Poemas inteligentes
Sentir a presença e ou o silêncio que, discorre nosso ser é, desenvolver a sabedoria do tempo que habita em nós, essa individualidade do agora; plurifica a beleza daqueles que, ainda não identificaram o significado da grandeza que reside na bem aventurança do eu sou.
A ação quântica antecede o sentimento que (si) sente, é na dor interna individual e natural, que encontramos o caminho capaz de organizar o tempo referente.
Não tencione em meditar a natureza lho fará, no entanto, para o quantum, é melhor para si se preparar e não adiar.
Humildade é a beleza pura da delicadeza sofisticada, um nada de etiquetas; bela em natureza, é nessas e noutras ser tão diamante-mente, explorada.
A crônica e bem interessante, não como fator determinante, depois de polida libera concertante as hipocrisias dos falantes.
Quem pensa no que pensa, não pensa o que se pensa, já na inteira certeza de estar onde se necessita colocar.
Quem adivinha supõe, no entanto não impõe (rasas) probabilidades que se mascaram a jubilosas ilusões e prognósticas invenções.
Quando eu me comunico com criança é fácil porque sou muito maternal. Quando me comunico com adulto, na verdade estou me comunicando com o mais secreto de mim mesma, daí é difícil... O adulto é triste e solitário. A criança tem a fantasia solta.
Assusta-me quando num relance vejo as entranhas do espírito dos outros. Ou quando caio sem querer bem fundo dentro de mim e vejo o abismo interminável da eternidade, abismo através do qual me comunico fantasmagórica com Deus.
Ofélia para Laertes: “Encerrarei no peito, como guardas, essas sábias lições. Mas, caro irmão, não faças como alguns desses pastores que aconselham aos outros o caminho do céu, cheio de abrolhos, enquanto eles seguem ledos a estrada dos prazeres, sem dos próprios conselhos se lembrarem”.
(Hamlet)
Uma rapacidade toda controlada me tomara, e por ser controlada ela era toda potência. Até então eu nunca fora dona de meus poderes – poderes que eu não entendia nem queria entender, mas a vida em mim os havia retido para que um dia enfim desabrochasse essa matéria desconhecida e feliz e inconsciente que era finalmente: eu! eu, o que quer que seja.
Querer entender o que o outro sente é discordar dele,sentir o que o outro sente,é ser o outro...E ser o outro é de grande importância metafísica .
ANTÔNIO - Conheceis-me mui bem; por isso mesmo perdeis tempo apelando desse modo para a minha afeição. Além de tudo, pondo em dúvida o meu devotamento, muito mais me ofendeis do que se houvésseis malbaratado tudo o que possuo. Basta dizerdes-me o que é necessário que eu faça, o que julgardes que só pode ser por mim realizado, e eis-me disposto para tudo fazer. Falai, portanto.
E poucos suportam perder todas as outras ilusões. Há os que se voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: amor é finalmente a pobreza. Amor é não ter. Inclusive amor é a desilusão do que se pensava que era amor.