Poemas para a Mãe

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Sou Ester, sou estrela que brilha na escuridão
Dócil e submissa sou sábia, sou mãe da nação
Poderosa em Deus com jejum e oração
Coroada, escolhida
O rei me deu seu coração

Jesus perguntou: quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?
Então apontou para os discípulos e disse:
Vejam! Aqui estão minha mãe e meus irmãos.

SER MÃE...

É cuidar, sem esperar nada em troca,
Se entregar, de corpo e alma por outra vida,
Doar anos e até uma vida inteira,
É encontrar a felicidade em outro sorriso,
Amar, até sem ser amada,
Muitas vezes uma longa jornada
Que se for preciso ela faria tudo novamente,
Simplesmente, por amor!

Em certo dia, ele nasceu
Sem pai e mãe, cresceu
Sozinho, sempre viveu
Mas sua vontade de viver nunca morreu.

Sentimentos ainda eram desconhecidos
Talvez, até esquecidos
Por quem, no lugar, do coração
Tinha lugar apenas à razão.

Quando descobriu o amor,
Junto com ele veio a dor
Mas dor que desatina sem doer
Em fogo que arde sem se ver.

Nas palavras, ele imaginava
Alguém que, talvez, o amava
E então, esquecia-se do mundo
Quando mergulhava em outro profundo.

Até que um dia ele a encontrou
Apaixonou-se e muito lhe amou
Para ela, entregou seu coração
Dela, recebeu apenas a ilusão.

Há algo que te deixa mais perdido,
Sem esperanças, muito desiludido,
Tudo ao seu redor não parece ter sentido
Do que o amor não correspondido?

Mergulhado no mar da tristeza,
Turbilhões de pensamentos na cabeça
Encaminhavam-no à direção oposta,
Tentando encontrar uma resposta.

Após curar-se, voltou a adoecer,
Pois sentiu seu coração endurecer
Por não querer mais amar
Para não mais se machucar.

Já catou outras depois dela,
Mas nenhuma igual a ela
Teme não encontrar em outra mulher
O verdadeiro amor que todo homem quer.

E assim ele permanece,
Correndo e caindo, enquanto mais cresce
Porque a vida não é perfeita
Só espera, de você, ser feita.

Saber aproveitá-la usando a inteligência
Sem preguiça mental e impaciência
Buscar a evolução intelectual
Livrar-se dos caminhos do mal.

Quanto ao tal amor?
Leve-o aonde você for
Sempre dê prioridade à razão,
Mas também escute seu coração.

O herói imaginário finaliza sua história
Ora triste, ora insatisfatória
Infelicidade não é o tema
Para quem tem a liberdade como lema.

Mãe, me entenda, não é frescura
Estou perdida pela noite escura
Essa escuridão só me assusta
A neblina está cobrindo tudo
Estou afogando bem no profundo
Posso te pedir um favor?
Não me julga, mas, pelo amor, me ajuda!

Mãe não é quem te coloca no mundo...
É quem te cria e te acolhe em seus braços e abraços quando está com medo...
Mãe é quem participa na escola e te aplaude no teatro...
Quem faz teu bolo de aniversário e está ao seu lado quando está doente...
É quem te faz adormecer, e que ao acordar, é a primeira a querer te ver...
Mãe é quem te dá amor, atenção e que ri de qualquer bobagem...
É quem é firme sem perder a ternura...
É quem larga festas, viagens, para cuidar de você...
Mãe é quem te viu crescer e participou da sua vida...
É aquela que fez aviãozinho e te viu dar o primeiro passo, a primeira palavra...
Mãe não é outra coisa além de tudo isso...
É quem cuidou de você quando você mais precisou, a infância...
Mãe não é quem te coloca no mundo e que te registra...
É quem segura sua mão, desde o princípio e não te abandona jamais.

Quando eu era criança...
Chorava bem alto pra minha mãe escutar.
Hoje em dia choro baixinho pra ninguém me perguntar o motivo!

Colo de mãe

No colo da mãe cabe um porto.
Uma ponte, um caminho, uma ferrovia.
É passagem para onde mora toda calmaria.
No colo da mãe cabe o que não tem espaço no coração.
E se extravasa o que parece não ter solução.
No colo da mãe o mundo desabafa, desmonta, e se reconstrói.
É lá onde os caquinhos já não doem.
Colo de mãe é continuação de nós, como um pedaço da gente.
É lá que elas fazem dos filhos inteiros novamente.

