Poemas Irônicos Mario Quintana
O poema do amigo
Estranhamente esverdeado e fosfóreo,
Que de vezes já o encontrei, em escusos bares submarinos,
O meu calado cúmplice!
Teríamos assassinado juntos a mesma datilógrafa?
Encerráramos um anjo do Senhor nalgum escuro calabouço?
Éramos necrófilos
Ou poetas?
E aquele segredo sentava-se ali entre nós todo o tempo,
Como um convidado de máscara.
Da sinceridade
Tens um amigo que fala bem
E um cão que nada explica.
Um jura-te amizade… O outro, porém,
Seus bons serviços te dedica.
Os silêncios
Não é possível amizade quando dois silêncios não se combinam.
É preciso a saudade para eu te sentir
como sinto – em mim – a presença misteriosa da vida...
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te!
Fragmentos de um tempo
Eu não sou homem (...).
Sou um anjo incompreendido,
Sombra doce do anoitecer,
Um tesouro desnudo... Avulso...
Consumido por um prazer inquietante.
Vou seguindo em frente...
Sou um pássaro simples
Às vezes triste...
Eu volto... Pouso... Canto...
Vejo o tempo cantarolar momentos...
Meus enigmáticos modos... Adoro!
Dia 02 de Novembro. Dia de amados.
Hoje eu não vou a cemitérios.
Hoje é o dia que escolhemos para homenagear nossos mortos.
Dia em que muitos se dirigem aos cemitérios, visitam túmulos, os enfeitam, relêem as inscrições nas lápides...
Muitos reservam alguns momentos nesse único dia, para lembrar, aqueles que morreram e já foram esquecidos, acho isso um tanto hipócrita e totalmente desnecessário.
Não que eu também não tenha meus próprios mortos, para lembrar ou revisitar, mas faço isso, no cotidiano, mantendo-os vivos em mim e buscando as referências, de suas vidas, em suas obras...
Hoje eu não vou a nenhum cemitério.
Aos esquecidos, seria desonesto, tal fingimento e aos que mantêm-se vivos em mim ou em suas obras, seria completamente desnecessário.
Não vou a cemitérios.
Tenho pra mim que, assim como, Mario Quintana, aqueles que um dia viveram, não estão lá.
O papel me olho com deboche
Risquei com raiva e medo
Com esse café preto
Aqui no canto esquerdo
Ri e escrevi com zelo
Novamente
Tinta escorrendo livremente
Sem qualquer compromisso
Apenas deprimente
Melancolia novamente
Tudo novamente
Melancolia, Mario Quintana já dizia:
Sofrimento romântico
E eu discordaria?
Apenas entoo o velho cântico
Romântico.
Fantasmas
Vejo pelas vidraças da janela
Na antiga igreja
Um menino a brincar na chuva
Será ele um fantasma?
Pois só um morto
Consegue aproveitar a vida
Que os vivos mataram...
Mario Quintana certa vez classificou os sonhos como um despertar interno. Digo não importar quais sejam os seus, a verdade é que devem ser perseguidos. Neste dia especial quero compartilhar este momento eternamente mágico e único, princípio de um compromisso cada vez mais raro e esquecido que é a formação de uma família, base de uma sociedade mais humana e digna. Que este sonho mútuo seja copioso, farto de respeito, carinho e dedicação desta contemporânea ligação. Um brinde a esta nova vida, duplicada pela celebração do amor, da confiança, da esperança que nunca deve nos abandonar. Minha irmã Nanda Costa, meu cunhado Joel Olivindo desejo uma caminhada de muita harmonia, paz, sucesso e frutos. Que o acordar interior dessa nova história seja infinitamente feliz e vigorosa, esses são os votos deste irmão que te ama!
Mario Quintana diz que a amizade é um amor que nunca morre. Eu concordo e penso que é preferivel ter milhões de amigos, penso que o amor, aquele, narcisico, esse, ou melhor a intimidade, ah essa acaba com o amor, antes ser aternos amigos, porque dificilmente um amor acaba em amizade, mais uma amizade será sempre amor!
Como dizia Mario Quintana, não te abras com teu amigo, que ele um outro amigo tem, e o amigo do teu amigo possui amigos também....Busque primeiramente a Deus em suas aflições, ele sim não é apenas o seu melhor amigo, mas seu criador e saberá cuidar de suas aflições e dores com sigilo que sua vida merece...
nene policia
O senhor Mário Quintana que me perdoe, mas não é tão bom morrer de amor e continuar vivendo. São belas palavras carregadas de todo um sentimento destruidor. Não desejaria tal coisa nem ao meu pior inimigo. O amor que cura é o mesmo que destrói. Morrer de amor e continuar vivendo é morrer todos os dias presa a uma ilusão que te faz desejar realmente estar morta.
Infelizmente ou felizmente, fiz exatamente o oposto de Mario Quintana, Ele, " prefiro deixar várias mulheres esperançosas do uma só desiludida" Eu, fiz muitas felizes, embora tenha as decepcionado depois.
"Não me venha com frases montadas nem Mario Quintana e nem Clarice lispector sabe que eu existo.Prefiro dar murros em ponta de faca e aprender a formar minha própria opinião do mundo.
Se o mundo foi formado por pensamentos esse é o meu!"
Ainda que eu utilize das vozes de 1.000 autores. Que cite de Shakespeare á Mario Quintana. Que fale de verdades, simplicidades e esperança. Que lamente minhas dores e angustias dentre as entrelinhas da minha solida e triste historia. Ainda assim, eu seria singelo em utilizar das palavras, das doces palavras, que vossa vã filosofia tem me afogado a ideia, e trazendo a sutil reflexão em sua maravilhosa existencia. Faça-te de mim, não apenas o condutor da verdade, mas que tão só esta verdade, possa lhe ser a metáfora da vida, da semente de esperança, do acordar das manhãs ao por do sol de seus dias.
"Massa é otimizar quem somos! Parafraseando Mario Quintana - ser autêntico é um nobre desafio - Seja a melhor versão de você mesmo."
“Disse Mário Quintana que "a noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão." Eu digo que, assim como as estrelas, acendemos sentimentos em nós, pelo medo da nossa solidão.”
Mario Quintana, o vento é livre! Quando quer ser colorido o vento levanta poeira e balança qualquer paleta de cor. Pergunte ao mar e a Rita Apoena
Quero morrer justa ou injustamente, para me encontrar um dia com William sheakspeare, Mário Quintana, Bob Marley e outros Pensadores.