Poemas Noites Fria
Solidão
A noite cai....
E o frio da saudade se aproxima!
Desfaleço...
Nessa ausência
Dos seus carinhos
Do seu aconchego
Do seu amor.
E aos poucos tudo se perde
Dentro do vazio que adentrou levemente
Em meu viver.
Deixando...
Dores
Lágrimas
Solidão
E muita, muita falta desse cheio transbordante
Do nada!
Dentro do meu EU
Que tanto te ama!
Um dia frio
Uma noite congelada
E eu aqui toda largada
Nem um banho me acalmou
Meu coração já cansou
São tantas dúvidas
E incontáveis incertezas
São tristezas
Que vão chegando devagar
Mas no fim vão ganhar
E ficar
Não vejo mais beleza
To errada com certeza
Mas me desvalorizo
Jogo fora meu sorriso
Se sou importante ?
Nem por um instante
Mas me sinto assim
É como um buraco sem fim
Choros viram rotina
Tudo na neblina
Mas menina já está na hora
E ela se levanta e vai embora .
TEMPOS DE ANGÚSTIA
...E quando noite de inverno,
Chovia, chovia
Batia o frio na pele
Batia o frio nos nervos
Batia o frio na alma!
A angústia insistia
Em conversar com a solidão!
E a lentidão das horas
Varria, varria
O alento e a calma!
A noite trouxe o sereno
O som da viola a lua
A brisa na roça, a rua
Cerca colorida em flor
Friozinho de pé de serra
Fogueira pra se esquentar
Um cantinho pra chamegar
Nos braços do meu amor
Na penumbra da noite
O corpo cansado está quente
O suor mitura-se com lágrimas
Tudo tão frio, amargo e deixado para trás.
Olhando para minha janela
As luzes batem em meus olhos
Sinto a noite se aproximando
Ventos frios e cruéis
Numa noite de inverno
Vejo muitas pessoas
Pessoas perambulando pela noite
Fazendo a maior arruaça
Mais aí eu ponho meus óculos
E vejo que não se trata de nada mais
Do que cachorros a brincar.
Hoje acordei pensando.
A noite longa,
O mal súbito,
O frio da cama.
Acordei pensando em coisas estranhas.
Estranhas boas
Estranhas ruins
Estranhas...estranhas.
Pensei no futuro
E o fim enxerguei.
Confuso fiquei
Pois não encontrei
Explicações de ninguém.
Então parei,
E de novo analisei.
Busquei porquês,
Mas nada encontrei.
No meio do tumulto,
Uma sirene tocou.
Meus olhos abri
E logo vi.
Que na verdade eu dormi
E tudo que vi
Era um sonho ruim.
"Quando a noite cai e o frio desce, me vem a angústia e a solidão.
Quando o frio vem me visitar, sinto falta do teu calor que me faz esquecer.
Quando o medo mostra que você aqui não está, eu bebo as tuas palavras que me fazem curar.
Quando eu olho ao redor e não te vejo, as lembranças trazem a imagem do nosso último beijo.
Quando aqui estou nesse silêncio, fecho os olhos e é em você que eu penso..."
noite que cai com a garoa
ser exprime com frio que a toca
no profundo da alma,
se torna no julgo fulgor que se espalha pela eternidade.
sobre espaços do tempo que deixa marcas profundas,
sempre o ardor que deixa suas farpas
que deixam a vida... se afogar no amor.
AO ALÉM
Meia noite e meia, de repente um arrepio
Não é febre, não é frio
Sei perfeitamente o que conduz a lua cheia
Essa abstração aos meus medos, alheia
É a intimidade entre mim e o além
Quem sabe os meus segredos
Sabe que um dia eu já morri também
Ah, eu amo vocês!
Vocês que já foram, mas vigiam os meus passos
E os passos que ouço, a cortina que balança...
Os sussurros no ouvido...
São todos os que me amam e se importam comigo
estava com tanto frio a noite
que fiquei sem o bom senso
de acreditar no seu
sentimento puro.
