Poemas sobre Cães
Deveríamos ter amor, respeito, carinho e cuidado
com todos os animais, não somente com cães e gatos.
Desde crianças sempre tivemos este amor
com todos os bichinhos.
Se vissemos alguém maltratar ou matar
uma vaquinha, um porquinho ou seja qual fosse o animal,
nós choraríamos... gritaríamos...
e provavelmente, entraríamos na frente do agressor
para defender o pobre bichinho.
O que aconteceu com este amor pelos animais?
Permita-se pensar diferente
e se reconecte com a natureza.
PÉROLAS AOS PORCOS
Quando li que Jesus disse:"Não deis aos cães coisas santas,ou enfeites com pérolas os focinhos dos porco,pois certamente as levariam à lama e voltariam pra te atacar"Mat.7;6
Fique um tanto quanto apreensivo,pelo fato de estarmos a um passo da "burrice" ao agirmos com "bondade"
Conclui que : Em muitas situações, é conveniente sermos severos,antes de sermos "bonzinhos"
Deus é tão fiel às ironias
E as circunstâncias são pura casualidade
Já que alguns cães precisam se entreter
e que cada um saiba o que fazer
Com a cruz que escolheu carregar.
Oligarquia o indigesto
pois os fazem cães de rua
uivam
e não conhecem liberdade
quem dirá, se quer a lua...
Alma Em Voo
É o cúmulo da insensatez
A demência das escrituras
Tal qual uma ninhada de cães
Numa noite de vigília
O mundo anda cambaleante
Com suas torrentes esgotadas.
Eu sou um raio de luz
O real e o irreal
Massa voraz
Repleta de sofismas mágicos
Sou uma engenhosa metáfora
Nas gavetas do meu cérebro
Os dias são trêmulos
Como novas paixões
Ou como um teatro ácido
Ou as ruínas das Civilizações.
Os elétrons fogem
Com o vento furioso
Estou plena de seiva
Povoada por claras estrelas
Que agem tal audazes estupefacientes
A magia da linguagem
Se faz tão antiga
Como as trevas milenares
Desejo a música
Antes de qualquer coisa
Desafio às estrelas
Com seus jatos violentos
Em ondas cósmicas
Os negros fantasmas
Reproduzem as moléculas
A tarefa sagrada
E o vento crispado
Me faz pensar
Que a ação não é a vida
A revolução dos meios
A suprema simplicidade
Virá com a marcha dos tempos.
Os cães de rua estão ali não por vontade própria, mas porque foram abandonados, excluídos, enxotados, negligenciados e esquecidos, por tutores irresponsáveis.
Estão ali famintos, com muito medo, com FOME.
Estão ali inseguros, sem esperança e sem amor, quando tudo o que mais sabem fazer é justamente amar.
Não maltrate um animal de rua.
Eles precisam de ajuda.
Aos cães que ladram sobre meu corpo:
Fiquem e se regozijem com meus ossos.
Lambujem-se com minhas carnes
Matem sua sede com meu sangue,
Mas deixem meus sonhos em paz!
AMÉRICA SELVAGEM
Não ofereço aos cães flores.
Eu como na mesa com os professores
da dor, dos desbravadores do sol
desvendadores da noite,
dos sem coberturas e dos sem cobertores.
Não faço ofoferenda a Deuses fúteis,
são barcos perdidos em uma nau frágil.
Não creio no crivo dos criadores de ruídos, sem se quer ouvir os silêncios,
eu sei da lâmina afiada e cega que norteia
A minha América selvagem.
A maneira como você trata um animal revela o que há no teu coração.
Centenas de cães passam suas vidas acorrentados e negligenciados, vivenciam continuamente a dor física e também a do descaso. Passam frio, fome, medo. Muitos carregam feridas no pescoço, chegam a beira da loucura e desespero, até que um resgate chegue, ou então a morte.
Quem ama cuida, não abandona, não coloca correntes.
Dois cães se encontraram em uma rua do nosso imenso pais.
Um deles perguntou:
"Como coisas mudaram para você com o fim das ditaduras e o começo da democracia?"
O outro cão respondeu:
"Bem, a coleira ainda é muito curta, e o prato de comida continua longe demais... Mas agora podemos latir a vontade."
Foi na poeira dos tempos que os cães decidiram ser amigos fiéis.
Todos os cães.
Foi há muito tempo atrás.]
Diógenes Pereira de Araujo
As caravanas passam
Os cães ladram
O primeiro latiu
Os outros imitaram
Os restos comeram
A poeira subiu
A vida continua...
É feita dos que fazem
Dos que nada fazem
Dos que pouco fazem
Dos que muito fazem
Dos que constroem
Dos que destroem
Dos que pensam
Dos que realizam
Dos que dizem que faz
Dos que ficam na janela
Dos que saem pela porta
Dos que vivem no telhado
Dos entocados
Ou em cima do muro
Dos trabalhadores
Dos enganadores
Dos sonhadores
De quem planta
De quem colhe
De quem destrói
Dos que criticam
Dos que implicam
Dos que edificam
Dos que realizam
Dos que só participam
Que a caravana passe
Que os cães latem
Comendo poeira
E que saiam da frente
Pois eu quero passar
Caminhando
Sonhando
Realizando
Fazendo história!
