Poemas Melancólicos

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É com muito pesar que informamos sobre a morte do nosso grande amigo e companheiro de jornada. A sua morte nos pegou de surpresa e o levou de nós repentinamente. Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe ilumine e lhe dê paz, e que Deus dê conforto à sua família para que possam enfrentar esta imensurável dor com serenidade.

Agradecemos imensamente o tempo que pudemos conviver com ele, que será sempre lembrado pelo profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e sensibilidade para lidar com as adversidades e conflitos humanos. Devemos sempre lembrar que Deus quer ao seu lado os melhores, e com certeza o nosso amigo já está ao lado do Senhor cumprindo uma nova missão.

Deixamos os nossos mais sinceros pêsames aos familiares e amigos.

Inserida por pensador

⁠LUTO

Minha poesia fez-se pesar dum amor ido
Uma dor no sepulcro onde saudade sente
Lembrada, suspirada, sentimento sofrido
Evocado da recordação, mas tão presente

Oh, versar, porque és tu, tão imperador?
Minha prosa vive a sonhar nos desvarios
Dos beijos, dos carinhos do amado amor
Num desejo de inteirar os versos vazios

Estouvada poética, carente de venturas
Não vês que o meu estrago é tão duro
Rasga o coração, e farto de amarguras

Cá fico a olhar e imaginar um atributo
Para então versar a este amor tão puro
Mas, o verso se traja de nostálgico luto!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30 setembro, 2021, 11’08” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

"ABSORTO"

No suor dilacerante ao extremo pesar da poesia onde dói, onde divaga um desconserto mental que não cede nem nunca pára nem desfalecido de morfina.
No corpo um fardo por alimentar em letras o sentido.
Nem tintas em demasia nem lágrimas no leito afoga-se em palavras tão doces e pesadas como da verdadeira e sincera poesia.

Inserida por Bryan_Lima

⁠QUESITO

Ao ver-te, saudade, na dor em glória
Altiva, tristonha, dando à vida pesar
Eu lacrimejei todo o meu festo olhar
... também sou parte nesta memória

Engasgada e atada toda essa estória
Tão frios breus, guardado a me sugar
Quem sabe donde saltar desse lugar
Se já ido cada tom, cada dedicatória

Agora sós, e a vaguear por lembrança
Ao léu, somos passados sem o porvir
Trovados na ilusão sem ter esperança

Então, fico detido sempre a refulgir
O olhar, a nossa promessa, a aliança
Por que então tivemos que partir?

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/maio/2021, 13’34” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Em meio à escuridão, surge a dúvida a pesar,
Um sussurro na mente, “será que vou conseguir andar?”
Caminhos incertos, desafios a enfrentar,
O medo de não ser capaz começa a me assombrar.

Olho para o futuro, um abismo a se abrir,
As expectativas pesadas, o coração a se oprimir.
Mas dentro de mim, uma voz suave a soar,
“Cada passo é uma conquista, não tenha medo de tentar.”

As falhas do passado, sombras que me cercam,
Mas aprendi que a vida é um ciclo que se alterna.
Em cada erro, uma lição, em cada queda, um levantar,
A força não é ausência de medo, mas a coragem de amar.

Então respiro fundo, deixo o medo ir,
Acredito em mim mesmo, e começo a fluir.
Pois ser capaz não é só vencer, é também aprender,
E mesmo que o caminho seja duro, vou me permitir viver.

No final das contas, sou mais do que eu vejo,
Um ser em constante crescimento, um eterno desejo.
E ao abraçar o medo, descubro a minha verdade,
Sou capaz de tudo, pois carrego a intensidade.

Inserida por marcelinospiny

⁠A arte é uma massagem na alma,
Tanto para quem à faz,
Levando o pesar das dores da vida,
Tanto para quem à adquire,
Absorvendo para si um pedaço de outrem,
Um alguém que talvez nem se saiba o rosto,
Mas, no gosto o refrigério sobreposto,
Daquilo que se entende de dentro,
No centro...
À caminho do vento,
Que é o tempo passar.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠AO PÉ DO OUVIDO

Eu fui confidenciar, lôbrego, o meu pesar
À velha lua, branca e nua, no céu viçosa
Na noite acordada, supondo que ao falar
Teria o trovar solto duma queixa amorosa

Não quis sequer atenção, então, prestar
No celeste ali estava e, ali ficava gloriosa
Mas, pouco a pouco, num súbito quedar
Vendo um ciciar, pôs a me ouvir cautelosa:

Entre soluços e suspiros eu narrava tudo
Ela comovida, pois, poética e apaixonada
Tal como é, romanceou o duro conteúdo

Com os olhos cheios d’água, sonhadora
Compadecida desta sofrida derrocada
Então, chorou comigo pela noite afora

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de agosto de 2020- Triângulo Mineiro
paráfrase Pe. Antônio Tomás

