Poemas Nostalgia
Coragem -
Quem de entre vós me explica o porquê do meu destino? !
Esta insofrida nostalgia que me veste de lamento!
Este estar no mundo, à deriva, sem caminho,
que me seca, dia a dia, na raiz do pensamento ...
Quem de entre vós terá coragem
de me dizer: "tu és no mundo um despojado,
feito apenas de aparência, boa imagem,
mas no fundo, um pobre e triste desgraçado! "
Coragem! Vocês inda precisam de coragem!
Viver a vida que me deram,
isso sim é ter coragem, o resto, é paisagem ...
Posso ser no mundo um pobre e triste desgraçado,
mas sei o que é na vida ter coragem,
porque ela, frente ao mundo, foi meu escudo no passado!
A nostalgia em nossos corações, na maioria das vezes fazem querermos viver em um passado distante, onde apenas conseguimos enxergar as coisas boas, esquecendo das coisas ruins onde a vontade de voltar ao passado, enche o coração de saudade das coisas simples.
Lailison Douglas.
As vezes insistimos numa nostálgica lembrança, nos cobramos, nos perguntamos...Como se seria" se..."?
Como eu estaria "se..."?
Quebramos cabeça com um passado que não nos leva pra frente, com coisas que não eram pra ser, passou...ficou.
Já não nos pertence, embassa o nosso sorriso, empaca nosso tempo.
Tente ser maior que isso, abra espaço para um novo sonho, respire novos ares.
É preciso...e você merece!
Ah merece sim...
Ausência
O Ar será o silêncio
Das faltas
Só terá nostalgia
Desse viver acelerado
Haverá lamentos,
Haverá angústias,
Mas o ser aprende
Que faltas são inevitáveis.
TRIGÉSIMA QUINTO HEXÁSTICO
ouve a nostalgia do paraiso
ela é prenhe de imagens puras
nela haverá mil sorrisos
nenhum deles será concreto
nenhum imaginador puro
todos capazes no escuro
NOSTALGIA
Gostaria de não ser necessário estar lendo, o que escrevi, se leio é porque algo deu errado. Percebi que com o passar do tempo, e eu ali fazendo parte de um espaço, na qual não pertencia geograficamente.
Como de costume, tenho o hábito da escrita desde criança. Então comecei a esboçar algo neste sentido. Ciente que sou nada inteligente(inteligente aprende com facilidade aquilo que estuda) porém amante da filosofia, do autoconhecimento e da sustentação mental. Logo, admiro pessoas com a mente aberta, capazes de acalmar e influenciar os pensamentos de pessoas atormentadas. Sendo assim, não atormentarei por nada nesse mundo. Embasado em Ruben Alves , ou, no que ele disse: "Não caia na besteira de voltar em um lugar, onde se foi muito feliz". O mesmo justifica que o tempo vivido , não será mais encontrado, não estará mais ali. Então, literalmente, não fará mais parte desse lugar.
Assim sou eu. Após despedir de um lugar, e acostumar de vez com essa ideia, o Adeus não terá contexto de até breve.
Aos que prejuquei, só pelo fato de estar presente, me desculpe, não foi nada calculado, simplesmente foram obras das contingências e das eventualidades, que nos são imputadas à vida. Aos que prejudiquei diretamente, com falas e ações, peço perdão.
Contudo continuarei convicto, vivendo de acordo com os meus princípios, procurando desvincilar- me das maldades, e valorizar a bondade conforme a vontade de Deus. Até mesmo porque, como já fora dito por outrem! A única certeza que temos é a morte.
211205
NOSTALGIA
Cai em mim uma nostalgia,
Sem eu a ter pedido no tempo.
É assim como uma melancolia,
Uma tristeza vaga,
Que não se apaga
No momento.
Que vida.
Que tempo.
Que amargura dura
E tão escura
Havia de me assaltar.
Agora, que eu só queria
Tão pouco,
Para não entrar em louco,
Descansar,
Repousar,
Para aprender a sonhar...
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 04-04-2023)
PRAIA DA NOSTALGIA
Só te vejo agora pelas tecnologias
Que me mostram marés cheias
E outras tantas coisas vazias
Num vazio tão triste de ideias.
