Poemas Ótimos para serem Recitados
Eu quero cair fora...
Eu não preciso disso.
Não quero pedir
Esmola..., Não perco
O compromisso.
Caído pro inferno, ou
Pro paraíso.
Isso é que é um alívio...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
Não suporto mais, tanta
Intolerância... Quanto
Pessimismo, mais não
Perco a esperança.
Agora, ou no nunca, é
Disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso, e
É isso que é um alívio, é
Disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
"Alívio", poesia criada em 27 de abril
De 2003, atrás da quadra de
Uma escola.
MEUS VERSOS
Amo os versos que faço.
São como centenas de filhos,
que crio nesse espaço.
Nascem de um rascunho,
e como filhos que são,
fecundados na imaginação,
usando minha emoção
dedico na perfeição.
A cada retoque mais lindo.
Não existe o mais feio,
ou que esteja preferindo.
Não vou me importar,
se alguns versos me roubar,
ao colar e copiar,
pois só eu sei o que sentia,
quando gestando paria
minha laboriosa cria.
Tais como filhos que são,
Impossivel não amar,
Impossivel deletar.
QUANDO O SOL FOR EMBORA
Quando o sol for embora,
pedirei a lua que se ausente.
Hoje quero te ter,
não ao sabor de meus olhos,
mas para no escuro sentir,
com meu tato, boca e olfato,
o que minha alma implora,
FIDELIDADE
Iniciar um relacionamento
à base de falsidade é,
assassinar qualquer possibilidade.
A fidelidade é como cimento
para a estrutura da felicidade.
São os melhores e por isso reclamam!
Agora uns sujeitos vem dizer que eu não falo com os amigos?
Eles que se enfiaram na soberba do primeiro parágrafo.
CHEIRO DE BOCA
Quanta vontade
de cheiro de boca.
Um calor de hálito
bem perto do meu.
Olhos nos olhos
paralizados.
Meu nariz sentindo
o cheiro do teu.
Dois corações
disparados.
Vontade de apertar
teu corpo no meu.
Saudade, vontade
eternizada,
que um dia
cativa do sabor teu,
delirando extasiada,
sedenta minha boca
na tua se perdeu.
Poema: Sentir
Não podemos viver sem conhecer aquilo em que pensamos.
Sentir é uma coisa; Sentir é outra.
Não há nada tão igual em sentir,
como diferente de sentir.
Deixar a mente ir,
O corpo fluir,
Os olhos abrir
E com os sentidos sentir!
Amar com o pensamento
Pensar com o sentimento
Escrever ao relento
Apenas ouvir passar o vento
O primeiro sentir é sentir o agora,
Sentir o antes e depois é resultado do que chora.
Morrer sem viver é morrer à nora,
Viver sem morrer é viver sem demora.
O segundo sentir é sentir o sentido,
Como se fosse um livro sem poder ser lido.
Viver sem sofrer e sem uma vez ter sorrido?
Antes, enquanto vivo, ser comido.
Minha companheira solidão
Dou um suspiro e uma fechada de olhos como quem espera a picada da agulha de uma injeção, sentindo em cada neurônio e certeza da dor; assim eu faço em todo entardecer quando as nuvens acima de mim são tingidas por cores de fogo, embora como em minhas veias em seus interiores reina um mundo de açoites frios e congelantes.
Ela sempre chega nessas horas, sempre contra minha vontade, com suas vestes cor de desesperança, munida com instrumentos de fazer tristeza e em seus olhos a verdade infalível da minha angústia. Solidão é o seu nome, embora ela seja especialista em me fazer companhia todas as noites. Também tenho o cigarro e a bebida que me acompanham, mas, é ela a solidão que realmente consegue entrar em mim sem bater e correr junto com meu sangue, apertar meu coração e por fim sair pelos meus olhos em forma de lagrimas, dor e tristeza.
Mas, o que posso fazer para impedir suas indesejáveis visitas? Sendo que mesmo rodeado de pessoas ela: a senhora solidão está sempre ao meu lado, debruçada sobre meu ombro.
EM TEU CORAÇÃO
Em teu coração,
um túmulo eu farei.
Dentro,
me sepultarei.
Uma tampa
lacrarei.
E na lápide deixarei,
minha última oração:
"Eternamente te amarei"
A palavra sem espinho
A palavra sem espinho
abre mansa o seu caminho
sem a casca dura da perversidade
ela acarícia a alma e brota
suas raízes sem esporas
A palavra sem espinho
entra pelos olhos e permanece
juntando troncos correntes
aprisionando o sentimento
mas não o deflora
A palavra sem espinho
cheira a flor do campo e frutas cítricas
e sua tez suave umedece a face
daqueles que a ouvem perto
daqueles que a leem longe
A palavra sem espinho
reivindica entrelaça absorve
conta a minha e a sua história
e quando arranha a pele fina
é para dizer que aquilo que começa
um dia termina
A palavra sem espinho
revigora nos lábios da criança
que titubeia mas a pronuncia
permeando-a de simplicidade
e sutil melodia
Você é a música doce que me acalma
Você é a visão da minha imaginação
Você é o vento que bate em meu rosto igualmente a saudade que invade meu coração
Você é a mudança,minha vontade de ser melhor dia a pôs dia
Você é sol,mar de verão
Você é roupa jogada pelo meu quarto que se encontra as vezes em meu em meu colchão
Você é as noites bonitas as luzes das estrelas espelhadas como pegadas que se encontra toda vezes nessas palavras que escrevo
em poemas e refletem em outra canção
Enquanto existir o luar
Eu sei que você vai
Estar ao meu lado
Amor pois foi assim
Que eu disse quando
Nos conhecemos enquanto
Houver luar e o sinal
Do meu amor por você
Mesmo quando eu não
Estiver por perto amor
E só olhar para o céu
E ver a Lua que você
Se lembrar de mim
EU TE AMO AMOR
PALAVRAS VAGAS
Não invoques o meu silêncio,
Pois é tão incandescido quanto a ti.
