Poemas para Amigos de Escola
Na educação básica, não é o ensino da ciência que deve nortear o aprendizado, mas sim o estudo, o melhoramento e o agir da ciência do ensino. Não é subindo o nível das provas que o nível dos estudantes subirá; mas é preocupando-se primeiramente com o nível dos estudantes, que o nível das provas subirá naturalmente. E para subir o nível dos estudantes, é preciso trabalhar duro, aula após aula, construindo, pensando, repensando, fazendo planos A, B e C, dedicando-se a cumpri-los e realizando auto-crítica sempre. Se não for assim, não é educação, é instrução. E instrução, só pega quem já tem o jeito, quem já tem educação.
Os primatas não são capaz de atinar um texto, mas o liceu não tem mais as mesmas características, onde o fator primordial era amestrar nossos discentes. Uma pena lamentável ver essa situação na rede de ensino, pois a interpretação é o básico para percepção do homem.
Se forem constantes as mudanças no mundo e nas pessoas que o habitam, também há de serem constantes as mudanças nos espaços em que estes seres são “ensinados”.
Existem pessoas que conseguem sucesso sem estudo e sem leitura Essas pessoas são exceções. O problema é que muita gente se acha uma exceção.
A presença na vida escolar é uma expressão de amor. É hoje e agora que o futuro do seu filho se constrói.
Os benefícios da participação dos pais na vida escolar não estão relacionados a morar na mesma casa; importa a qualidade do tempo que pais e filhos passam juntos.
Educar implica ensinar a lidar bem inclusive com atividades de que a criança não gosta, mostrando que o esforço pessoal seguido de bons resultados também dá prazer.
Diálogo e afeto, uma didática que motiva e o estabelecimento de limites claros são ingredientes essenciais para uma educação equilibrada.
Uma experiência de aprendizagem não passa apenas pelo lado cognitivo: ela mobiliza desejos, memórias, lembranças, expectativas.
Ao educar alguém, você contribui, querendo ou não, para um determinado modelo de sociedade e de mundo.
Para melhorar a educação de um país não basta treinar os alunos para fazer provas, é preciso cuidar das desigualdades sociais e econômicas.
Se o currículo das escolas levasse a uma abertura do pensamento e a uma navegação livre pelo conhecimento, será que iria ser chamado de “grade curricular”?
Temas como educação para a saúde, educação para a paz, para a sustentabilidade do planeta, para o respeito às diferenças não podem mais estar ausentes do currículo das escolas.
Se com a internet mudaram as práticas sociais e as formas de pensar, precisam mudar também as formas de aprender.
As provas escolares deveriam ser encaradas com mais naturalidade: elas não são uma punição, e sim um diagnóstico.
A hora de fazer prova não pode ser um bicho de sete cabeças: ela é simplesmente o momento de checar quanto rendeu o estudo, se o aluno desenvolveu as competências esperadas e se pode prosseguir avançando.
O conceito de educação inclusiva se afina com a ideia de uma sociedade capaz de incluir a todas as pessoas.