Poemas Melancólicos
“Pesar”
Tento encontrar em mim vestígios de alegria,
Mas o que vejo é só aflição.
E quanto mais passa o tempo,
Consome-me esta sensação.
Não sai de mim este sentimento.
Encontro-me em agonia
Sinto-me em opressão.
Passam os minutos os segundos
E este desgosto não quer me deixar.
Sinto um forte desejo de sumir do mundo
Quero fugir, sair dessa sensação de pesar.
E a cada dia que se passa, mas me afundo,
Não estou conseguindo escapar.
Procuro e não vejo saída
Tudo é desprazer, nostalgia.
Este sentimento me oxida.
Quero novamente sentir euforia.
Mas esta melancolia
Quer me tirar a vida.
Mas não desisto de sentir alegria.
15/07/2010
Sobre Amizade
Não se pode medir a amizade,
Ela tem a extensão dos nossos atos.
Não se pode pesar a amizade,
Ela pode ser leve como um toque,
Ou pesada como a rocha da fidelidade.
Não se pode aprisionar a amizade,
Ela é livre como o vento.
Não se pode comprar a amizade,
Mas, ela sempre estará ali para você.
O sentimento que contamina e adentra
O coração daquele que tem um amigo
É algo morno e dá a certeza
De eterna proteção,
Algo que nem as palavras mais sabias
Podem compor.
Nem mesmo o tempo e a distância
Podem matar uma amizade verdadeira.
Ela é a última das Fênix.
Ela ressurge das próprias cinzas.
A presença do amigo nos impulsiona
Para grandes projetos,
Ou pequenas alegrias!
Ela é presença silenciosa
Em todos os nossos dias
Existindo...
Amando...
Vivendo...
Arrastando seu pesar como ferro,
percebeu que era leve mais que pena.
Que em cada passo pensava não ter força,
porém tinha, bastante.
Por toda a caminhada viu que nunca
deixaria de ter um saco nas costas,
poderia cair, parar para aliviar os ombros,
mas sempre teria um fardo para levar,
e que mais vezes ainda, conseguiria entregá-lo.
Sinto muito…
É apenas o que posso te propor… Meu pesar por saber que agora, cada um dobrará uma esquina diferente. Sinto por perder teu olhar já perdido, por deixar suas palavras desleixadas, por destroçar meu coração despedaçado…
É o preço que se paga… O de se doar e conviver com a indiferença.
Mas sempre vale a pena… Pior do que isso seria viver sem amor, sem a dor...
Estou a sufocar
Um vazio extremo
Uma dor incurável
A cabeça a pesar
Fecho os olhos
Te vejo a me encontrar
Resisto mudo o rumo
Perdi o controle
De meus proprios pensamentos
Minha resitencia fraca
Agora se fez
O sinto tão perto
E estás tão longe
A loucura a dominar
Vivo meio a ilusoes
Que meu coração
Determinou criar
As lágrimas nunca cessam
Transbordam meio a minha face
A esperança a me guiar
Que o momento vivido
Seja apenas um instante
E logo passará
Traçarei novos planos
E o sorriso voltará
Assim me reconstruirei
E disposta estarei a recomeçar
"PORQUE"
Porque é mais fácil para mim escrever
O meu pesar, do que alegria que sinto no ar
Porque é mais fácil escrever a dor que sinto
Do que a felicidade em que eu vivo
Porquê, porquê!
Estão pululando no Facebook postagens de pesar referentes aos doutores e estudiosos na Pesquisa de Cura e Combate à AIDS que estavam no fatídico voo da Malaysia Air Lines.
Não consigo mensurar a vida nesses parâmetros. Não mesmo. Sério.
Lamentemos todos. Pelos que se foram. Pelos que ficaram.
A vida é valiosa em todos os seus sentidos.
Então eu aprendi – embora não sem pesar – mais uma coisa sobre o amor: que a gente não consegue controlá-lo... nem mesmo fazendo uso da razão. – Chronos o Tempo
(Trecho de "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada")
Com pesar, comunico que minha estrutura está parciamente comprometida!! #helpme
(Frase criada para fanpage ARQUITETA INDELICADA)
TEm dias que ficar sozinho é um refúgio
Diante de tanda dor, de tanto pesar
Estou aqui neste lugar
E a única certeza é que não quero aqui ficar
Minha cabeça roda
Meus sentidos estão loucos
Já não sei o que sinto
Estou num labirinto
Todos dizem que amanhã é novo dia
Mas a cada dia tudo fica mais difícil
E tudo que passamos
Cada fez está mais perdido
Estou perdida em mim
Não sei o que faço
Ja quis um abraço
Mas logo lembro e disfarço
Quero me encontrar
Tentar ficar
Te amar
Mas preciso me achar.
