Poemas inteligentes

⁠Os exemplos não pertencem ao homem, é uma visão das experiências, pra um presente se tornar, dado este apenas como um professor e sinalizador, que nos ensinando algo e se livre o for de julgos, nos beneficia em sabedoria, não se identificar como sendo este processo é enriquecedor.

Inserida por ClaudethCamoes

Intuição é o silêncio da sabedoria e seu tom é em talento de guia, não precisa necessariamente vê-la e ouvi-la, basta senti-la, se percebê-la encontrará passividade, esta nasce de uma consequente fé, de uma intrínseca certeza, embora não vista é evidente, clara e eficiente, é uma sublime jóia, se te orientar por ela, identificando-a por consequência, esta certamente te livrará das desmotivações ilusórias, sugerida por ela, te protegendo em sua música e essência nascente, pois que certamente esta é uma mãe em nosso caminho.

Inserida por ClaudethCamoes

⁠Se a gentileza for genuína, se diferenciará de manifestações que sugerem interesses, uma vez que esta é abundante em si mesma, e se revelará para embelezar a vida daqueles com os quais queremos compartilha-la.

Inserida por ClaudethCamoes

⁠⁠É a providência Divina que nos permite experienciar a vida de fato, sempre surge, mas esta é muitas vezes sutil, e pode ser observada normalmente por almas nobres, ocorre naturalmente e necessariamente por um motivo de diligência, dado de sua própria grandeza, quando esta se dá, traz bem aventurança ao assistido e grandes transformações a sua volta, que se manifestam de muitas maneiras, são como milagres, e, em geral trazem grandes mudanças de consciência para o ser, os tornando cada vez mais humanos.

Inserida por ClaudethCamoes

⁠A prudência é uma vestimenta que nos impede tolices, esta requer perícia e sensatez, para atravessar normalmente um momento difícil, vestir-nos com este traje para nos acautelarmos, se faz necessário, Já que nos permite evitar adversidades que possam surgir pelo caminho, e, consequentemente abertura com indisposições, por meio de opiniões indiscutíveis, que podem gerar conflitos maiores, já que ainda, não houve reconhecimento dos envolvidos a respeito dos fatos e suas consequências previsíveis.

Inserida por ClaudethCamoes

⁠Vida é o desejo de continuar vivendo e viva é aquela coisa que vai morrer. A vida serve é para se morrer dela.

Clarice Lispector
Borelli, Olga. Clarice Lispector: esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
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Inserida por Demeguajara

⁠A poesia é sempre um ato de paz.
O poeta nasce da paz como o pão nasce da farinha.

Pablo Neruda
Presente de um poeta. Cotia, São Paulo: Vergara e Riba Editoras, 2006.
Inserida por roseneide_costa

O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé. Aquele gol que gostaríamos tanto de fazer, que nos sentimos maduros para fazer, mas que, diabolicamente, não se deixa fazer. O gol.

Carlos Drummond de Andrade
O poder ultrajovem. Rio de Janeiro: Record, 1986.
Inserida por lubaffa

⁠Se o nosso espírito pudesse compreender a eternidade ou o infinito, saberíamos tudo. Até podermos entender esse fato, não podemos saber nada.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Inserida por AdagioseAforismos

⁠A ignorância é a verdadeira inocência. O maior pensador é o maior debochado.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Inserida por AdagioseAforismos

⁠A vaidade é a confiança no efeito do nosso valor, o orgulho a confiança em que temos valor.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Inserida por AdagioseAforismos

Goethe diz, com verdade, que o Deus de cada homem é como esse homem; não será então o Deus do maior homem o maior Deus?

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Inserida por AdagioseAforismos

Poucos querem o amor verdadeiro, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões. Há os que se voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: amor é finalmente a pobreza.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Atualidade do ovo e da galinha (II).

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Inserida por pensador

Amor, sobretudo entre homem e mulher, é quando é concedido participar um pouco mais. Poucos querem o amor verdadeiro, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões. Há os que se voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: amor é finalmente a pobreza. Amor é não ter. Inclusive amor é a desilusão do que se pensava que era amor. E não é prêmio, por isso não envaidece.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Atualidade do ovo e da galinha (II).

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Inserida por pensador

Cuidemos muito bem do amor, que possuímos, pois se é verdade que ele nasce de menor coisa, também é verdade que se esvai sem facilidade, e qualquer coisa pode matá-lo; às vezes a falta de uma carícia; outras vezes uma simples corrente de ar frio...

Clarice Lispector
Correio feminino. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.
Inserida por pensador

A vastidão parecia acalmá-la, o silêncio regulava sua respiração. Ela adormecia dentro de si.

Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Amor.

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Inserida por pensador

Eu mal entrei em mim e assustada já quero sair. Eu descubro que estou além da voracidade. Sou um ímpeto partido no meio.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por pensador

Porque é cruel demais saber que a vida é única e que não temos como garantia senão a fé em trevas – porque é cruel demais, então respondo com a pureza de uma alegria indomável. Recuso-me a ficar triste.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pensador

Estou sofrendo de amor feliz. Só aparentemente é que isso é contraditório. Quando se sente amor, tem-se uma funda ansiedade. É como se eu risse e chorasse ao mesmo tempo. Sem falar no medo que essa felicidade não dure.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por pensador

Quero lonjuras. Minha selvagem intuição de mim mesma. Mas o meu principal está sempre escondido. Sou implícita. E quando vou me explicar perco a úmida intimidade.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pensador