Poemas Melancólicos

Cerca de 16155 poemas Melancólicos

É... Dizem que o tempo cura as dores, e cicatrizam as feridas, pois é, quanto mais eu peço pra que o tempo passe mais rápido possível, mas o meu relógio insiste em atrasar, digo isso pq estou esperando o tempo passar mas a sensação que eu tenho é que ele deu uma "congelada".
Tudo continua a mesma coisa, a saudade é a mesma, o sentimento, a vontade de estar próxima... Tudo isso permanece do mesmo jeito!
Esse tempo serviu pra eu ver o quão egoista e insensível eu fui em vários momentos.
Já ouvi de vc e de outras pessoas que o mundo não gira em torno de mim, que nem tudo é no meu tempo, nem tudo é quando eu quero, que devemos aprender a respeitar e dar espaço pro outro. Posso ter aprendido tarde? Sim, posso! Mas com certeza é um aprendizado pra vida inteira.
Hj sinto que to tendo mais controle das minhas emoções, na verdade dos meus impulsos. As pessoas me perguntam se tenho vontade de ligar e eu digo que não, e quando digo isso não é da boca pra fora, não é mentindo pra ninguém nem me enganando.
Hj a vontade bateu, e logo foi embora, e me perguntei pq?
Logo me questionei pensando em todas as vezes que liguei e não tive êxito, pensei que mais uma vez estaria invadindo o seu espaço e isso é a última coisa que quero.
Acredite ou não, ter convivido com vc durante todos esses anos me fez uma pessoa melhor. Eu tive o privilégio de conviver com a melhor pessoa que já conheci na vida, me sinto um ser humano melhor, aprendi que no mundo ainda existem pessoas com caráter, princípios e valores e que nada compra isso.

Deixar o vento bater
A brisa levar pra longe os pesares
Olhar pra frente e ver uma imensidão
E então saber que eles nem são tão grandes assim...

Poema Desabafo

Odeio...
Despedidas e também pontos finais.
Odeio...
Vê-lo partir com reticências, tendo a certeza do nunca mais.

Odeio...
Não poder obriga-lo a ficar.
Odeio...
O fato de comigo nunca conversar.

Odeio...
Por não querer nem mesmo minha amizade.
Odeio...
O que estou sentindo, a dor da soledad.

Odeio...
Me sentir impotente diante do mundo.
Odeio...
Me sentir tão pequena tenho sentimentos tão profundos.

Odeio...
Ter chorado durante a despedida.
Odeio...
Ter presenciado com dor a partida.

Odeio...
Estas dúvidas que vão continuar sendo dúvidas até lembrança o tempo apagar.
Odeio...
Porque não se importa. Mas, sabe o motivo do meu pesar.

Odeio...
Odeio mesmo ter de ter dizer adeus.
Odeio...
Ter chorado e te dito “vai com Deus!”.

Corvo

Pelo fúnebre âmago e mortiço, exalo pela língua bifurcada de um enfermo, resmungos amargos de um moribundo idiota... Apenas flagelos de uma mente turva e onusta de angústia e um olhar agourento, desprovido do alento que se diluiu em desalento, gotas mornas transbordam os umbrais de minhas janelas... deixando minhas pálpebras orvalhadas, apenas um momento, mórbido e melancólico, enuviado de alusão... o que foi embora... e olhar nefasto do corvo, tão sagaz e lúgubre, já me espreita sem demora, na ânsia de me libertar e no pesar me devora.

(Inspirado no poema de Poe; O Corvo)

Choro!

Sem ninguém perceber
Pois é choro da alma
Que ninguém pode ver

Choro!

Por não estar com você
Por sofro por ti
Sem ninguém perceber

Choro!

Não por você
Mas por aquilo que sinto
Sem você perceber

Choro!

Não por causa de dor
Mas choro por algo
Que alguns chamam de amor...

Hoje a tristeza bateu a minha porta cedo. Confesso que já a esperava. Perante tantos “baixos e baixos” em minha vida, se torna previsível que, ora ou outra, ela apareça.
Pra falar a verdade, eu estou cansada. Cansada desse vazio em mim que, as vezes some, mas logo volta. Também estou cansada de fingir. Fingir que estou bem, quando meu único desejo é chorar até que não haja mais lágrimas. E bom, as pessoas a minha volta costumavam fingir que se importavam quando notavam minha tristeza, mas não é o caso de agora. Não estão mais fingindo, na verdade não estão nem ai. E de fato, eu sempre soube que elas não se importavam, mas agora tendo certeza disso, dói.
Sempre fui aquela que escuta a dor de todos. E sempre que alguém precisasse, eu estaria lá. Mas também sempre fui aquela, que quando desabava, seja de tristeza ou por outros motivos, ninguém se importava. Eu estou cansada.
Minha melhor amiga? A solidão. Sempre fui aquela “anti-social”, a estranha. Sendo sincera, minha vida sempre foi baseada em observar as pessoas e seus relacionamentos bem sucedidos, já que os meus raramente existiram. Sempre desejei ter alguém, para realizar coisas desde as simples até as complexas. Desde sentar na calçada e jogar conversa fora, até ambos nos ouvirmos durante uma crise existencial ou algo do tipo. Pois é, sempre tive essa mania; mania de querer tudo aquilo que não posso ter.
Mas pra falar a verdade, eu estou acostumando com a solidão...

TE DESEJO...

Sorrisos... Quando a tristeza invadir o seu coração.
Arco-Íris... Para você seguir as nuvens.
Risos... Que beijem os seus lábios.
Abraços... Quando a alegria não estiver contigo.
Amigos... Que iluminem o seu ser e o seu dia.
Beleza... Que teus olhos possam ver.
Confiança... Quando a dúvida aparecer.
Fé... Para que você acredite na sua força.
Coragem... Para conhecer a você mesmo.
Paciência... Para aceitar a realidade.
Amor... Para você oferecer a todos em sua volta!

