Poemas Lágrima
cabelos ao vento
e eu me seguro
pra não desabar
do último andar
quando a lágrima rolar
quando o amor secar
quando a luz apagar
quando o laço, um nó virar
quando o perdão não rolar
quando a dor intensificar
quando o tempo findar
quando o prazo terminar
quando o caminho, eu não achar
quando eu me cansar
quando o dedo do meio, eu mostrar
quando a fé abalar
quando eu não me calar
quando de raiva eu gritar
quando alguém me enganar
quando tudo, complicado ficar
quando o dia acabar
quando a vida cessar
no céu irei brilhar
feito estrela cadente
que desmorona, para um pedido realizar
ou estrela carente
de gente pra admirar
e meus cabelos vão embaraçar
porque o vento não deixará de passar
e nem a emoção deixará de aflorar
a pele irá arrepiar
e apesar de tudo
eu não deixarei de (me) amar
mesmo que seja e esteja difícil
a situação aceitar
nem a depressão irá me derrubar
do meu último andar
andarei até o último lugar
da face da Terra
em busca de Deus!!!
Senhor
❝ ... É grande a luta, mas quero agradecer
cada obstaculo, cada facada e cada
lágrima caída. Na dor o Senhor me fez
forte, nas tribulações o Senhor me amparou.
Cada dia sinto a sua presença em minha vida,
a cada dia te amo mais. Meu Senhor e meu Deus,
minha rocha e Salvação. Sinto o teu agir em cada
detalhe de minha vida, obrigado por me ensinar
a ser paciente e me mostrar o caminho a seguir.
Que meus joelhos dobrados sejam sempre para te
louvar, que meus joelhos dobrados sejam para te
adorar em cada anoitecer e em cada amanhecer.
Obrigado por cuidar de nós..❞
--------------Eliana Angel Wolf
╱◥◣ ╱◥█◣
︱田︱田︱︱田l田 ★..★.
e uma lágrima rola face abaixo
despenca do meu nariz
choro porque nao aguento ver
tanta desigualdade
moral
social
intelectual
espiritual
pois é muito urubu, pra pouca carniça
é muito réu, pra pouco juiz
é muita fome, pra pouco pão
é muita saudade, pra pouco coracao
é muita doença, pra pouca alma
é muita dor, pra pouco corpo
é muita mentira, pra pouco ouvido
é muita inteligência, pra pouco uso
é muito desrespeito, pra poucas pessoas
é muita lembrança, pra pouca memória
é muita partida, pra pouco recomeço
é muito sofrimento, pra poucos anos de vida
é muito idiota, pra pouca gente que acredita
é muito inimigo, pra pouca encarnação
é muito barulho, pra pouca coisa
é muita alma, pra pouco corpo
é muita dívida, pra pouca condição
é muito favor, pra pouco obrigado(a)
é muito de tudo, pra pouco de nada!!!
Chora o que perdeu..
Que eu brindo uma lagrima tua..
La atras quem sofreu foi eu..
Mundo girou... A culpa é sua..
Naquele olhar reside toda a saudade e, confesso, já cheguei a flagrar ela passear numa lágrima.
Não mais a visitarei, pois, ela tem sido rude demais com meu amigo coração.
O Adeus
Nenhum destempero,
nenhum gesto fora do tom,
nenhuma lágrima...
Apenas, imperceptível aos olhos,
um estremecimento na alma.
Nada indicava a dor
que lhe corroía as entranhas,
naquela tarde, cuja luz se apagava.
Também dentro dela,
se fazia noite.
Cika Parolin
Hoje...
Hoje me despi do restinho de medo que ainda me vestia,
Sequei a última lágrima que ainda escorria...
E de repente o espelho já não me amedrontava,
A cabeça baixa se levantava e...
E outra vez lembrei quem sou!!
Sou pássaro de fogo,
Queimando e renascendo das próprias cinzas
Guerreira,
Destemida,
Que cai,
Mas sempre levanta,
Forte,
Sábia,
Refeita!
Hoje...
Hoje abri meu maior e melhor sorriso,
Liberei a mais sonora das gargalhadas,
E lembrei:
Eu???
Eu nunca me dou,
Sei bem quem sou... (Raquel Emidio - 21 de Julho de 2015)
Hoje...
Hoje me despi do restinho de medo que ainda me vestia,
Sequei a última lágrima que ainda escorria...
E de repente o espelho já não me amedrontava,
A cabeça baixa se levantava e...
E outra vez lembrei quem sou!!
Sou pássaro de fogo,
Queimando e renascendo das próprias cinzas
Guerreira,
Destemida,
Que cai,
Mas sempre levanta,
Forte,
Sábia,
Refeita!
Hoje...
Hoje abri meu maior e melhor sorriso,
Liberei a mais sonora das gargalhadas,
E lembrei:
Eu???
