Poemas para Chegada da Filha
Filha da mãe Terra, não se esqueças de onde veio, que um dia terás que voltar e olhar de novo no olho dela.
Não há filhos biológicos e adotivos. Biologicamente há progenitores e crias. Filha/o, Pai ou Mãe é sempre adotado ... é vinculação ... do nível psicológico.
''Sortine''
''- Querida Sortine, minha filha, um dia você me perguntou porque seu nome não tinha significado; confesso que não soube te responder e então eu te disse '' com um sorriso, você pode sair de qualquer situação inesperada'' e sorri brevemente. Você não entendia, mas percebeu que nem eu tinha uma resposta para você. Sabe, você tem sido um presente,um motivo, você tem sido um tudo, aquela sua pergunta não me fugia a mente, parei, pensei e me peguei lembrando dos sonhos que tive antes de você nascer, de cada ansiedade para poder te ver, eu sentia você em mim, eu já te amava antes mesmo de todo o princípio...Então eu dei um significado ao seu nome, sorte, me perguntei como pude não perceber antes, Sortine - in = Sorte; você é a minha sorte, por isso não tem significado, porque você é minha, a minha Sortine.''
Um filho, uma filha da arte, não se calam jamais; eles gritam!
Sim, é preciso gritar no palco, para que até a última fileira ouça, e compreenda o espetáculo. Quem vive da arte, carrega como missão, a sabedoria, e o dom, de fazer compreender.
Ádyla Maciel nasceu em 1994 em Brasília . Filha de Hermes Gonçalves e Nilbete Maciel desenhista, produtora cultural e monitora cultural pela secretaria de educação . É autora do livro infantil “ Amin e os livros mágicos , e do livro de poesia “ Andar de Passarinho. Tem participação em uma das antologias do projeto Palavra é Arte, da Cultura Editorial de Barris, Salvador (BA) . Foi coordenadora do projeto MIP Mostra Itinerante de Poesia Falada, organizou o livro “ VOZ” poesia Falada com a participação de mais de 10 autores de Brasília. O livro foi patrocinado pelo Fac e governo de Brasília. Já participou de mais de 100 saraus no Brasil interpretou seus poemas em recitais do Poemação, no Beijó- dromo da UnB; PUC , USP e na II Bienal do Livro de Brasília; também participou das coletâneas do projeto poesia e crônica patrocinado pelo FAC e do livro “ Liguagens “ do coletivo dos poetas traduzido em 2 idiomas. É aquariana, e vive nas nuvens, não dispensa um doce de buriti, adora chá e companhias divertidas. Atualmente mora em uma floresta na Serra da Cantareira.
"A humanidade é uma raça filha da puta. Eles infla seu próprio ego dizendo que quer ser feliz, mas fazem isso acabando com a felicidade dos outros"
Sou uma princesa, filha legítima de um Lindo e Maravilhoso Rei. Sou sua menina dos olhos, parte da realeza. Vivo debaixo de sua infinita grandeza, experimentando todos os dias sua benevolência. Amada antes da minha própria existência.
Dani Andrade.
Meus pais queriam a filha deles de volta, e eu não tive coragem de contar que ela se foi há muito tempo. Não encontrei uma maneira de mostrar a eles que aquela garota não existe mais.
A filha leva o pai que é surdo, para assistir um ensaio de carnaval, sentaram-se na arquibancada e logo gritou um indivíduo para o pessoal da bateria, tem um surdo ai pra mim pegar? Tem sim vem pegar que é teu! A filha mais que apavorada faz sinal para o pai, vamos rápido sair daqui que vem um tarado te pegar.
Hoje cedo eu conheci duas borboletas coloridas, mãe e filha. A borboleta mãe com os olhos cheios de lágrimas me narrou uma história difícil, doída, cheia de julgamentos e violações. Os nãos recebidos durante a vida lhe impediram de voar para alguns lugares. Aqueles nãos tecnicistas/juridicistas, que enquadra o outro em regras/leis/portarias teve a capacidade de cortar as asas de uma borboleta que foi feita pra voar, voar alto. (...) Enquanto isso a borboleta filha voava livremente na sala de atendimento, cheinha de leveza, com o sorriso estampado no rosto, sem nenhuma preocupação. E com as asas ainda pequenas, aproximou e me abraçou com tanta força como se eu fizesse parte do seu jardim encantado. (...) Duas borboletas coloridas, uma de asas cortadas, machucadas por seres humanos que não compreenderam a sua história, cheia de nãos violadores e cruéis. A outra, ainda pequena, com as asas inteiras, que abraça sem medo, segue acreditando que todos são habitantes de um jardim livre, igual e humano. Duas borboletas humanas que transformaram o meu dia. No final desse encontro ficou a indignação pelas violações de direitos narrados, mas também, a esperança de que a borboleta filha, ao contrário da mãe, seja vista como gente humana e sentida com mais cuidado, afeto e justiça para continuar voando livre, alto e feliz.
O melhor presente de um filho ou filha é a sua mãe e o melhor presente para uma mãe é o nascimento da sua filha ou do seu filho.
Deus, eu te agradeço por ter me permitido ser filha desse homem!!!Ainda que não possa mais vê-lo, posso sentir sua presença, o calor de suas mãos,manter viva essa esperança de que um dia, serei recebida por ele e sentir outra vez o seu abraço tão gostoso...Te amo, pai e se posso te pedir algo ainda, olha pela mãe, deixe que ela sinta a sua presença tantas vezes qto for permitido pela Espiritualidade Maior!!! Desde que o senhor passou para o plano espiritual, não houve nem um dia sequer, em que ela o esquecesse!Obrigada pelo seu amor!!!
A raça é filha do racismo, e não sua mãe. E o processo de definir quem faz parte desse “povo” sempre foi menos uma questão de genealogia e de aspecto fisionômico do que de hierarquia. Diferenças de cor de pele e de cabelo são antigas. Mas a crença na proeminência da cor e do cabelo, a noção de que esses fatores possam organizar a sociedade corretamente e de que significam atributos mais profundos, os quais são indeléveis, é a nova ideia que prevalece no âmago dessas novas pessoas que, de forma desesperançosa, trágica e ilusória, foram levadas a acreditar que são brancas.