim o bobo se _ode,
E seguem a indicar,
Gente com bom patrocínio,
Para as burras entupir.
Pois, burro sem raciocínio,
Com dinheiro vai fingir,
Ser o dono deste mundo,
Com sete palmos pro fundo.
________________________
Pastéis, não diferenciam
O que apenas só viam,
Não sendo racionais,
Sem julgar, gestos errados,
Pois creem ser maiorais.
Ao se tornarem malvados.
Corrompem tudo e todos,
Que querem ter muito mais.
Costumam criar uns modos,
Que os fazem tais e quais,
Às bestas despudoradas,
Pouco importando quem torce.
Esquecem que nas 'peladas',
O fome ronca em morse.
__________________________
Daí vem o futebol,
Minorando o sofrer,
De quem olha o arrebol,
Pensando em renascer.
Talvez perdendo a Copa,
Consiga no voto vencer,
A política que dopa,
Com mentiras todo o ser,
Criando em farsa time,
Ao qual se deve torcer.
Não mais deitando no vime,
Mas lutando e vencer.
Do nosso berço beleza,
CRIEMOS NOSSA GRANDEZA!
_________________________
pinfo@drmarcioconsigo.com
É chegada a hora de partir.
Desligar o telefone e não dizer para onde ir.
Chove frio, mas não molha.
É inverno para quem vai embora.
Aderbal Galvão as vezes me dava razão.
O que me comove é que sempre foi assim.
O mesmo sorriso e não estou contente.
As ruas com um brilho diferente,
Esse que só a noite, a solidão pode mostrar.
No aconchego dos lares à vida passa.
E nem sempre é noite feliz.
O que será de ti neste mundo? O que será do mundo?
É chegada hora. Quem sabe nem dê tempo de comprar um cartão de natal. O fim toca a campainha. Talvez o fim do mundo, talvez seu próprio fim.
Nunca se sabe.
DEIXE-ME AVENTURAR NO TEU BALANÇAR
Eu sei que não esperavas a minha chegada,
Mas, o amor é assim: surge sempre do nada,
E vem como uma onda gigante sem barricada,
É quão uma enseada deixando a alma atada,
Dourada e desfolhada numa chama espalhada,
Encobrindo as distorções, às vezes na namorada.
Esse tal amor perverso e doce, é globalmente amável,
E não saberei explicar a sua atuação em cada cantada,
E pode ser: falada, sentida, escriturada ou gesticulada,
Contudo, o amor é assim: surge sempre do nada, e, nada,
Fortalecendo na fonte o anseio e contragosto da amada,
É uma viajada boa amar, gostar e tu persistirás apaixonada.
Nessa entravada ternura que inflama toda improvisada.
Eu sou como esses versos vão dando vida sem palavrada,
Aumentando em todos os caracteres que tu és a cortejada,
Galanteada e orada no meu íntimo com fina flor rosada,
Espero ter acertado de cheio numa inusitada pincelada,
Eu exoro que não tenhais o amargo da tristeza indelicada,
É como um trovão que relampeja durante a madrugada,
Em dúvida: Pense em mim e não se afaste da minha vida,
Sou seu. E o amor será destarte: surgindo sempre do nada.
Eu espero ter acertado de cheio numa inusitada pincelada,
O eixo central do teu coração batendo forte em disparada,
Será agudo demais, pois, eu sentirei onde estiver essa sacada,
Da minha cara metade amada integralmente pura e endeusada,
E tranquilamente, eu sei que tu não esperavas a minha chegada,
Como um trovão que relampeja e chameja durante a madrugada,
E vai germinando numa olhadela essa minha inclinação danada,
De ambicionar esse teu amor todo verdadeiro na noite ilustrada,
E não me pergunte o que deverás fazer em prol da minha pegada,
Eu estarei na tua existência como a haste duma flor bem regada.
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