Corpos pequeninos na praia distante,
Que já foi só nossa nas noites frias
De gente comigo, na areia escaldante.
Que saudades quando nela eu indo
Na cíclica maré da baixa-mar,
Tanta areia havia para levantar
Milhões de castelos para albergar
Os amantes dos amores proibidos.
Agora, após longos anos idos,
Ainda te amo, mas de forma estranha,
Praia de areia do mar dos meus sentidos,
Eras a menina dos olhos meus,
Quando a tua beleza era tão tamanha
Que até um dia foste pintada por Deus.
(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever)
NATAL DOS TEMPOS
Ele teve sempre aquela mania
Talvez até doentia,
Uma espécie de nostalgia,
Quase tara silenciosa
De vestir de cor de rosa,
O Natal da meninice.
E naquela sua tontice:
Saudade da lareira da avó,
As botas velhas engraxadas
Com cheiros a anilinas
No pial limpo do pó,
Simples, sem coisas finas,
À espera do Deus Menino.
Tudo era genuíno
Naquela noite de breu,
Duas meninas e eu...
Que a outra ainda não nasceu...
Noite longa em palha nova
Dos colchões de dormir
Na cama de ferro velhinha,
As fantasias à prova
Num sono que não quer vir.
Sonhavam aquele brinquedo
Ainda que fosse de pau,
Um barquinho ou uma nau,
Talvez uma bola de pano
Bonecas de faces rosadas,
Como as fadas.
Batiam as badaladas
Da primeira missa do dia,
Pé ante pé, em segredo,
Naquela manhã tão fria,
Lá vão eles ao pial...
Nas botas, algo ia mal,
Nenhum brinquedo de pau,
Somente um magro e fatal
Rabinho de bacalhau.
E até ficaram contentes,
Sem chorarem pelos presentes,
Que a vida é feita de nadas...
Restavam as rabanadas,
O que já não era mau.
(Carlos De Castro in Há Um Livro Por Escrever em 21-12-2023)
A tarde se vai,
e que não tarde !
mas enquanto ela cai
a nostalgia nos invade,
vem a noite sussurrando
nos ermos de sua escuridão,
todo tipo de saudade,
que sabe, temos no coração
A saudade é a nostalgia que sentimos
quando recordamos aqueles que
partiram ...
A saudade não é mais do que a presença
da ausência!
Lembranças
Sinto saudades do tempo que já passou, na qual hoje se torna uma nostalgia
Saudades de pessoas que quando estávamos juntos tínhamos sinergia
Bons momentos e total alegria
Aonde o tempo levou para longe
E hoje somente em nossas memórias revivemos
E lamentamos
Choramos
E relembramos
Às vezes somos fortes e superamos
E outras às vezes apenas lembramos
Meu eu criança
Ao Longo da vida adulta busco esperança
Em meio a nostalgia retomo meu eu criança
Volto a fazer tudo de forma inconsciente
encher meus responsáveis de perguntas inocentes
Ao vê-los se reunir me saio e logo vou
Com eles não converso pois adulto ainda não sou
Mãe! Por que a lua se chama lua?
Sem obter resposta pego a bola e volto a brincar na rua.
"Eu ouvi
Uma canção nostálgica
Em algum lugar distante
Ela agitou fundo em meu coração,
Uma força jovem
Me falou sobre a canção da vida
Eu nasci de você,
E eu retornei
Encaixada um uma canção
Minha vida tomou uma forma
E eu nasci novamente
Apresso-me para estar ao seu lado
De novo e de novo eu busco você
não vejo a hora de estar ao seu lado
De novo e de novo eu busco você
Uma e outra vez, eu espero por você
Minha busca não é um diamante...
Mas sim um grão de areia no deserto, uma gota no oceano,
Mas com orgulho, eu vou.
Estações vêm e vão
E seguem o mesmo caminho
Tudo que eu quero é dormir,
Abraçado em sua canção
Tudo que eu quero é esperar
Envolvido em um sonho
Eu estou seguindo meu desejo por você
Eu estava cavalgando no vento
E ouvindo sua canção ecoando longe
Jogada pelas ondas, Eu estou surgindo diante de você
uma energia jovem
Eu deixo seu sorriso bem perto do meu coração
E continuo andando...