Colo de mãe é confiança, moradia da paz, da esperança.
É escudo, ninguém te alcança.
Colo da mãe é superbonder, mecânica, oficina.
É onde mora o conserto do meu coração de menina.
Colo de mãe é esparadrapo, bússola, binóculo, cobertor.
É a casa do mais lindo amor.
Colo de mãe é exército, muro, barreira.
É incondicional e não tem fronteira.

Colo de mãe é força, armadura, segurança.
É o refúgio para minha alma de criança.
Colo de mãe é portal, passagem, telepatia.
É onde Deus chega mais perto ao som de poesia.
Nos abençoando com sua sublime companhia.
No colo da mãe tudo volta a fazer sentido.
E mesmo se há anos ela já tenha partido.
Ainda assim o consolo é garantido.

Colo de mãe não tem forma, nem cor, nem validade.
É lar de toda a saudade.
E refresco para minha ansiedade.
Colo de mãe é invisível, disponível, sempre acessível.
Basta crer.
Se imaginar pimpolho.
E lembrar, que o essencial, é invisível ao olho.

Rafaela Carvalho
60 Dias de Neblina

*UM TAPA NA REALIDADE*

Você não precisa dar conta de tudo, você não precisa ser super mãe, super esposa, super dona de casa, super profissional, super mulher, o que você precisa é cuidar da sua saúde mental, por que perfeição leva a loucura, e não é isso que você quer né?! Pois quando seu corpo pedir arrego vão ser poucos que lembrarão que você tentou ser tudo em uma só!

Então deixa a casa pra depois, vai caminhar, vai ao parque, comece academia, compre uma marmita, vá ao salão, durma até mais tarde, vista a roupa que VOCÊ gosta, seja você, cuide de você, se ame, e faça isso exclusivamente por você!

Filho cresce, marido vai embora, a casa vai sujar de novo, mas sua saúde mental e emocional, pode ser que não tenham uma segunda chance, então comece a cuidá-los HOJE!

Mãe

Mãe é um pedacinho de céu na Terra; é presença divinal; é o olhar de Deus nos guiando.
Mãe é âncora quando em nós é tempestade; é farol de luz intensa quando perdidos no mar revolto da vida estamos.
Mãe é o sol de toda manhã, mesmo quando o céu está nublado.
Mãe é aquele casaco aconchegante, quando com seu abraço protetor envolve o corpo do filho. Mãe é o nosso cobertor quentinho quando nas noites de solidão o frio do desespero bate.
Mãe é guarida, é escudo; é a força que nos defende quando o mundo inteiro está contra.
Mãe é muito mais que proteção; é prece, beijo de Deus e oração; é o nosso amuleto da sorte, o nosso anjo guardião.
Mãe é o sabor especial nos almoços de dia de domingo. É o gosto suave de amor com o qual ela tempera a vida.
Mãe é amor onipresente, quando o filho está distante, mas precisando de abrigo.
Mãe é a que fica, quando todos os outros se vão e, mesmo quando se vai, é aquela que parte sem ir, porque apesar de entardecer nos nossos dias, jamais se transforma em noite.

Ser mãe...
A mais divina das dádivas que uma mulher
poderia receber do ser supremo.
Somos tão frágeis! Mas, ao mesmo tempo, tão fortes!
Somos capazes de fazer qualquer coisa
para defender nossas crias.
Sofremos por eles e sorrimos ao vê-los sorrir.
Mãe, palavra tão pequena, mas
com um significado tão grande.
Parabéns a todas as mamães
Parabéns a todas, mesmo que as suas mães
não estejam presentes fisicamente,
como a minha não está mais.
O que mais conta é a presença que fica
em nossos corações.

Você já parou para pensar nas profissões que sua mãe exerceu dentro da sua vida?
Ela é (ou foi) de uma sabedoria sem par...Ela foi decoradora, você deve se lembrar, que ela sempre encontrou um lugar, no melhor móvel de sua casa, para expor seus trabalhos, que você fazia na escola, não é mesmo?...Foi diplomata sem nunca ter passado pelo Itamarati! Sim, ela resolvia com perspicácia todos os conflitos entre seus irmãos e você, não é mesmo?...Também foi escritora quando você precisava colocar no papel as ideias desencontradas de sua cabecinha infantil, ela lhe ajudava a compor as frases, não é verdade?
Foi também enfermeira, ela lhe curou todas as vezes que você se machucou, lembra?...Analista também ela foi, quando conseguiu apenas com um olhar, descobrir que você estava namorando na adolescência...Até hoje ela é uma ecologista, que planta frutas no seu quintal, deixando algumas em uma vasilha para os pássaros... E além, de todas essas funções que exerceu com êxito, é também prendada...
Tenho certeza que é uma eximia cozinheira, bordadeira e dona de casa, não é?...Nunca lhe falta força de vontade. Talvez seja esse o segredo de tanta competência!
Que a vida dessa mulher lhe inspire agora e por todo o sempre!