Não queiras entender como eu te amo,
Pois te ordenará em confusão.
Não me faça dizer-te palavras
Se não podes suportar minhas verdades.
Não acordes a minha alma
Se não podes confortá-la.
(Deixa-me com a minha solidão...)
E se não podes com a minha paixão
Deixe o meu coração dormir,
Já que não podes suportar o meu amor!
A menina apenas sorria,
Transmitia alegria por onde passava,
Era tão jovem e cheia de vida,
Mas era uma pena o seu sorriso
Ser só mais uma de suas mentiras.
Ela era um tanto despercebida,
E tímida na maioria das vezes,
Era grosseira quando queria,
E um pouco idiota de mais às vezes.
Ela chegava em sua casa e falava sozinha,
Afinal, quem gostaria de ouvi-la?
Ninguém gosta de ouvir choros de uma menininha.
AMAR PRA SEMPRE
Eu sei que entre nós tudo acabou
Mas eu não sei o que fazer pra te esquecer
O seu amor você deixou
Dentro de mim sem resolver
Eu só queria agora uma palavra sua
Que me dissesse um pouco mais
Que o seu amor não mais me insinua
Vem, me diz, me deixa em paz...
Diz que o amor entre nós nunca existiu
Que aquele amor que você sentia
Foi apenas um momento em qual queria
Conhecer o que nunca te sorriu...
Vem, me fala, que eu vou embora
Que a nossa situação se resolve agora
Mas eu conheço a sua verdade
Muda os teus gestos pra que a saudade
Não renove nossa paixão perdida...
Do amor o mundo não conhece a razão
Mas eu conheço o seu coração
Qual o meu nos quer amar pra toda vida...
Enquanto o vento sopra em minha alma,
Não há chama que sobreviva ao teu olhar.
Tua voz, razão da minha calma,
Teu ser é razão de um jamais falhar.
Não quero ser real se o mundo for uma ilusão.
Desejo poder não viver se a vida não for vida
Porque viver não é nenhuma alucinação,
Apenas é poesia que não pode ser lida.
Ideias preveniram tua imagem misteriosa,
Que me impede de livremente sonhar.
As mesmas ideias vêm de uma mente poderosa,
Mas incapaz de impedir o planeta de girar.
O tempo continua então com final indeterminado.
Seu final será em "agora" como todo o momento.
Se na vida falhar algo que havia jurado
Jamais sentirei de novo assim o vento.
Reflete em meus olhos a imagem da desgraça
A desgraça de um dia eu ter olhado para seu rosto
A desgraça que me lembro bem o nome que me levou até tal estado
A desgraça que hoje me faz degenerar meus pulmões e meus neurônios
A desgraça que a todo custo eu busco o esquecimento.
Alguma vez coisa parecida aconteceu com você?
A sombra de mãos entrelaçandas em direção oposta
O olhar de adeus que te faz cair em um rio, cuja águas são serenas e sem fim
Logo após a cena, sinto que ela traz as ondas no rio, correntezas e uma queda
Cabeça que bate nas pedras imperfeitas. Aliás, após a desgraça, o perfeito não existe mais.
Faço no meu crânio um vaso de flores mortas
Na minha alma um quadro negro com uma poesia de Augusto dos Anjos bem ao centro
Nos meus dedos, caros dedos, sentem a dor de ter que escrever por uma desgraça.
Será eu a desgraça, será eu que errei em uma abstração?
Minha desgraça não sou eu, sou a causa
As mãos entrelaçadas a consequência.
O que sinto...
O que sinto
Não posso mais esconder
Já é tarde demais
Te adoro
E já não usarei mais a frase
Já te esqueci...
Como um pedaço lento e marcante
Ainda há esperanças
E não posso dizer que
Você estragou tudo
Tenho certeza que
Como sempre te quis
Ainda te quero
Estarei mentindo se disser que
Não te quero mais...
(pode ser lido de baixo para cima também)
Acho que o mundo sorri
Para os que sabem viver
Não se apegam só em ter
E sabem perfeitamente
Que a força de nossa mente
Não para de construir
Pra esses, tenho certeza
Tudo se acerta com jeito
E o que já vem com defeito
É difícil consertar
Mas não nos custa tentar
Com jeitinho e com leveza
Em tudo que está por vir
Olhando com o coração
E a força de nossas mãos
Podemos dar molde certo
No sonho que está por perto
Fazendo o mundo sorrir