Poemas Lágrima
TUDO DÓI!
Tudo dói
A dor que não passa
A ferida que não se sicatrisa
A lágrima que não enxuga
A saudade que eterniza
A flor que perde a pétala
O dia, que vira cinza
O coração que desaba
Que se quebra em pedaços
Uma metade tirada de mim
O desmancho de um laço
A agonia de um peito, que arde sem parar
A partida inesperada,
De alguém que tanto amou
A dor pior que de uma facada
Em meu coração cravou
Uma tristeza marcada
A voz que não sai
O choro constante, em mim faz morada...
A alegria que se vai, e o silêncio que fica
E a falta que você me faz...
NÃO CHORES POR MIM! 778
Márcio Souza.
Não chores por mim, porque não posso enxugar as tuas lágrimas de amor
Usei todo o tempo que o tempo me concedeu, com toda dedicação
Lágrimas que vertidas no silêncio da tua ausência, na minha dor
No tempo que gastei enxugando as lágrimas que derramei na solidão.
Foram lágrimas que se perderam no tempo das lembranças e saudades
Foram lágrimas de tristezas pela perda de um amor sem compaixão
Lágrimas em relembrar da nossa grande alegria de felicidade
Lágrimas que derramei baixinho e nascidas da fonte do coração.
Um grande sonho de amor que foi levado pelas ondas da ingratidão
Sem ninguém para me consolar nos momentos dos meus choros e meus ais
Restava-me apenas o consolo e o aconchego da parceira solidão
De um sonho de amor que passou como uma mera ilusão e que não existe mais.
Amor surgido como o romper das flores na romântica primavera
Que foi crescendo igual as fagulhas de fogo num caloroso verão
Que chegado o outono foram levadas pelos ventos, murchas e amarelas
Morrendo-se congelado no rigoroso inverno da desilusão.
Não chores por mim! nessa vida todo mundo sofre e todo mundo chora
Tudo que fora jamais será, pois todo começo tem seu meio e fim
Mesmo que venhas sentir saudades ou se arrepender de ter ido embora
Não quero que sofras o que eu senti, procure apenas esquecer de mim.
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados pelo autor)
Coração dói
Dor com lágrima
Dor infindável
Dilacerando meu espírito
Dor doída
Meu coração se comprime
Não vou respirar
Falta me o ar
Eu sei minha amiga
Que é ruim
Por isso escrevo
Ameniza
Tenho que gritar
Dor pare de doer
Eu te imploro
Pare
Siga seu rumo
Seu destino
Liberdade
Minha alma está cinza
Gelada, abalada
Dor por favor
Me abandone
Quando termina a paixão
a lágrima desce como um avião,
alvejado por um inimigo,
vem deslizando pra morrer entre os lábios, num gosto amargo de desilusão!
😢🔥💜
a história da lágrima e ela
em tempo, muito não faz
ela por nome Ella
claro, para todos a bela
mas em si a fera
fugaz
sofrer nada dói
nada constrói
sofre só
lágrimas sempre acompanham
em ínfimos instantes a banham
tristeza não chora...se vai
mas, linda, plenamente linda
recusa a berlinda
tudo troca por uma rima
Lágrima e Ella
piu
SONETO DA SAUDADE
Saudade – o olhar do outrora andando
e o pranto, uma lágrima na lembrança
deslizando. Saudade! os dias de criança
cantigas de ninar e de roda: cantando!
Noites, até às 10 horas, na vizinhança
a meninada, na diversão, em bando
na chuvada, muito mais que amando
saudade ingênua de dias de pujança
Saudade – asa da dor no sentimento
Recordações vans do tempo ao vento
Ai! dantes no pensamento em guerra
Saudade – “o que fica do que não ficou”
a velha mocidade, que hoje já passou...
O apito da “Mogiana” da minha terra!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/09/2020, 10’07” – Triângulo Mineiro
Filhote, se foram 2 anos e hoje ja não te tenho como uma lágrima a rolar pelo meu rosto. podes cair e se machucar, não é?
Tenho-te no meu coração, para que a cada batida já descompassada pelo tempo, possa eu me lembrar com carinho, que vocé existe.
Alguma coisa do meu eu se foi com vocé e muita coisa sua, ficou aqui comigo.
Saudades.
Santos21
Falar de você...
Silêncio...
Olhos fechados...
Pensamentos profundos...
Uma lágrima...
Um sorriso...
Falei tudo, e ainda não disse nada...
Um cadáver no caixão
Uma lágrima cai então
Decepção no coração.
saudade sem dimensão
Amando sem amor
Sofrendo sem a dor.
O mundo já não gira
Minha vida está sentida
Minha mente destruída.
Um grande e escuro sentimentos
Que nasce em mim
uma bola de situação
uma vida sem canção.
o decepção sem dimensão.
Olha para mim e me diz a dor que corrói?
Qual a dor que constrói a lágrima que me afoga?
Qual motivo tenho para submergir?
Qual motivo encontro para persistir?
Em meio a dor fico inerte, essa inércia me leva para o profundo, não sei o que me espera lá.
Em cada lágrima...um sentimento
Em cada lágrima...uma lembrança
Em cada lágrima...um pensamento
Em cada lágrima...uma saudade
Ivânia D.Farias
AVERSO
Quem poeta pelo suspiro sofrido
Em lágrima dum trágico flagelo
É quem se deixou estar perdido
Esquecido dum versar mais belo
É quem do emotivo foi redimido
Expurgado do verso mais singelo
Na emoção se encontra indefinido
Na inspiração tristura em paralelo
É quem se norteia com a navalha
Da dor, em trova ensanguentada
Amortalhado em rítmica mortalha
É quem no choro faz de morada
No coração o amor sofre e talha
Mas, a paixão, sempre sonhada!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2020, 28 de setembro – Triângulo Mineiro
tear chuva
rain lágrima
...lacrimas profundere
..não desperdice
.nem a chuva nem as lágrimas
chore os raios de sol
aqueça teus arredores
peça que a paz se estabeleça
ore a quem te ouve
isto só
por simples que pareça
teu real ser te devolve
não desperdice seu SER...
piu
Aquele céu escuro
Aquele mar vazio
A lágrima caindo
O obscuro vindo.