Da minha realidade nasce a tristeza
Do meu amor nasce a incerteza
Sei bem o que quero
Mas sei também que não posso ter... perdão

Da minha decepção só nasce dureza
Do meu amor só nasce tristeza
Não sei o que quero
Mas sei o que não posso ter.

Só eu sei da minha tristeza...
Só eu sei da minha dor...
Só eu sei da minha verdade...
Que não se esconde, para agradar ninguém...
Só eu sei da dificuldade que é caminhar...
Depois de cair de um lugar tão alto...
E mesmo sangrando por dentro, resistir...
Só eu sei como dói lembrar...
Do que poderia ter sido e talvez não será...
Só eu sei a força que tenho que fazer para de novo levantar...
Só eu sei...Só eu e mais ninguém...

A tristeza me recobre
E mando a cerveja goela abaixo
Peço uma bebida forte
Rápido
Para adquirir a garra e o amor de
Continuar!

Se o Amor Quiser Voltar

Se o amor quiser voltar
Que terei pra lhe contar
A tristeza das noites perdidas
Do tempo vivido em silêncio
Qualquer olhar lhe vai dizer
Que o adeus me faz morrer
E eu morri tantas vezes na vida
Mas se ele insistir
Mas se ele voltar
Aqui estou sempre a esperar

Vinicius de Moraes
Álbum "O bem amado (trilha sonora da novela)"

Nota: Música composta por Vinicius de Moraes e Toquinho

...Mais

Eu escrevi um poema triste

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

Mario Quintana
Quintana de bolso. Porto Alegre: L&PM, 1997.

Nem a tristeza, nem a desilusão.
Nem a incerteza, nem a solidão...
Nada me impedirá de sorrir...
Nem o medo, nem a depressão.
Por mais que sofra meu coração...
Nada me impedirá de sonhar...
Nem o desespero nem a descrença.
Muito menos o ódio ou alguma ofensa...
Nada me impedirá de viver...
Mesmo errando e aprendendo.
Tudo me será favorável...
Para que eu possa sempre evoluir.
Preservar, servir, cantar, agradecer.
Perdoar, recomeçar...
Quero viver o dia de hoje.
Como se fosse o primeiro...
Como se fosse o último.
Como se fosse o único...
Quero viver o momento de agora.
Como se ainda fosse cedo.
Como se nunca fosse tarde...
Quero manter o otimismo.
Conservar o equilíbrio e fortalecer
a minha esperança...
Quero recompor minhas energias.
Para prosperar na minha missão,
e viver alegremente todos os dias...
Quero caminhar na certeza de chegar...
Quero lutar na certeza de vencer...
Quero buscar na certeza de alcançar.
Quero saber esperar para poder realizar,
os ideais do meu ser...

AMOR IMPOSSÍVEL.

Hoje e todos os dias a tristeza me sufoca, a solidão me atinge...
Penso em ficar contigo, mas o que fazer! Deste amor impossível, ficas longe e eu na saudade me pergunto por que só agora nos encontramos? Por que só agora descobrimos este grande amor? Esta paixão onde nenhum dos dois pode se entregar inteiramente.
Será tarde de mais? Por que estais a dividir este amor em outros braços. Oh! Que sofrer.
Que saudades de você.
Às vezes arrependo-me por te amar demais! E sinto que também me amas... mas entregas este amor também em outros braços, enquanto fico aqui a esperar as sobras deste amor que me enlouquece, satisfazendo-me com simples palavras enquanto meu desejo era está contigo e entregar-me a este amor proibido.
Passo horas acordada lembrando dos pequenos momentos que ficamos juntos e da imensa saudade que sinto por não está ao teu lado. Sinto-me escrava deste impossível amor, que mata-me de tanta DOR.

Felicidade, quando passa, dói.
Tristeza, quando dói, passa.
É tudo uma questão de tempo.

Sarah Westphal

Nota: Trecho do poema "Quase", muitas vezes atribuído erroneamente a Luis Fernando Veríssimo.

A escuridão me persegue
A solidão me acompanha
A tristeza e minha amiga
Simplesmente minha vida é vazia.

Nessa horas de silêncio.
de tristeza e de amor,
Eu gosto de ouvir ao longe,
cheio de mágoa e de dor,
o sino do companaro
que fala tão alto solitário
com esse som mortuário
que nos enche de pavor.

Numa profunda tristeza,
Afogo-me.
A tua ausência faz me pensar,
Chorando, lágrimas de saudade.
Saudade do que não vejo.
Mas do que desejo.
Amor que provocas ilusão,
Mas nos momentos de solidão.
Só vejo...
Uma profunda desolação.

Verdadeira Solidão

A solidão é nos momentos de tristeza e desespero, olhar em volta e não ver ninguém e pensar:
''Mas uma vez sozinho'', - pergunto ''Por que?''
E sem esperar a resposta, cerro os punhos e sigo em frente, sem saber aonde estou indo.
A verdadeira solidão é gritar em silêncio o nome de alguém que não nos ouve, procurar calor numa voz distante, rasgar-se de desejo por um corpo que não nos quer.Esperar pela chuva no deserto, querer saciar a sede num mar de areia, alimentar um sonho impossível.
E aquele adeus sofrido que não se consegue dizer...
A verdadeira solidão é chorar a dor de não ter um lugar no coração de alguém que já ocupou o nosso, é sentir-se desprotegido, desamparadoe vulnerável sem chão.
É amar e não ser amado.