Inserida por LucianoSpagnol

Pensando alto

Os segundos correm depressa e a gente dorme no ponto...
É um cansaço, um pesar da correria da vida, que pouco a aproveitamos...
Desperdiçamos ensejos de fraternidade, amizade, como se a vida não tivesse fim... E só observamos esses detalhes quando estamos privados...
Estou mais de quarenta e oito horas acompanhando minha filha que está internada na enfermaria da pediatria, preciso nem falar das noites não dormidas e dos dias longos, tensos e da rotina obscura hospitalar...
E ainda hoje recebi a triste notícia de que uma colega do trabalho veio a óbito, sofreu um acidente de carro, fez cirurgias, foi para UTI e não resistiu😣
Mulher bonita, jovem, com planos e expectativas... Se foi...
A vida é mesmo um sopro, é curta e voa...
Que não perdemos tempo reclamando ou na inércia, esperando oportunidades que nunca chegam ou nem percebemos, porque as vezes esperamos o que nem sabemos...
Que sejamos mais receptivos a vivenciar momentos com nossos filhos, familiares, amigos, galera do trabalho, do curso, da faculdade, enfim pessoas...
Porque a vida é feita de momentos!
Agradeço a Deus todas as oportunidades de viver e aprender em todos os lugares que passo e com as diferentes pessoas que conheço... É quando compreendo e percebo que ainda há humanidade, solidariedade e fraternidade: sinônimos de amor.
Vai em paz, Elaine
Viver é bom, sim
Com altos e baixos.
Fé sempre!

Inserida por falamarie85

Escuridão

Esvai os sentidos
conversa unica
resta inspirar deste pesar
oprimindo
aflição é silenciar o vasto escuro.

Inserida por kaike_machado_1

⁠Presença
No momento em que você chegou,
o tempo parou.
Não de passar, parou de pesar.
E, apesar da bagagem
que o tempo me deu,
Deu tempo de abrir mão do excesso.
Não foi fácil, confesso.
Eu tenho essa noção.
Despachei o que me atrasava
do passado,
Mas ainda trago uma malinha de mão.
Um nécessaire com o necessário,
para lembrar do fuso-horário
que existe entre nós dois.
Somos antes e depois
vivendo o agora.
Sem pressa, sem demora.
Dentro do presente.
Corpo e mente em comunhão.
Oras, na sua presença,
as horas passam, você não.
Hoje, penso mais no tempo contigo
do que no tempo futuro.
Ainda que seja obscuro,
ainda que haja perigo,
Não sinto mais medo.
Nem ansiedade.
O que tiver que ser será, meu amigo,
mais cedo ou mais tarde.
Você me deu mais ocupação
que preocupação.
Mais ação que intenção.
Fez eu me entregar sem postergar,
E, no seu olhar, sinto-me eterno.
Antigo e moderno. Atemporal.
Um samurai digital,
que segue a tradição do teu sorriso.
E enfrenta o que for preciso
para não dispersar.
A não ser uma espiada rápida no celular.
Que logo acaba em foto tua.
Mais uma recordação.
Pois é fato que a tua doce presença
atrai a minha atenção.
E eu me rendo ao teu pedido mudo,
para que, no nosso mundo,
não haja tempo perdido.
Somente o momento em questão,
Em que estamos juntos,
Descontando as horas,
espaçando o dia.
Para a agonia do amanhã,
que implora por nascer.
Mas enquanto a gente mal engatinha,
não adianta nada o tempo correr.
Eu sei que ele vai passar.
Não há como impedir.
Mas e se eu pedir mais tempo ao tempo?
Será que ele vai mais lento
e para para me ouvir?
Não. O tempo é contínuo
e não pertence a ninguém.
O destino do tempo é seguir em frente.
E a gente bem use o tempo que tem.
Eu paro em você e você para em mim,
enquanto o tempo continua.
A vida é assim.
Hoje, aprendi o que é presença
com a tua.

Inserida por gilpinna

Moça

O amor é algo leve
Se pesar não adianta carregar
Se te rasga mais que sara
Não é amor é cilada

Se tirar o seu brilho
Não é amor é egoísmo
Porque amor é te oferecer o sol
Toda vez que a chuva cair

Se tentar cortar suas asas
Não é amor é prisão
Amor é dar liberdade
E levar no coração

Abrir os olhos pode até doer
Mas no final sempre há uma razão
Quem nasceu para ser de luz
Não à de sobreviver sem emoção

Se até a imensidão da noite
Leva um universo coberto de estrelas
Porque você haveria de se cobrir dessa triste escuridão

Girassol que é feliz
Tem liberdade para tocar a luz do sol
E quando o sol vai dormir
Girassol toca girassol
Porque amor é soltar as mãos
Mas continuar dentro do coração

Não se despedace moça
Pra caber em falsa ilusão
Só fique onde encontra casa
Inocentes não merecem prisão
#Poesia autoria: #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 21/03/2020 às 15:00 horas

Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues

Inserida por AndreaDomingues

_Melhora_⁠⁠

Meu ego, minha ingenuidade
e meu amor invisual
me fizeram te perder,
mas sem pesar,
continuo,
com o anseio de melhorar,
a cada dia,
tudo o que fez-te me deixar.