O nosso sangue ergueu as piramides
Somos como cães andaluz
A mastigar suas correntes
Conhecemos bem o peso da cruz...
Está a decorrer uma campanha de vacinação de cães...:
No Golf - A atracção é o Pitbull no meio de tantos rafeiros
Bairro Popular - Atracção são as variadas raças que já se pode encontrar
No Maculusso - A atracção são as donas dos cães...
#Swagg#
“Lettre à ma maitresse”
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Por causa dela,
Não me importo mais com cães
Gosto das mãos das mulheres
Mas não como quase nada
Nos alimentamos de maçãs
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Graças a ela,
Eu ouço ópera e mijo na varanda
Nós jogamos bacará, mas ela nunca ganha
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Graças a ela,
Eu gosto de Bach
De tango, e também de violoncelo
Por causa dela, graças a ela
Passei a ir ao cinema em Roma ou em Honfleur
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Ela diz que não devemos ter vergonha do choro
Eu não gosto muito disso
Eu não suporto os gritos
E há gritos!
Há lágrimas e risos
Ela diz “Serà lo qué serà”
E vamos fingir que…
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Eu deito bem perto dela
Meus olhos negros carvão,
pintados com rímel,
sonham com carne
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Graças a ela, passei a gostar de cigarros
A fuga para o fim
E ja não tanto de biscoitos
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Escuto suas longas conversas pelo corredor
Anseio por testemunhar sua doce evolução
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Graças a ela, eu não sou mais um cachorro
Eu ando em seus passos
E quando ela me diz “Venha!”
Então todo o meu coração bate ao mesmo ritmo que o dela
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Por causa dela, eu sei de tudo
No entanto, eu não digo nada
Quem é ela, o que ela faz?
Sempre o que lhe agrada
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Ela só ama o preto
Eu sou toda branca
Nossos corpos à noite se revelam
Sem distinção de status
Adentrando os jardins
Deitando pelos bancos
Esquecendo nossas tristezas
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Ela é sem fé, nem lei
Graças a mim, graças a mim
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De Jean-Michel Bernard.
Traduzida por Julha, a partir da Interpretação de Fanny Ardant.
Agora os cães de caça do amor estão caçando
Eu sempre fui uma covarde
E não sei o que é bom para mim
Uma migalha lançada e os cães se aglomeram, algumas vezes assustados, outras receosos, mas sempre balançam o rabo e com outras migalhas, se tornam amigos.
Os raivosos na verdade só precisam de carinho, e quando o recebe são dóceis como uma criança.
O cão bravo mesmo na defensiva, no fundo busca o dono certo, que o faça sentir-se seguro em sua companhia.
Ah... Esses cães maltratados!
Foram tantos abandonos que ficaram de mal com a vida. Possa ser que em algum momento, chegue alguém que os cative.
Não usarão mais colera, se sentirão livres.
Livres para amar, sem receio e pesar.
Deixe seu bichinho ser feliz.
Pensamento de Islene Souza
Rodeio Silenciosa
Nesta Rodeio silenciosa
onde só ouço os pássaros
e os cães da vizinhança
neste momento latindo,
voo nas asas do silêncio
até onde a esperança
tem feito generoso abrigo.
Minha Rodeio silenciosa
e joia catarinense amorosa,
és tu minha fortaleza
e meu refúgio do mundo
onde a paz não tem feito
para muitos mais sentido.
Nesta Rodeio silenciosa
que me abraça generosa
mesmo com as flores azuis
do tempo se fechando
e se abrindo sobre a cidade,
aqui desfruto da poética liberdade.
Minha Rodeio silenciosa,
onde as pétalas do céu
se desmancham ora fortes
e ora brandas sobre nós;
tu me encanta tal como
o sol e a chuva dançam
sobre o Médio Vale do Itajaí,
é assim que jamais me canso de ti.
São amigos, são leais, são necessários,
Difícil estabelecer para os cães um valor...
São anjos, são seres extraordinários,
Feitos puramente de amizade, empatia e amor...
CÃO A ESMO
Dois cães cheiram as suas, entranhas
e se estranham, e assim... Mijam
nas rodas nas sacolas ou, sobre os
pés das arvores, o logo exibem os seus
ranger de dentes, na árdua disputa
pelo pedaço do osso oco.
Desencadeando as suas raivas...
Grunhem pela demarcação territorial,
e por essa disputa desencadeiam o
caos, assim como qualquer outro ser,
na disputa acirrada do poder.
Muitas das vezes...
Esse poder vem da disputa da máfia
dos palcos das massas ou pela chefia
da nação... Pela qual, prometem e
ladram pelos ossos, e como se fossem
cão... Nunca largam a pitada do quinhão.
Antonio Montes