Poemas Nostalgia
[...] Acordo de manhã,...sinto um cheiro de terra molhada...derrepente uma bela injeção de nostalgia.
"Tenho observado que a minha geração vive um grande saudosismo e nostalgia por falta de boa música, bons filmes, e coisas boas. Isso não está ocorrendo somente no Brasil, mas, em todo o mundo. Estaria a humanidade evoluindo de fato, ou sobrevivendo em um mundo falido e carente de qualidade artística que reflete na sociedade, que sufoca e oprime as pessoas que viram e viveram o auge da criatividade e do bom gosto?"
(Austri Junior)
'A alma é uma coleção de belos quadros adormecidos. Sua beleza é triste e nostálgica porque, sendo moradores da alma, os sonhos, eles não existem do lado de fora. Vez ou outra, entretanto, defrontamo-nos com um rosto (ou será apenas uma voz? ou uma maneira de olhar? ) que, sem razões, faz a bela cena acordar.
A saudade é o sinal de quê já fomos felizes. É um sentimento nostálgico, onde vemos o quão bom é viver, o quão boa é a vida.
Somos movimento, razão e sentimento, realidade e ficção. Somos alegria, tristeza e nostalgia, momento e lembrança, aspirações e desesperança. Somos um pouco de tudo e as vezes, muito de um nada...
Nostalgia, neste dia é o que se via... A saudade daquele tempo, quem me trouxe foi o vento. Memória de outrora, caia a chuva lá fora. A hora que passa, o ponteiro sem parar... Trabalha e gira, me ponho a Rezar... Passaram-se os anos e a Nostalgia só se faz aumentar.
Andei procurando por fósseis da nostalgia. Encontrei preservado o que deveria ter sido destruído no passado, e destruído o que poderia ter ficado preservado até agora.
NOSTALGIA
Hoje acordei com uma sensação diferente. Um gostar diferente. Um espírito de tranquilidade e de conforto, de serenidade e amor. Hoje acordei pensando nas muitas coisas da vida; me recordei dos novos e dos velhos amigos, de antigos amores, da uma infância longínqua no calendário, mas caleidoscópio e turbilhão na mente, que a traz sempre viva. Recordei passagens, umas boas, outras nem tanto, destas quase quatro décadas de um bom viver. Revi livros, letras e músicas. Me recordei que muito me apaixonei, que por amor não-correspondido de uma adolescência divertida, sofri (e quem não sofreu?); me lembrei da primeira professora, do cheiro do corredor e do refeitório da escolinha onde tudo começou. Me lembrei daquelas coisas bacanas de uma época deliciosa e feliz. Da primeira namorada... Me veio à mente a bala-boneco, o ioiô cream, a bisnaga comprada em papel enrolado no fino barbante lá do armazém... Por onde andam o Crush e o Grapette? Quantos não se divertiram nas festinhas americanas (meninos levam bebida, meninas levam comida)? Quem não se lembra dos imensos trabalhos de História na folha de papel almaço, numa época em que a hoje velha Olivetti era luxo? Dos trabalhos com colagens na branca folha de cartolina, que davam às meninas das saias de tergal acima do joelho e dos rabos-de-cavalo um charme que causava até brigas na hora do recreio? Por onde anda aquela inocência perdida, das incríveis tardes em que brincávamos de salada-mista? Será que ainda existe aquele sabor todo especial do primeiro beijo? Hoje acordei com uma nostalgia, com saudade da casa da avó, das macarronadas de domingo, regadas à muita “coca-litro” e risadas com os primos. Das peladas na rua, da primeira revista de “mulher pelada” que escondíamos no fundo falso das nossas gavetas... alguém sabe por onde anda o vendedor de algodão-doce? E a bala de leite kids, “a melhor bala que há”? (
Entre os males que nos aproximam da angustia e da tristeza, o pior de todos é o da Nostalgia; Por acreditarmos que nossos melhores momentos ficaram no pretérito, somente na próxima semana é que perceberemos que hoje, foi mais um daqueles dias espetaculares.
Em uma noite fria de domingo eu elevo meus pensamentos, indo para um patamar de pura nostalgia aonde o desprezo é a realidade da minha alma. Pessoas passando diante de mim com mascaras em suas faces, todos os dias um alguém novo surgindo em meu pequeno mundo... Cativando a acreditar no amor; mas prefiro ficar com a solidão, pois ela pode ser cruel e profunda mas é a única que é verdadeira, que me mostra o caminho para me lamentar e ficar perdido no esquecimento. Um esquecimento frio, aquele lugar onde não há luz e a solidão se torna minha casa.
Sem explicação vem aquela nostalgia, imagens passam pela minha cabeça, aquele momento, aquela palavra, cada movimento, cada detalhe é o suficiente para querer que tudo volte e dentro de um minuto percorro caminhos já percorridos, sensações já sentidas, fragrâncias substituídas querendo permanecer, porém percorro tudo e chego no ponto em que estou querendo mudar o final se ele ainda não chegou, sigo em frente tentando sentir tudo de novo em momentos diferentes.
A nostalgia é uma leve tristeza que se deita nos braços da saudade de uma antiga alegria que não existe mais.
Fechei os olhos, saboreando a nostalgia das belas e más lembranças. Uma lágrima rolou por meu rosto, inevitável, borrando levemente minha maquiagem suave. Senti como se o vento gélido me abraçasse, me confortando em seu colo sombrio. Deixei o ar escapar de meus pulmões levemente. Ouvi o barulho cessar. Estava estacionado ali, me observando, esperando.
Um dedo de nostalgia com meu amigo Jucão relembrando tempos de serenatas, galinhadas e amores debutantes. Boney M. no VT.
A nostalgia pode te transmitir uma sensação favorável ou desfavorável. Cabe a você escolher por onde começar o que um dia foi o ideal.
Lá fora a chuva cobre os ruídos da cidade e acaba extraindo a nostalgia de tempos, assim purificando as ideias de quem menciona nomes em pensamentos.
Noite nublada, Radiohead na vitrola e vários sentimentos aflorados. Nostalgia tomou de conta do coração tão confuso quanto o jovem poeta.