O tempo é curto e eu preciso me apressar
Através disso eu fui livre...
Livre do passado....
Mas muitas memórias coloridas
Florescendo dentro de mim
Finalmente, finalmente eu te alcancei
Ouça minha verdade e contemple meu sonho
Meu lindo sonho.... meu único sonho
Estações vêm e vão
E seguem o mesmo caminho
Através continuei sendo livre....
Livre da prisão que meu desejo tinha se tornado...
Mas diante disso tudo, muitas memórias coloridas...
Começaram a florescendo dentro de mim
Finalmente, finalmente , Eu alcancei.... vc .... meu eterno paraíso..."
Nostalgia
As luzes já não eram iguais às de outrem. Mesmo abrindo sobejamente seus olhos, estes já não brilhavam tanto. Sua luz estava à sombra dos seus medos. Seus medos já eram meus. A nostalgia também me batia à porta, dos tempos em que as sombras não assombravam tanto assim.
Tarde cinza...
Gosto desse ar de nostalgia gris
que devora as horas bem devagar,
até encontrar a noite e seu breu.
Cika Parolin
E existe aquele momento nostalgia,
Quando a doce alegria,
Daqueles belos dias,
Nos invadem as lembranças...
E da vontade de ser adolescente,
De voltar a ser criança.
O cheiro da chuva lá fora,
E na sala o perfume que uni-se aquela essência que só aquele amor de colegial tem.
Nossa! O corpo molhado pela chuva, e mesmo sem o velho caderno capa dura na mão, impossível não rabiscar em pensamentos aqueles passos nos corredores, o corre corre,
A euforia de um final de aula,
A doce agonia de ver aquele sorriso que julgamos ser o mais belo da escola...
O coração bate forte, jogo o velho charminho! E vai que cola!!
Ficamos adultos, tanta coisa mudou, e de repente o destino, esse velho diretor da vida, nos coloca frente a frente, como se devêssemos matérias à vida que nos matriculamos...
O lugar é o mesmo de tantos anos atrás, teu cheiro é de uma flor mulher, mas tua essência é a mesma daqueles tempos de adolescente. Nada estudado e nem ensaiado... Um olhar, um sorrir, parece que posso ver em teus olhos a mesma nostalgia, o mesmo querer, que tantas vezes desejei que você sentisse ao me enxergar em um tempo de outrora, quando teus passos eram música aos meus ouvidos nestes vastos corredores,
Viajamos em lembrança não foi? Bom, mas temos a matéria do nosso romance de colegial a pagar...
Olhares fixos, apaixonados? Ou cheios de receios? Eu não poderia imaginar cenário melhor do que este, para enfim, o amor de colegial mais esperado acontecer, nossa ex escola, os corredores, a velha sala reformada claro... Foi aqui que tantas vezes te admirei, me apaixonei e te quis. E agora, antes que a campainha da nossa correria adulta bata, e não haja outra nostalgia assim,
Beije-me sem reservas, e sinta que aquele amor de colegial, jamais terá fim.
Beijos, lembranças, emoções, vida, passeios aos bons tempos, e um adulto adolescente, mais apaixonado do que fora outrora por você...
(Carf, 2013)
"Alma Nostálgica"
Encontrei-te entre os turbilhões do meu coração,
Não percebi que a tua alma triste buscava pela minha...
Ah alma!
Como percebeste o amor cravado no meu olhar sorridente?
Insensata lembrança que não deixou minha alma nostálgica perceber o amor nas atitudes dos teus gestos.
Perdi-te por pura ignorância amorosa,
Pela atitude de uma alma nostálgica,
Voltada buscar o sorriso de um olhar.
Perdi-te por pura e extrema paixão desenfreada por um olhar sorridente.
Tão perto te achei,
Tão longe te perdi.
Perdi-te, com certeza, perdi-te, pela insistência de uma alma nostálgica.
Ah amor!
Tão difícil te encontrar, mas tão fácil te perder.
Perdi-te! Ah, Meu Deus! Perdi-te!
Agora alma nostálgica,
Podes viver de lembrança,
Porque o teu amor perdeste!