E quando senti o sol
aquecendo meus pulmões de manhã,
eu recuperei até a vontade
de estar com alguém especial.
Mas, já faz tanto tempo
que você ficou congelado
no meu passado
que não seria justo
continuar com o que
ficou para trás.
Afinal, ninguém liga mais
para os sentimentos mesmo!
Não importa se faz frio ou calor
Se é noite ou quase dia
Repouso meu cansaço sobre o galho
Seco pela seca que entristece e perpetua
Me lanço sem rumo em esperança incontida
De saciar minha sede na benta fonte da vida
O frio da noite é meu eterno amigo
Que minhas lagrimas vem enxugar
Me protegendo do calor e do perigo
De meu coração novamente apaixonar
Noite que me abraça e me consola
Da qual passei a admirar
Sempre chega e nunca me abandona
E faz meu sorriso se alegrar
Oh noite! Nunca me deixe
Por que passei desde agora a amar
A voce e eternamente
Contigo gosto de estar
Noite
No silêncio, a noite avança com um frio penetrante
O sono se aproxima lentamente, mas é corrompido por pensamentos dançantes
O corpo treme e busca abrigo, se emaranhando em tecidos que aqueçam sua alma
O corpo acalma, mas a mente é insana
A brisa fria é cintilante e o pensamento, que faz curvas coloridas, começa a encontrar
seu caminho
As cores se perdem, a palidez predomina
Nuances de cinza, mesclados de preto, uma tela borrada e confusa
Ele chegou
AMANHECEU
A noite chegou, e o frio com ela
a chuva caiu, corro e fecho a janela.
O cansaço me toma e sucumbi meu corpo
meus pés parecem sorrir ao tirar os sapatos que os matavam aos poucos.
Hora de abrir a gaveta e olhar as contas
somar as contas
me preocupar com as contas
e em fim, guardar as contas
Brincar com meu filho?
Nem sempre consigo
Sair pra jantar?
Desculpa amor hoje não dá
Muito trabalho, ônibus lotado
meu corpo parece que foi espancado
começar uma conversa até que consigo
Porém, concluir a mesma é quase impossível
Deitar e dormir é o objetivo pois amanhã tem mais
mais um dia cansativo.
Amanheceu...
O dia chegou e o sol com ele, a chuva passou
corro e abro a janela
O cansaço passou e meus pés já não doem tanto
Meu corpo revigorado, depois de um remedinho santo.
As contas?
ainda estão na gaveta
Mas como eu disse antes
Amanheceu !
É outro dia
Tenho mais uma chance
Essa é a minha hora!
Certa noite eu estava só.
Como em todas as noites passadas,
só eu estava.
Fazia um frio de dar dó.
Com dó de mim eu ficava.
Fui sentindo depressão.
Da pressão que eu me dava.
E soltei um palavrão,
Daqueles que eu não falava
Desde os tempos de criança
Quando eu me machucava.
Foi então que, de repente, eu comecei a rir
É que mamãe se viva fosse
E tivesse me escutado
Me batia na boca gritando:
"Seu desbocado!"
O céu
A noite solar, o dia lunar
Água de prata ao mar
O vento que voa frio
O raio que nuvem partiu
O crepúsculo aos olhos
Resplandece as rochas negras
E os que desciam mórbidos
Ascendem às doces sedas
A suprema obra majestosa
Que tudo alcança, tudo vê
E a ti, nu, faz à mercê
De uma vasta nuvem gloriosa
As harpas da deusa estrelada
Cantam às flores azuis
E a bela deusa dourada
Fulgura em seu leito de luz.
Sinto falta das vezes que você me aquecia no frio da noite
Meus pensamentos são seus
Não penso em mais nada senão em ti.
Te amo!!!
Te amo....
Estou vivendo um amor platônico.
Necessito desse amor!
Volte!!!
Volte!
Vamos viver este amor...
Pena que, você não pode estar aqui.