Poemas Nostalgia

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Qualquer madrugada dessas você vai se sentar em algum lugar com completa nostalgia de ser feliz, daí é só dizer "Garçom, por favor, desce um champagne"

Todo ato de rebeldia exprime uma nostalgia pela inocência e um apelo à essência do ser.

Sou politicamente incorreto, demasiadamente nostálgico, periodicamente indecifrável, dramaticamente vítima, facilmente destrutível e puramente ácido e corrosivo. Mas ainda tenho uma virtude que me resta: Ser Humano.

Ao amanhecer do dia olhamos para o horizonte com amor. Ao cair do dia olhamos pra trás com nostalgia

“A dor do amor pode demorar a passar “mas” um dia vai acabar
Fica a nostalgia “mas” você vai rir um dia quando desta dor lembrar.

Mais um gole dessa nostalgia, por favor. Preciso desfazer o efeito do karma guerrilhando com meus próprios egos.

E tu diz que vai fumar um cigarro para espantar a nostalgia e quando vê já se foi um maço inteiro.

"Em tudo que há em minha vida, há uma pitada de humor, de sonhos, de nostalgia, de esperança, de perseverança, de harmonia, de fé, de alegria, de solidariedade, de prazer, de boa vontade, de amizade, de erros, de acertos, imperfeições,de ansiedade, de um passo a frente, de caminhar junto, de pimenta, de açúcar, de lágrimas, sorrisos, de inspiração, de vaga idéia, de luz...e acima de tudo de fé...Em tudo que há em mim, há um pouco de frente e verso"

O tempo vaga pela minha cabeça, a solidão é a vontade de estar contigo, a nostalgia das aves pairando sobre o crepúsculo do céu, um último suspiro, uma última carícia, um último adeus.

Um brinde à vida que tem o poder de encerrar ciclos e levar consigo toda nostalgia, renovando em cada novo ciclo a esperança e alegria.

O ser alienado não procura um mundo autêntico. Isto provoca uma nostalgia: deseja outro país e lamenta ter nascido no seu. Tem vergonha da sua realidade.

Paulo Freire
Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1981.

Isto é nostalgia: descobrir que o passado que você nem imaginava ser feliz era, sim.

A nostalgia pode gerar um comportamento anormal em indivíduos que foram afastados da sua terra natal ou separados da sua família. É um sentimento semelhante à saudade mas tende sempre a aumentar.

A melancolia que toma a minha alma, Me destrói como um desastre.
A nostalgia de algo não vivido junto com a saudade de momentos antigos, Se juntam, E formam a tristeza de um homem solitário.

O que tenho sentido? Beleza. Nostalgia. Tristeza. Cansaço. Urgência. A curteza do tempo. Um enorme desejo de passar uns tempos num mosteiro, longe de cartas, telefones, micros, viagens, e-mails, curtindo a solidão e a ausência de obrigações.

Me senti pesado, como se tivesse devorado um nevoeiro de nostalgias nunca sepultadas por completo. Eu derramava novamente as lágrimas que o passado refletia em meus olhos.

O que me estimula a viver é a nostalgia de um tempo bom, que infelizmente não voltará mais.

Minha felicidade custa caro, o preço às vezes é tão alto que prefiro a nostalgia.

NOSTALGIA.

Tarde nebulosa com previsão de chuva forte, ouço uma canção e observo as ruas vazias e chego a pensar que apenas eu sinto essa nostalgia. As horas horas passam tão rápido quanto os meus pensamentos que ao embalo da canção buscam encontrar você.
Na melancolia da minha imaginação, encontro destino para os sonhos não realizados,caminhos desencontrados,amores passados e tomo uma decisão:continuarei aqui de mãos dada com a nostalgia.

De vez em quando, em noites saudosistas, em horas nostálgicas, em dias chuvosos ou em momentos reflexivos, me permito assistir o nosso filme. Vou para aquele canto na memória assistir a uma sessão especial de cinema. Vou sozinha, escondida, como se fosse algo proibido.
Na tela, as projeções me fazem rir. As suas palhaçadas durante o almoço ou a expressão do seu rosto quando um filme te irritava me fazem gargalhar. Poderia dar replay nesses momentos sem parar. Saiba que, pra mim, eles são antológicos.
Mas, como todo filme, tem aquele instante em que algo dá errado e a gente fica a gritar conselhos aos protagonistas, como se fossem nos ouvir. E essa sou eu, berrando para mim mesma e para você, mas ninguém me dá ouvidos. Quem me dera poder refazer esse roteiro.
Que revés, não? Agora, sendo a espectadora dessa história, vejo cada falha. Cada detalhe que nos passou batido quando éramos os personagens da trama. Uma frase dita com entonação errada sem pedido de desculpas. Um olhar distante, sem o outro querer trazê-lo de volta. Um abismo se formando, sem ninguém tentar impedir ou construir uma ponte que impedisse o afastamento brutal.
Esse é um daqueles longas com final surpreendente (e triste). Se estivesse acompanhada nesta sessão, com certeza veria olhares decepcionados e torcedores frustrados. É por isso que venho só para cá. Para não ter que lidar com perguntas difíceis e em tom indignado do tipo: “Mas por que eles não ficaram juntos?”. De indagações, já bastam as minhas.
Quando as luzes da sala acendem, anunciando o fim da exibição, saio e tranco a porta. Semana que vem, quem sabe, talvez eu volte. Ou no próximo mês. Ou até um novo filme entrar em cartaz. Mas, enquanto isso não acontece, “você e eu” ainda é o meu favorito.