Um caixão fechado
Uma pessoa descansou
A estrela perdeu o brilho
E eu me livrei do amor.
Aquele olho inchado
Me livrei de um desabo
Aquela mão cortada
Por favor, me salva.
Enquanto eu chorava
Meu mundo desabava
Você vivia feliz
Sem nenhuma lágrima.
O medo vindo
A morte se aproxima
A pessoa está triste
Em um mundo sozinha.
Essa lágrima...
Olhe essa lágrima
Não preciso dizer o porquê
Tu sabes bem o motivo.
Roubaste meu sorriso
Me fizeste acreditar
Num amor de mentiras
Machucando meu coração
Levando minha alegria.
Agora o que faço eu?
Apenas chorar e chorar
Por amor que morreu.
Olhe bem essa lágrima
Ela vou enxugar
Essa tristeza vai terminar.
Meire Perola Santos
Chorei uma única lágrima pensando em você
Sentindo o cheiro do seu corpo na nossa cama
Que ainda tem nosso suor da noite passada
A lágrima escorreu por ele lembrando quando também chora por mm e me molha
Tenho muita vontade de você...
Meu corpo cansado busca força para adormecer dentro do seu
Como é bom segurar a sua mão e passear enquanto o sol nos toca
Como sinto sua falta mas ainda a pouco você disse que me ama
Falamos o tempo todo a mesma cois e ainda não falamos tudo
O amor cria esse não entendimento quando se fala dele ...
Já falei mil vezes que te amo e não disse todo que queria dizer sobre o que sinto
Te amo eternamente
É assim que deve ser
Devaneio
A lágrima se perdeu no curso natural devastada pela tempestade que abria gavetas na memória enlutada do esquecimento que se fez presente.
Era uma noite escura e velas resistiam aos ventos intensos violentos;
nas gavetas as sensações da imaginação criavam um passado que sucumbiu na tempestade da perturbação intempestiva e inoportuna.
O que haveria do outro lado do absoluto esquecimento de cenas agora vazias de vida, vítima de versos talvez revoltos, escrotos ou singelos, quem sabe, esculpidos e tingidos de paz, pureza, leveza ou até carmim do amor?
Cenas criadas, concebidas, fantasiadas remeteram a uma multiplicidade de sentidos, imagens falsas, talvez geradas e abortadas de um juízo errôneo, irrefletido.
Qual deus, qual nada, qual tudo lhe suprimiu, subtraiu a memória como um larápio poderoso que sublimou, se apropriou daquele passado na gaveta vazia da solidão.
Os ventos violentos cessaram; desistiram do tormento do escuro; as cenas vividas na imaginação aguçando os sentidos se foram.
A realidade de volta ao presente permitiu que a lágrima seguisse seu curso natural e de mãos dadas com a solidão na letargia do tempo olvido nem verso nem rima nem nada...a deriva...
(Bia Pardini)
de que vale o consolo humano da lágrima
trespassando a carne viva do coração
se são os meus horrendos e gigantes pés
ágeis pincéis que sangram no céu escarlate?
(Pedro Rodrigues de Menezes, "inutilidade da lágrima")
O coração é terra que ninguém vê.
A lágrima que cai
Veio do meu olhar...
No silêncio profundo
Hoje eu me ouço
Em meus devaneios.
Vivo na espera.
Quando chega o novo dia.
Algo vai me trazendo inspirações.
Em profundas emoções.
Sinto dentro do meu ser
Sana conciencia que vai desabando minhas ilusões.
No voar da borboleta....
Parece arrancar pedaços de mim.
Me deixando incompleto...
Que ainda irei sonhar
Aquele sonhado poema
Do eterno amor de um coração,
Que é terra que ninguém vê...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Nem sempre…
Nem sempre uma lágrima é de tristeza,
Nem sempre um sorriso é de alegria,
Nem todo afeto tem pureza,
Nem todo abraço traz calmaria.
Nem sempre uma crítica destrói,
Nem sempre perder é amargo,
Nem todo elogio constrói,
Nem todo carinho é afago.
Nem sempre errar é um fracasso,
Nem sempre recuar é andar pra traz,
Nem todo aconchego é abraço,
Nem todos os amores são iguais.
Nem sempre um mal é sofrimento,
Nem sempre uma lição é disciplina,
Nem todo bem tem sentimento,
Nem todo conselho ensina.
Nem sempre um insulto é uma ofensa,
Nem sempre uma dor é uma ferida,
Nem todo mal é uma sentença,
Nem todo adeus é despedida.
Nem sempre um grito é ouvido,
Nem sempre um gesto tem doçura,
Nem todo amor é correspondido,
Nem todo remédio traz cura.
Nem sempre um beijo tem sabor,
Nem sempre alguém deixa saudade,
Nem todo sentimento é amor,
Nem todo amigo é de verdade.
Nem sempre é bom se apaixonar,
Nem sempre é bom tentar outra vez,
Nem todo verbo é amar,
Nem todo desistir é estupidez.
Nem sempre perdoar é esquecer,
Nem sempre a gente tem razão,
Nem todo não é ofender,
Nem todo lamento é solidão.
Decidi humildemente escrever,
Com a alma pura e intensa,
Para que você possa entender,
Vivendo passe a compreender,
Que nem tudo é o que a gente pensa.