Eu nunca me dou,
Sei bem quem sou... (Raquel Emidio - 21 de Julho de 2015)
Você começa a florescer quando aprende
a fazer de cada lágrima uma pétala.
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Sirlei L. Passolongo
Weyna (dedicatória)
Tens em posse o meu desabafo
A última gota de lágrima que caiu e molho o teu retrato
Onde retrato mais de duas décadas de vida
Desde sonhos e vitórias, à bençãos providas
Da ausência, dessa ausência
Que até faltou-me lágrimas para exprimi-la
De perda, dessa dessa perda irreparável
Perdi o melhor que tinha, uma pessoa inegualável
Sabes ? É quando te sentes incapaz
E dás mil passos para frente, mas na direcção errada
E ficas muito mais atrás, é tudo o que me fazes sentir... WEYNA
Por que DEUS salgou a lágrima
Para regar o pranto?
Porque, se a adoçasse,
As pessoas chorariam mais
E não sorririam tanto
Nada sou...sem ti!
Sou lágrima que escorre dos teus olhos....
Sou aquela que te espera... Sempre esperou
Sou quem continua crendo
No voo misterioso dos sonhos que não mais existem...
Sou poesias esvoaçantes e meditativas...
Sou o teu esquecimento... Nas noites de solidão...
O teu mar íntimo do seguir... Invasora do teu coração fechado...
Sou tua saudade!
Sou passarinho insano que grita sussurrante no silencio
Dilacerando o vácuo...
Cintilei meu caminho com o teu olhar...
Será sempre escuridão sem o teu chegar
És vida ...e nada sou sem ti...sem mim...sem nós!
VAIDADES
Tem dias que meu olhar faz o espelho chorar.
e a lágrima rola pelo avesso do vidro espesso,
corre lenta e contamina como orvalho todo ar
respiro a minha dor na intenção do teu apreço,
então miro a imagem que não mais me reflete,
apenas reproduz o esboço do que já foi alegria,
todo logos que conduz agora à emoção deflete,
e remete a patética visão do que fui eu um dia.
reflexos, esboços embaçados de meu passado,
o presente se apresenta esmaecido, e dormente,
indolente, nubla a visão do dia, é desencantado,
antes, com você me mirava com o sol nascente,
aguardo, me guardo e pergunto para o reflexo,
se existe amor ou alguém mais dedicado que eu,
a resposta é límpida e torna o mundo convexo,
a imagem sorri, me devolvendo a fé no apogeu.
e meu olhar de conto de fadas é novamente feliz.
Já não chora agora mais o espelho, reconsidera,
evapora todo vapor que encobria o luzir da íris,
vaidoso coro outra vez e minha tez se reverbera,
Inundo o meu mundo
Em Instantes inseguros
Petrifico uma lágrima
Retraída, sufocada
Ela não escorre pelos cantos
Aprisionada e acanhada
Se esconde na alma
Sofrida, pungente
Num sorriso fraco
Sem entusiasmo
Numa alma adormecida
A dor sorria
Alimentando a nostalgia
De uma lágrima contida
RESPINGOS
Pinga a chuva, preguiçosa, lá fora,
escorre no vidro qual lágrima fria,
céu preto, névoa clara, fotografia,
Pérsio Mendonça
RESPINGOS
Pinga a chuva, preguiçosa, lá fora,
escorre no vidro qual lágrima fria,
céu preto, névoa clara, fotografia,
pinga tinta de minha pena, apenas...
Verto em gota triste pela menina,
dos olhos, perda que me devora,
nuances da felicidade, de outrora,
pinga meu verso silente, nascente...
Despeja salgada, na pele olvidada
a marca indelével da dor inaudível,
que um dia julguei seria impossível
pinga goteira em tímida, cachoeira...
Ritmado compasso ocupa o espaço
crescendo em flor na forma de dor,
aponta para um outro sol seu calor.
pinga tinta de minha pena, apenas...
pinga tinta de minha pena, apenas...
Será dificil,
Será meu maior sacrificil,
Será doroloroso,
Será um gesto amoroso...
Lágrimas irei derramar
Paixões irei negar
Contigo ficarei a sonhar
Sei que terei que me segurar...
O amor que sinto por ti irá me fortalecer
Jamais irei te esquecer
Sei que no fim contigo caminharei...
Por cima do meu ego terei que passar,
Sei que ao seu lado é o meu lugar
E por isso te esperarei!!
Sou o que sou
Sou a lágrima que não brota
A ferida que não dói
Uma ave ferida
Que voa com a asa quebrada...
Sou um coração sangrando
Permitir-me trancar nas asas do desejo
Larguei minha vida no mar navegando
Retalhei minha alma em prantos chorando...
Nesse mundo de sonhos
Deixei o coração se quebrar
No mistério do mar me perdi
Das profundezas sem fim ressurgi...
Um vazio tomou conta de mim
Esse mundo não é mais meu
De todo o passado da ida
Só lágrimas de despedida...