Poemas para Amigos Distantes
Seraphina era apaixonada por mapas, culturas e lugares distantes.
Desde pequena, gostava de geografia.
Seraphina dedicada estudante, sempre buscava aprender sobre as maravilhas do nosso planeta. Seus olhos ficavam brilhantes ao falar sobre paisagens e climas que existiam pelo mundo.
Seraphina foi cursar a faculdade em uma cidade vizinha ao seu estado, arrastando também, sua irmã Sephora,.
Seraphina formou-se professora, graduada em geografia. Casou-se e teve Celeste, sua única filha, hoje motivo de orgulho.
Com o passar dos anos, Seraphina se tornou uma respeitada professora, por seu comprometimento com a educação. Seus alunos não apenas aprendiam sobre mapas e coordenadas, mas também descobriam o valor de respeitar e cuidar do nosso planeta.
Sephora, também graduou-se, mas não optou ser docente. Preferiu
continuar em seu trabalho, secretariando uma instituição de ensino, ora então graduada, alçou uma melhor posição. Sephora casou-se, tornou-se mãe de Cândido e Romeu, mas esta é outra história...
E assim, Seraphina vem deixando ensinamentos por aí!
Há algo de belo nos amores impossíveis
são como estrelas,
brilhantes e distantes
nascem de um olhar…um sorriso, um quê que atrai como imã
só quem vive sabe
não tem fim.
adormece em meio a outroa amores, passam-se anos e um olhar tudo desperta.
sempre o “e se”
mas não é.
existe entre sonho e realidade num futuro distante de um passado
porque sabem que se pertencem
tudo se encaixa como se revivessem tudo mais uma vez
almas presas em agonia numa teia de fios da vida que puxa pra perto
perto….perto,
mas não tão perto a ponto de serem um.
ele é padre, ela casada
ele é rico, ela pobre
ela tem 25, ele 50
ele Brasil, ela China...
….
almas gêmeas estão fadadas a se encontrarem, não a ficarem juntas.
mas que há algo de belo nos amores impossíveis, há.
Já estivemos tão distantes, você imaginou que iríamos nos conhecer?
É, nem eu. E por que você acha que isso aconteceu?
Tenho saudades do início do ano.
...
Hoje estamos bem distantes do local que plantamos nossa primeira semente, mas quem disse que a colheita é realizada no mesmo solo que plantamos?
Levamos nossas raízes nas asas. Um pouco de você, um pouco de mim e muito de nós.
Um Quase Recomeço
As risadas, perdidas em ecos distantes,
Promessas feitas sob estrelas a brilhar,
Agora são sombras, momentos cansantes,
Caminhos separados que não vão voltar.
O tempo é cruel, leva o que é querido,
E a saudade aperta como um nó na garganta.
Um amor que se foi, um sonho perdido,
Na solidão fria, a alma se levanta.
Mas, mesmo na tristeza, há beleza escondida,
Nas lágrimas quentes que caem como chuva.
Elas regam o solo da vida ferida
E fazem brotar memórias que o coração aprova.
Então, choro em silêncio, mas também em esperança,
Pois cada lágrima é um passo para o novo.
Enigma do universo
Num enigma de tempos distantes,
Surge a questão, em pensamentos constantes:
Quem veio primeiro, sem resposta certeira,
O ovo ou a galinha, indagação primeira?
Mergulhemos na dança do universo,
Onde mistérios e verdades se disperso,
As crenças se cruzam, conceitos se chocam,
Em busca da origem, respostas nos provocam.
Diz a religião, com fé e devoção,
Que um Ser Supremo deu início à criação,
Deus, o arquiteto, moldando cada detalhe,
Em um ato divino, sublime e imponente.
Mas a ciência indaga, em teorias esculpidas,
Com estudos profundos, mentes resolutas,
Uma explosão grandiosa, o Big Bang surgiu,
E a partir do caos, o universo floriu.
E o ovo, então? Mistério a se desvelar,
Da galinha nasceu, para perpetuar,
Um ciclo contínuo, de vida e renovação,
O ovo é símbolo, de eterna criação.
Na teia do tempo, em respostas imersos,
Somos viajantes, curiosos e diversos,
Unindo crença e ciência, num elo infindo,
O mistério prevalece, nesse enigma infindo.
Pois a verdade, talvez, não seja única,
No universo vasto, a resposta mística,
A imensidão nos convida a contemplar,
E encontrar beleza na dúvida a pairar.
Quem veio primeiro, afinal, não importa tanto,
Pois a busca pelo saber é nosso encanto,
E em cada pergunta que nos é lançada,
Descobrimos o mundo, na jornada almejada.
Estamos distantes
Mesmo próximos estamos distantes. Nossas conversas outrora tão cheias de brilho e vida, hoje são vazias e singelas.
Nossas mensagens que antes duravam horas e horas, agora são simples e repetitivas como simples "bom dia" e um "dormiu bem".
Estamos distantes, há um tempo atrás podíamos dizer que nossos corações batiam na mesma sintonia, e que juntos éramos capazes de enfrentar o mundo, mas hoje já não somos assim.
Quando penso em nós, muitas vezes não vejo o nós.
Não sei ao certo se o futuro me assusta, mas sei que em muitos pontos ele me traz dúvidas.
Estamos distantes e não estou falando sobre estarmos em lugares distintos, só queria que você soubesse que estamos distantes.
Os sonhos são como as asas da imaginação,
Que nos levam a voar por terras distantes,
Onde tudo é possível e nada é limitação.
São como rios de águas cristalinas,
Que correm por nossas mentes adormecidas,
E nos levam a lugares onde as estrelas brilham.
São como um baú de tesouros escondidos,
Que guardam segredos que ainda não foram revelados,
E nos fazem sentir vivos em mundos desconhecidos.
