Poemas nunca Vou te Esquecer

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Já que não tenho o dom de modificar uma pessoa, vou modificar aquilo que eu posso: o meu jeito de olhar para ela!

Para que serve minha vida e o que vou fazer com ela? Não sei e sinto medo. Não posso ler todos os livros que quero; não posso ser todas as pessoas que quero e viver todas as vidas que quero. E por que eu quero? Quero viver e sentir as nuances, os tons e as variações das experiências físicas e mentais possíveis de minha existência. E sou terrivelmente limitada. (…) Tenho muita vida pela frente, mas inexplicadamente sinto-me triste e fraca. No fundo, talvez se possa localizar tal sentimento em meu desagrado por ter de escolher entre alternativas. Talvez por isso queira ser todos – assim, ninguém poderá me culpar por eu ser eu. Assim, não precisarei assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento do meu caráter e de minha filosofia.
Eis a fuga pra loucura…

Eu amo uma mulher, mas não vou obrigá-la a me amar, vou cercá-la com meu amor enquanto... rezo por sua felicidade.

Quando eu quero uma coisa eu vou até o fim. Podem me chamar de teimosa, do que for, mais eu me definiria como determinada. Não descanso enquanto não conseguir. Pode ser que a vontade diminua, mais eu não deixo de querer. Sou determinada a ir em busca dos meus objetivos, a conseguir minhas conquistas, a sonhar e a buscar meus sonhos sempre. Sou mimada desde pequena, eu queria, eu tinha. Dei com a cara na parede muitas vezes por causa dessa minha mania de achar que vou conseguir tudo sempre, mais eu não desisto, a vida é assim ué. Uma coisa que aprecio muito é o gostinho da vitória, da conquista, não tem igual. Mas também, aquela corrida contra o tempo e contra todos pra alcançar meus sonhos por mais impossíveis que sejam é o que me faz sempre correr atrás e sonhar de novo. Aquela sensação, não importe o tempo que demore, de estar indo atrás de uma coisa que você realmente quer, de ver o finalmente se aproximando, e de olhar pra trás e dizer eu lutei, eu conquistei, eu vou conseguir, é a melhor coisa do mundo. Sei reconhecer que as vezes desisto de certas coisas, mais é só quando eu vejo que não vale a pena, nunca é pela dificuldade de obstáculos. Já quis tanta coisa que eu lutei demais, lutei mesmo, e no fim quebrei a cara. Mas pergunta se eu deixei de querer? Lógico que não! Porque eu sei que um dia eu vou conseguir. Só vou deixar de querer quando eu ver que realmente não vale a pena. E pode ter certeza que quem decide se um sonho é muito grande, se ele é impossível, se é besteira, se ele não vale a pena, sou eu, nunca são os outros; porque no fim sou eu que saio ganhando, não eles. E como diz um sábio poeta: "Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o nosso medo de tentar." Eu tento. SEMPRE. E você?!

Toco a sua boca com um dedo, toco o contorno da sua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se, pela primeira vez, a sua boca entreabrisse, e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar. Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que minha mão escolheu e desenha no seu rosto, uma boca eleita entre todas, com soberana liberdade, eleita por mim para desenhá-la com minha mão em seu rosto, e que, por um acaso, que não procuro compreender, coincide exatamente com a sua boca, que sorri debaixo daquela que minha mão desenha em você. Você me olha, de perto me olha, cada vez mais de perto, e então brincamos de ciclope, olhamo-nos cada vez mais de perto e nossos olhos se tornam maiores, se aproximam uns dos outros, sobrepõe-se, e os ciclopes se olham, respirando confundidos, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem, com um perfume antigo e um grande silêncio. Então as minhas mãos procuram afogar-se no seu cabelo, acariciar lentamente a profundidade do seu cabelo, enquanto nos beijamos como se estivéssemos com a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragrância obscura. E se nos mordemos, a dor é doce; e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta madura, e eu sinto você tremular contra mim, como uma lua na água.

Eu só preciso dizer isso uma vez e você só tem que ouvir o que vou dizer. Eu amo você. E é porque eu amo você que não posso ser egoísta… Eu não te mereço.

VOU TENTAR SEMPRE
Ainda que o tempo, o maior e mais implacável dos carrascos, intente sobre o meu corpo físico, ele nunca terá poder sobre meu pensar, meu saber e minha vontade, pois estes são eternos. Por isto e tão somente por isto que vou tentar sempre, porque nunca é tarde para começar.

Eu colei todos os meus caquinhos, e não vou pedir perdão pela forma que escolhi para consertar aquilo que você quebrou.

Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.

Hazel Grace
GREEN, J. A Culpa é das Estrelas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012

Nota: Frase do personagem do livro "A Culpa é das Estrelas" de John Green

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Não adianta. Eu não vou chorar, não vou sofrer, não vou te ligar! Eu te amo, mas também me canso.

Dói muito, mas eu não vou parar. A minha não-desistência é o que de melhor posso oferecer a você e a mim neste momento.

Caio Fernando Abreu
ABREU, C. F. Pequenas Epifanias. Rio de Janeiro: Agir. 2006.

Eu percebi que não importa aonde esteja, ou o que esteja fazendo, ou com quem esteja.
Eu vou sempre, verdadeiramente, completamente, amar você.

Vou sentir saudades e pensar em você todos os dias, e quando a tristeza for insuportável, pensarei em todas as nossas lindas lembranças. Descanse em paz!

E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado.

Estar entre virgulas, pode ser aposto, mas eu aposto o oposto... que vou cativar a todos, sendo apenas um sujeito simples!

eu não vou me desculpar por sentir tudo à flor da pele, quando relações pedem conexão e não o contrário.
que se desculpe você, que passou por mim e não se lembra o gosto do meu nome.

Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma?

Sabe por que vou deixá-la em paz? Ligo mais para seus sentimentos do que para os meus. Eu amo você.

Então, eu vou quebrar essa maldição. Se existe algo como a paz, eu irei alcançá-la! Nunca vou desistir.

Eu adoraria acreditar que quando eu morrer, eu vou viver outra vez. Que alguma parte pensante, sensível e memorável de mim continuará. Mas por mais que eu queira acreditar nisso, e apesar de antigas tradições culturais mundiais falarem sobre vida após a morte eu não sei de nada que possa sugerir que isso é mais do que simplesmente pensamento positivo. O mundo é tão primoroso, com tanto amor e profundidade moral que não há razão para nos enganarmos com histórias bonitas para as quais existem poucas evidências boas. Parece muito melhor para mim, em nossa vulnerabilidade olhar a morte nos olhos. E ser grato todos os dia pela breve, mas magnífica oportunidade que a vida nos dá.