Poemas Nostalgia
“A dor do amor pode demorar a passar “mas” um dia vai acabar
Fica a nostalgia “mas” você vai rir um dia quando desta dor lembrar.
Ao amanhecer do dia olhamos para o horizonte com amor. Ao cair do dia olhamos pra trás com nostalgia
Sou politicamente incorreto, demasiadamente nostálgico, periodicamente indecifrável, dramaticamente vítima, facilmente destrutível e puramente ácido e corrosivo. Mas ainda tenho uma virtude que me resta: Ser Humano.
O ser alienado não procura um mundo autêntico. Isto provoca uma nostalgia: deseja outro país e lamenta ter nascido no seu. Tem vergonha da sua realidade.
Mais um gole dessa nostalgia, por favor. Preciso desfazer o efeito do karma guerrilhando com meus próprios egos.
"Em tudo que há em minha vida, há uma pitada de humor, de sonhos, de nostalgia, de esperança, de perseverança, de harmonia, de fé, de alegria, de solidariedade, de prazer, de boa vontade, de amizade, de erros, de acertos, imperfeições,de ansiedade, de um passo a frente, de caminhar junto, de pimenta, de açúcar, de lágrimas, sorrisos, de inspiração, de vaga idéia, de luz...e acima de tudo de fé...Em tudo que há em mim, há um pouco de frente e verso"
O tempo vaga pela minha cabeça, a solidão é a vontade de estar contigo, a nostalgia das aves pairando sobre o crepúsculo do céu, um último suspiro, uma última carícia, um último adeus.
Um brinde à vida que tem o poder de encerrar ciclos e levar consigo toda nostalgia, renovando em cada novo ciclo a esperança e alegria.
A melancolia que toma a minha alma, Me destrói como um desastre.
A nostalgia de algo não vivido junto com a saudade de momentos antigos, Se juntam, E formam a tristeza de um homem solitário.
O que tenho sentido? Beleza. Nostalgia. Tristeza. Cansaço. Urgência. A curteza do tempo. Um enorme desejo de passar uns tempos num mosteiro, longe de cartas, telefones, micros, viagens, e-mails, curtindo a solidão e a ausência de obrigações.
A nostalgia pode gerar um comportamento anormal em indivíduos que foram afastados da sua terra natal ou separados da sua família. É um sentimento semelhante à saudade mas tende sempre a aumentar.
Me senti pesado, como se tivesse devorado um nevoeiro de nostalgias nunca sepultadas por completo. Eu derramava novamente as lágrimas que o passado refletia em meus olhos.
Bloco da saudade
Lá vai o tempo, lá vai
Na mão confete e serpentina
Junto a nostalgia com ele sai
Vão os pierrôs e colombianas
De mãos dadas pela cidade
É bloco, vai menino vai menina
Um dia de folião, outro saudade
Agora olheiro... Vai também o amor
Pelas ladeiras da mocidade
Se perde, se acha, puro suor
Toca o agogô, cuíca, berimbau
Peço passagem ao condutor
Quarta feira não é mais o final
Já passou, passou minha folia de carnaval
Luciano Spagnol
Dualidade
Oh fado, oh cerrado!
Chorei nostalgias calado
Tortuosa em ti a emoção
Trouxeste comitiva e solidão
Terei lembrança toda vez
Ao ver secura, ver nudez
Dos campos e sua rudez
Ah! Como conter o desejo
E o displicente lampejo
Do ávido adeus, sem pejo
Apenas sonhado despejo!
Oh fado, oh cerrado!
Encantado e desencantado
Magia de mato encurvado
Em ti sou dualidade, atado
Quando eu me for, enfim
Num novo início ou no fim
Terei e não terei saudades, sim...
Oh fado, oh cerrado!
Luciano Spagnol
“Penso que têm nostalgia de mar estas garças pantaneiras. São viúvas de Xaraés? Alguma coisa em azul e profundidade lhes foi arrancada. Há uma sombra de dor em seus voos. Assim, quando vão de regresso aos seus ninhos, enchem de entardecer os campos e os homens”>
(trecho do livro em PDF: Meu quintal é maior do que o mundo [recurso eletrônico])