Inserida por samuel_cassaneli_1

REN HONJO

As correntes encadeadas em seu pescoço
Podem até pesar, Mas não é tão difícil
‘Ele tem o poder de quebrá-las’
Mas não
Ainda espera novamente encontrar
Em algum lugar do mundo
As chaves que pertencem aquela mulher
Afinal, não era ela tutora de culpa
Não era ela quem deixou tudo pra traz?
Com os olhos brilhando
Diante das oportunidades
Melhores, mais ricas e em outro lugar
Bem longe do seu coração
E tudo que lhes restaram
Eram seus nomes gravados
Nas correntes de metal
Os ensaios
E a última ducha

Inserida por lisandrapereiraFS

A SOLIDÃO QUE INQUIETA (soneto)

A solidão que inquieta, pesar repicado
Da distância, que a lamentar me vejo
Não basta o choro por estar separado
São infortúnios do fado que lacrimejo

Tão pouco é saber que sou amado
Nem só querer o teu olhar: o quero
Muito. Este sentimento tão delicado
Onde os versos rimam no teu beijo

São saudades que no peito, consomem
Que não me acanham, e é tal pobreza
Do vazio, por eu não ao teu lado estar

Mas eleva o afeto dum piegas homem
Ser de erros sempre e, na maior pureza
Existir no amador e humanamente amar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Também queria ser imaginário
Sumir quando estiver dando tudo errado
Sem pesar na consciência
Ser adulto não é fácil

Inserida por pensador

⁠D2
Sinto a felicidade emanar
Só de te sentir perto
Causa alento sem pesar
Causa frio sem esfriar
É causa, efeito, reflexo
É simplesmente me ver no seu olhar
Amo tudo, falo tudo em um minuto
Pois é simples meu modo de amar
E não é difícil, posta sua pessoa
Imprevisível e sensível
É impossível não me apaixonar!

Inserida por poetabebado

⁠Luz Oriunda





Ei,
Para no agora,
É ela quem vai recitar!

Eu sei,
É tanto pesar,
É mesmo tão óbvio,
O fardo de se sentir
O meu nome,
É que tanto insiste em ecoar,
E rouba mesmo sem titubear,
a felicidade momentânea da sua memória,
Cansou de estufar toda a sua glória,
Enfim parou de tecer mais alguma lorota?!?
Bate tanto na tua mente,
O cansaço, eu sei
Não é assim tão aparente,
Mas,
Sabe que o mais triste,
Foi sacar que a moça ainda,
Mente que nem sente,
Sabe a Luz que cê achou,
Que um dia estava a carregar?

Sinto muito em te informar,
Sabe toda essa dor,
Que te devora o pensar,
Que te sacode,
Que tu não sabe se explode??
Que não se cansa de fazer sangrar?
É a matança dessa,
Desvairada palhaçada,
Que de ti eu cansei,
Um dia de tanto escutar,
É, meu caro,
Chegou a hora,
E fazer o que?
Será que você vai saber?
Compreender?
Que esta na hora de,
Finalmente me esquecer,
Chegou a hora de se despedir,
Pare de gritar,
É a hora do desligar,
Melhor tu se conscientizar,
Ela,
Nunca vai cessar,
Desista de tentar,
Desesperadamente a estancar,
Deixa que tudo se vá,
Deixa,
O teu querer em a querer amar,
Deixa de vez,
Ela seguir o caminho dela,
Ela quer saber de triunfar,
Ela já disse,
Já não quer mais te amar,
Recobre o teu juízo,
Deixe de vez o teu coração buscar a paz e por toda a eternidade descansar.


Poema de Madam Avizza em 09/08/2020 as 17:01 na cidade de Santos

Inserida por Madamavizza

⁠LUPERCALE
Noite adentro seguindo o rastro prateado
Oculto pelo medo presente, lembranças do pesar diurno
Sons bestiais e guturais da alma perseguida
Matilha desnuda ante a deusa nua
Qual a certeza no olhar vazio da insanidade?
Por entre os caminhos vagam as feras que devoram a mente
Correr, correr, correr... Sou o que mais temo.
Brindamos na companhia da Lua Negra
A vida e a morte do ser liberto.

Inserida por Cerkyntuff

⁠Poupando palavras.

- Porque você nunca me escreveu?
Ingadava ela.

E com enorme pesar eu respondia:
- Qualquer resposta que eu dar, vai te magoar.
Então vou responder com o silêncio, que também machuca, mas do silêncio você vai esquecer, as palavras não.

Inserida por poetaumadose

⁠O luto é uma luta
Comigo mesmo reluto
Com meu sofrimento labuto
E a luta no eu enluto
Um pesar absoluto
Depende de como eu luto
Me sinto devoluto
O luto é uma luta

Inserida por mbp