Poemas Ótimos para serem Recitados
Ando pelos cemitérios
bebendo meus pesadelos
enter tantas magoas
desvendo meus poemas
em todas minhas lamentações
descubro que nem minhas vestia negras
compensam meu sofrimento,
mesmo que estrelas cai
sempre vou sofrer,
mesmo quando, dizem te amor
meus pedaços estão espalhados...
entre os mortos sinto solidão
que nunca me abandou...
mesmo olhando para o vazio
sinto tempo parar
na luz que deixou meu coração morrer...
não digas sou um anjo,
pois ate o demônio foi anjo...
nada me faz feliz...
nessa vida de escuridão,
não fale besteiras como amor cura tudo,
as feridas que carrego nunca se fecharam...
entre sorriso falso, meça belas palavras.
todas as coisas terminam mortas,
como esperança que carrego,
nessa que foi minhas lamentações.
dentro dos pensamentos...
lagrimas nunca caíram
no fato de serem parte do sangue
que derramei por te amar demais.
por celso roberto nadilo
Depois de horas de amor, escrever poemas de juras finitas, sem esquecer dos palmos e toque de mão no corpo a corpo a se contar, faço para você uma pausa ao tempo de não poder vê-la. Fico inquieto, e termino de escrever essa singela alucinação, que sei que irá gostar, você sempre disse que gostava das alucinações e saudades que escrevi para você.
Quanta saudade. Não conto.
Fiz milhares de poemas
acredito na boa intenção de quase todos
poucos são anômalos
Alguns são verbos divinos
outros são velhos
muitas mulheres
alguns meninos.
São filhos da inquietação com o ócio
anjos híbridos com demônios
Alguns são desesperos
outros silêncios
apenas um é renúncia.
UM DIA... HEI DE ESCREVER
Um dia... hei de escrever
O mais lindo dos poemas!
De um poema que fale
O que canta meu coração.
De um poema escrito
Com suavidade, esplendor
E que do fundo de minh'alma
Narre todas as prerrogativas
Necessárias, clementes
Para que seja endereçada
Àquela que a cada dia
Conquista mais o meu amor!
Eu poderia por a tua foto no meu perfil do Whastapp ou no facebook, poderia escrever vários poemas de amor para ti, poderia ir ao teu trabalho fazer serenatas ou declarações de amor ao público.
Mas não!
Não preciso provar ao mundo que Te amo, preciso fazer isso apenas em ti DOLL.
Esses poemas nascentes do nada,
vindos do além, mal-me-quer
Só pode
Não me dão tempo para pegar papel
E lá se vai o poema,
memória tão bela quanto fel...
Esqueci os versos
os poemas,os rascunhos numa gaveta...
me abasteci de realidade,corre corre sem intervalo... mas não posso esquece-los minha é de artista, de escritora compulsiva.
Cesário Verde!
Autor de apenas 35 poemas, Cesário é tido e havido como um dos três mais importantes poetas portugueses do século XIX. Os outros dois são Antero de Quental e Camilo Pessanha.
Isso, que fique claro, segundo Fernando Pessoa, que dispensa comentários.
Meu contato com Cesário se deu, primeiro, no antigo 2º grau e, depois, no curso de letras. Mas o interesse, de fato, pela produção poética dele é mais recente e foi motivado por um livrinho, que me chegou de Portugal pelas mãos de Alessandra Lisboa. Tudo a ver.
A partir daí, não só li a obra dele – pequena, mas substancial – como também venho lhe dedicando alguma homenagem – pequena, mas sincera – na forma de crônica ou artigo, grato que sou à oportunidade de ter conhecido alguém tão caro à literatura portuguesa. À literatura brasileira, também, por que não?
Dele, estas "Manias" tão atuais que tenho o prazer de compartilhar com vocês:
O mundo é velha cena ensanguentada.
Coberta de remendos, picaresca;
A vida é chula farsa assobiada,
Ou selvagem tragédia romanesca.
Eu sei um bom rapaz, - hoje uma ossada -,
Que amava certa dama pedantesca,
Perversíssima, esquálida e chagada,
Mas cheia de jactância, quixotesca.
Aos domingos a deia, já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,
Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!
No duro... no duro mesmo... se não vermos poemas, poesias e amores na vida, não conseguimos sobreviver de tão amarga e dolorosa que ela fica...
Não há vida se não houver AMOR!
mel - ((*_*))
Às vezes escrevemos sonhos,
Escrevemos poemas, cartas,
Criamos cordéis, compomos canções,
Viajamos em contos, em fantasias,
Ao escrevermos uma suposta história de amor.
REVOLUÇÃO LITERÁRIA
Alguns poemas sorriam,
outros se armavam de facas,
alguns traziam flores,
outroa traziam brasas
em papel veludo
com laços vermelhos,
alguns me cumprimentavam,
outros me humilhavam
e me punham de joelhos,
alguns me traziam namoradas
e as despiam na cama,
outos me jogavam na lama
e me tornavam a piada,
alguns faziam a neblina
no final da tarde,
outros faziam carnificina
sem nenhum alarde....
