Poemas sobre Cães
Amar aos cães e "preferi-los" aos gatos não tem absolutamente nenhuma relação com o fato de se querer bajulação, subserviência ou puxa-sacos, como dizem por aí.
Amar e ter a companhia de um cão é sentir o que há de mais puro e genuinamente inocente no verdadeiro amor: o amor gratuito.
Um cão, mesmo que você infelizmente o magoe, vai continuar ali, fiel, intacto, e jamais irá esperar o momento certo para revidar-lhe a ofensa ou puxar-lhe o tapete. Eu não tenho gatos, e não sei se também são ou não assim, mas tenho um tesouro de amiga que late, e já tive alguns outros "amigos humanos" que mordem, sobretudo pelas costas.
E é exatamente por isso que eu prefiro o amor de um cão até mesmo ao "amor" de algumas pessoas.
PÉROLAS AOS PORCOS
Quando li que Jesus disse:"Não deis aos cães coisas santas,ou enfeites com pérolas os focinhos dos porco,pois certamente as levariam à lama e voltariam pra te atacar"Mat.7;6
Fique um tanto quanto apreensivo,pelo fato de estarmos a um passo da "burrice" ao agirmos com "bondade"
Conclui que : Em muitas situações, é conveniente sermos severos,antes de sermos "bonzinhos"
A Cidade do Poeta
"Sob o sol do Sul, um ipê se aproximava
do andarilho com seus cães. Mas, metralhadoras
na favela...
Ainda assim,
o artista libertou os domesticados:
bem se escondeu; mal correu — desacorrentado.
Pródigo, o ipê ofertava ao poeta
seu raro amarelo nítido: ensinava
que o belo é meio, não um fim, ao infinito.
Mas, metralhadoras numa vilela...
De longe, saltitantes, bem e mal
retornaram às coleiras imaginárias
do consagrador de palavras,
mas o amarelo inovador com gravidade
foi ferido
no cantarejar das metralhadoras
na viela:
um pequeno lusíada mestiço,
num beco brincando com a vida,
morreu — sem saída."
Leões na rua & deambulando
Cães com o cio, enfurecidos, espumando
Uma besta encurralada no coração da cidade
O corpo da sua mãe
Apodrecendo no chão veronil
Ele abandonou a cidade
Foi para o Sul
E atravessou a fronteira
Deixou o caos & a desordem
Para trás
Por cima do ombro
Uma manhã ele acordou num hotel verde
Com uma estranha criatura gemendo ao seu lado.
Suada lamacenta da sua pele brilhante.
Estão todos?
Estão todos?
Estão todos?
A cerimónia está prestesa começar.
Acordem
Acordem!
Vocês não se lembram onde foi
Terá este sonho parado?
A serpente era ouro pálido acetinada & encolhida
Tínhamos medo de tocá-la.
Os lençóis eram quentes e mortas prisões.
E ela estava a meu lado, velha,
Ele é, não; jovem.
O seu escuro cabelo ruivo.
A suave pele branca.
Agora, corre para o espelho da casa-de-banho,
Olha!
Ela vem para cá.
Não consigo viver em cada lento século do seu movimento.
Deixo a minha bochecha escorregar
O ladrilho fresco e suave
Sente o bom e frio sangue borbulhante.
Os silvos suaves, serpentes de chuva...
É impressionante a quantidade de cães vira-latas abandonados nas ruas das grandes cidades, cães enganados por seus donos com o discurso de "vamos passear" e sem desconfiarem; pois diferente dos seres humanos, os cães são fiéis e não mentem sentir o que não sentem; são despachados como uma bituca de cigarro para fora dos carros. Quantos cães desorientados, perdidos e sem saber dos perigos que os aguardam vagam pelas ruas, farejando uma forma de encontrar seus antigos lares, com fome, com sede, exaustos de uma jornada inútil, sem um destino real.
Muitos cães morrem durante essa viagem sem volta, cães anônimos, sem voz para gritarem, sem forças para se manifestarem. E a culpa dessa chacina que acontece todos os dias, não é de um típico assassino com uma arma na mão, se engana o cidadão que acredita na falsa ideia de Pôncio Pilatus do "lavo minhas mãos", pois é impossível se isentar dessa responsabilidade levando em conta que atrás de todo cão abandonado, sempre existe um ser humano desumano e cruel que analogamente os leva para um matadouro.