São como a luz do sol que atravessa as nuvens,
E ilumina nossa alma com uma energia divina,
Que nos inspira e nos guia em nossos caminhos incertos.
Os sonhos são a porta para a nossa essência,
E nos mostram que podemos ser tudo o que quisermos,
Se tivermos a coragem de acreditar em nossa existência.
Aqueles que se amam sempre vão se encontrar de novo. Não importa o quão distantes estejam, sempre voltarão um para o outro. E eu farei de tudo para voltar para você, custe o que custar!
Nunca tive alguém de verdade. Sempre foram presenças distantes, vozes que chegavam, mas nunca ficavam. Sinto falta de algo que nem sei como é, de um espaço vazio que nunca foi preenchido.
Talvez eu tenha me acostumado a ser só, a não esperar nada além de mim mesmo. Talvez eu tenha aprendido que é mais seguro assim. Mas, no fundo, uma parte de mim ainda quer acreditar que um dia alguém vai chegar e ficar. Não porque eu pedi, não porque eu precisei, mas porque simplesmente quis estar aqui.
O Voo Indefinido
Pássaro quis pousar
não deu, voou
Tão juntos
Tão distantes
Na expectativa
De um só
Momento
Contentando-se
Com a esperança
'DUAS ALMAS, AGORA DISTANTES...'
Eram duas almas, outrora dançando no mesmo rio,Águas claras, correntes que se entrelaçavam em segredo.Hoje, são dois barcos à deriva, frios,
Marés separadas, rumos perdidos no medo...
O tempo, oleiro astuto, moldou-lhes novas formas,
Transformou beijos em vento, abraços em sombras vãs.O que era jardim virou deserto, secou-se as normas,E as flores que um dia cresceram são agora apenas vãos...
Eles se encontram na cozinha, sob a luz fria do luar,Olhares que se evitam, como estrelas que não se tocam.O silêncio é um muro, as palavras não conseguem passar,E o eco do que foram só no relógio das horas evocam...
Ela, um pássaro de asas quebradas,Ele, um rio que secou sua nascente.Dois corpos que habitam a mesma casa,Mas vivem em mundos diferentes, impotentes...
O amor? Ah, o amor...Virou cinzas de um fogo que não soube durar.Restam só as brasas frias de um antigo ardour,E o vazio de dois corpos que não sabem maisamar...
Duas almas, agora distantes,Como luas que orbitam sóis separados.Cada um carregando seus instantes,Dois estranhos, outrora apaixonados.
E assim seguem,Na dança silenciosa do adeus,Dois corpos, duas histórias,
Duas almas que a vida dispersou,E o vento nao sopra....
SUMIDO NO PASSADO
Embora as saudades dos idos distantes
Nos faz, lembranças pesarem, azoadas
Embora no tempo seja apenas instantes
Eclodem velhas sensações desfolhadas
Embora as prosas sonhem descuidadas
Por sentimentos golpeados e cruciantes
Embora as atenções fiquem derrocadas
Tudo passa, pois, nada será como antes
E no melhor da saudade, bom ter vivido
Indiferentemente do caminhar, dividido
Que seja! A emoção, é sentido apurado
Assim, vejo, o arfante lamento da gente
Fundir-se ao comum... e tão vorazmente
O gemido afiado estar sumido no passado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 março, 2023, 15'02" – Araguari, MG
PLURAL
Quando o tempo nos é percebido
Distantes estão os anos ditosos
Conosco à frente dias penosos
E vai ficando o devaneio diluído
As horas sem segundos, gulosos
são os desejos, tudo é divertido
Eis que num as, se é envelhecido
E os enganos tornam-se facciosos
Então, tudo nos passa a ter sentido
Até mesmo os lamentos, saudosos
O que era ufano, vira comprometido
E vemos que nos plurais saborosos
Tem também o curso transcorrido
Num rugido de passos vertiginosos
(E lá trás o tempo de rapaz esquecido)
Luciano Spagnol
2016, junho
Cerrado goiano
Vi um rio:
passou por mim,
era azul da cor de anil,
frio como teus olhos
distantes,
deixou lembranças
marcas,
vi um rio:
tinha um peixe em suas águas
mergulhava
como lágrimas escorriam
feito flor
lançou perfumes
cheiros,
passou levando sonhos
risos,
vi um rio
em águas turbulentas
escuras,
passou deixando loucuras
saudades de amor.
Taça, vinho...
tragos,
músicas rolam, saudade.
Vejo olhos claros, longe
distantes,
sinto vozes
escuto,
vem cheiros
bate em mim desejos
escorre,
vontade de um sorriso
abraços.
Fico no ar, pelo avesso
peço abrigo, colo.
Carros passam, pessoas...
só não tu, vem!
Na escuridão de mim
Vejo teus olhos
Distantes léguas, ruas...
Na loucura de ter-te por perto
Te caço entre grades, tetos.
Sou refém das minhas loucuras
Loucos, tortos devaneios.
Me aprisiono na saudade
Me acorrento nas memórias
Lembranças,
Enlouqueço na vontade
Obsessiva, delinquente...
Muros, portas se trancam
Se fecham,
Me perco na agonia
Sem rumo,
Só o passado a minha frente.
Procura sem limites
Sem medidas,
Não há espaço, não há luz.
Só réstias,
De um sonho esquecido
Perdido,
Na história do tempo.
Abundância
Amplo é o viver
De viagens distantes
Aventuras boas
Conheci novos lugares
Novos horizontes
Abundante é olhar encantador
De migrações do voar.
"Ainda sou aquela menina que viveu realidades distintas e distantes;
do lustre de cristal à lamparina"
Haredita Angel
18.05.13