Duas e meia.
Não vou atribuir à má sorte este ardor.
A beira da estrada o sol queima sem pesar.
São apenas duas e meia e calor,
Piso solo quente pra a areia me castigar.
Pra alma não há árvores sombrias
Nem portas pra ventilar.
Prevalecem às tristezas sobre as alegrias
E tempestades dignas de penar.
Elevo-te ao ponto mais alto vida,
Sorria-me ao menos em alguns segundos.
Vejo a esperança tingida
Afundando sonhos e mundos.
Azula-me céu límpido de raios acalorados
Este sol perpassa meus íntimos desejos.
Onde estão as nuvens densas enamoradas,
Que trarão chuvas abundantes de festejos?
Meus olhos cansados estão
A luz do luar e as lagrimas a rolar
Que pesar profundo em te perder
Não poder vê la me causa grande tristeza
Sempre estivesse aqui esquentando meu coração o frio não mais me congelava
E agora foste embora como brisa fria que rumo não toma a perdi e contigo foi o sorriso no meu rosto pois eras e sempre fostes a alegria do meu coração pulsante
Desmoronando minha emoção outra com teu perfume jamais encontrei nunca segui em frente e sem você de forma alguma irei.
Gratidão
TEM que ser a palavra
apesar do aparente pesar...
Apesar de não ter, tanto tenho!
Não me sinto digna,
graças pela misericórdia divina.
Me abro as benção com humildade
e peço que me guarde universo
de qualquer frequência contraria a evolução,
refinamento, desenvolvimento, alinhamento
19/01/2015
Socorrista ou taxista do Universo,
Ouça meus gritos ou leia meu versos.
Tudo aqui é pesar,
Por sorte, ainda posso fazer o apelo: venha me buscar!
O conflito generalizou,
Entre raças, etnias e classes
Já nem sei quem eu sou
O de que lado tenho ficar.
Muito azar, não?
Eu que tanto já mudei,
Do mel do fel, já provei.
Não sei, logo pensei
Em provar uma nova dimensão.
Já que nessa não há mais solução.
No aguardo da resposta,
Desta liminar!
'POBRE CRIANÇA'
O destino abraçara o pesar.
Filme à céu aberto,
estampando o prato bestial do meio dia.
Mãe à tiracolo,
sem colo para aquecer o frio matinal.
No ônibus milhares de fúteis paisagens.
Quatro da manhã e sete anos de pura espontaneidade,
sem tantas respostas,
o garoto fez-se homem de idade.
Não decorou ruas paralelas,
nem fadas.
O menino nascera do nada,
criança prodígio...
A vida era-lhe autêntica,
miragens.
Hoje microfilmes.
Turvos dias apenas!
O estômago embrulhara os ecos.
Risos soltos - projeções -,
sem foco,
reflexos.
Infância corroída nos aluviões,
perdido como pedras nos rios profundos.
Os dias não tinham porquês,
longe as expectativas,
tudo vinha meio sei lá pra quê...
Casa de palha.
Entulhos e panos ao redor de uma vida baldia.
Que chatice!
Hoje tem escola.
Mas a barriga ainda ronca.
Vazia de futuro
uma,
duas horas.
Sou mais meus carrinhos de latas!
Fico a Imaginar outros meninos,
fortes e fartos à vontade.
Fazendo trajetória,
futuro promissor...
Histórias sem leitores.
Quase nada mudou!
Apenas retrocesso,
do processo circular estagnando e definhando pessoas.
Sou da lama,
quem se importa?
Trilha sonora nas mãos,
faço lúdica às minhas memórias.
Atual leitor de um mundo melhor.
Ainda inventor,
correndo nas chuvas.
Íngreme em chamas,
utopizante em vitórias...