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VARANDO A MADRUGADA
Noite já alta
Os cães ladram
Os gansos grasnam
Destravo o trinco da porta
Espio lá fora
Só uma tênue luz
Da lâmpada no quintal
Celular vira lanterna
Nada lá fora
Silencia a baderna
Clico a escuridão
Me recolho
Está frio
Volto pra cama
Me aconchego
Sossego...
mel - ((*_*))
As caravanas passam
Os cães ladram
O primeiro latiu
Os outros imitaram
Os restos comeram
A poeira subiu
A vida continua...
É feita dos que fazem
Dos que nada fazem
Dos que pouco fazem
Dos que muito fazem
Dos que constroem
Dos que destroem
Dos que pensam
Dos que realizam
Dos que dizem que faz
Dos que ficam na janela
Dos que saem pela porta
Dos que vivem no telhado
Dos entocados
Ou em cima do muro
Dos trabalhadores
Dos enganadores
Dos sonhadores
De quem planta
De quem colhe
De quem destrói
Dos que criticam
Dos que implicam
Dos que edificam
Dos que realizam
Dos que só participam
Que a caravana passe
Que os cães latem
Comendo poeira
E que saiam da frente
Pois eu quero passar
Caminhando
Sonhando
Realizando
Fazendo história!
Boa noite
Boa noite pássaros voam, cães latem e pessoas são imprevisíveis, não aposte no interior do que não pode ver.
Ale✍️
Ouça os cães uivando fora do tom
Para um hino chamado "fé e miséria"
E sangrando, a companhia perdeu a guerra hoje.
Quando os cães morrem
Vão para um céu especial
Com plantações de ossos
Para serem roídos
Em tardes preguiçosas.
Com águas frescas
Para saciar sedes animais
E refrescar línguas enormes.
Com lugares amenos
Para deitar e coçar
Coceiras e pulgas.
Com quintais e gatos
Para rosnados ferozes
E dentes cheios de ameaças.
Mas as noites são tristes
No céu dos cães.
À noite, olham para a Terra,
Uivam lamentos
E choram,
Inconsoláveis,
A falta de seus donos...
O nosso sangue ergueu as piramides
Somos como cães andaluz
A mastigar suas correntes
Conhecemos bem o peso da cruz...
Alma Em Voo
É o cúmulo da insensatez
A demência das escrituras
Tal qual uma ninhada de cães
Numa noite de vigília
O mundo anda cambaleante
Com suas torrentes esgotadas.
Eu sou um raio de luz
O real e o irreal
Massa voraz
Repleta de sofismas mágicos
Sou uma engenhosa metáfora
Nas gavetas do meu cérebro
Os dias são trêmulos
Como novas paixões
Ou como um teatro ácido
Ou as ruínas das Civilizações.
Os elétrons fogem
Com o vento furioso
Estou plena de seiva
Povoada por claras estrelas
Que agem tal audazes estupefacientes
A magia da linguagem
Se faz tão antiga
Como as trevas milenares
Desejo a música
Antes de qualquer coisa
Desafio às estrelas
Com seus jatos violentos
Em ondas cósmicas
Os negros fantasmas
Reproduzem as moléculas
A tarefa sagrada
E o vento crispado
Me faz pensar
Que a ação não é a vida
A revolução dos meios
A suprema simplicidade
Virá com a marcha dos tempos.
Deveríamos ter amor, respeito, carinho e cuidado
com todos os animais, não somente com cães e gatos.
Desde crianças sempre tivemos este amor
com todos os bichinhos.
Se vissemos alguém maltratar ou matar
uma vaquinha, um porquinho ou seja qual fosse o animal,
nós choraríamos... gritaríamos...
e provavelmente, entraríamos na frente do agressor
para defender o pobre bichinho.
O que aconteceu com este amor pelos animais?
Permita-se pensar diferente
e se reconecte com a natureza.
Deus é tão fiel às ironias
E as circunstâncias são pura casualidade
Já que alguns cães precisam se entreter
e que cada um saiba o que fazer
Com a cruz que escolheu carregar.
Oligarquia o indigesto
pois os fazem cães de rua
uivam
e não conhecem liberdade
quem dirá, se quer a lua...
Está a decorrer uma campanha de vacinação de cães...:
No Golf - A atracção é o Pitbull no meio de tantos rafeiros
Bairro Popular - Atracção são as variadas raças que já se pode encontrar
No Maculusso - A atracção são as donas dos cães...
#Swagg#
Os cães são bons,
não são invejosos.
Desconhecem a traição.
Ótimos companheiros e
acima de tudo criaturas
de DEUS.
aferi
Como a fala da raposa é doce quando está cercada por cães de caça.
(Alicent Hightower)
Agora os cães de caça do amor estão caçando
Eu sempre fui uma covarde
E não sei o que é bom para mim