Minha melhor amiga tem nome,
Se chama Millena Ferreira,
Ela me inspira a escrever poemas,como dizia na musica da sandy:
Ele era um aspirante a poeta,
ela era a inspiração...
Dos poemas meus títulos bem pouco encontrarás.Quero deixar em obscuro o que no meu íntimo resgatei e o que vivenciei.
Algumas coisas são pra ser ditas,outras para serem guardadas ou acalentadas.
No coração da pobre menina que hoje virou mulher,os pés ainda no chão e a cabeça no sonhar.
O mundo que me rodeou sempre foi meu e eu girei em torno de eu mesma.
O navegar do meu barco foi útil inutilmente.
E as chagas nem precisava ter ficado entre abertas.
As não lágrimas de mamãe,foi o que me tirou a dor.
Mofina é igual a amor de mãe.
Porquê?
Porquê escrever, com dor na alma?
Se eu gosto de escrever poemas.
São como filhos acabados de parir.
Porquê andar por caminhos de pedras?
Se o meu chão é feito dos teus carinhos e ternura.
Porque é que eu ando a chorar pelos cantos?
Se apetece-me cantarolar, quando tu olhas para mim.
Porquê gritar aos sete ventos, todos os meus desejos?
Se eu oiço os murmúrios dos teus beijos.
Porque é que ando a fugir dos teus braços....
Com medo de sofrer?
Se posso sentir o teu desejo a deslizar no meu ser.
Porque é que ando a morrer por dentro de dor e solidão?
Se digo-te com loucura e com desejo.....
Amo-te meu amor "com prazer"!
Ela gosta de fazer rimas
Escreve poemas e poesias
Escuta Gessinger e Lennon
É pirada na natureza
É sentimental
Ela é puro amor no carnaval.
DOIS VERSOS II
Que eu não submeta meus poemas ao abandono.
Que não me falte vontade de escrever.
Que minha inspiração nunca me traía.
Pois meu primeiro verso é minha vida
E o segundo... Motivo que me faz respirara ainda.
Que nunca uma música de despedida
Faça-me deixar de querer amar.
Que a angústia que sinto no ar
Não queira em mim se instalar.
Pois meu primeiro verso fala de amor
E o segundo... Ratifica o anterior.
Não quero dar normalidade à solidão.
Nem viver sem fé.
Que a ganância não me faça
Perder a poesia e nem
Deixar de amar um irmão.
Pois meu primeiro versos é oração
E o segundo... Louvor e devoção.
Que eu nunca procure sombras do que fui.
Que pedaços meus não fiquem pelos caminhos.
Que eu sempre tenha a quem dar o mais nobre de mim,
Pois meu primeiro verso é carinho
E o segundo... Transpira humildade.
Que a velhice me faça entender,
Tantas coisas que não tive na vida.
Que o espírito acalme-me a alma
Pois meu primeiro verso padece
E o segundo... Tem tom de despedida.
Que a vida me falte quando Deus quiser,
Que seja imortalizado o sonho realizado
Que voe livre e sem compromisso
A mágica ternura da mulher.
Pois meu primeiro versos é afago
E o segundo... Tudo que amei e fui amado.
Que o sorriso não me fuja dos lábios.
Que a saudade e as lembranças
Não deprimam meu silêncio.
Pois meu primeiro verso é o minúsculo que falo.
E o segundo... Universaliza o bastante que penso.
Sonho adiado
Tanto preparo e anseio
em busca de um sonho
levar meus poemas
as mãos das pessoas
sonho adiado
sigo frustrada
me consolo que foi adiado
e não destruído
um dia talvez
minha descendência
leve por mim
como herança esse sonho
mesmo que eu não esteja mais aqui
NENHUMA MOLDURA
meus poemas não cabem em nenhuma moldura,
minhas estantes não suportariam tantos navios,
minha ternura guarda a via lactea,
mas a minha loucura poe pela manhã
o sol no meu quintal,
o teu sorriso é a a razão de tudo
mas não seja tão feliz
que eu não te amaria tanto
nem seja triste isso me contagiaria...
queria dizer que te amo,
mas isso rima com engano,
então calo e contemplo o horizonte
ante uma rampa,
diante da disputa por lixo, entre seres humanos
e isso preencheria tantos livros,
livros que abarrotariam bibliotecas...
mas quem vai entender,
lutamos pelo reciclável, mas não nos reciclamos...
carregamos sacos imundo,
dentro deles o mundo,
todas as nossas almas e demônios...
Poemas virtuais, frios na telo do computador
Ponteiro do relógio corre
Silêncio ensurdecedor
Lágrima escorre
Coração doi
A alma corrói
por dentro, tudo em pedaço
intacto, não consigo dar um passo
Tudo paralisado, mas ainda penso
O cérebro também ama
acho que é a única razão que tenho nesse momento.