Iusão
E quando a vida se fez pesar
Eu triste, machucado a chorar
Não hesitei em me reinventar
Fiz da mágoa, da tristeza, uma arte
Uma personagem
Em defesa do meu coração
Fiz-me forte e confiante
Mera e pura ilusão
Logo eu, um ser amante
E com tão pouca razão
Assim sigo vivendo
Escravo dessa amarga solidão
Quando a vida tende a machucar
Minha personagem continua a gritar
Essa fictícia vida de satisfação
A lágrima que por vezes brota nos olhos
Luta, faz de tudo para cair
Porém, a mente amarga e egoísta
Faz a lágrima retrair
Dando força a ilusão de não sentir
Mesmo sentido
E assim continuar sorrindo
Dando vivência ao ser que mente
E sempre sorrindo mente pensando que é feliz.
ALFORRIA PARA A ÁFRICA!
Sinto tamanho pesar por ti minha Rainha...
Quem guiará teus passos rumo à igualdade?
Quem ousará livrar-te da tirania mesquinha?
Há tempos ouço o clamor sentido da tua voz
Dói em minh'alma o desespero do teu grito...
Tão maligno o poder que te submete. Algoz!
Assassinam-te aos poucos de sede e fome
Pestes medonhas roubam o vigor da tua raiz
Quem, óh mãe, calcará na vitória teu nome?!
Tu que pairas, guerreira sobre o mundo...
Se recusas, ferrenha a render tuas forças
Que mal abismo espectral este... Profundo.
Quantos ainda lavarão de sangue o teu chão?
Que ousados, se erguem sobre seus ossos
Como és bela, pura e forte, primorosa nação!
Quando contemplarei seu riso leve em alvor?
Liberto dos "apartheids". Açoite mortal e frio.
Tombam teus guerreiros aos mil ante o terror!
Levantam-se os poetas de Castro, dia após dias
Gastam as tintas de suas canetas em papel branco
Mas mãe, por ventura tem pigmento a poesia?!
Não mãe!_ Mil vezes não. O verso é incolor!!
Assim como é acromática a alma de todos nós
E tudo o que nos marca e nos une deve ser o amor.
Ergo aos céus minha voz de bardo. Abro meu peito.
Que os que pregam o ódio à liberte. Opressão...
Deixem-na voar pelos céus alheios ao preconceito!
Pois és bela mãe África. És amada e bendita!
Não és melhor nem pior. Teus céus são iguais...
O Deus de todos e tudo em ti reina e habita.
Sim. Sinto por ti tristeza, mas jamais piedade
Louvo-te as árvores e o chão de terra vermelha
Serás um dia o clarão de honra, paz e verdade.
Que os homens de bem bradem junto à mim
E que em uma única voz retumbem pelo mundo
Alforria aos filhos da África__ Liberte-a enfim!!
Elisa Salles
@Direitos autorais reservados
Plágio é crime!
Sensatezes
Eu gosto de analisar gente. Não com o meu lado mais sensato, é claro. Sem pesar ou considerar os 'meus pensares', privilegio o bom senso... Vivemos em meio a multidões. Então, ando vigiando gente que "rouba brisas" (expressão da minha filha). O mundo é dos espertos - não dá para fazer de conta que não. Que Pena! Sou precavida e temo o modo subjetivo de ver as coisas. Sei que tem muita gente que não sabe ler nas entrelinhas. Nem me toco com os modelos vigentes, robotizando pessoas. Desconfio de quem fica só observando e roubando idéias. A criatividade tem personalidade e dono - tudo criptografado. Ninguém inventa mais nada - é a era do 'recorta e cola'. Gente é assim mesmo: gosta de coisas prontas - mudam apenas as etiquetas. Penso que o barulho, o vento e a correria (des)constroem nossos medos e inseguranças... Na verdade, todos buscamos comodidade com pés fincados no chão... Apenas os pensamentos podem voar!!! O coração só circula sangue ligado no corre-corre da vida - uma corrente no vai e vem da pulsação. Por isso tem gente que rouba brisas (impressão minha), apesar dos seus pensares.
Delza Marques (1 de Julho/2017 - em sintonia com os escritos de Luiz Dias )
Voa em sonhos a parte de ti
que não aprendeu a ter pesar,
O que voa é o riso,
essa sabedoria do impossível
que se realiza ao despertar...
Você já voou em sonhos?
Se não nos cuidarmos,
qualquer pequena farpa será motivo de sofrimento...
Antes é preciso pesar os fatos
para sabermos diferenciar o que é importante
e o que tem importância nenhuma.
Cika Parolin