Quero paz, não fama.
Quero amigos, não pessoas falsas.
Quero viver, não fazer minha mãe chorar.

A brusca poesia da mulher amada (III)

A Nelita

Minha mãe, alisa de minha fronte todas as cicatrizes do passado
Minha irmã, conta-me histórias da infância em que que eu haja sido herói sem mácula
Meu irmão, verifica-me a pressão, o colesterol, a turvação do timol, a bilirrubina
Maria, prepara-me uma dieta baixa em calorias, preciso perder cinco quilos
Chamem-me a massagista, o florista, o amigo fiel para as confidências
E comprem bastante papel; quero todas as minhas esferográficas
Alinhadas sobre a mesa, as pontas prestes à poesia.
Eis que se anuncia de modo sumamente grave
A vinda da mulher amada, de cuja fragrância já me chega o rastro.
É ela uma menina, parece de plumas
E seu canto inaudível acompanha desde muito a migração dos ventos
Empós meu canto. É ela uma menina.
Como um jovem pássaro, uma súbita e lenta dançarina
Que para mim caminha em pontas, os braços suplicantes
Do meu amor em solidão. Sim, eis que os arautos
Da descrença começam a encapuçar-se em negros mantos
Para cantar seus réquiens e os falsos profetas
A ganhar rapidamente os logradouros para gritar suas mentiras.
Mas nada a detém; ela avança, rigorosa
Em rodopios nítidos
Criando vácuos onde morrem as aves.
Seu corpo, pouco a pouco
Abre-se em pétalas... Ei-la que vem vindo
Como uma escura rosa voltejante
Surgida de um jardim imenso em trevas.
Ela vem vindo... Desnudai-me, aversos!
Lavai-me, chuvas! Enxugai-me, ventos!
Alvoroçai-me, auroras nascituras!
Eis que chega de longe, como a estrela
De longe, como o tempo
A minha amada última!

Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer

Noite

Mãe dos seres nefastos, rainha ornada com uma coroa pálida, você que acolhe almas carcomidas por um passado obscuro como o véu que você exala.
Somos nada mais que vultos mórbidos que se refugiam na melancólica penumbra; tentando se libertar desse ergástulo.
Somos seres que amam a desolação, o frio e o orvalho da chuva.
Noite fúnebre que nos faz refletir
Sobre esse caos que impera nesse mundo abastardo de ignorantes.
Por isso que amamos a solidão, o silêncio e os mórbidos rangidos agourentos das árvores tristes sob a luz moribunda da lua.

Olá eu chamo-me recém-nascido
Mãe diga-me bem-vindo
Porque me olhas assim com esses olhos pretos cobertos de rancor
Não me digas que não me queres
Não me digas que durante o embrião não me ansiaste
Mãe por favor ponha-me nos braços porque me negas
Porque por dentro mal me falas, o nosso laço umbilical ainda nos uni
Eu sou um recém-nascido pronto para viver conhecer o mundo amar e ser amado
Mãe nunca foi disso que eu de ti pensei
O meu sonho foi diferente mais porque!
Porque!!
O que adiantou me cuidares durante nove meses para agora renegares-me
Não mereço mãe, nada eu fiz para não ser feliz
Tenha-me….
cria-me…
para amanhã não te arrependeres ……

Hey mãe!
Eu já não esquento a cabeça
Durante muito tempo
Isso era só o que eu podia fazer
Mas, hey hey mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente
Não consegue entender

Marshall: Você é muito bondosa. Eu sou igual. Às vezes, você tem que se impor.
A Mãe: Eu sempre me entrego e fico do lado da outra pessoa. Não consigo lidar com confrontos.
Marshall: Sim, você consegue.
A Mãe: Você tem alguns bons pontos.
Marshall: Não conheço você, mas sei que você é forte.

How I Met Your Mother
9.ª Temporada - Ep. 13

"Será que a minha mãe quebrou dois espelhos quando eu nasci?"
(ela disse isso quando estava de frente do espelho)
"Você é o meu sonho feito homem"
(ele pensou nessa frase quando o primo dela tocou no ombro dela)
"Devolva meu sonho"
(quando a amiga dela estava beijando seu amado)
"ah,Cristiano se você soubesse quanto me destruiu"
(ele queria que ela fosse a madrinha do namoro entre ele e sua melhor amiga)
"Todos me adoram.......E quem me ama?"
(esta pergunta ele estava fazendo pra si mesma).

Pedro Bandeira
BANDEIRA, P., A Marca de uma Lágrima, Moderna, 1985